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20/04/2013

Definição de Avô


Um avô é um homem que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.

Os avós não têm nada para fazer, a não ser estarem ali. Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam nas flores bonitas nem nas lagartas.
Nunca dizem: Some daqui! Vai dormir! Agora não!, Vai pró quarto pensar!
Normalmente são gordos, mas mesmo assim conseguem abotoar os nossos sapatos.
Sabem sempre o que a gente quer.
Só eles sabem como ninguém a comida que a gente quer comer.
Os avós usam óculos e, às vezes, até conseguem tirar os dentes.
Os avós não precisam ir ao cabeleireiro, pois são carecas ou estão sempre com os cabelos arrumadinhos.
Quando nos contam histórias nunca pulam partes e não se importam de contar a mesma história várias vezes.
Os avós são as únicas pessoas grandes que sempre têm tempo para nós.
Não são tão fracos como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Todas as pessoas devem fazer o possível para ter um avô, ainda mais se não tiverem televisão.

Ana Paula

(Redacção de uma menina de 8 anos, publicada no Jornal do Cartaxo, em Florianopolis - SC.)

Agrd: diogo sampaio pimentel

Evangelho do dia e comentário





Tempo de Páscoa


III Semana 










Evangelho: Jo 6, 60-69

60 Muitos dos Seus discípulos ouvindo isto, disseram: «Dura é esta linguagem! Quem a pode ouvir?». 61 Jesus, conhecendo em Si mesmo que os Seus discípulos murmuravam por isto, disse-lhes: «Isto escandaliza-vos? 62 Que será quando virdes subir o Filho do Homem para onde estava antes? 63 É o Espírito que vivifica; a carne para nada aproveita. As palavras que Eu vos disse são espírito e vida. 64 Mas há alguns de vós que não crêem». Com efeito Jesus sabia desde o princípio quais eram os que não acreditavam, e quem havia de O entregar. 65 Depois acrescentou: «Por isso Eu vos disse que ninguém pode vir a Mim se não lhe for concedido por Meu Pai». 66 Desde então muitos dos Seus discípulos retiraram-se e já não andavam com Ele. 67 Por isso Jesus disse aos doze: «Também vós quereis retirar-vos?». 68 Simão Pedro respondeu-Lhe: «Senhor, para quem havemos nós de ir? Tu tens palavras de vida eterna. 69 E nós acreditamos e sabemos que Tu és o Santo de Deus».

Comentário:

Aqui se vê claríssima e iniludivelmente que os circunstantes entenderam perfeitamente a realidade das palavras de Jesus.
Não se trata, pois, de uma declaração em sentido figurado.
Não!
Trata-se de algo muito concreto e real.

Quando, na Última Ceia, Jesus passar aos Apóstolos o pão e o vinho transubstanciados no Seu Corpo e Sangue, sabiam perfeitamente do que estava a falar entendendo o poder que lhes conferia de fazerem o mesmo como, de facto, acontece em cada Santa Missa.

(ama, comentário sobre Jo 6, 60-69, 2012.08.26)

Pequena agenda do cristão


Sábado

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me: Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame: Cumpri o propósito e lembrei-me do que me propus ontem?


Frequenta o convívio do Espírito Santo


Frequenta o convívio do Espírito Santo – o Grande Desconhecido – que é Quem te há-de santificar. Não esqueças de que és templo de Deus. – O Paráclito está no centro da tua alma: ouve-O e segue docilmente as Suas inspirações. (Caminho, 57).

A força e o poder de Deus iluminam a face da Terra. O Espírito Santo continua a assistir à Igreja de Cristo, para que ela seja – sempre e em tudo – sinal erguido diante das nações, anunciando à Humanidade a benevolência e o amor de Deus. Por maiores que sejam as nossas limitações, nós, homens, podemos olhar com confiança para os Céus e sentir-nos cheios de alegria: Deus ama-nos e liberta-nos dos nossos pecados. A presença e a acção do Espírito Santo na Igreja são o penhor e a antecipação da felicidade eterna, dessa alegria e dessa paz que Deus nos prepara. (...).

Mas esta nossa fé no Espírito Santo deve ser plena e completa. Não é uma crença vaga na sua presença no mundo; é uma aceitação agradecida dos sinais e realidades a que quis vincular a sua força de um modo especial. Quando vier o Espírito de Verdade – anunciou Jesus – Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. O Espírito Santo é o Espírito enviado por Cristo, para operar em nós a santificação que Ele nos mereceu para nós na Terra.

É por isso que não pode haver fé no Espírito Santo, se não houver fé em Cristo, na doutrina de Cristo, nos sacramentos de Cristo, na Igreja de Cristo. Não é coerente com a fé cristã, não crê verdadeiramente no Espírito Santo, quem não ama a Igreja, quem não tem confiança nela, quem se compraz apenas em mostrar as deficiências e limitações dos que a representam, quem a julga por fora e é incapaz de se sentir seu filho. (Cristo que passa, 128 – 130).

Tratado das paixões da alma 2


Art. 2 ― Se a paixão reside mais na parte apreensiva que na apetitiva.






(III Sent., dist. XV, q. 2, a . 1 qª 2,De Verit., q. 26, a . 3, De Dir. Nom., cap. II, lect. IV, II Ethic., lect. V).

O segundo discute-se assim. ― Parece que a paixão reside mais na parte apreensiva que na apetitiva.




SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


1. A Igreja na história 12


5. A Idade Contemporânea (a partir de 1789) 2

O catolicismo no séc. XIX perdeu, em quase todas as nações, a protecção do Estado que, pelo contrário, passou a ter uma atitude adversa; e em 1870 terminou o poder temporal dos papas, com a conquista italiana dos Estados Pontifícios e a unificação da península. No entanto, ao mesmo tempo, a Igreja soube retirar vantagens desta crise para fortalecer a união de todos os católicos à volta da Santa Sé, e para se libertar das intromissões dos estados no governo interno da Igreja, actuação diferente da que sucedeu no período das monarquias confessionais da Idade Moderna. O clímax deste fenómeno foi a solene declaração, em 1870, do dogma da infalibilidade do Papa pelo Concílio Vaticano I, celebrado durante o pontificado de Pio IX (1846-1878). Além disso, neste século a vida da Igreja caracterizou-se por uma grande expansão missionária (em África, Ásia e Oceânia), por um grande florescimento de fundações de congregações religiosas femininas de vida activa e pela organização de um vasto apostolado laical.

No séc. XX, a Igreja enfrentou numerosos desafios, Pio X teve que reprimir as tendências teológicas modernistas dentro do próprio corpo eclesiástico. Estas correntes caracterizavam-se, nas suas manifestações mais radicais, por um imanentismo religioso que, embora mantivesse as formulações tradicionais da fé, na realidade as esvaziava de conteúdo. Bento XV enfrentou a tempestade da Primeira Guerra Mundial, conseguindo manter uma política de imparcialidade entre os contendores e desenvolvendo uma actividade humanitária a favor dos prisioneiros de guerra e da população afectada pela catástrofe bélica. Pio XI opôs-se aos totalitarismos de diverso tipo, que perseguiram, de um modo mais ou menos aberto, a Igreja durante o seu pontificado, o comunista na União Soviética e em Espanha, o nacional-socialista na Alemanha, o fascista em Itália, o de inspiração maçónica no México; além disso, este Papa desenvolveu uma grande promoção do clero e do episcopado local nas terras de missão africanas e asiáticas que, continuada depois pelo seu sucessor, Pio XII, permitiu à Igreja apresentar-se diante do fenómeno da descolonização como elemento autóctone e não estrangeiro.

carlo pioppi

Bibliografia básica
J. Orlandis, História Breve do Cristianismo, Rei dos Livros, 1993.
M. Clemente, A Igreja no tempo, Grifo, 2000.
A. Torresani, Breve storia della Chiesa, Ares, Milano 1989.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)