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04/04/2013

Evangelho do dia e comentário






Tempo de Páscoa











Santo Isidoro – Doutor da Igreja




Evangelho: Lc 24, 35-48

35 E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão. 36 Enquanto falavam nisto, apresentou-Se Jesus no meio deles e disse-lhes: «A paz seja convosco!». 37 Mas eles, turbados e espantados, julgavam ver algum espírito.38 Jesus disse-lhes: «Porque estais turbados, e porque se levantaram dúvidas nos vossos corações? 39 Olhai para as Minhas mãos e os Meus pés, porque sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que Eu tenho». 40 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 Mas, estando eles, por causa da alegria, ainda sem querer acreditar e estupefactos, disse-lhes: «Tendes aqui alguma coisa que se coma?». 42 Eles apresentaram-Lhe uma posta de peixe assado.43 Tendo-o tomado comeu-o à vista deles. 44 Depois disse-lhes: «Isto é o que Eu vos dizia quando ainda estava convosco; que era necessário que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». 45 Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras, 46 e disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, 47 e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois as testemunhas destas coisas.

Comentário:

Sem o entendimento 'aberto' pelo Espírito Santo não nos é possível compreender as Escrituras, as verdades da Nossa fé.

As extraordinárias inteligências de um S. Boaventura ou um S. Tomás de Aquino, nada descortinariam sem essa luz divina que permite não só ver mas, sobretudo, compreender a subtileza e grandiosidade da criatura e do Criador e da íntima relação daquela com Aquele.

A humilde confiança em que o Espírito Santo nos iluminará é fundamental para que tenhamos ‘acesso’ a essas verdades.

(ama, comentário sobre Lc 24, 35-48, 2012.04.12)

Leitura espiritual para 04 Abr

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Os frutos saborosos da alma mortificada


Estes são os saborosos frutos da alma mortificada: compreensão e transigência para as misérias alheias; intransigência para as próprias. (Caminho 198)

Penitência é tratar sempre os outros com a maior caridade, começando pelos teus. É atender com a maior delicadeza os que sofrem, os doentes e os que padecem. É responder com paciência aos maçadores e inoportunos. É interromper ou modificar os nossos programas, quando as circunstâncias – sobretudo os interesses bons e justos dos outros – assim o requerem.

A penitência consiste em suportar com bom humor as mil pequenas contrariedades do dia; em não abandonar o trabalho, mesmo que no momento te tenha passado o entusiasmo com que o começaste; em comer com agradecimento o que nos servem, sem caprichos importunos. (Amigos de Deus, 138).

SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


1. A comunhão dos Santos


A Igreja é communio sanctorum, comunhão dos santos, ou seja, comunidade de todos os que receberam a graça regeneradora do Espírito, pela qual são filhos de Deus, unidos a Cristo e chamados santos. Uns caminham ainda nesta terra, outros morreram e purificam-se também com a ajuda das nossas preces. Outros gozam já da visão de Deus e intercedem por nós. A comunhão dos santos também significa que todos os cristãos têm em comum os dons santos, em cujo centro está a Eucaristia, todos os outros sacramentos que a ela se ordenam e todos os outros dons e carismas (cf. Catecismo, 950).

Pela comunhão dos santos, os méritos de Cristo e de todos os santos que nos precederam na terra ajudam-nos na missão que o próprio Senhor nos pede para realizar na Igreja. Os santos que estão no Céu não assistem com indiferença à vida da Igreja peregrina; impulsionam-nos com a sua intercessão diante do Trono de Deus, e aguardam que a plenitude da comunhão dos santos se realize com a segunda vinda do Senhor, o juízo e a ressurreição dos corpos. A vida concreta da Igreja peregrina e de cada um dos seus membros, a fidelidade de cada baptizado tem grande importância para a realização da missão da Igreja, para a purificação de muitas almas e para a conversão de outras 1.

A comunhão dos santos está organicamente estruturada na terra, porque Cristo e o Espírito a fizeram, e fazem, sacramento da Salvação, quer dizer, meio e sinal pelo qual Deus oferece a Salvação à humanidade. No seu caminhar terreno, a Igreja também se estrutura externamente na comunhão das Igrejas particulares, formadas à imagem da Igreja universal e presididas, cada uma pelo seu próprio bispo; nessas igrejas particulares dá-se uma comunhão peculiar entre os fiéis, com os seus padroeiros, os seus fundadores e os seus santos principais. De modo idêntico se dá esta comunhão noutras realidades eclesiais.
Também estamos em certa comunhão de orações e outros benefícios espirituais com os cristãos que não pertencem à Igreja Católica, há inclusive certa união no Espírito Santo 2.

miguel de salis amaral
Bibliografia básica
Catecismo da Igreja Católica, 976-987.
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 200-201.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)
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Notas:
[1] «Não te esqueças: muitas coisas grandes dependem de que tu e eu nos portemos como Deus quer» (São Josemaria, Caminho, 755).
[2] Cf. Concílio Vaticano II, Const. Lumen Gentium, 15.

Tratado dos actos humanos 80



Questão 19: Da bondade do acto interior da vontade.

Art. 5 ― Se a vontade discordante da razão errónea é má.


(II Sent., dist. XXXIX., q. 3, a . 3, De Verit., q. 17, a . 4, Quodl. III, q. 12 a . 2, VIII, q. 6, a . 3, IX, q. 7, a . 2, Rom., cap XIV, lect. II, Galat., cap. V, lect. I).

O quinto discute-se assim. ― Parece que a vontade discordante da razão errónea não é má.