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27/01/2013

Leitura espiritual para 27 de Jan


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Evangelho diário e comentário


   

T. Comum – III Semana









Evangelho: Lc 1, 1-4; 14-21

1 Visto que muitos já empreenderam pôr em ordem a narração das coisas que entre nós se verificaram, 2 como no-las referiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares e vieram a ser ministros da palavra, 3 pareceu-me bem também a mim, depois de ter investigado tudo cuidadosamente desde o princípio, escrever-te por ordem a sua narração, excelentíssimo Teófilo, 4 para que reconheças a firmeza dos ensinamentos que recebeste.
14 Voltou Jesus, sob o impulso do Espírito, para a Galileia, e a Sua fama divulgou-se por toda a região circunvizinha. 15 Ensinava nas suas sinagogas e era aclamado por todos. 16 Foi a Nazaré, onde Se tinha criado, entrou na sinagoga, segundo o Seu costume, em dia de sábado, e levantou-Se para fazer a leitura. 17 Foi-Lhe dado o livro do profeta Isaías. Quando desenrolou o livro, encontrou o lugar onde estava escrito: 18 “O Espírito do Senhor repousou sobre Mim; pelo que Me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres; Me enviou para anunciar a redenção aos cativos, e a recuperação da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, 19 a pregar um ano de graça da parte do Senhor”. 20 Tendo enrolado o livro, deu-o ao encarregado, e sentou-Se. Os olhos de todos os que se encontravam na sinagoga estavam fixos n'Ele. 21 Começou a dizer-lhes: «Hoje cumpriu-se este passo da Escritura que acabais de ouvir».

Comentário:

Há alguns pormenores no Evangelho de S. Lucas que esclarecem algo sobre a pessoa de Jesus Cristo.

Aqui avulta a sua preparação – académica, diríamos hoje em dia – sabia ler e, além disso, interpretar as Escrituras. Assim, o ‘filho do carpinteiro’ não é um vulgar artesão, um homem do povo como a grande maioria dos da Sua época, iletrado e pouco esclarecido. Jesus deverá ter andado na escola rabínica de Nazaré onde terá adquirido os conhecimentos que, agora, os seus conterrâneos estranham que possua.
Se Lhe foi dado o livro do profeta Isaías para ler é porque o rabino sabia muito bem a quem encomendava o serviço que, normalmente, era solicitado a pessoas de reconhecida capacidade intelectual.

Não há, pois, incompatibilidade com o exercício de uma profissão por humilde que possa ser, e o conhecimento a doutrina da fé que se professa.

De facto, ninguém está dispensado.

(ama, comentário sobre Lc 1, 1-4, 4, 14-21, 2012.12.28

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 38


UNIÃO COM CRISTO MEDIANTE A ORAÇÃO E O SACRIFÍCIO

38. Consta-me que S. Josemaria repetiu muitas vezes e meditou as palavras de Santo Inácio de Antioquia quando, a caminho de Roma, onde iria sofrer o martírio, considerava que era “trigo de Deus” e que tinha de ser moído pelos dentes das feras “a fim de ser apresentado como pão limpo de Cristo” 70. Os cristãos também nos sabemos trigo de Deus, porque temos a agradável obrigação de fornecer alimento espiritual a quem, por uma razão ou outra, passa ao nosso lado.

Convençamo-nos profundamente que Deus deseja que sejamos pão de Cristo, para saciar a fome das almas. E para consegui-lo, é necessário deixar-se moer, sem resistências, como os grãos das espigas; e decidir-se a aproveitar a fundo, não a meias, as formas de que o Senhor se serve para nos polir, para limar as arestas do nosso carácter, para arrancar da nossa conduta externa e interna, por amor, mesmo que custe, esse eu que cada um tem em grau superlativo. Este trabalho de purificação, não nos falta a experiência pessoal, requer-se para conseguir os frutos sobrenaturais oportunos. O Mestre explicou-o graficamente: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto (Jo 12, 24).

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:
70 S. Inácio de Antioquia, Carta aos Romanos IV, 1 (Funk I, 216).

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 310


Não te preocupes com os teus,
coloca-os nas mãos de Deus.

Implora a misericórdia divina


Realmente, a cada um de nós, como a Lázaro, foi um "veni foras", sai para fora, que nos pôs em movimento. Que pena dão aqueles que ainda estão mortos, e não conhecem o poder da misericórdia de Deus! Renova a tua alegria santa porque, face ao homem que se desintegra sem Cristo, se levanta o homem que ressuscitou com Ele. (Forja, 476)

É bom que tenhamos considerado as insídias destes inimigos da alma: a desordem da sensualidade e a leviandade; o desatino da razão que se opõe ao Senhor; a presunção altaneira, esterilizadora do amor a Deus e às criaturas.

Todas estas disposições de ânimo são obstáculos certos e o seu poder perturbador é grande. Por isso a liturgia faz-nos implorar a misericórdia divina: a ti elevo a minha alma, Senhor, meu Deus. E em ti confio; não seja eu confundido! Não riam de mim os meus inimigos, rezamos no intróito. E na antífona do ofertório iremos repetir: espero em ti,; que eu não seja confundido!

Agora que se aproxima o tempo da salvação, dá gosto ouvir dos lábios de S. Paulo: depois de Deus, Nosso Salvador, ter manifestado a sua benignidade e o seu amor para com os homens, libertou-nos, não pelas obras de justiça que tivéssemos feito, mas por sua misericórdia.

Se lerdes as Santas Escrituras, descobrireis constantemente a presença da misericórdia de Deus: enche a terra, estende-se a todos os seus filhos, super omnem carnem; cerca-nos, antecede-nos, multiplica-se para nos ajudar e foi continuamente confirmada. Deus tem-nos presente na sua misericórdia, ao ocupar-se de nós como Pai amoroso. É uma misericórdia suave, agradável, como a nuvem que se desfaz em chuva no tempo da seca.

Jesus Cristo resume e compendia toda a história da misericórdia divina: Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. E, noutra ocasião: Sede pois misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso. (Cristo que passa, 7)

Tratado dos actos humanos 15


Art. 2 ― Se a vontade quer também os meios ou só o fim.




(I Sent., dist. XLV, a. 2, ad 1, II dist. XXIV, q. 1a a. a . 3, ad 3, De Verit., q. 22, a . 13, ad 9).

O segundo discute-se assim. ― Parece que a vontade não quer os meios, mas só fim.