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03/01/2013

Evangelho do dia e comentário




TEMPO DE NATAL






Oitava do Natal


Santíssimo Nome de Jesus

Evangelho: Jo 1, 29-34

29 No dia seguinte João viu Jesus, que vinha ter com ele, e disse: «Eis o Cordeiro de Deus, eis O que tira o pecado do mundo. 30 Este é Aquele de Quem eu disse: Depois de mim vem um homem que é superior a mim, porque era antes de mim, 31 eu não O conhecia, mas vim baptizar em água, para Ele ser reconhecido em Israel». 32 João deu este testemunho: «Vi o Espírito descer do céu em forma de pomba e repousou sobre Ele. 33 Eu não O conhecia, mas O que me mandou baptizar em água, disse-me: Aquele sobre quem vires descer e repousar o Espírito, esse é O que baptiza no Espírito Santo. 34 Eu O vi, e dei testemunho de que Ele é o Filho de Deus».

Comentário:

João é o precursor e, por isso mesmo tem como missão ir à frente avisar a vinda eminente do que se esperava há longuíssimo tempo. Aquele que o próprio Criador prometera enviar para salvar a humanidade reatando os laços quebrados com o pecado de Adão e Eva.

E é isto mesmo que João faz, com a sua palavras e o seu exemplo que atrai todos os que, como se dirá depois, «andam perdidos como ovelhas sem pastor»

E, João, sem mais, identifica esse Salvador como a figura prometida do Messias, o Cordeiro de Deus e, a sua revelação é confirmada pela própria presença do Espírito Santo não deixando qualquer margem a dúvidas a a outras interpretações.

(ama, comentário sobre Jo 1, 29-34, 2012.01.03)

Canta diante de Maria Imaculada


Deus Omnipotente, Todo-Poderoso, Sapientíssimo tinha que escolher a sua Mãe. – Tu, que terias feito, se tivesses tido de escolhê-la? Penso que tu e eu teríamos escolhido a que temos, enchendo-a de todas as graças. Isso fez Deus. Portanto, depois da Santíssima Trindade, está Maria. Os teólogos estabelecem um raciocínio lógico desse cúmulo de graças, desse não poder estar sujeita a satanás: convinha, Deus podia fazê-lo, logo fê-lo. É a grande prova. A prova mais clara de que Deus rodeou a sua Mãe de todos os privilégios, desde o primeiro instante. E assim é: formosa e pura e limpa, em alma e corpo! (Forja, 482)

És toda formosa e não há mancha em ti. – És horto cerrado, minha irmã, Esposa, horto cerrado, fonte selada. – Veni: coronaberis. – Vem: serás coroada (Cant. IV, 7, 12 e 8).

Se tu e eu tivéssemos tido poder, tê-la-íamos feito também Rainha e Senhora de toda a criação.

Um grande sinal apareceu no céu uma mulher com uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. – O vestido de sol. – A lua a seus pés (Apoc. XII, 1). Maria, Virgem sem mancha, reparou a queda de Eva; e esmagou, com o seu pé imaculado, a cabeça do dragão infernal. Filha de Deus, Mãe de Deus, Esposa de Deus.

O Pai, o Filho e o Espírito Santo coroaram-na como Imperatriz que é do Universo.

E rendem-lhe preito de vassalagem os Anjos..., e os patriarcas e os profetas e os Apóstolos..., e os mártires e os confessores e as virgens e todos os santos..., e todos os pecadores e tu e eu. (Santo Rosário, 5º mistério glorioso)

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 14


14. Causava profunda impressão a fé, a piedade e o recolhimento com que S. Josemaria se metia, corpo e alma, no momento da Consagração Eucarística. Maravilhava-se diariamente, com renovado agradecimento e nova devoção, ante o mistério da transubstanciação, ante essa entrega do Filho de Deus ao Pai, com o Espírito Santo, pelas almas. Penso que não exagero ao afirmar que, sabendo-se nesses instantes ipse Christus, daí extraía toda a força da sua eficácia e da sua extensa actuação apostólica. Com idêntica fé ardente o contemplávamos enquanto repetia, antes de dar a Sagrada Comunhão, as palavras de S. João Baptista: ecce Agnus Dei! Exortou todos os católicos, e repetia-o às suas filhas e filhos, aos sacerdotes, que é necessário identificar-se com Cristo, porque Ele assim nos convidou e porque assim atrairemos as almas para o Amor de Deus. Actualizar a nossa fé, como o nosso Padre, precisamente no momento da transubstanciação, é uma ajuda poderosa para fazer de cada dia uma missa.
Esta certeza de que Deus quer contar connosco pode e deve constituir um firme ponto de apoio para renovar diariamente o nosso zelo apostólico; há-de ser um estímulo que nos impulsione, cheios de esperança e optimismo sobrenatural, para o serviço das pessoas que passam ao nosso lado: «havemos de nos inflamar no desejo e na realidade de levar a luz de Cristo, o afã de Cristo, as dores e a salvação de Cristo, a tantas almas de colegas, amigos, parentes, conhecidos, desconhecidos, sejam quais forem as suas opiniões nas coisas da terra, para lhes dar a todos um bom abraço fraterno. Então seremos rubi aceso, e deixaremos de ser este nada, este carvão pobre e miserável, para ser a voz de Deus, luz de Deus, fogo de Pentecostes!» [24].


Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:

[24] S. Josemaria, Notas de uma reunião familiar, 2-VI-1974.

Tratado da bem-aventurança 30


Questão 4: Do necessário à bem-aventurança.



Art. 6 — Se a perfeição do corpo é necessária à perfeita bem-aventurança do homem.

(III, q. 15, a. 10, IV Sent., dist. XLIX, q. 4, a. 5, q ª2).

O sexto discute-se assim. — Parece que a perfeição do corpo não é necessária à perfeita bem-aventurança do homem.