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09/11/2013

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum
XXXI Semana

Evangelho: Jo 2, 13-22

13 Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 14 Encontrou no templo vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados às suas mesas. 15 Tendo feito um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo, e com eles as ovelhas e os bois, deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou as suas mesas. 16 Aos que vendiam pombas disse: «Tirai isto daqui, não façais da casa de Meu Pai casa de comércio». 17 Então lembraram-se os Seus discípulos do que está escrito: “O zelo da Tua casa Me consome”. 18 Tomaram então a palavra os judeus e disseram-Lhe: Que sinal nos mostras para assim procederes?». 19 Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e o reedificarei em três dias». 20 Replicaram os judeus: «Este templo foi edificado em quarenta e seis anos, e Tu o reedificarás em três dias?». 21 Ora Ele falava do templo do Seu corpo. 22 Quando, pois, ressuscitou dos mortos os Seus discípulos lembraram-se do que Ele dissera e acreditaram na Escritura e nas palavras que Jesus tinha dito.

Comentário:

A alguns 'críticos' de visão de formada, parece-lhes que as chamadas 'riquezas da Igreja' são ostentatórias e contrárias ao espírito de pobreza aconselhado por Cristo aos Seus seguidores. Talvez que, no seu estreito entender, desejassem que os Templos fossem simples barracões, desprovidos de qualquer decoração e os Ministros se apresentassem vulgarmente vestidos e abolido qualquer aparato nas cerimónias.
O próprio Senhor indicou com detalhe as dimensões, decoração e os materiais com que Moisés deveria construir a Sua primeira morada entre os homens: a Arca da Aliança.
A suprema dignidade de Deus requer a maior dignidade possível e sempre ficaremos aquém do que lhe é devido.

Porventura, esses tais, receberiam em sua casa alguém de categoria e estatuto superiores que não fosse reservar-lhe a melhor habitação e todas as ‘mordomias’ ao seu alcance?

A Igreja não precisa vender os seus bens - obras de arte e outros - para fazer o bem aos que precisam, ela já é - sempre foi - a maior e mais completa instituição de solidariedade existente no mundo, desde o apoio aos necessitados, às instituições ligadas à saúde, ao ensino aos apoios de toda a ordem onde quer que seja.
Aliás, e em última análise, a Igreja nunca poderia 'desfazer-se' de bens de que é apenas guardiã, já que todos foram oferecidos a Deus.

A Deus é devida toda a honra e toda a glória!


(ama, comentário sobre Jo 2, 13-22, 2012.11.09)

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