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13/08/2013

Resumos da Fé cristã 72

TEMA 40. Pai Nosso, que estais nos céus

4. As sete petições do Pai Nosso

Quarta petição: 

O pão nosso de cada dia nos dai hoje

Esta petição exprime o abandono filial dos filhos de Deus, pois «o Pai que nos dá a vida não pode deixar de nos dar o alimento necessário para a vida, e todos os bens “convenientes”, materiais e espirituais» (Catecismo, 2830). 


O sentido cristão desta quarta petição «tem a ver com o Pão da Vida: a Palavra de Deus que deve ser acolhida na fé, e o Corpo de Cristo, recebido na Eucaristia (cf. Jo 6, 26-58)» (Catecismo, 2835). A expressão de cada dia, «tomada num sentido temporal, é uma repetição pedagógica do “hoje” (cf. Ex 16, 19-21) para nos confirmar numa confiança “sem reservas”. Tomada no sentido qualitativo, significa o necessário para a vida e, de um modo mais abrangente, todo o bem suficiente para a subsistência (cf. 1 Tm 6, 8)» (Catecismo, 2837).


manuel belda

Bibliografia básica:
Catecismo da Igreja Católica, 2759-2865.
Bento XVI-Joseph Ratzinger, Jesus de Nazaré, Esfera dos Livros, Lisboa 2007, pp. 173-219 (capítulo dedicado à oração do Senhor).

Leituras recomendadas:
São Josemaria, Homilias “A Intimidade com Deus” e “Rumo à santidade”, em Amigos de Deus, 142-153 e 294-316.
J. Burggraf, El sentido de la filiación divina, en A.A.V.V., Santidad y mundo, Pamplona 1996, pp. 109-127.
F. Fernández-Carvajal y P. Beteta, Hijos de Dios. La filiación divina que vivió y predicó el beato Josemaria Escrivá, Madrid 1995.
F. Ocáriz, A filiação divina na vida e nos ensinamentos do Beato Josemaria Escrivá, em Viver como filhos de Deus, Rei dos Livros, Lisboa 2000, pp. 17-105.
B. Perquin, Abba, Padre: para alabanza de tu gloria, Madrid 1999.
J. Sesé, La conciencia de la filiación divina, fuente de vida espiritual, en J.L. Illanes (dir.), El Dios y Padre de Nuestro Señor Jesucristo, XX Simpósio Internacional de Teologia da Universidade de Navarra, Pamplona 2000, pp. 495-517.
J. Stöhr, La vida del cristiano según el espíritu de filiación divina, em «Scripta Theologica» 24 (1992/3) 872-893.


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