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26/08/2013

Leitura espiritual para 26 Ago

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Lc 1, 1-20


1 Visto que muitos já empreenderam pôr em ordem a narração das coisas que entre nós se verificaram, 2 como no-las referiram os que desde o principio foram testemunhas oculares e vieram a ser ministros da palavra, 3 pareceu-me bem também a mim, depois de ter investigado tudo cuidadosamente desde o princípio, escrever-te por ordem a sua narração, excelentíssimo Teófilo, 4 para que reconheças a firmeza dos ensinamentos que recebeste. 5 Houve no tempo de Herodes, rei da Judeia, um sacerdote chamado Zacarias, da turma de Abias; a sua mulher era da descendência de Aarão e chamava-se Isabel. 6 Ambos eram justos diante de Deus, caminhando irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor. 7 Não tinham filhos, porque Isabel era estéril e ambos se achavam em idade avançada. 8 Sucedeu que, exercendo Zacarias as funções de sacerdote diante de Deus na ordem do seu turno, 9 segundo o costume sacerdotal, tocou-lhe por sorte entrar no templo do Senhor a oferecer o incenso. 10 Toda a multidão do povo estava a fazer oração da parte de fora, à hora do incenso. 11 Apareceu-lhe um anjo do Senhor, de pé ao lado direito do altar do incenso. 12 Zacarias, ao vê-lo, ficou perturbado e o temor o assaltou. 13 Mas o anjo disse-lhe: «Não temas, Zacarias, porque foi ouvida a tua oração; tua mulher Isabel dar-te-á um filho, ao qual porás o nome de João. 14 Será para ti motivo de júbilo e de alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento; 15 porque ele será grande diante do Senhor; não beberá vinho nem outra bebida inebriante; será cheio do Espírito Santo desde o ventre da sua mãe; 16 e converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. 17 Irá adiante de Deus com o espírito e a fortaleza de Elias, “a fim de reconduzir os corações dos pais para os filhos”, e os rebeldes à prudência dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto». 18 Zacarias disse ao anjo: «Como hei-de verificar isso? Porque eu sou velho e a minha mulher está avançada em anos». 19 O anjo respondeu-lhe: «Eu sou Gabriel que estou diante de Deus; fui enviado para te falar e te dar esta boa nova. 20 Eis que ficarás mudo e não poderás falar até ao dia em que estas coisas sucedam, visto que não acreditaste nas minhas palavras, que se hão-de cumprir a seu tempo».


JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

Iniciação à Cristologia

SEGUNDA PARTE
A OBRA REDENTORA DE JESUS CRISTO

Capítulo XII

OS FRUTOS DA REDENÇÃO

1. Unicidade e universalidade do mistério salvífico de Jesus

    Há uma só economia divina da salvação de todos os homens cuja fonte e centro é Cristo [i]. Com efeito, a vontade salvífica universal de Deus centra-se em Cristo: Deus quer que todos os homens se salvem participando da redenção do seu Filho feito homem. O Pai «elegeu-nos n’Ele (em Cristo) antes da fundação do mundo» (Ef 1,4), e «chamou-nos à união com o seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor» (1 Cor 1,9).
    Cristo é o único Salvador do género humano, é o único Mediador e Salvador de todos, de modo que não tinha sido dado na terra outro nome aos homens pelo qual possam ser salvos (cf. Act 4,12).

    Segundo o eterno desígnio divino a obra de Cristo é universal, está destinada à salvação de todos os homens. Jesus Cristo, identificado com a vontade de seu Pai, levou a cabo a sua obra redentora em favor de todo o género humano: como cabeça da nossa linhagem, feito solidário com todos, representava-nos e advogava por todos. Assim, Ele entregou-se como redenção por todos os homens que foram, são e serão: «por todos morreu Cristo» (2 Cor 5,15). Jesus «é a vítima de propiciação pelos nossos pecados; não só pelos nossos, mas pelos do mundo inteiro» (1 Jo 2,2).
    Esta é uma verdade de fé que, seguindo o ensinamento da Sagrada Escritura, a Igreja sempre ensinou: «não há, houve ou haverá homem algum por quem não tenha padecido Cristo Senhor nosso» [ii].

3. A comunicação da obra redentora de Cristo aos homens. A redenção objectiva e subjectiva

a) A redenção objectiva e subjectiva

    Assim como dizemos que há uma cura quando realmente é curado o doente; do mesmo modo a redenção dos homens é efectiva quando eles são libertados do mal. Por isso, a redenção é um processo que continua até ao fim dos tempos, conforme os homens se vão unindo ao Senhor e participando da salvação, que só estará consumada com a Ressurreição futura. Todavia, nesta única realidade, que é a redenção do homem, podemos distinguir dois aspectos:

    A redenção objectiva. Chama-se «redenção objectiva» à obra levada a cabo pelo Redentor, tanto na sua vida terrena como desde o céu, na sua vida gloriosa, com a cooperação do Espírito Santo. Esta obra de Cristo constitui a causa da salvação dos homens ao ser-lhes comunicada. Podemos compará-la a um remédio que fosse capaz de curar toda a doença, ou – como ensina Jesus – a uma fonte de água viva que salta até à vida eterna e pode saciar a sede para sempre. (cf. Jo 4,10-14).

    A redenção subjectiva. Mas para que esse remédio tenha eficácia é necessário que o doente o tome. Assim pois, se chama «redenção subjectiva» à participação nos frutos da obra de Cristo em cada um dos homens, à efectiva salvação do homem.
    Ainda que Cristo seja a Cabeça do género humano e o princípio da vida sobrenatural de todos os homens, a sua obra redentora não se nos comunica imediatamente por meio da natureza humana, como sucede com o pecado de Adão, mas por um renascimento espiritual pelo qual nos incorporamos n’Ele. Então Jesus é «para nós, sabedoria, justiça, santificação e redenção» (1 Cor 1,30): então participamos da sua sabedoria, da sua graça e santidade, então somos redimidos e deixamos de ser escravos.
    Esta regeneração, por um lado, é fruto da acção de Cristo e, por outro lado, da nossa acção para nos unirmos a Ele. Cada um de nós tem de acolher a acção do Espírito Santo e incorporar-se com a sua própria liberdade no Redentor: é necessário que cada um voluntariamente vá a Jesus e beba dessa água, e então encher-se-á do Espírito divino. (cf. Jo 7,37-39).
    Por isso, a universalidade da redenção não significa que todos os homens de facto se salvem: Cristo, certamente, é o redentor de todo o género humano e, pela acção do Espírito Santo, oferece a cada homem a salvação, mas o homem pode rejeitar a graça que se lhe oferece. Assim diz a Escritura: «Veio a luz ao mundo e os homens amaram mais as trevas que a luz» (Jo 3,19; cf. Jo 1,11).

b) O Espírito Santo na comunicação da obra redentora aos homens

    Jesus Cristo é a fonte de toda a graça: Jesus é a vide e nós os sarmentos que recebemos a vida que procede da cepa (cf. Jo 15,1-5). E já sabemos que a sua humanidade, como instrumento unido à pessoa do Verbo, nos comunica a vida sobrenatural não pelo poder próprio da sua natureza humana, mas sim pelo poder divino. Esta omnipotência divina alcança todos os homens, e faz com que as acções e méritos de Cristo se possam aplicar e ter eficácia salvífica em cada um.
    Ainda que este poder seja comum más três pessoas divinas, costuma-se apropriar ao Espírito Santo: Cristo salva-nos pela acção do Espírito Santo – in Spiritu sancto, ou in virtute spiritus (cf. Rom 15,16.19) -, com o poder do espírito divino.
    Assim pois, os homens alcançam a salvação pela acção do Espírito que nos faz partícipes da obra de Cristo. E sendo o Espírito Santo a causa eficiente principal e Cristo-homem a instrumental (e não ao contrário), a acção salvífica de ambos é uma só, de modo que não se podem separar efeitos diferentes de um ou de outro. Portanto, cada um dos homens é «tocado» pela acção dos dois; em nenhum caso se dá uma acção do Espírito Santo fora da obra de Cristo, à margem da fé n’Ele e dos meios que estabeleceu: «Todo o que se faz pelo Espírito Santo, também é feito por Cristo» [iii].

c) Cristo comunica a salvação aos homens na Igreja e pela Igreja

    O único Redentor do mundo, elevado ao céu e glorificado, continua a sua presença e a sua obra salvífica na Igreja para comunicar universalmente os frutos da redenção. Deste modo todos os homens podem encontrar de uma for exequível e visível a luz da verdade, a libertação do pecado e a comunhão com Deus: numa palavra, na Igreja e pela Igreja encontram Cristo e a salvação.
    No desígnio de Deus, a Igreja unida e subordinada a Jesus Cristo, que é a sua Cabeça, tem uma relação indispensável com a salvação de cada homem; daí que seja «sacramento universal de salvação»[iv]. Assim pois, toda a graça provém de Cristo, é comunicada pelo Espírito Santo, e está misteriosamente relacionada com a Igreja: todo o tesouro da graça de Cristo pertence também à sua esposa e a ela se orienta. Por isso «a Igreja peregrina é necessária para a salvação, pois Cristo é o único Mediador e caminho de salvação e faz-se presente em nós no seu corpo que é a Igreja» [v].

d) O que se requer por parte do homem para unir-se a Cristo e participar da redenção

    Segundo o desígnio divino, o homem tem que incorporar-se livremente em Cristo e assim pode receber os frutos da sua obra redentora [vi]. E o homem une-se a Cristo pela fé viva e os sacramentos da Igreja.
    A fé viva. O início da união que podemos ter com Cristo neste mundo é a fé, que é a nossa livre acolhida e aceitação do Senhor. A fé é o requisito necessário para participar da obra de Cristo: ninguém se pode salvar sem a fé, que é o fundamento e a origem de to a justificação (cf. Heb 116).
    Segundo os ensinamentos da Escritura, pela fé em Cristo alcançamos a justificação, pela fé ele habita nos nossos corações (cf. Ef 3,17) e por e pela somos feitos filhos de Deus (Cf. Gal 3,26). Mas esta fé que nos faz partícipes da salvação não consiste só em aceitar as palavras de Jesus, ou em confiar na misericórdia divina, mas na adesão sem reservas à verdade em pessoa, que é Ele mesmo. A fé que nos incorpora em Cristo e que nos salva é a fé viva, a fé que obra por caridade (cf. Gal 5,6), a fé acompanhada pelo arrependimento dos pecados e obras para cumprir os mandatos do Senhor (cf. Sant 2,14-26).

A participação nos sacramentos. Os sacramentos são os meios visíveis principais que o Senhor estabeleceu para que nós, homens, entremos em comunhão com Ele e assim fazer-nos partícipes dos frutos da sua obra redentora. Entre eles destaquemos:
    O baptismo. O baptismo é o sacramento do nascimento para a vida sobrenatural, é a porta da vida no Espírito que nos liberta do pecado e nos comunica a nova vida que Cristo nos ganhou. Produz a primeira união do homem com Cristo, e n’Ele, a união com o seu Corpo místico: este sacramento faz-nos membros de Cristo e da Igreja. Sem baptismo não há união com o nosso Salvador, nem podemos ter vida sobrenatural; por isso é necessário para a salvação (cf. Jo 3,2).
    A Eucaristia. Jesus Cristo, que está contido realmente neste sacramento, une consigo os fiéis que o recebem. Fá-los uma só coisa com Ele, fá-los partícipes de tudo o seu e comunica-lhes a vida eterna. Ele é o «pão da vida», de modo que se não participamos deste sacramento não temos vida em nós (cf. Jo 6,48-58) [vii].

    Se isto é assim, podem salvar-se os não cristãos? A resposta é que a doutrina sobre a necessidade da fé e dos sacramentos para nos unirmos a Cristo e receber os frutos da redenção não se contrapõe à vontade salvífica universal de Deus. Certamente Ele concede a todos os homens a graça que salva (por meio de Cristo no Espírito, e que tem relação com a Igreja) [viii]. Todavia, desconhecemos o modo como a graça chega aos não cristãos: Outorga-a «pelos caminhos que só Ele sabe»[ix]. Mas é claro que cada um deles terá que acolher livremente esse dom divino para se salvar.

Vicente Ferrer Barriendos

(trad do original castelhano por ama)

Bibliografia:
Alguns documentos do Magistério da Igreja

JOÃO PAULO II, Enc. Redemptor hominis, 1979.
JOÃO PAULO II, Catequesis sobre el Credo, em Creo en Jesucristo, Pa­labra, Madrid 1996.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Filii Dei, 1972.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis nun­tius, 1984.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis cons­cientia, 1986.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, p. I, secção 2, cap. 2, nn. 422-682.
CONFERENCIA EPISCOPAL ESPANHOLA, COMISSÃO EPIS­COPAL PARA A DOUTRINA DA FÉ, Cristo presente na Igreja. Nota doutrinal sobre algumas questões cristológicas e im­plicações eclesiológicas, 1992.

Relação de abreviaturas:

Sagrada Escritura

Am                  Amos
Ap                    Apocalipse
Col                   Epístola aos Colossenses
1 Cor               Primeira Epístola aos Coríntios
2 Cor               Segunda Epístola aos Coríntios
1 Cro               Livro I das Crónicas e Paralipómenos
2 Cro               Livro II das Crónicas e Paralipómenos
Dan                  Daniel
Dt                    Deuteronómio
Ef                     Epístola aos Efésios
Ex                    Êxodo
Ez                    Ezequiel
Flp                   Epístola aos Filipenses
Gal                   Epístola aos Gálatas
Gen                 Génesis
Act                   Actos dos Apóstolos
Heb                 Epístola aos Hebreus
Is                     Isaías
Jb                    Job
Jer                   Jeremias
Jo                    Evangelho de São João
1 Jo                 Primeira Epístola de São João
2 Jo                 Segunda Epístola de São João
3 Jo                 Terceira Epístola de São João
Lc                    Evangelho de São Lucas
Lv                    Levítico
Mal                   Malaquias
Mc                   Evangelho de São Marcos
Miq                  Miqueias
Mt                    Evangelho de São Mateus
Os                    Oseias
1 Pd                 Primeira Epístola de São Pedro
2 Pd                 Segunda Epístola de São Pedro
Qo                   Livro de Qohélet (Eclesiastes)
1 Re                 Livro I dos Reis
2 Re                 Livro II dos Reis
Rom                Epístola aos Romanos
Sab                  Livro da Sabedoria
Sal                   Salmos
1 Sam              Livro I de Samuel
2 Sam              Livro II de Samuel
Tg                    Epístola de São Tiago
Sir                    Livro de Bem Sirá (Eclesiástico)
1 Tes               Primeira Epístola aos Tesalonicenses
2 Tes               Segunda Epístola aos Tesalonicenses
1 Tim               Primeira Epístola a Timóteo
1 Tim               Senda Epístola a Timóteo
Tit                    Epístola a Tito
Zc                    Zacarias

Outras siglas empregues

a.                     Artigo
Cap.                 Capítulo
CCE                  Catecismo da Igreja Católica (Cathecismus Catholicae Ecclesiae)
cf.                    Confira-se
Conc.               Concílio
Congr.             Congregação
Const.              Constituição
Decl.                Declaração
DS                   Enchiridion Symbolorum de Dezinguer-Schönmetzer
DV                   Constituição Dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II
Enc.                 Encíclica
GS                   Constituição dogmática Gaudium et spes do Concílio Vaticano II
LG                    Constituição dogmática Lumen gentium do Concílio Vaticano II
p. / pp.            Página / páginas
p. ex.               Por exemplo
p.                     Pergunta
s. / ss.             Seguinte / Seguintes
S. Th.               Summa Theologiae de São Tomás de Aquino
t.                     Tomo




[i] Cf. CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, n. 10; cf. nn. 13 e 14.
[ii] CONC. DE QUIERCY, DS, 624; cf, CONC. VATICANO II, Ad gentes, 3.
[iii] S. TOMÁD DE AQUINO, Super Ep. Ad Ephesios, cap 2, lect 5, n 121. Cf. CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, n. 12.
[iv] LG, 48; cf. CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, n. 12.
[v] LG, 14.
[vi] Cf. S. JOSEMARÍA ESCRIVÁ, Cristo que passa, 104: «Na vida espiritual não há uma nova época a que chegar. Já está tudo dado em Cristo, que morreu, ressuscitou, e vive e permanece sempre. Mas há que unir.-se a Ele pela fé, deixando que a sua vida se manifeste em nós, de forma que possa dizer-se que cada cristão não é já alter Christus, mas sim ipse Christus, o próprio Cristo!».
[vii] Ainda que o baptismo já nos incorpore em Cristo e no seu Corpo místico, essa união é tão só o início da mais plena união que tem lugar com a Eucaristia, á qual aquela primeira se ordena: Cf. CONC. VATICANO II, Unitatis redintagratio, 22.
[viii] Cf. CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, n. 20-23.
[ix] CONC. VATICANO II, Ad gentes, 7;; cf. GS, 22; CCE, 847.

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