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13/08/2013

Leitura espiritual para 13 Ago

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Mc 10, 32-52

32 Iam em viagem para subir a Jerusalém; Jesus ia diante deles. E iam perturbados e seguiam-n'O com medo. Tomando novamente à parte os doze, começou a dizer-lhes o que tinha de Lhe acontecer: 33 «Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas; eles O condenarão à morte e O entregarão aos gentios;34 e O escarnecerão, Lhe cuspirão, O açoitarão, e Lhe tirarão a vida. Mas ao terceiro dia ressuscitará».35 Então aproximaram-se d'Ele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo: «Mestre, queremos que nos concedas o que Te vamos pedir». 36 Ele disse-lhes: «Que quereis que vos conceda?». 37 Eles responderam: «Concede-nos que, na Tua glória, um de nós se sente à Tua direita e outro à Tua esquerda». 38 Mas Jesus disse-lhes: «Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que Eu vou beber, ou ser baptizados no baptismo com que Eu vou ser baptizado?». 39 Eles disseram-Lhe: «Podemos». Jesus disse-lhes: «Efectivamente haveis de beber o cálice que Eu vou beber e haveis de ser baptizados com o baptismo com que Eu vou ser baptizado; 40 mas, quanto a estardes sentados à Minha direita ou à Minha esquerda, não pertence a Mim concedê-lo, mas é para aqueles para quem está preparado». 41 Ouvindo isto, os dez começaram a indignar-se com Tiago e João. 42 Mas Jesus, chamando-os, disse-lhes: «Vós sabeis que aqueles que são reconhecidos como chefes das nações as dominam e que os seus príncipes têm poder sobre elas. 43 Porém, entre vós não deve ser assim, mas o que quiser ser o maior, será o vosso servo, 44 e o que entre vós quiser ser o primeiro, será servo de todos. 45 Porque também o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida para redenção de todos». 46 Chegaram a Jericó. Ao sair Jesus de Jericó, com os Seus discípulos e grande multidão, Bartimeu, mendigo cego, filho de Timeu, estava sentado junto ao caminho. 47 Quando ouviu dizer que era Jesus Nazareno, começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem piedade de mim!». 48 Muitos repreendiam-no para que se calasse. Mas ele cada vez gritava mais forte: «Filho de David, tem piedade de mim!». 49 Jesus, parando, disse: «Chamai-o». Chamaram o cego, dizendo-lhe: «Tem confiança, levanta-te, Ele chama-te». 50 Ele, lançando fora a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus. 51 Tomando Jesus a palavra, disse-lhe: «Que queres que te faça?». O cego respondeu: «Rabboni, que eu veja!». 52 Então Jesus disse-lhe: «Vai, a tua fé te salvou». No mesmo instante recuperou a vista, e seguia-O no caminho.



JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

Iniciação à Cristologia

PRIMEIRA PARTE

A PESSOA DE JESUS CRISTO

Capítulo VI

OUTRAS CARACTERÍSTICAS QUE COMPLETAM A FIGURA DE JESUS CRISTO ENQUANTO HOMEM

3. As acções humanas de Jesus Cristo

a) A existência de uma operação humana em Cristo

    Já dissemos que o monoergismo propugnava uma só operação em Cristo, que chamava teándrica (divino-humana); de modo que a sua humanidade seria um instrumento passivo sem uma acção própria, como uma marioneta da divindade. E foi condenado no III concílio de Constantinopla que confessou «duas operações naturais sem divisão, sem comutação, sem separação, sem confusão, no mesmo nosso Senhor Jesus Cristo, nosso verdadeiro Deus, isto é, uma operação divina e outra operação humana» [i].
    Já o tinha dito São Leão Magno a propósito do monofisismo: «Uma e outra natureza operam, com comunicação da outra, o que é próprio dela: quer dizer, que o Verbo obra o que pertence ao Verbo e carne executa o que toca à carne» [ii].
    A razão é que ainda que as acções sejam das pessoas, são-no segundo o princípio dessas operações. «E a natureza é o princípio da operação. Por isso em Cristo não há uma só operação por ser um único sujeito, mas duas operações porque são duas as naturezas. Enquanto na Santíssima Trindade, pelo contrário, não há mais que uma só operação (e não três) por causa da unidade da natureza» [iii].
    A natureza humana de Cristo tem a sua própria forma e virtude pelas quais actua do modo que lhe é próprio: sente, conhece, quer livremente, etc. Daí que a natureza humana tenha a sua própria operação diferente da operação divina.

b) O poder próprio, natural e sobrenatural, das acções de Cristo homem

    Qual é o poder e alcance das acções próprias de Cristo homem? Digamos em primeiro lugar que a sua natureza humana, como a de todo o homem, tem poder para realizar todas as acções humanas naturais: para conhecer, querer, falar, caminhar, etc.
    Mas também, como todo o homem em estado de graça, tem o poder para realizar obras sobrenaturais: trata-se de um poder participado pelo Espírito Santo, mas outorgado ao homem para que este possa realizar por si mesmo obras sobrenaturais; p. ex. amar a Deus e ao próximo, orar, obedecer ou merecer. Jesus, como homem cheio de graça e de verdade, tinha a capacidade sobrenatural de revelar o Pai e ensinar-nos as palavras de Deus, assim como de merecer por todos os homens e satisfazer por todo o género humano.
    Tão importante é esta capacidade sobrenatural, que sem ela não poderíamos afirmar a realidade da obra redentora que Jesus levou a cabo por meio dessas acções.
    É de notar que todas estas acções naturais e sobrenaturais na humanidade assumida na unidade de pessoa pelo Filho de Deus são «próprias» da segunda pessoa da Trindade: não são acções comuns com o Pai e o Espírito Santo.

c) O mérito das acções humanas próprias de Cristo

    A condescendência divina é tal que nos prometeu dar os bens divinos em modo de uma retribuição pelas boas acções que realizemos em estado de graça e seguindo as inspirações do Espírito Santo, pois torna-se mais digno para o homem ter esses bens por si mesmo, como devidos a alguém, que recebê-los por pura dádiva.
    Como as acções humanas de Cristo eram livres e nasciam do imenso amor ao Pai que o Espírito Santo tinha infundido na sua alma, todas elas eram meritórias, quer dizer, eram dignas de alcançar o fim ao qual as tinha ordenado o desígnio divino.
    Assim pois, Cristo, antes da sua Ressurreição, mereceu para si mesmo aqueles bens que ainda não possuía, como eram a perfeita glorificação e exaltação da sua humanidade. Isto é o que a Escritura manifesta quando diz: «humilhou-se a si mesmo fazendo-se obediente até à morte, e morte de cruz. E por isso Deus o exaltou» (Flp 2,9).
    E Cristo também mereceu para nós a salvação. Ainda que, em princípio, o mérito – o título para o prémio – olha só à retribuição da pessoa que realizou determinada obra, todavia, a fé ensina-nos que Cristo mereceu a graça para todos os homens, pois a este fim estava ordenada a Encarnação do Verbo. Mais adiante, ao estudar a Paixão de Cristo, veremos melhor este ponto.

d) As acções humanas de Cristo enquanto são instrumento da divindade

    A humanidade de Cristo, além do poder próprio que possui pela natureza ou pela graça, tem a capacidade, como toda a criatura, de que Deus se sirva dela como instrumento para levar a cabo obras acima do poder da sua natureza.
    Assim na ordem física a divindade serviu-se de alguns gestos e palavras humanas de Jesus para produzir milagres, que são acções admiráveis que superam a capacidade da natureza humana e facilitam a fé dos testemunhos, tais como dar a vista aos cegos, curar leprosos e paralíticos, ou ressuscitar mortos.
    A teologia conservou o nome de teándricas, mas num claro sentido diferente do monoergismo, para estas acções humanas de Cristo enquanto servem de instrumento à divindade para realizar obras próprias da omnipotência divina. Mas neste caso trata-se de duas operações naturais coordenadas para produzir esse efeito, não se trata de uma só operação confusa, mistura de ambas[iv]. Por exemplo, na cura milagrosa de um cego há uma acção própria da natureza divina (dar-lhe a vista) que se serve da acção própria da natureza humana de Jesus (das suas palavras e do gesto de lhe ungir os olhos).
    E igualmente na ordem espiritual, mais importante, a divindade serviu-se do seu querer humano e das suas palavras para perdoar os pecados (cf. Mt 9,6). Ainda assim a escritura diz-nos que a sua humanidade participa do poder de comunicar aos homens a vida eterna (cf. Jo 17,2), que é uma acção própria de Deus. E igualmente as acções de Cristo são instrumento da divindade para comunicar a graça a todos os homens.
    Em todas estas acções a causa eficiente principal é a natureza e o poder divino do Verbo, que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo; e a humanidade de Cristo é a causa instrumental. Portanto, estas acções não são próprias e exclusivas do Verbo, pois nelas também intervêm as outras pessoas divinas; p. ex. as três pessoas divinas comunicam a salvação aos homens tornando-os partícipes da obra redentora de Cristo mediante os sacramentos.

4. A afectividade humana de Cristo

    A afectividade humana, ponto de união entre o sensível e o intelectual no homem, compreende os sentimentos, afectos, emoções e paixões. Ainda que cada um desses termos tenha conotações diferentes, aqui falaremos dos sentimentos e das paixões de uma forma genérica para ganhar em clareza e simplicidade.

a) Os sentimentos e as paixões de Jesus Cristo

    Os sentimentos ou paixões são os actos ou movimentos reactivos naturais da nossa sensibilidade produzidos pelos objectos percebidos pelos sentidos.
    E Cristo teve aqueles sentimentos e paixões próprios da natureza humana compatíveis com a sua plenitude de graça e que serviam para a nossa redenção. Assim os Evangelhos testemunham que Cristo teve alegria pelas obras de seu Pai (cf. Lc 10,21) e de saber-se amado pelo pai (cf. Jo 15,10-11); ou que teve desejos ardentes da nossa redenção (cf. Lc 12,50) e de ficar-se na Eucaristia (cf. Lc 22,15), etc.
    A Escritura mostra-nos igualmente que em Cristo houve tristeza ao contemplar os sofrimentos da sua Paixão e o pecado dos seus (cf. Mt 26,38); ou que teve dor de alma até chorar pela morte de Lázaro ou pela ruína do seu povo (cf. Jo 11,33-35; Lc 19,41); ou que teve a ira ante a hipocrisia de alguns (cf. Mc 3,5), etc.
    Mas n’Ele esses sentimentos e paixões, que em si mesmos são parte da natureza humana e são bons, deram-se de modo diferente que em nós, pois em nós normalmente antecedem o juízo da razão, frequentemente tendem para o ilícito, e por vezes arrastam a razão. Em Cristo, ao invés, a razão regia e controlava perfeitamente toda a sua afectividade ainda que deixasse que cada uma das tendências sensíveis regesse com o seu próprio movimento para o bem e do modo mais conveniente: esses sentimentos jamais antecederam o juízo da razão, nem se dirigiram ao que não fosse conveniente mas antes estavam ordenados ao bem, nem lhe impediram a serenidade dos seus juízos, nem o arrastaram na sua actuação[v].

b) O amor de Cristo. O sagrado Coração de Jesus

    Em Jesus não faltou o sentimento principal, do qual derivam todos os outros, que é o amor e que é sobre naturalizado pela caridade. Mais, este foi o motor da sua vida, e a chave da harmonia e unidade de todo o seu ser: o seu amor e entrega ao pai e a nós.
    O amor a seu Pai nasce de saber-se o Filho muito amado (cf. Mt 3,17). O seu amor filial ressoa em todas as suas palavras e resplandece em todos os seus actos. Vivia do amor e da entrega à vontade de seu Pai: «Faço sempre o que lhe agrada» (Jo 8,29).
    O amor por nós foi o prolongamento desse amor a seu Pai. Assim nos dizem os Evangelhos, que quis aos seus (cf. Lc12,4; Jo 11,11); e que «Jesus amava Marta, a sua irmã e a Lázaro» (Jo 11,5); ou que mostrou afecto e compaixão para com muitos. Esse amor manifestava-se exteriormente com facilidade, de modo que era patente e notório para todos (cf. Jo 11,3-35).
    E esse amor de Jesus não se estendia só aos mais próximos, mas também abarcava a todos e cada um. O Novo Testamento certifica-o: «amou-nos e entregou-se por nós» (Ef 5,2; cf. Rom 8,37); com um amor até ao extremo: «ninguém tem maior amor que o que dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15,13). «Jesus, durante a sua vida, a sua agonia e a sua Paixão conheceu-nos e amou-nos a todos e a cada um de nós e entregou-se por cada um de nós: ‘O Filho de Deus amou-me e entregou-se a si mesmo por mim’ (Gal 2,20).[vi]

    O Sagrado Coração de Jesus. Jesus Cristo amou-nos e ama-nos com o seu infinito amor divino, que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo, e também com o seu amor humano que o levou a entregar-se por nós: ama-nos com o seu coração humano cheio da imensa caridade infundida na sua alma e o seu afecto carinhoso[vii].
    «Amou-nos a todos com um coração humano. Por esta razão, o Sagrado Coração de Jesus, trespassado pelos nossos pecados e para nossa salvação (cf. Jo 19,34), ‘é considerado como o principal indicador e símbolo (…) o amor com que o divino Redentor ama continuamente o eterno Pai e todos os homens’ (Pio XII, Auretis aquas, DES, 3924)» [viii].

Vicente Ferrer Barriendos

(trad do original castelhano por ama)

Bibliografia:
Alguns documentos do Magistério da Igreja

JOÃO PAULO II, Enc. Redemptor hominis, 1979.
JOÃO PAULO II, Catequesis sobre el Credo, em Creo en Jesucristo, Pa­labra, Madrid 1996.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Filii Dei, 1972.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis nun­tius, 1984.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis cons­cientia, 1986.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, p. I, secção 2, cap. 2, nn. 422-682.
CONFERENCIA EPISCOPAL ESPANHOLA, COMISSÃO EPIS­COPAL PARA A DOUTRINA DA FÉ, Cristo presente na Igreja. Nota doutrinal sobre algumas questões cristológicas e im­plicações eclesiológicas, 1992.

Relação de abreviaturas:

Sagrada Escritura

Am                  Amos
Ap                    Apocalipse
Col                   Epístola aos Colossenses
1 Cor               Primeira Epístola aos Coríntios
2 Cor               Segunda Epístola aos Coríntios
1 Cro               Livro I das Crónicas e Paralipómenos
2 Cro               Livro II das Crónicas e Paralipómenos
Dan                  Daniel
Dt                    Deuteronómio
Ef                     Epístola aos Efésios
Ex                    Êxodo
Ez                    Ezequiel
Flp                   Epístola aos Filipenses
Gal                   Epístola aos Gálatas
Gen                 Génesis
Act                   Actos dos Apóstolos
Heb                 Epístola aos Hebreus
Is                     Isaías
Jb                    Job
Jer                   Jeremias
Jo                    Evangelho de São João
1 Jo                 Primeira Epístola de São João
2 Jo                 Segunda Epístola de São João
3 Jo                 Terceira Epístola de São João
Lc                    Evangelho de São Lucas
Lv                    Levítico
Mal                   Malaquias
Mc                   Evangelho de São Marcos
Miq                  Miqueias
Mt                    Evangelho de São Mateus
Os                    Oseias
1 Pd                 Primeira Epístola de São Pedro
2 Pd                 Segunda Epístola de São Pedro
Qo                   Livro de Qohélet (Eclesiastes)
1 Re                 Livro I dos Reis
2 Re                 Livro II dos Reis
Rom                Epístola aos Romanos
Sab                  Livro da Sabedoria
Sal                   Salmos
1 Sam              Livro I de Samuel
2 Sam              Livro II de Samuel
Tg                    Epístola de São Tiago
Sir                    Livro de Bem Sirá (Eclesiástico)
1 Tes               Primeira Epístola aos Tesalonicenses
2 Tes               Segunda Epístola aos Tesalonicenses
1 Tim               Primeira Epístola a Timóteo
1 Tim               Senda Epístola a Timóteo
Tit                    Epístola a Tito
Zc                    Zacarias

Outras siglas empregues

a.                     Artigo
Cap.                 Capítulo
CCE                  Catecismo da Igreja Católica (Cathecismus Catholicae Ecclesiae)
cf.                    Confira-se
Conc.               Concílio
Congr.             Congregação
Const.              Constituição
Decl.                Declaração
DS                   Enchiridion Symbolorum de Dezinguer-Schönmetzer
DV                   Constituição Dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II
Enc.                 Encíclica
GS                   Constituição dogmática Gaudium et spes do Concílio Vaticano II
LG                    Constituição dogmática Lumen gentium do Concílio Vaticano II
p. / pp.            Página / páginas
p. ex.               Por exemplo
p.                     Pergunta
s. / ss.             Seguinte / Seguintes
S. Th.               Summa Theologiae de São Tomás de Aquino
t.                     Tomo





[i] CONC. III DE CONSTANTINOPLA, DS, 557.
[ii] S. LEÃO MAGNO, DS, 294.
[iii] S. TOMÁS DE AQUINO, Compendium theologiae, cap. 212, n. 419; cf. S.Th. III,19,2, ad 3-4.
[iv] Cf. CONC. LATERANENSE, ano 649, DS, 515.
[v] Cf. DS, 299; S. TOMÁS DE AQUINO, S. Th. III, 15,4-9; Compendium theologiae, cp. 232.
[vi] CCE, 478.
[vii] Cf. S. JOSEMARÍA ESCRIVÁ, Cristo que passa, 164.
[viii] CCE, 478.

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