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03/08/2013

Leitura espiritual para 03 Ago

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Mc 6, 14-33

14 Ora o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado célebre. Uns diziam: «João Baptista ressuscitou de entre os mortos; é por isso que o poder de fazer milagres se manifesta n'Ele.» 15 Outros, porém, diziam: «É Elias». E outros afirmavam: «É um profeta, como um dos antigos profetas». 16 Herodes, porém, ouvindo isto, dizia: «É João, a quem eu degolei, que ressuscitou». 17 Porque Herodes tinha mandado prender João, e teve-o a ferros numa prisão por causa de Herodíades, mulher de Filipe, seu irmão, com a qual tinha casado. 18 Porque João dizia a Herodes: «Não te é lícito ter a mulher de teu irmão». 19 Herodíades odiava-o e queria fazê-lo morrer; porém, não podia, 20 porque Herodes, sabendo que João era varão justo e santo, olhava-o com respeito, protegia-o e quando o ouvia ficava muito perplexo, mas escutava-o com agrado. 21 Chegou, porém, um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, deu um banquete aos grandes da corte, aos tribunos e aos principais da Galileia. 22 Tendo entrado na sala a filha da mesma Herodíades, dançou e agradou a Herodes e aos seus convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que quiseres e eu to darei». 23 E jurou-lhe: «Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja metade do meu reino». 24 Ela, tendo saído, perguntou à mãe: «Que hei-de pedir?». Ela respondeu-lhe: «A cabeça de João Baptista». 25 Tornando logo a entrar apressadamente junto do rei, fez este pedido: «Quero que me dês imediatamente num prato a cabeça de João Baptista». 26 O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos convidados, não quis desgostá-la. 27 Imediatamente mandou um guarda com ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi degolá-lo no cárcere, 28 levou a sua cabeça num prato, deu-a à jovem, e esta deu-a à mãe. 29 Tendo sabido isto os seus discípulos, foram, tomaram o corpo e o depuseram num sepulcro. 30 Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado, 31 e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário, e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer tinham tempo para comer. 32 Entrando, pois, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar solitário. 33 Porém, viram-nos partir, e muitos perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram primeiro que eles.



JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR 03

Iniciação à Cristologia

Capítulo I

INTRODUÇÃO: A CRISTOLOGIA, CIÊNCIA TEOLÓGICA ACERCA DE JESUS CRISTO.

3. A chamada «questão histórica» sobre Jesus Cristo e a pretendida distinção entre o Jesus da história e o Cristo da fé. (cont.)

A crítica histórico-literária. Na primeira metade do século XX, Rudolph Bultmann sustentará que já que a história não nos leva à fé em Cristo, há que ir directamente à fé nele, ao que os primeiros discípulos acreditavam. Ora bem, segundo este autor, a fé dos começos, baseada nalguns elementos históricos, foi crescendo e desenvolvendo-se segundo um processo de mitificação da figura de Jesus, e foi expressando-se de acordo com a cultura do seu tempo. Essas crenças reflectir-se-ão posteriormente nos Evangelhos que, por isso, não poderiam constituir uma base sólida para fazer uma reconstrução histórica de Jesus, pois – diz – existe um salto e uma descontinuidade entre o Jesus histórico e o que os primeiros cristãos pensavam d’Ele.
   Só poderemos chegar a conhecer como eras o núcleo histórico original dessa tradição sobre Jesus estudando as sucessivas formas de expressão que essas crenças iam tendo até chegar à recenção dos Evangelhos: portanto, haverá que estudar a história das formas literárias dos Evangelhos, a história dos diferentes documentos que deram lugar aos Evangelhos, situando-as no seu marco vital que as explicam. E depois haverá que desandar, desmistificar, o caminho que essa fé teria supostamente percorrido. Os resultados dessa «história das formas» têm sido desoladores: tão pouco aí podemos conhecer com certeza crítica, quase nada da vida de Jesus.

   Desde a metade do século XX, diversos autores corrigiram o método da «história das formas» empregando novos recursos da linguística, ainda que mantenham os seus pressupostos fundamentais. Os critérios linguísticos empregados foram vários, e os resultados têm sido em parte positivos, enquanto conseguem provar que determinados factos ou palavras que os Evangelhos nos transmitem são com certeza atribuíveis ao Jesus da história. Mas os resultados são escassos e divergentes, pois seleccionam e aceitam só determinados ditos e factos de Jesus, ao mesmo tempo que deixam outros no esquecimento.
   As conclusões de todas estas tentativas críticas foram diversas reconstruções da figura de Jesus, do qual apresentaram diferentes «imagens» segundo os diferentes pontos de vista prévios: uns imaginam um Jesus judeu de grande religiosidade (no seu pensamento e cultura); outros, um Jesus taumaturgo (curandeiro, mago ou exorcista); outros, um Jesus mestre (rabi ou sábio; humanista ou mestre de moral); outros apresentam um Jesus revolucionário (promotor de uma revolução social não violenta, ou vítima romântica da conflitualidade política); outros, um Jesus profeta escatológico; etc.

b) Crítica dos pressupostos racionalistas da distinção entre o Jesus da história e o Cristo da fé.

   O preconceito racionalista restringe, por princípio, o carácter real e histórico só aos acontecimentos que têm uma explicação racional, e de entrada excluem como impossíveis que Jesus Cristo seja Deus ou a realidade dos milagres. Esta atitude não só é antidogmática como se torna também incompatível com a sincera procura da verdade que deve caracterizar todo o científico.
   Com o mesmo a priori racionalista tampouco se admite a inspiração divina da Escritura, nem a veracidade dos Evangelhos. Qualquer forma Estes preconceitos de não só negam a fé da Igreja sobre esses pontos, como ainda esbarram contra a índole evidentemente histórica e testemunhal que mostra os escritos do Novo Testamento.[i]
   Os critérios de selecção que utilizam para aceitar a historicidade das palavras ou acontecimentos evangélicos são em grande parte subjectivos, como o demonstra a multiplicidade de «imagens de Cristo que se propõem».
   Segundo esta postura, a fé e a história seriam dois caminhos diferentes e separados; o pregado pelos apóstolos e transmitido nos Evangelhos não teria correspondência com a realidade de Jesus; a nossa fé não teria um apoio firme real e histórico, mas seria fundamentalmente subjectiva: o que Cristo é para mim, não tanto o que realmente é. Por isso a distinção entre o «Jesus histórico» e o «Cristo da fé» é uma distinção de graves consequências, e com toda a razão o Magistério da Igreja a reprovou.
   Concretamente, já a Igreja primitiva defendeu abertamente a unidade existente entre o que hoje chamamos o Jesus da história e o Cristo da fé: o mesmo nome de «Jesus Cristo», com que o denominaram desde os começos, confessa que «Jesus», o histórico, é o «Cristo», o da fé. E mais, principal atitude da primeira tradição cristã foi a de conservar fielmente a recordação das palavras e obras de Jesus.

4. O método teológico

a) O ponto de partida e fontes da cristologia

   A teologia é a ciência acerca de Deus, enquanto o conhecemos pela fé mediante a luz da revelação. É um conhecimento que se baseia na fé e que, ao mesmo tempo, é uma ciência, um esforço racional para entender mais profundamente os mistérios revelados. É «a fé que procura entender, como dizia Santo Anselmo: é o conhecimento que surge da fé que procura uma maior compreensão dos mistérios revelados.
   Por isso, o ponto de partida da cristologia é a fé e não pode ser o que nos proporciona uma investigação histórica sobre Jesus. Só a fé pode franquear o mistério da imagem humana de Cristo e dar-nos a realidade do Salvador.
   As fontes da cristologia são as mesmas que têm a fé e todo o tratado teológico: a palavra escrita de Deus e a sagrada Tradição. E estas fontes estão garantidas pelo magistério da Igreja: sabemos que «o ofício de interpretar autenticamente a palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo.[ii]
   No fundo, a Igreja viva é o lugar da fé em Cristo. Por isso a teologia há-de tomar o seu conteúdo da revelação, interpretada à luz dos ensinamentos dos Padres e Doutores da Igreja, da Liturgia, da fé e piedade popular; numa palavra, da Tradição viva da Igreja sustentada pelo Espírito Santo que nos «guia para a verdade completa» (Jo 16,13). Verdade que encontramos expressa e sintetizada especialmente nos símbolos da fé e no magistério da Igreja.

b) O recto uso dos métodos histórico-críticos ou literários.

   As ciências humanas – a história, a arqueologia, a filosofia, etc. – são proveitosas para aproximar-nos da realidade histórica de Jesus e da composição dos Evangelhos; para conhecer melhor as condições históricas da cultura do seu ambiente, os «géneros literários» que se empregavam ao escrever, as formas de falar naquela época, etc.
   Estas ciências aplicadas à pessoa e obra de Jesus são legítimas e têm o seu valor, sempre que se apliquem de modo científico e com rectidão, e não estejam viciadas por determinadas ideias filosóficas. Para que estas investigações sejam rectas, ainda que diferentes da fé, não se devem separar nunca dela; como a humanidade de Jesus Cristo é diferente da sua divindade mas inseparável dela. Com efeito, esse Jesus que a história investiga não é um simples homem, mas sim o filho de Deus.

5. Estrutura deste manual

   Este manual sobre o mistério de Cristo estrutura-se em duas partes: o estudo da pessoa de Jesus Cristo e da sua obra salvífica; já que «não possível separar em Cristo o seu ser de Deus-Homem e a sua função de Redentor. O Verbo fez-se carne e veio à terra ut omnes homines salvi fiant (cf. 1 Tim 2,4), para salvar a todos os homens».[iii]
   Na primeira parte estudaremos a pessoa do redentor. Para tal, começaremos vendo a vinda do Filho de Deus ao mundo dentro da economia divina da salvação. Consideraremos depois a realidade da Encarnação: o Verbo, sendo Deus, faz-se verdadeiramente homem. Em seguida tentaremos explicar, no possível, o mistério da unidade de Cristo. E, por último, estudaremos diferentes aspectos da autêntica humanidade que assumiu.
   Na segunda parte trataremos da obra do redentor. Para tal, começaremos por declarar o que é a redenção. Consideraremos depois porquê a obra de Cristo pode alcançar-nos a nós: porque Ele é o novo Adão, a Cabeça da linhagem humana e Mediador entre Deus e os homens. Seguidamente estudaremos os mistérios – os actos – da vida de Cristo com os quais nos salva: primeiro, os mistérios da sua vida terrena, particularmente a sua Paixão e Morte, e depois os mistérios da sua vida gloriosa. E terminaremos vendo os frutos da obra d redentora de Cristo nos homens.

PRIMEIRA PARTE

A PESSOA DE JESUS CRISTO

Capítulo II

A VINDA DO FILHO DE DEUS NA ECONOMIA DIVINA DA SALVAÇÃO

1. Para que veio o Filho de Deus ao mundo?

   Para que quis Deus a Encarnação do seu Filho? A que o destinou? Que finalidade tem? Para responder a estas perguntas não temos outro caminho que acudir ao que o próprio Deus nos manifestou sobre os desígnios da sua vontade soberana. Portanto, vejamos o que nos diz a revelação.

a)   O Filho de Deus veio a mundo para salvar os homens

    O fim da Encarnação é a salvação dos homens. Assim o manifesta com clareza a Sagrada Escritura: o Filho de Deus veio «para que o mundo se salve por Ele» (Jo 3,17), «para ser salvador do mundo» (1 Jo 3,17).
    Isto é o que a Igreja confessa no Credo Niceno-Constatinopolitano: o Filho de Deus «por nós homens e pela nossa salvação baixou do céu, e por obra do Espírito Santo encarnou de Maria a Virgem e se fez homem».
    Assim pois, este é o amoroso desígnio divino: Deus, que «quer que todos os homens se salvem» (1 Tim 2,5), decidiu que o seu Filho encarnasse para que, feito homem, fosse a causa da nossa salvação (cf. Heb 5,9).
    Para entender um pouco mais este desígnio divino, convém recordar que depois do pecado original a natureza humana estava privada da vida divina e muito mal tratada na sua condição; era preciso curá-la, repará-la, e comunicar-lhe a vida de Deus que tinha perdido. O homem precisava de ser salvo.
    A salvação do homem, a libertação do mal, segundo o desígnio divino, compreende dois aspectos unidos: a libertação do pecado e a comunicação da vida divina. Estes dois aspectos são igualmente assinalados pela revelação e pela Tradição da Igreja como fins da vinda do Filho de Deus ao mundo. Vejamo-lo:

    O Filho de Deus encarnou para nos livrar do pecado. Assim o afirma a Sagrada Escritura: «Deus amou-nos e enviou-nos o seu Filho como propiciação dos nossos pecados» (1 Jo 4,10); ou ainda, «Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores» (1 Tim 1,15); ou ainda, «O Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10).
    De qualquer forma a Tradição e o Magistério da Igreja ensinam que o Verbo se fez homem para «libertar o homem do pecado mediante os mistérios da sua carne»» [iv]

    O filho de Deus encarnou-se para nos conseguir a vida eterna. Assim o expressa a revelação: Deus enviou o seu Filho ao mundo para que este «não pereça, mas que tenha a vida eterna» (Jo 3,16). Ou, com outras formas equivalentes: «para fazer-nos partícipes da natureza divina» (2 Pd 1,4), ou «para que recebêssemos a adopção de filhos» (Gal 4,5).
    E a Tradição afirma: «Tal é a razão pela qual o Verbo se fez homem; e o Filho de Deus, Filho do homem: para que o homem ao entrar em comunhão com o Verbo e ao receber assim a Filiação Divina, se convertesse em filho de Deus» [v]. O Verbo encarnou para nos conseguir a vida eterna, plenamente no céu e agora já pela graça.

Vicente Ferrer Barriendos

(trad do original castelhano por ama)

Bibliografia:
Alguns documentos do Magistério da Igreja

JOÃO PAULO II, Enc. Redemptor hominis, 1979.
JOÃO PAULO II, Catequesis sobre el Credo, em Creo en Jesucristo, Pa­labra, Madrid 1996.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Mysterium Filii Dei, 1972.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis nun­tius, 1984.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Instr. Libertatis cons­cientia, 1986.
CONGR. PARA A DOUTRINA DA FÉ, Decl. Dominus Iesus, 2000.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, p. I, secção 2, cap. 2, nn. 422-682.
CONFERENCIA EPISCOPAL ESPANHOLA, COMISSÃO EPIS­COPAL PARA A DOUTRINA DA FÉ, Cristo presente na Igreja. Nota doutrinal sobre algumas questões cristológicas e im­plicações eclesiológicas, 1992.

Relação de abreviaturas:

Sagrada Escritura

Am                  Amos
Ap                    Apocalipse
Col                   Epístola aos Colossenses
1 Cor               Primeira Epístola aos Coríntios
2 Cor               Segunda Epístola aos Coríntios
1 Cro               Livro I das Crónicas e Paralipómenos
2 Cro               Livro II das Crónicas e Paralipómenos
Dan                  Daniel
Dt                    Deuteronómio
Ef                     Epístola aos Efésios
Ex                    Êxodo
Ez                    Ezequiel
Flp                   Epístola aos Filipenses
Gal                   Epístola aos Gálatas
Gen                 Génesis
Act                   Actos dos Apóstolos
Heb                 Epístola aos Hebreus
Is                     Isaías
Jb                    Job
Jer                   Jeremias
Jo                    Evangelho de São João
1 Jo                 Primeira Epístola de São João
2 Jo                 Segunda Epístola de São João
3 Jo                 Terceira Epístola de São João
Lc                    Evangelho de São Lucas
Lv                    Levítico
Mal                   Malaquias
Mc                   Evangelho de São Marcos
Miq                  Miqueias
Mt                    Evangelho de São Mateus
Os                    Oseias
1 Pd                 Primeira Epístola de São Pedro
2 Pd                 Segunda Epístola de São Pedro
Qo                   Livro de Qohélet (Eclesiastes)
1 Re                 Livro I dos Reis
2 Re                 Livro II dos Reis
Rom                Epístola aos Romanos
Sab                  Livro da Sabedoria
Sal                   Salmos
1 Sam              Livro I de Samuel
2 Sam              Livro II de Samuel
Tg                    Epístola de São Tiago
Sir                    Livro de Bem Sirá (Eclesiástico)
1 Tes               Primeira Epístola aos Tesalonicenses
2 Tes               Segunda Epístola aos Tesalonicenses
1 Tim               Primeira Epístola a Timóteo
1 Tim               Senda Epístola a Timóteo
Tit                    Epístola a Tito
Zc                    Zacarias

Outras siglas empregues

a.                     Artigo
Cap.                 Capítulo
CCE                  Catecismo da Igreja Católica (Cathecismus Catholicae Ecclesiae)
cf.                    Confira-se
Conc.               Concílio
Congr.             Congregação
Const.              Constituição
Decl.                Declaração
DS                   Enchiridion Symbolorum de Dezinguer-Schönmetzer
DV                   Constituição Dogmática Dei Verbum do Concílio Vaticano II
Enc.                 Encíclica
GS                   Constituição dogmática Gaudium et spes do Concílio Vaticano II
LG                    Constituição dogmática Lumen gentium do Concílio Vaticano II
p. / pp.            Página / páginas
p. ex.               Por exemplo
p.                     Pergunta
s. / ss.             Seguinte / Seguintes
S. Th.               Summa Theologiae de São Tomás de Aquino
t.                     Tomo





Notas:
[i] Cf. 2 Pd 1, 16; 1 Jo 1,1-3. Ainda que os hagiógrafos tenham um papel importante na redacção desses livros (escolhendo algumas das coisas que já se transmitiam por palavra ou por escrito, resumindo outras, ordenando-as segundo diferentes critérios, ou explicando o seu sentido), se preocuparam sobretudo em transmitir fielmente o que eles próprios (Mateus e João) tinham visto e ouvido, ou o que ensinaram outras testemunhas oculares (cf. Lc 1,1-4). De modo que os Evangelhos nos «comunicam fielmente o que Jesus, Filho de Deus, vivendo entre os homens, fez e ensinou realmente para a salvação deles, até ao dia em que foi levantado ao céu (…) Comunicam-nos a verdade sincera acerca de Jesus». DV, 19.
[ii] DV, 10.
[iii] S. JOSEMARÍA ESCRIVÁ, Cristo que Passa, 106.
[iv] LG, 55; entre muitos outros testemunhos.
[v] S. IRENEU, Adversus haereses, 3,19,1. Cf. CCE, 460.

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