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15/07/2013

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum
XXIV Semana



Nossa Senhora das Dores
Evangelho: Lc 15, 1-10

1 Aproximavam-se d'Ele os publicanos e os pecadores para O ouvir. 2 Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo: «Este recebe os pecadores e come com eles». 3 Então propôs-lhes esta parábola: 4 «Qual de vós, tendo cem ovelhas, se perde uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto, para ir procurar a que se tinha perdido, até que a encontre? 5 E, tendo-a encontrado, a põe sobre os ombros todo contente 6 e, indo para casa, chama os seus amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha que se tinha perdido. 7 Digo-vos que, do mesmo modo, haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência que por noventa e nove justos que não têm necessidade de penitência». 8 «Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, e perdendo uma, não acende a candeia, não varre a casa, e não procura diligentemente até que a encontre? 9 E que, depois de a achar, não convoca as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma que tinha perdido. 10 Assim vos digo Eu que haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que faça penitência».

Comentário:

Deste muito pequeno guardei a imagem dos emigrantes que regressavam a casa para passar o Natal com as famílias. Os tempos eram agrestes, as comunicações difíceis e algo perigosas pelo que, as viagens para os que esperavam os entes queridos criavam uma expectativa mista de apreensão e alegria.
Com o que Jesus narra no Evangelho de hoje podemos ver esse emigrante - familiar ou amigo - perdido num caminho de regresso, talvez num atalho que o desviou da rota correcta ou, pior, precipitado num barranco para onde o atirou a imprudência, o cansaço, o excesso de confiança nas próprias capacidades.
A verdade é que, quando finalmente chega a casa, é recebido com esfusiante alegria e atenções de todo género parecendo que passou a ser a pessoa mais importante da família.
De facto, todos nós somos como emigrantes neste mundo em busca da casa do Pai comum que estará à nossa espera, expectante, de braços abertos.
Para nos guiar pelos caminhos mais convenientes enviou-nos pastores dispostos a ajudar-nos.

Não desprezemos, nunca, essa ajuda. Ela é preciosa e indispensável para não nos perdermos ou, caso tal tenha acontecido, a voltar sobre o andado e retomar o rumo certo.


(ama, comentário sobre Lc 15, 1-10, 2012.11.08)

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