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22/05/2013

Resumos da Fé cristã



TEMA 18. O Baptismo e a Confirmação 7

Confirmação 2

2. Significação litúrgica e efeitos sacramentais

O crisma, composto de azeite e bálsamo, é consagrado pelo bispo ou patriarca, e só por ele, durante a missa crismal de quinta-feira santa. A unção do confirmando com o santo crisma é sinal da sua consagração. «Pela Confirmação, os cristãos, quer dizer, os que são ungidos, participam mais na missão de Jesus Cristo e na plenitude do Espírito Santo de que Ele está repleto, a fim de que toda a sua vida espalhe “o bom odor de Cristo” (cf. 2 Cor 2, 15). Por esta unção, o confirmando recebe “a marca”, o selo do Espírito Santo» (Catecismo, 1294-1295).

Esta unção é liturgicamente precedida – quando se realiza separadamente do Baptismo – da renovação das promessas do Baptismo e a profissão de fé dos confirmandos. «Assim se evidencia claramente que a Confirmação se situa na continuação do Baptismo» (Catecismo, 1298). Na liturgia romana, continua-se com a extensio manuum para todos os confirmandos do bispo, enquanto se pronuncia uma oração em voz alta de grande conteúdo epiclético (isto é, de invocação e súplica). Chega-se assim ao rito especificamente sacramental, que se realiza «pela unção do santo crisma sobre a fronte, feita com a imposição da mão, e por estas palavras: “Accipe signaculum doni Spiritus Sancti – Recebe por este sinal o Espírito Santo, o Dom de Deus”». Nas igrejas orientais, a unção faz-se sobre as partes mais significativas do corpo, acompanhada cada uma pela fórmula: «Selo do dom que é o Espírito Santo» (Catecismo, 1300). O rito termina com o beijo da paz, como manifestação da comunhão eclesial com o bispo (cf. Catecismo, 1301).

Assim, a Confirmação possui uma unidade intrínseca com o Baptismo, mesmo que não se expresse necessariamente no mesmo ricto. Com ela, o património baptismal do candidato completa-se com os dons sobrenaturais característicos da maturidade cristã. A Confirmação é dada uma só vez, pois «imprime na alma uma marca espiritual indelével, o “carácter”, que é sinal de que Jesus Cristo marcou um cristão com o selo do seu Espírito, revestindo-o da fortaleza do Alto, para que seja sua testemunha» (Catecismo, 1304). Através dela, os cristãos recebem com particular abundância os dons do Espírito Santo, ficam mais estreitamente vinculados à Igreja, «e deste modo ficam obrigados a difundir e defender a fé por palavras e obras» 3.

philip goyret

Bibliografia básica:

Catecismo da Igreja Católica, 1212-1321.
Compêndio do Catecismo da Igreja Católica 251-270.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)

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Notas:

3 Concílio Vaticano II, Const. Lumen Gentium, 11.

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