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06/05/2013

O mal e a suspeita sobre Deus (II) 2


Parece indiscutível que se nós cristãos fossemos inteiramente coerentes com nossa fé, o mal do mundo diminuiria muito consideravelmente. Ao invés, é muito duvidoso que o laicismo e o ateísmo pudessem conseguir algo semelhante. Só esta ideia bastaria para nos decidir-mos a obrar pensando que existe um Deus providente. Seria muito mais proveitoso que actuar «etsi Deus non daretur» ('como se Deus não existisse').
Nenhum tipo de ateísmo tem nada com que afrontar a guerra de todos contra todos, e mais, existiu e ainda existe, o ateísmo marxista que, opondo somente a retórica do materialismo dialéctico e do materialismo histórico, não fez mais que sancionar o domínio do mal e até a legitimidade do ódio e a vingança.

 

Paulo cabellos llorente, [i] trad ama



[i] Doutor em Direito Canónico, e Ciências da Educação

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