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13/02/2013

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 55


A devoção mariana


56. A Santíssima Virgem é o cume de todas as grandes figuras da Sagrada Escritura. Maria destaca-se como o modelo de que, para amar a Deus e identificar-se com Ele, é preciso abandonar-se livremente à sua Vontade e crer sempre com mais profundidade. A Igreja no-la propõe especialmente no Ano da Fé: «No decorrer deste Ano será útil convidar os fiéis a dirigirem-se com devoção especial a Maria, figura da Igreja, que “reúne em si e reflete os imperativos mais altos da nossa fé” (Lumen géntium, 65). Assim pois deve-se encorajar qualquer iniciativa que ajude os fiéis a reconhecer o papel especial de Maria no mistério da salvação, a amá-la filialmente e a seguir a sua fé e as suas virtudes. A tal fim será muito conveniente organizar romarias, celebrações e encontros junto dos maiores Santuários» 99.

Em primeiro lugar procuremos, com profundo empenho durante este tempo, alegrar-nos cada vez mais com a celebração das memórias litúrgicas de Nossa Senhora, que o calendário assinala; rogo-vos que as vivamos verdadeiramente como festas de família, em que os filhos se enchem de alegria com os aniversários da Mãe e a honram com delicado carinho.

Demos de presente a Santa Maria, com especial esmero, o nosso eu, e o dos outros e outras, nas visitas a santuários ou ermidas marianas, quando aí formos em companhia dos nossos familiares, amigos ou colegas, estreitamente unidos ao Santo Padre e aos seus colaboradores, e também a todos os outros Pastores da Igreja, para que se cumpram as intenções que levaram Bento XVI a convocar este Ano da Fé. Que melhor modo de manifestar esses desejos a Deus, senão recorrendo à intercessão de Nossa Senhora, intimamente associada a Cristo na Redenção?

Confiantes na sua mediação poderosa, pedir-lhe-emos que nos alcance da Santíssima Trindade a graça do regresso do mundo e da sociedade a Deus. Recordo-vos que, também com este fim, o nosso Padre insistiu sempre na urgência de cultivar a contrição, convencido de que esta maneira de rezar se acomoda às limitações e faltas de generosidade das almas, em primeiro lugar das nossas. Repararemos pelas ofensas e omissões pessoais, pelas do povo cristão, pelas de toda a humanidade.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:
99 Congregação para a Doutrina da Fé, Nota pastoral, 6-I-2012, I, 3.

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