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18/12/2012

Evangelho do dia e comentário

Advento Semana III

Evangelho: Mt 1, 18-25

18 A geração de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria, Sua mãe, desposada com José, antes de coabitarem achou-se ter concebido por obra do Espírito Santo. 19 José, seu esposo, sendo justo, e não querendo expô-la a difamação, resolveu repudiá-la secretamente. 20 Pensando ele estas coisas, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. 21 Dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o Seu povo dos seus pecados».22 Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta que diz: 23 “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e Lhe porão o nome de Emanuel, que significa: Deus connosco”. 24 Ao despertar José do sono, fez como lhe tinha mandado o anjo do Senhor, e recebeu em sua casa Maria, sua esposa. 25 E, sem que ele a tivesse conhecido, deu à luz um filho, e pôs-Lhe o nome de Jesus.

Comentário:

Parece tão simples a maior história que já alguma vez se escreveu: a História da Redenção da Humanidade!
Ao ler este trecho do Evangelho de S. Mateus a gente sente-se pequenina perante a simplicidade destas figuras extraordinárias: Maria e José.
Da sua simplicidade, da sua obediência, da sua disponibilidade para dizer sim aos desígnios de Deus dependeu toda a nossa felicidade que é consequência é de virmos a ser redimidos do pecado e definitivamente salvos para a vida eterna.

(ama, comentário sobre Mt 1, 18-25, 2010.12.18)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 293



Tudo tem o seu tempo,
excepto o amor, que é para sempre!

Leitura espiritual para 18 Dez 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Em nome de Deus: não desesperes


São santos os que lutam até ao final da sua vida: os que se sabem levantar sempre depois de cada tropeção, de cada queda, para prosseguir valentemente o caminho com humildade, com amor, com esperança. (Forja, 186)

Para que não te afastes por cobardia da confiança que Deus deposita em ti, evita a presunção de menosprezar ingenuamente as dificuldades que aparecerão no teu caminho de cristão. Não temos de estranhar. Trazemos em nós mesmos – consequência da natureza decaída – um princípio de oposição, de resistência à graça: são as feridas do pecado original, agravadas pelos nossos pecados pessoais. Portanto, temos de empreender as ascensões, as tarefas divinas e humanas – as de cada dia – que sempre desembocam no Amor de Deus, com humildade, com coração contrito, fiados na assistência divina e dedicando os nossos melhores esforços, como se tudo dependesse de nós mesmos.

Enquanto pelejamos – uma peleja que durará até à morte – não excluas a possibilidade de que se levantem, violentos, os inimigos de fora e de dentro. E, como se fosse pequeno o lastro, às vezes, acumular-se-ão na tua mente os erros cometidos, talvez abundantes. Em nome de Deus te digo: não desesperes. Quando isso suceder – não tem necessariamente que suceder, nem será o habitual – converte essa ocasião num motivo para te unires mais com o Senhor; porque Ele, que te escolheu como filho, não te abandonará. Permite a prova, para que ames mais e descubras com mais clareza a sua contínua protecção, o seu Amor.

Insisto, tem ânimo, porque Cristo, que nos perdoou na Cruz, continua a oferecer o seu perdão no Sacramento da Penitência e sempre temos um advogado junto do Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele mesmo é a vítima de propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos mas também pelos de todo o mundo, para que alcancemos a Vitória. (Amigos de Deus, 214)

CULTIVAR A FÉ 28


Confiar em Deus
…4

ABANDONO

Voltemos agora um pouco atrás e dirijamos o nosso olhar à petição de Jesus. Faz-te ao largo, e lançai as redes para pescar.

Duc in altum. Leva a barca para o largo. Para se meter na vida interior há que renunciar a ter os pés num terreno firme, totalmente dominado; é preciso avançar até lugares onde facilmente haverá ondas, onde a barca se move e a alma se apercebe que não controla tudo, onde se caíssemos à água poderíamos afogar-nos. 

Não estaremos mais seguros na margem, ou onde a água não ultrapasse os joelhos, ou a cintura, ou no máximo os ombros? Talvez, efetivamente, nos sentiríamos mais seguros. Mas na margem não se pesca nada que valha a pena. Se queremos deitar as redes para pescar, temos que levar a barca para mar profundo, temos que sacudir o medo de perder de vista a costa.

Quantas vezes Jesus Cristo censura aos discípulos o seu medo! Por que temeis, homens de pouca fé? . Não mereceremos nós também essa mesma censura? Porque não te fias? Porque queres dominar e controlar tudo? Porque te custa tanto caminhar quando o sol não brilha em todo o seu esplendor?

A alma tende instintivamente a procurar referências, sinais que lhe confirmem que vai bem. O Senhor concede-no-las em muitas ocasiões, mas não cresceremos na vida interior se nos deixamos obcecar pela necessidade de comprovar o nosso progresso.

Talvez tenhamos a experiência de que em momentos de inquietação, em que não possuímos um juízo claro sobre a nossa retidão e nos deixamos arrastar pelo desejo de procurar, a todo o custo, uma resposta, acabamos por atribuir a uma circunstância trivial um valor de que objetivamente carece: um olhar sorridente ou sério, um elogio ou uma correção, uma circunstância favorável ou um revés, bastam para colorir, com o seu tom brilhante ou escuro, factos com os quais não têm qualquer relação.

j. diéguez, 2011.12.20

Nota: Revisão da tradução portuguesa por AMA.

Tratado da bem-aventurança 14


Questão 2: Em que consiste a bem-aventurança do homem.

Art. 6 — Se a bem-aventurança do homem consiste no prazer.



(IV Sent., dist. XLIV. q. 1 a . 3, q ª 4, ad 3, 4, III Cont. Gent., cap. XXVII, XXXIII, I Ethic., lect. V).

O sexto discute-se assim. — Parece que a bem-aventurança do homem consiste no prazer.