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26/11/2012

Evangelho do dia e comentário



   



T. Comum – XXXIV Semana





Evangelho: Lc 21, 1-4

1 Levantando Jesus os olhos, viu vários ricos que lançavam as suas oferendas na caixa das esmolas. 2 Viu também uma viúva pobrezinha, que lançava duas pequenas moedas, 3 e disse: «Na verdade vos digo que esta pobre viúva lançou mais que todos os outros. 4 Porque todos esses fizeram a Deus oferta do que lhes sobrava; ela, porém, deu da sua própria indigência tudo o que tinha para viver»

Comentário:

Não interessa a quantidade do que se dá mas a qualidade da oferta. Nem sequer se é de excelente categoria ou algo simples e desprovido de relevo.
Quem possui muito deve, naturalmente, dar muito e não só do que lhe sobra, mas, quem tem pouco, se dá do que lhe faz falta, dá verdadeiramente.

Dar é uma manifestação de solidariedade para com os outros e, também, para com Deus, já que, como diz o povo, ‘quem dá aos pobres empresta a Deus’.
E se isto é verdadeiro, que melhor negócio se pode fazer nesta vida que ter o próprio Senhor da Criação como nosso ‘devedor’?

(ama, comentário sobre Lc 21, 1-4, 2012.10.30)

Leitura espiritual para 26 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

CULTIVAR A FÉ 6


Uma pedagogia da fé na família - a propósito de alguns ensinamentos de S. Josemaria…/2

A família nos planos de Deus.

O Novo Testamento apresenta-nos inicialmente a transposição do modelo antigo à nova fé em Jesus Cristo. Famílias completas convertem-se após a conversão do pai: depois da cura do seu filho, o funcionário de Cafarnaum “acreditou ele e toda a sua casa” [i]; o carcereiro de Paulo e Silas [ii], e o chefe da sinagoga de Corinto, Crispo [iii], são outros exemplos.

Com a expansão do cristianismo em todo o império, o modelo patriarcal hebreu deixou de ser o único, mas não desapareceu o sentido de responsabilidade dos pais para transmitir a fé na família. A literatura é aqui abundantíssima
[iv] e fascinava S. Josemaria não só pela frescura das narrações mas também pelas altas aspirações que ali se encontram.

“Por isso, talvez não possa apresentar-se aos esposos cristãos melhor modelo que o das famílias dos tempos apostólicos: o centurião Cornélio, que foi dócil à vontade de Deus e em cuja casa se consumou a abertura da Igreja aos gentios; Áquila e Priscila, que difundiram o cristianismo em Corinto e em Éfeso, e que colaboraram no apostolado de S. Paulo; Tabita, que com a sua caridade assistiu aos necessitados de Jope. E tantos outros lares de judeus e de gentios, de gregos e de romanos, nos quais lançou raízes a pregação dos primeiros discípulos do Senhor.

Famílias que viveram de Cristo e que deram a conhecer Cristo. Pequenas comunidades cristãs que foram centros de irradiação da mensagem evangélica. Lares iguais aos outros lares daqueles tempos, mas animados de um espírito novo que contagiava aqueles que os conheciam e com eles conviviam. Assim foram os primeiros cristãos e assim havemos de ser os cristãos de hoje”
[v].

A admiração de S. Josemaria pelos primeiros cristãos e o facto de os propor continuamente como modelo, nada tirava, obviamente, ao reconhecimento de todos os frutos de santidade que a Igreja produziu em dois milénios de história, santidade “cultivada” muito amiúde na famílias cristãs. Mas as primeiras gerações realçam muito bem três aspectos básicos:

a) a meta a que aspiram é a santidade, entendida como identificação com Cristo;

b) a missão de cristianização da sociedade e da cultura (que equivale à aproximação a Cristo das pessoas singulares) corresponde a cada um dos cristãos no seu próprio ambiente, a começar pela família;

c) tudo isto tem a sua origem no baptismo, quer dizer, no facto de ser cristãos, e não em mandatos particulares da hierarquia ou em actos de consagração acrescentados.

michele dolz, publicado em Romana, n. 32 (2001), 2011.09.12

Nota: Revisão gráfica por ama.



[i] Jo 4, 53.
[ii] Cfr. Act 16, 16-39.
[iii] Cfr. Act 18, 8.
[iv] Além dos conhecidos estudos de A. Hamman (La vie quotidienne des premiers chrétiens) e de G. Bardy (La vie spirituelle d’après les Pères des trois premiers siècles), limito-me a citar: E Cavalcanti, La vita familiare, em C. Burini – E. Cavalcanti, La spiritualità della vita quotidianna negli scritti dei Padri della Chiesa, Ed. Dehoniane, Bologna 1988, pp. 155-179.
[v] S. Josemaria Escrivá, Cristo que passa, n. 30.

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 65


Questão 117: Do que respeita à acção do homem

Em seguida deve-se tratar do que respeita à acção do homem, composto de criatura espi­ritual e corpórea. E primeiro deve-se tratar da acção do homem. Segundo, da propagação da espécie humana.

Sobre a primeira questão quatro artigos se discutem:
Art. 1 — Se um homem pode ensinar a outro.
Art. 2 — Se os homens podem ensinar os anjos.
Art. 3 — Se o homem, por virtude da alma, pode imutar a matéria corpórea.
Art. 4 — Se a alma humana separada pode mover os corpos, ao menos localmente.


Jesus ficou na Eucaristia por amor

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

A frequência com que visitamos o Senhor está em função de dois factores: fé e coração; ver a verdade, e amá-la. (Sulco, 818)
O coração! De vez em quando, sem poderes evitá-lo, projecta-se uma sombra de luz humana, uma recordação grosseira, triste, "saloia"...

Vai imediatamente ao Sacrário, física ou espiritualmente; e voltarás à luz, à alegria, à Vida! (Sulco, 817)

Assoma muitas vezes a cabeça ao oratório, para dizeres a Jesus: –... abandono-me nos teus braços.

Deixa a seus pés o que tens: as tuas misérias!

Desta maneira, apesar da turbamulta de coisas que levas dentro de ti, nunca perderás a paz. (Forja, 306)

Jesus ficou na Eucaristia por amor..., por ti.

Ficou, sabendo como o receberiam os homens... e como o recebes tu.

Ficou, para que o comas, para que o visites e lhe contes as tuas coisas e, falando intimamente com Ele na oração junto do Sacrário e na recepção do Sacramento, te apaixones cada dia mais e faças com que outras almas – muitas! – sigam o mesmo caminho. (Forja, 887)

Demónio 17

Demónio, Exorcismo e Oração de Libertação: Questão 17

O que é uma oração de libertação?

É uma oração dirigida a Deus, em que, tal como na última petição do Pai Nosso, pedimos para ser libertados do influxo diabólico. «Ao pedirmos para sermos libertados do Maligno, pedimos igualmente para sermos livres de todos os males, presentes, passados e futuros, dos quais ele é autor ou instigador» [i].

(Estas breves questões foram preparadas pelo P. Duarte Sousa Lara (www.santidade.net), exorcista e doutor em teologia. NUNC COEPI agradece ao P. Nuno Serras Pereira)



[i] Catecismo da Igreja Católica, n. 2854.