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22/11/2012

Leitura espiritual para 22 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Evangelho dia e comentário




   



T. Comum – XXXIII 

Semana





Evangelho: Lc 19, 41-44

41 Quando chegou perto, ao ver a cidade, chorou sobre ela, dizendo: 42 «Se ao menos neste dia que te é dado, tu também conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas agora isto está encoberto aos teus olhos. 43 Porque virão para ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão, te apertarão por todos os lados, 44 te deitarão por terra a ti e aos teus filhos que estão dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada».

Comentário:

O que acontecerá às nossas cidades, à nossa geração?
Haverá, assim, tanta diferença com Jerusalém e os contemporâneos de Jesus?
Será que Jesus também, agora, e pelos mesmos motivos, não consegue conter as lágrimas e a profunda tristeza como a que naquela altura sentiu?
É urgente um exame sério, profundo, completo, primeiro como indivíduos e, depois como sociedade.
O que estamos a fazer?
Para onde caminhamos?
O que estamos a ensinar, a transmitir à juventude?
Como defendemos a justiça social e a dignidade da vida humana?

E, chegaremos à conclusão que devemos arrepiar caminho, a toda a pressa, com urgência porque o tempo é escasso e não sabemos nem o dia nem a hora a partir dos quais já nada poderemos fazer.

(ama, Comentário sobre Lc 19, 41-44, 2011.11.17)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 281


O coração aberto é fonte comunhão.
O coração fechado só leva à solidão.

CULTIVAR A FÉ 2


PARA TERRAS LONGÍNQUAS

A fidelidade de Deus aviva a nossa esperança. À luz da fé, nenhum homem deveria duvidar de que o Senhor lhe oferece o Seu amor e amizade e este fundamento da nossa esperança é, ao mesmo tempo, estímulo para a nossa resposta fiel ao amor de Deus.

Diversas passagens dos Evangelhos contam como Jesus Cristo louva a fidelidade dos homens. Assim, no elogio do administrador fiel e prudente, que espera a chegada do seu amo, o Senhor alegra-se anunciando a recompensa dessa atitude: Feliz esse servo a quem o senhor, ao voltar, encontrar assim ocupado. Em verdade vos digo: Há-de confiar-lhe todos os seus bens [i].

Esta mesma ideia aparece refletida na parábola dos talentos. São Josemaria comentou-a repetidas vezes e via algo semelhante a uma fórmula de canonização nas palavras dirigidas ao servo bom e fiel.

A história começa quando um homem ao partir para fora, chamou os servos e confiou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada qual conforme a sua capacidade; e depois partiu [ii]. À semelhança desses servos, Deus pôs à disposição de cada homem um dom totalmente gratuito: uma vida que é, ao mesmo tempo, vocação à comunhão com o Criador. No entanto, Mateus destaca que o dom corresponde à capacidade de cada um: a um, entrega cinco talentos, porque sabe que é capaz de gerir essa quantidade; a outro, dois e, ao último, um. Deus – falando em termos humanos – utiliza “a justiça das mães”: dá a cada um de acordo com aquilo que pode aguentar, de acordo com as possibilidades que Ele mesmo pôs em cada pessoa.

No nosso caso, juntamente com muitos outros dons, talvez nos tenha confiado uma vocação, um caminho, um modo de viver na Igreja. É o talento que melhor corresponde ao nosso ser, pois o conhecimento que Deus tem de nós é amor criativo. Ninguém, portanto, pode pensar que Deus lhe pede demasiado, ou que se excedeu com ele, ou que o colocou num lugar que não é o seu, ou que as suas forças são escassas para a tarefa encomendada; a todos dá a Sua graça e dá-a na medida em que faz falta a cada um; e, simultaneamente, Deus pede muito: tudo!

O Senhor espera que correspondamos ao Seu dom administrando-o com prontidão, constância e iniciativa. Assim atuaram a maioria dos servos da parábola: Aquele que recebeu cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco. Da mesma forma, aquele que recebeu dois ganhou outros dois [iii]. O importante aqui não é onde foi o servo, mas a sua generosidade, pois imediatamente se pôs a procurar onde investir o seu dote.

Uma parte não pequena de uma vida com êxito consiste precisamente nisso, em desenvolver as capacidades recebidas, intelectuais, de simpatia, de amabilidade, de relação, de trabalho, para pôr todas essas aspirações aos pés do amo, de tal maneira que Jesus aí possa entrar com liberdade e que não se convertam no ídolo do próprio egoísmo [iv].

m. díez, j. morales, j. verdiá, 2012.02.27

Nota: Revisão gráfica por ama.



[i] Mt 24, 46-47.
[ii] Mt 25, 14-15.
[iii] Mt 25, 16-17.
[iv] Cfr. Amigos de Deus, n. 21.

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 61


Questão 116: Se há fado. [i]

Em seguida deve-se tratar do fado.

E sobre esta questão, quatro artigos se discutem:
Art. 1 — Se há fado.
Art. 2 — Se há fado nas coisas criadas.
Art. 3 — Se o fado é imutável.
Art. 4 — Se tudo está sujeito ao fado.





Para nós, a morte é Vida

Textos de S. Josemaria Escrivá 
 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Continua para a frente, com alegria, com esforço, mesmo sendo tão pouca coisa, nada! Com Ele, ninguém te parará no mundo. Pensa, além disso, que tudo é bom para os que amam a Deus: nesta terra, tudo tem solução menos a morte; e, para nós, a morte é Vida. (Forja, 1001)
Se és apóstolo, a morte será para ti uma boa amiga que te facilita o caminho. (Caminho, 735)

Aos "outros", a morte paralisa-os e espanta-os. – A nós, a morte – a Vida – dá-nos ânimo e impulso.

Para eles, é o fim; para nós, o princípio. (Caminho, 738)

Não tenhas medo da morte. – Aceita-a, desde agora, generosamente..., quando Deus quiser..., como Deus quiser..., onde Deus quiser. – Não duvides; virá no tempo, no lugar e do modo que mais convier..., enviada pelo teu Pai-Deus. – Bem-vinda seja a nossa irmã, a morte! (Caminho, 739)

Se não houvesse outra vida além desta, a vida seria uma brincadeira cruel: hipocrisia, maldade, egoísmo, traição. (Forja, 1000

Demónio 13


Demónio, Exorcismo e Oração de Libertação: Questão 13

Que sinais podem indiciar a presença de distúrbios de origem diabólica?

Conhecer línguas desconhecidas à pessoa, bem como factos ocultos, manifestar uma força acima do normal e ter aversão às coisas sagradas [i]. Ver, ouvir, sentir, cheirar e imaginar coisas inexplicáveis à luz
das ciências psicológicas. Ter doenças ou distúrbios somáticos inexplicáveis à luz das ciências médicas [ii].
Acontecimentos estranhos com objectos e animais inexplicáveis à luz da ciência, como por exemplo, coisas que se movem do lugar sozinhas, electrodomésticos que se acendem e desligam sozinhos, etc.

(Estas breves questões foram preparadas pelo P. Duarte Sousa Lara (www.santidade.net), exorcista e doutor em teologia. NUNC COEPI agradece ao P. Nuno Serras Pereira)



[i] Cf. Ritual Romano. Rito dos exorcismos, Preliminares, n. 16.
[ii] Cf. Lc 13,11: «Estava lá uma mulher possessa de um espírito que a tinha doente havia dezoito anos; andava encurvada, e não podia levantar a cabeça».