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09/10/2012

O Espírito Santo configura-nos com Cristo

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Missa é comprida, dizes, e eu acrescento: porque o teu amor é curto. (Caminho, 529).

A Santa Missa situa-nos deste modo perante os mistérios primordiais da fé, porque se trata da própria doação da Trindade à Igreja. Compreende-se assim que a Missa seja o Centro e a raiz da vida espiritual do cristão. É o fim de todos os sacramentos. Na Santa Missa, a vida da graça encaminha-se para a sua plenitude, que foi depositada em nós pelo Baptismo, e que cresce, fortalecida pela Confirmação. Quando participamos na Eucaristia, escreve S. Cirilo de Jerusalém, experimentamos a espiritualização deificante do Espírito Santo, que além de nos configurar com Cristo, como sucede no Baptismo, nos cristifica integralmente, associando-nos à plenitude de Cristo Jesus.

A efusão do Espírito Santo, na medida em que nos cristifica, leva-nos a reconhecer como filhos de Deus. O Paráclito, que é caridade, ensina-nos a fundir com essa virtude toda a vida. Por isso, feitos uma só coisa com Cristo, consummati in unum, podemos ser entre os homens o que Santo Agostinho afirma da Eucaristia: sinal de unidade, vínculo de Amor. (Cristo que passa, 87).

Leitura espiritual para 09 Out 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

CASAMENTO HOMOSSEXUAL



Daniel Serrão lembra necessidade de «acautelar os interesses dos filhos que apareçam como consequência natural da união de um homem e de uma mulher»
A espécie humana é gonocórica, ou seja, tem uma forma corporal masculina e outra forma corporal feminina. Como em muitas outras espécies animais. As diferenças entre estas formas corporais dependem da diferente função dos órgãos, para que possa haver fecundação da forma feminina pela masculina. Os corpos dos seres humanos estão constituídos como corpos sexualizados. Portanto, em termos estritamente biológicos, o dimorfismo sexual está ordenado para a procriação. E este dado biológico não pode ser esquecido ou escamoteado, na ponderação da relação sexual entre corpos da mesma natureza sexual, ou seja, entre corpos masculinos entre si e corpos femininos igualmente entre si. Biologicamente estas relações corporais não têm sentido, porque não podem ser nunca procriadoras.
Se os seres humanos fossem apenas animais, a análise do tema estava encerrada. É um absurdo biológico.
Mas, na espécie humana, dotada de uma qualidade própria que é a capacidade de pensar e de representar o mundo e o seu conhecimento de forma abstracta, a sexualidade, enquanto apenas genitalidade, não satisfaz completamente os humanos. Então ela é ponderada ao nível dos afectos e das representações racionais.
Ao nível dos afectos a genitalidade é elevada a um acto de amor, construído sobre a ligação física dos corpos.
Ao nível racional ela é integrada em todas as estruturas da ordenação social e passou a ser um instituto jurídico. Designado correntemente por contracto matrimonial ou, simplesmente, matrimónio, pode revestir as várias formulações jurídicas previstas no Código Civil, quando trata dos direitos de família.
Para os que têm Fé em Deus, como os Católicos, o amor entre um Homem e uma Mulher é elevado à dignidade de um sacramento que os dois celebram na invisível presença de Deus e é confirmado pela presença visível de um sacerdote.
O matrimónio cristão e católico é um acto livre e responsabilizante de dois seres humanos, de sexo diferente, que entre si prometem de forma livre e responsável, fidelidade, respeito e fecundidade.
Entre seres humanos do mesmo sexo o matrimónio católico é impossível. A relação genital fecundante é, igualmente, impossível porque a morfologia dos órgãos genitais o não permite biologicamente.
Mas é possível uma relação de amor que nasça e se desenvolva no nível dos afectos e da inteligência reflexiva e simbolizadora. Na adolescência e, também noutros períodos etários, a admiração intelectual e emocional pelo espírito, e também pelo corpo, de pessoa do mesmo sexo, pode evoluir para uma relação de amor e de carinho, sem componente genital. Esta forma de amor homossexual tem sido sempre respeitada pela sociedade e não é especificamente proscrita pela Igreja Católica. Veja-se o que tem sido comentado a propósito do processo de Beatificação do Cardeal Newman.
A relação genital homossexual é uma desordem biológica. Mas pessoas do mesmo sexo podem formalizar acordos ou contratos para viverem juntos e em comunidade de bens fixando interesse, direitos e deveres mútuos, como noutros contratos que regulam os negócios jurídicos em geral. Incluindo a denúncia do contrato por qualquer das partes.
Mas não podem casar, porque a instituição "casamento" foi criada pela sociedade para acautelar os interesses dos filhos que apareçam como consequência natural da união de um homem e de uma mulher. A sociedade sabe que sem filhos a espécie humana caminhará para a extinção e por isso protege-os com um instituto social.
O matrimónio católico é um exigente acto de Fé que só deve ser praticado por quem se sinta seguro e confiante no cumprimento da sua difícil exigência. Não deve ser mero folclore exibicionista, religioso, social ou mediático.
Daniel Serrão

Fonte: Ecclesia.pt, 2008.10.07

Hino bizantino 5


Phos Hilarium.

É o hino mais antigo registado, fora as Sagradas Escrituras. A primeira referência a ele aparece nas constituições apostólicas do século III, e São Basílio o Grande considerava o seu canto como uma das tradições mais queridas da Igreja. Actualmente recita-se diariamente nas vésperas em todos os ritos bizantinos.

Trad ama

Evangelho do dia e comentário







    T. Comum – XXVII Semana






Evangelho: Lc 10, 38-42

38 Indo em viagem, entrou numa aldeia, e uma mulher, chamada Marta, recebeu-O em sua casa. 39 Esta tinha uma irmã, chamada Maria que, sentada aos pés do Senhor, ouvia a Sua palavra. 40 Marta, porém, afadigava-se muito na contínua lida da casa. Aproximando-se, disse: «Senhor, não Te importas que a minha irmã me tenha deixado só com o serviço da casa? Diz-lhe, pois, que me ajude». 41 O Senhor respondeu-lhe: «Marta, Marta, tu afadigas-te e andas inquieta com muitas coisas 42 quando uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada».

Comentário:

Rezar ou trabalhar? Esta questão que só por ignorância ou má-fé se pode pôr, tem uma resposta cabal na expressão de S. Bento:

"ORA ET LABORA".

O trabalho não é uma opção mas uma obrigação no sentido mais estrito do termo.
Obviamente temos de rezar mas, notem-se os ensinamentos de S. Josemaria Escrivá, o trabalho pode - deve - ser convertido em oração.

Basta que o façamos para dar glória a Deus.

(ama, comentário sobre Lc 10, 38-42, 2011.10.04)

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 18


Questão 108: Da ordenação dos anjos por hierarquias e ordens.