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04/08/2012

Leitura espiritual para 04 Ago 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Evangelho do dia e comentário









T. Comum – XVII Semana


S. João Maria Vianney


Evangelho: Mt 14, 1-12

1 Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu falar da fama de Jesus, 2 e disse aos seus cortesãos: «Este é João Baptista, que ressuscitou dos mortos, e por isso se operam por meio dele tantos milagres». 3 Porque Herodes tinha mandado prender João, e tinha-o algemado e metido no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe. 4 Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito tê-la por mulher». 5 E, querendo matá-lo, teve medo do povo, porque este o considerava como um profeta. 6 Mas, no dia natalício de Herodes, a filha de Herodíades bailou no meio dos convivas e agradou a Herodes. 7 Por isso ele prometeu-lhe com juramento dar-lhe tudo o que lhe pedisse. 8 E ela, instigada por sua mãe, disse: «Dá-me aqui num prato a cabeça de João Baptista». 9 O rei entristeceu-se, mas, por causa do juramento e dos comensais, ordenou que lhe fosse entregue. 10 E mandou degolar João no cárcere. 11 A sua cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, e ela levou-a à mãe. 12 Chegando os seus discípulos levaram o corpo e sepultaram-no; depois foram dar a notícia a Jesus.

Comentário:

Talvez que dos incontáveis comentários e meditações que ao longo dos séculos se têm feito sobre este texto do Evangelho poucos se tenham detido na causa primeira da prisão e consequente martírio de S. João Baptista que, na realidade foi, a sua condenação pública do modo de viver irregular de Herodes.

Note-se que, o Baptista, não reprovou a Herodes a conduta despótica, os inúmeros assassínios de que era directamente responsável, inclusive dos próprios filhos e outros familiares, a vida licenciosa e libertina; não!
João Baptista condenou de forma clara e iniludível a sua união pública com uma mulher casada, neste caso, a sua cunhada casada com o irmão.

Há dois mil anos a voz de um homem impoluto levantou-se para reprovar a conduta de um rei, sem medo das consequências que, dessa atitude lhe poderiam advir.

E...hoje!

Quando se clama contra a licenciosidade de vida de alguns as consequências não são, quase nunca, o martírio mas quem assim procede é criticado, olhado com estranheza e considerado como "abencerragem".

Colham, os cristãos, o exemplo do Percursor e não deixem de apontar o dedo ao que está mal, ofende a sociedade, a família e, sobretudo, ofende a Deus.

(ama, comentário sobre Mt 14, 1-12, 2011.07.30)

Leyenda

Andres Segovia


Quis experimentar a fadiga e o cansaço

© Gabinete de Informação 
do Opus Dei na Internet
Textos de S. Josemaria Escrivá

Não sabes se será fraqueza física ou uma espécie de cansaço interior que se apoderou de ti, ou as duas coisas ao mesmo tempo... Lutas sem luta, sem o empenho de uma autêntica melhoria positiva, para pegar a alegria e o amor de Cristo às almas. Quero lembrar-te as palavras claras do Espírito Santo: só será coroado quem tiver lutado "legitime" – deveras! –, apesar dos pesares. (Sulco, 163)

A alegria, o optimismo sobrenatural e humano, são compatíveis com o cansaço físico, com a dor, com as lágrimas – porque temos coração –, com as dificuldades na nossa vida interior ou na tarefa apostólica.

Ele, "perfectus Deus, perfectus homo", perfeito Deus e perfeito homem, que tinha toda a felicidade do Céu, quis experimentar a fadiga e o cansaço, o pranto e a dor..., para que percebermos que para ser sobrenaturais temos de ser muito humanos. (Forja, 290)

Sempre que nos cansemos – no trabalho, no estudo, na tarefa apostólica – sempre que no horizonte haja trevas, então é preciso olhar Cristo: Jesus bom, Jesus cansado, Jesus faminto e sedento. Como te fazes compreender bem, Senhor! Como te fazes amar! Mostras-te igual a nós em tudo, excepto no pecado, para que sintamos que contigo poderemos vencer as nossas más inclinações e as nossas culpas. Efectivamente, não têm importância o cansaço, a fome, a sede, as lágrimas... Cristo cansou-se, passou fome, teve sede, chorou. O que importa é a luta – uma luta amável, porque o Senhor permanece sempre a nosso lado – para cumprir a vontade do Pai que está nos céus. (Amigos de Deus, 201)

Tratado sobre o homem 33

Questão 79: Das potências intelectivas.