Páginas

12/04/2012

Leitura Espiritual para 12 Abr 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Vivei uma particular Comunhão dos Santos

Textos de S. Josemaria

Comunhão dos Santos. – Como to hei-de dizer? – Sabes o que são as transfusões de sangue para o corpo? Pois assim vem a ser a Comunhão dos Santos para a alma. (Caminho, 544)

Vivei uma particular Comunhão dos Santos: e cada um sentirá, à hora da luta interior, e à hora do trabalho profissional, a alegria e a força de não estar só. (Caminho, 545)

Aqui estamos, consummati in unum, em unidade de petição e de intenções, dispostos a começar este tempo de conversa com o Senhor com renovado desejo de sermos instrumentos eficazes nas suas mãos. Diante de Jesus Sacramentado – como gosto de fazer um acto de fé explícita na presença real do Senhor na Eucaristia! – fomentai nos vossos corações o desejo de transmitir, pela vossa oração, um impulso fortíssimo que chegue a todos os lugares da terra, até ao último recanto do planeta, onde houver alguém gastando a sua existência ao serviço de Deus e das almas. Com efeito, graças à inefável realidade da Comunhão dos Santos, somos solidários – cooperadores, diz S. João – na tarefa de difundir a verdade e a paz do Senhor. (Amigos de Deus, 154)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Uma campanha de bullying homossexual?


«Ela é lésbica e estamos bem com isso» – lê-se num cartaz profusamente difundido nas escolas oficiais, a par de outro análogo, a favor dos «gays». Em ambos, consta também uma séria advertência contra o «bullying homofóbico», expressão que peca, entre outros males de maior monta, pelo uso de uma palavra estrangeira que podia e devia ter sido traduzida, se a tanto chegasse o engenho e a arte dos actuais educadores oficiais da mocidade portuguesa.

Os adolescentes exibidos nos dois cartazes, três em cada, mostram-se sorridentes e bem-dispostos, com a maior naturalidade. Não em vão: deste jeito, insinua-se que a lésbica ou o «gay» do trio não se diferenciam dos seus colegas. Mas, se são como os outros, porquê chamar a atenção para a diferença? E, se não são iguais, porquê aparentar que o são?

Uma coisa é um louvável projecto de inclusão de todas as minorias étnicas, religiosas, culturais, etc. Mas outra, muito diferente, é a apologia de certos comportamentos. Ou seja, é bom que todas as pessoas da escola sejam acolhidas com respeito pela sua diversidade e comum dignidade, mas legitimar as suas opções morais já não decorre da obrigação ética do respeito mútuo.

Esta campanha, de facto, visa a homossexualidade e não as pessoas que têm essa tendência ou que fizeram essa opção e que, como é óbvio, são dignas de todo o respeito. Se fosse este o caso, dir-se-ia: «ela é lésbica», ou «ele é gay», e nós «estamos bem com ela», ou «com ele». Mas os seus colegas não estão bem com ele ou com ela, mas com «isso» que os distingue e que, por esta via, se pretende legitimar.

Se se dissesse, por absurda hipótese, «ele é toxicodependente e estamos bem com isso», é evidente que a mensagem seria de aprovação do consumo de drogas, e não de consideração pelas pessoas que usam estupefacientes. É óbvio, portanto, que as entidades que promovem esta campanha publicitária perseguem um claro propósito: incentivar, entre os adolescentes, a homossexualidade, sob a aparência de uma normalidade que, aliás, a ciência não confirma.

Por isso, é inquietante a conclusão autoritária que, depois, se impõe: «o bullying homofóbico não é aceitável na nossa escola». Primeiro, pelo tom intimidatório da afirmação, sem qualquer respeito por quem pensa e age de outro modo. Depois, porque contradiz o permissivismo de que se faz gala, a não ser que se entenda que ser publicamente homossexual é virtuoso, mas ser contra, mesmo respeitando as pessoas em causa, é ser homofóbico e, portanto, punível com a irradiação escolar. Mas um tal procedimento não é, afinal, «bullying» homossexual?!

A campanha em curso pretende ser uma iniciativa da «nossa escola». Mas, se a escola é nossa, porque razão os pais, os professores e os alunos não foram ouvidos? Se a escola é nossa, porque financiada pelo erário público, porque motivo aposta em interesses ideológicos claramente minoritários?

De facto, este esbanjamento dos dinheiros do Estado, este relativismo moral, esta rejeição liminar dos princípios éticos naturais e de todas as religiões que, como a cristã, os afirmam, não são nossos, mas apenas dos responsáveis por esta campanha, a qual, por tudo isto e o que fica por dizer, «não é aceitável na nossa escola».

P. Gonçalo Portocarrero de Almada

Evangelho do dia e comentário



Tempo de Páscoa

Oitava da Páscoa
Evangelho: Lc 24, 35-48

35 E eles contaram também o que lhes tinha acontecido no caminho, e como O tinham reconhecido ao partir o pão. 36 Enquanto falavam nisto, apresentou-Se Jesus no meio deles e disse-lhes: «A paz seja convosco!». 37 Mas eles, turbados e espantados, julgavam ver algum espírito. 38 Jesus disse-lhes: «Porque estais turbados, e porque se levantaram dúvidas nos vossos corações? 39 Olhai para as Minhas mãos e os Meus pés, porque sou Eu mesmo; apalpai e vede, porque um espírito não tem carne, nem ossos, como vós vedes que Eu tenho». 40 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 Mas, estando eles, por causa da alegria, ainda sem querer acreditar e estupefactos, disse-lhes: «Tendes aqui alguma coisa que se coma?». 42 Eles apresentaram-Lhe uma posta de peixe assado. 43 Tendo-o tomado comeu-o à vista deles. 44 Depois disse-lhes: «Isto é o que Eu vos dizia quando ainda estava convosco; que era necessário que se cumprisse tudo o que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos». 45 Então abriu-lhes o entendimento, para compreenderem as Escrituras, 46 e disse-lhes: «Assim está escrito que o Cristo devia padecer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, 47 e que em Seu nome havia de ser pregado o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois as testemunhas destas coisas.

Comentário:

A frase com que termina este trecho do Evangelho de S. Lucas «Vós sois as testemunhas destas coisas» confere aos discípulos uma importância e um relevo na história da Redenção que os marcará para sempre.

De facto, o que viram e ouviram do Ressuscitado será repetido incansavelmente até ao final dos tempos e que se pode resumir:

Tudo quanto Jesus Cristo disse e fez é verdade!

Realmente, sendo Ele A VERDADE, não poderia ser outro o testemunho que dele haveriam de dar e, para nossa ventura, assim fizeram com tanta constância e perseverança que recebemos intacta a mensagem divina:

‘Jesus Cristo é o nosso Salvador, que com a Sua Ressurreição nos ganhou para a Vida Eterna’.

(ama, comentário sobre Lc 24, 35-48, 2012.03.17)

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus

Porque Te fizeste igual a nós, Senhor?


Ah, “apenas” porque nos amas!

jma

Nota:
Este 'pensamento inspirado à procura de Deus' que publico no dia em que faço 72 anos, veio 'direitinho' ao meu coração. Bem hajas, Joaquim, meu querido Irmão!