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06/04/2012

Hoje, o meu irmão Joaquim Manuel, faz anos!


Parece algo ‘normal’, substancialmente sem grande importância a não ser para ele, a sua família e os seus amigos e, então, talvez não se entenda porque consta esta notícia aqui, em ‘NUNC COEPI’.

Como responsável de ‘NUNC COEPI’, poderei publicar o que me der na gana – o que é uma razão poderosíssima – mas o enormíssimo respeito que tenho pelos muitos que acorrem a este blogue leva-me a uma breve explicação.

Nos últimos tempos ‘NUNC COEPI’, secundado pela bondade amiga de JPR no seu ´SPE DEUS’, tem noticiado a agonia da Mena e a morte do Zézinho.

O visionamento e, certamente, as orações de muitíssimos destes visitantes, na sua grande maioria anónimos, merecem-me uma profunda gratidão e urgem-me uma necessidade de também comunicar a alegria, a esperança e as acções de graças por mais um ano de vida deste meu muito querido Irmão!

Sexta-Feira, 6 de Abril de 2012

Leitura Espiritual para 06 Abr 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Paixão de Cristo

Ah!, escuta isto tão triste: Eu olhava à Minha volta, miseravelmente abandonado por todos os homens, e os próprios amigos que Me tinham seguido, permaneciam afastados de Mim… Assim estava… roubadas as Minhas vestes. Ali estava… reduzido à impotência, vencido. Tratavam-Me sem piedade… Para onde quer que Me voltasse, não achava à Minha volta senão dor e amargo sofrimento. A Meus pés estava a Mãe dolorosa, e o seu coração maternal sofria por tudo o que Eu no Meu corpo padecia. E estando na angústia e na ansiedade supremas da morte, erguiam-se eles contra Mim e increpavam-Me com gritos cruéis de troça, voltavam para Mim as suas cabeças escarnecendo-Me e aniquilavam-Me dentro dos seus corações completamente como se fora um verme desprezível. Mas Eu continuava firme, e ainda rogava por eles amorosamente ao Meu querido Pai. Olha como Eu, inocente cordeiro, era comparado aos culpados. Por um deles fui escarnecido, mas o outro implorou-Me. E imediatamente acolhi-o e perdoei-Lhe todos os seus pecados; Eu abri-Lhe as portas do paraíso celestial. Sim, na Minha inesgotável misericórdia, clamei ao Meu Pai muito amorosamente por aqueles que Me crucificavam, por aqueles que dividiam a Minha roupa… e pelos que a Mim, Rei de todos os reis, Me amarfanhavam no Meu angustioso penar e vergonhosa humilhação. E estando ali, tão falto de ajuda e tão completamente abandonado, as feridas emanando sangue, os olhos lacrimejantes, os braços distendidos, as veias de todos os Meus membros inchadas, na agonia da morte, rompi em voz lastimosa e invoquei abatido a Meu Pai dizendo: Deus Meu, porque Me abandonaste? … Vê pois que, estando derramado quase todo o Meu sangue e esgotadas todas as Minhas forças, senti na Minha agonia uma amarga sede; mas ainda estava mais sedento da salvação de todos os homens. Na Minha sede exacerbada foram então oferecidos vinagre e fel. E então, uma vez conseguida a salvação humana, disse: Consummatum est! Prestei obediência completa a Meu Pai até à morte. E encomendei nas Suas mãos o Meu espírito dizendo: Nas Tuas mãos encomendo o Meu espírito. E a Minha nobre alma abandonou então o Meu divino corpo. Contemplai-Me agora no alto tronco da Cruz. A Minha mão direita atravessava-a um cravo, a Minha mão esquerda estava perfurada, o Meu braço direito desconjuntado e o esquerdo dolorosamente esticado. O Meu pé direito trespassado e o esquerdo cruelmente atravessado. Pendia Eu impotente, mortalmente cansados os Meus divinos membros; todos eles; delicados, ficaram esmagados pelo duro suplício da cruz. O Meu sangue febril, teve de necessariamente de transbordar incontível por várias vezes; coberto por ele e sangrento, o Meu corpo agonizante dava lástima ver-se. Contempla o espectáculo lamentável: o Meu corpo jovem, florescente, começava a minguar, a encolher-se a desfazer-se… O Meu corpo inteiro estava coberto de feridas e cheio de dor… Os Meus olhos claros, apagados… Aos Meus ouvidos não chegavam senão troças e ultrajes… Toda a Terra não Me pode oferecer nenhum lugar para um pequeno descanso, pois a Minha divina cabeça estava vencida pela dor e pela fadiga; a Minha cor, empalidecendo. Olha: a Minha formosa figura morria então tal como estivesse sido um homem leproso em vez da formosa encarnação da Sabedoria. Compadecida de Mim, apagou-se, inclusivamente, a luz dos céus da Hora Sexta à Hora Nona. Depois disto o Meu lado foi atravessado por uma afiada lança; brotou então um jorro do preciosíssimo sangue e, com ele, uma fonte da água da vida para reanimar tudo o que estava morto e esgotado e reconfortar todos os corações sedentos.

(denifle, Das geistliche Leben, II, 2ª parte, cap. IV)

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus

“Diz-nos” Jesus:

«Sede Natal para os outros,

como Eu sou Natal para todos,

também.»

jma


Nota: Neste dia do teu aniversário, dou graças a Deus por te ter sempre presente, meu Querido Irmão, meu Excelente Afilhado.

Evangelho do dia e comentário




Semana Santa

Sexta-Feira Santa
Evangelho: Jo 18, 1-19, 42

1 Tendo Jesus dito estas palavras, saiu com os Seus discípulos para o outro lado da torrente do Cédron, onde havia um horto, em que entrou com os Seus discípulos. 2 Ora Judas, o traidor, conhecia bem este lugar, porque Jesus tinha ido lá muitas vezes com os Seus discípulos. 3 Tendo, pois, Judas tomado a coorte e guardas fornecidos pelos pontífices e fariseus, foi lá com lanternas, archotes e armas. 4 Jesus, que sabia tudo que estava para Lhe acontecer, adiantou-Se e disse-lhes: «A quem buscais?». 5 Responderam-Lhe: «A Jesus de Nazaré». Jesus disse-lhes: «Sou Eu». Judas, que O entregava, estava lá com eles. 6 Quando, pois, Jesus lhes disse: «Sou Eu», recuaram e caíram por terra. 7 Perguntou-lhes novamente: «A quem buscais?». Eles disseram: «A Jesus de Nazaré». 8 Jesus respondeu: «Já vos disse que sou Eu; se é, pois, a Mim que buscais, deixai ir estes». 9 Deste modo se cumpriu a palavra que tinha dito: «Não perdi nenhum dos que Me deste». 10 Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou dela e feriu um servo do Sumo-sacerdote, tendo-lhe cortado a orelha direita. Este servo chamava-se Malco. 11 Porém, Jesus disse a Pedro: «Mete a tua espada na bainha. Não hei-de beber o cálice que o Pai Me deu?». 12 Então, a coorte, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam Jesus e O manietaram. 13 Primeiramente levaram-n'O a casa de Anás, por ser sogro de Caifás, que era o Sumo Sacerdote daquele ano. 14 Caifás era aquele que tinha dado aos judeus este conselho: «Convém que um só homem morra pelo povo». 15 Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Este discípulo, que era conhecido do pontífice, entrou com Jesus no pátio do pontífice. 16 Pedro ficou de fora, à porta. Saiu então o outro discípulo que era conhecido do Sumo Sacerdote, falou à porteira e fez entrar Pedro. 17 Então a porteira disse a Pedro: «Não és tu também dos discípulos deste homem?». Ele respondeu: «Não sou». 18 Os servos e os guardas acenderam uma fogueira e aqueciam-se ao lume, porque estava frio. Pedro encontrava-se também entre eles e aquecia-se. 19 Entretanto, o pontífice interrogou Jesus sobre os Seus discípulos e sobre a Sua doutrina.20 Jesus respondeu-lhe: «Eu falei publicamente ao mundo; ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem; nada disse em segredo.21 Porque Me interrogas? Interroga aqueles que ouviram o que Eu falei; eles sabem o que disse». 22 Tendo dito isto, um dos guardas que estavam presentes deu uma bofetada em Jesus, dizendo: «Assim respondes ao Sumo-sacerdote?». 23 Jesus respondeu-lhe: «Se falei mal, mostra o que disse de mal; se falei bem, porque Me bates?». 24 Anás enviou-O manietado ao Sumo-sacerdote Caifás. 25 Estava lá Simão Pedro aquecendo-se. Disseram-lhe: «Não és tu também dos Seus discípulos?». Ele negou e respondeu: «Não sou». 26 Disse-lhe um dos servos do Sumo-sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha: «Não te vi eu com Ele no horto?». 27 Pedro negou outra vez, e imediatamente o galo cantou. 28 Levaram então Jesus da casa de Caifás ao Pretório. Era de manhã. Não entraram no Pretório para não se contaminarem, e poderem comer a Páscoa. 29 Pilatos, pois, saiu fora para lhes falar, e disse: «Que acusação apresentais contra este homem?». 30 Responderam: «Se não fosse um malfeitor não O entregaríamos nas tuas mãos». 31 Pilatos disse-lhes então: «Tomai-O e julgai-O segundo a vossa Lei». Mas os judeus disseram-lhe: «Não nos é permitido matar ninguém». 32 Para se cumprir a palavra que Jesus dissera, significando de que morte havia de morrer. 33 Tornou, pois, Pilatos a entrar no Pretório, chamou Jesus e disse-Lhe: «Tu és o rei dos judeus?». 34 Jesus respondeu: «Tu dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de Mim?». 35 Pilatos respondeu: «Porventura sou judeu? A Tua nação e os pontífices é que Te entregaram nas minhas mãos. Que fizeste Tu?». 36 Jesus respondeu: «O Meu reino não é deste mundo; se o Meu reino fosse deste mundo, certamente os Meus ministros se haviam de esforçar para que Eu não fosse entregue aos judeus; mas o Meu reino não é daqui». 37 Pilatos disse-Lhe então: «Portanto, Tu és rei?». Jesus respondeu: «Tu o dizes, sou rei. Nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade; todo aquele que está na verdade ouve a Minha voz». 38 Pilatos disse-Lhe: «O que é a verdade?». Dito isto, tornou a sair para ir ter com os judeus e disse-lhes: «Não encontro n'Ele motivo algum de condenação. 39 Ora é costume que eu, pela Páscoa, vos solte um prisioneiro; quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?». 40 Então gritaram todos novamente: «Este não, mas Barrabás!». Ora Barrabás era um assassino.
1 Pilatos tomou então Jesus e mandou-O flagelar. 2 Depois, os soldados, tecendo uma coroa de espinhos, puseram-Lha sobre a cabeça e revestiram-n'O com um manto de púrpura. 3 Aproximavam-se d'Ele e diziam-Lhe: «Salve, rei dos judeus!», e davam-Lhe bofetadas. 4 Saiu Pilatos ainda outra vez fora e disse-lhes: «Eis que vo-l'O trago fora, para que conheçais que não encontro n'Ele crime algum». 5 Saiu, pois, Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Pilatos disse-lhes: «Eis aqui o Homem!». 6 Então os príncipes dos sacerdotes e os guardas, quando O viram, gritaram: «Crucifica-O, crucifica-O!». Pilatos disse-lhes: «Tomai-O e crucificai-O, porque eu não encontro n'Ele motivo algum de condenação». 7 Os judeus responderam-lhe: «Nós temos uma Lei e, segundo essa Lei, deve morrer, porque Se fez Filho de Deus». 8 Pilatos, tendo ouvido estas palavras, temeu ainda mais. 9 Entrou novamente no Pretório e disse a Jesus: «Donde és Tu?». Mas Jesus não lhe deu resposta. 10 Então Pilatos disse-Lhe: «Não me falas? Não sabes que tenho poder para Te soltar e também para Te crucificar?». 11 Jesus respondeu: «Tu não terias poder algum sobre Mim, se não te fosse dado do alto. Por isso, quem Me entregou a ti tem maior pecado». 12 Desde este momento, Pilatos procurava soltá-l'O. Porém, os judeus gritavam: «Se soltas Este, não és amigo de César!, porque todo aquele que se faz rei, declara-se contra César». 13 Pilatos, tendo ouvido estas palavras, conduziu Jesus para fora e sentou-se no seu tribunal, no lugar chamado Litóstrotos, em hebraico Gábata. 14 Era o dia da Preparação da Páscoa, cerca da hora sexta. Pilatos disse aos judeus: «Eis o vosso rei!». 15 Mas eles gritaram: «Tira-O, tira-O, crucifica-O!». Pilatos disse-lhes: «Hei-de crucificar o vosso rei?». Os pontífices responderam: «Não temos outro rei senão César». 16 Então entregou-Lho para que fosse crucificado. 17 Tomaram, pois, Jesus que, carregando com a Sua cruz, saiu para o lugar chamado Calvário, em hebraico Gólgota, 18 onde O crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, e Jesus no meio. 19 Pilatos redigiu um título, que mandou colocar sobre a cruz. Nele estava escrito: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus». 20 Muitos judeus leram este título, porque o lugar onde foi crucificado ficava perto da cidade. Estava redigido em hebraico, em latim e em grego. 21 Os pontífices dos judeus diziam, porém, a Pilatos: «Não escrevas: Rei dos Judeus, mas: Este homem disse: Eu sou o Rei dos Judeus». 22 Pilatos respondeu: «O que escrevi, está escrito!». 23 Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, tomaram as Suas vestes e fizeram delas quatro partes, uma para cada soldado. Tomaram também a túnica. A túnica não tinha costura, era toda tecida de alto a baixo. 24 Disseram entre si: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver a quem tocará; para que se cumprisse deste modo a Escritura, que diz: “Repartiram entre si as Minhas vestes e lançaram sortes sobre a Minha túnica”. “Os soldados assim fizeram. 25 Estavam, de pé, junto à cruz de Jesus, Sua mãe, a irmã de Sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. 26 Jesus, vendo Sua mãe e, junto dela, o discípulo que amava, disse a Sua mãe: «Mulher, eis o teu filho». 27 Depois disse ao discípulo: «Eis a tua mãe». E, desde aquela hora, o discípulo recebeu-a na sua casa. 28 Em seguida, sabendo Jesus que tudo estava consumado, para se cumprir a Escritura, disse: «Tenho sede». 29 Havia ali um vaso cheio de vinagre. Então, os soldados, ensopando no vinagre uma esponja e atando-a a uma cana de hissopo, chegaram-Lha à boca. 30 Jesus, tendo tomado o vinagre, disse: «Tudo está consumado!». Depois, inclinando a cabeça, entregou o espírito. 31 Os judeus, visto que era o dia da Preparação, para que os corpos não ficassem na cruz no sábado, porque aquele dia de sábado era de grande solenidade, pediram a Pilatos que lhes fossem quebradas as pernas e fossem retirados. 32 Foram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro com quem Ele havia sido crucificado. 33 Mas, quando chegaram a Jesus, vendo que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas, 34 mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água. 35 Quem foi testemunha deste facto o atesta, e o seu testemunho é digno de fé e ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis.36 Porque estas coisas sucederam para que se cumprisse a Escritura: “Não Lhe quebrarão osso algum”. 37 E também diz outro passo da Escritura: “Hão-de olhar para Aquele a quem trespassaram”. 38 Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, ainda que oculto por medo dos judeus, pediu a Pilatos que lhe deixasse levar o corpo de Jesus. Pilatos permitiu-o. Foi, pois, e tomou o corpo de Jesus. 39 Nicodemos, aquele que tinha ido anteriormente de noite ter com Jesus, foi também, levando uma composição de quase cem libras de mirra e aloés. 40 Tomaram o corpo de Jesus e envolveram-n'O em lençóis com perfumes, segundo a maneira de sepultar usada entre os judeus. 41 Ora, no lugar em que Jesus foi crucificado, havia um horto e no horto um sepulcro novo, em que ninguém tinha ainda sido sepultado. 42 Por ser o dia da Preparação dos judeus e o sepulcro estar perto, depositaram ali Jesus.

Meditação:

Pronto, chegou ao fim a caminhada extraordinária do Filho de Deus feito Homem!

Nascido da Virgem Maria, é, trinta e três anos depois, a Vítima por excelência oferecida ao Pai para expiação dos pecados dos homens de todos os tempos – passados, presentes e futuros – numa morte cruenta terrível, antecedida de uma Paixão dolorosa e humilhante.

Nada Lhe foi poupado, do sarcasmo mais soes à mentira mais descarada, do abandono dos amigos mais íntimos, ao despojamento dos poucos bens: umas, poucas, peças de vestuário.

Ele, o Rei dos Reis… era o que tinha por espólio!

Aqui estou eu, Senhor, atónito com tudo isto e maravilhado que o meu Deus, o meu Senhor, me tenha incluído nos Seus planos de salvação!

A mim, António, pobre de mim que não sei que fazer para merecer tão enormíssimo sacrifício!

Só com a Tua ajuda e a intercessão na nossa Mãe Maria Santíssima será possível alcançar as graças e merecimentos de toda esta Paixão do meu Jesus.

(ama, Semana Santa – 6ª Feira – 20002)

Sexta -Feira Santa


Nota de AMA: 


Estas “confidências” têm, obviamente, um autor, que não se revela; foram feitas em tempo indeterminado, por isso não se lhes atribui a data. O estilo discursivo revela, obviamente, que se tratam de meditações escritas ao correr da pena. A sua publicação deve-se a ter considerado que, nelas se encontram muitas situações e ocorrências que fazem parte do quotidiano que, qualquer um, pode viver.


Pronto, chegou ao fim a caminhada extraordinária do Filho de Deus feito Homem.  

Nascido da Virgem Maria, é, trinta e três anos depois, a Vitima por excelência oferecida ao Pai para expiação dos pecados dos homens de todos os tempos – passados, presentes e futuros – numa morte cruenta terrível, antecedida de uma Paixão dolorosa e humilhante. Nada Lhe foi poupado, do sarcasmo mais soes à mentira mais descarada, do abandono dos amigos mais íntimos, ao despojamento dos poucos bens: algumas, poucas, peças de vestuário.

Ele, o Rei dos Reis… era o que tinha por espólio: Umas roupas simples empapadas de sangue.

Aqui estou eu, Senhor, atónito com tudo isto e maravilhado que o meu Deus, o meu Senhor, me tenha incluído nos Seus planos de salvação. A mim, …., pobre de mim que não sei o que fazer para merecer tão enormíssimo sacrifício.
Só com a Tua ajuda e a intercessão na nossa Mãe Maria Santíssima será possível alcançar as graças e merecimentos de toda esta Paixão do meu Jesus.