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11/03/2012

Ecce beatam lucem

Jonathan Dove - Wells Cathedral Choir


selecção ALS

Critério

Reflectindo



De todo aquele em quem brilha alguma graça uns dizem que é bom e outros que não o é, mas que engana a gente. Que isto se diga de Deus serve de consolação para todo aquele cristão de quem se diga o mesmo. [i]


[i] S. agostinho, In Ioannis Evangelium exposito, 28, 12

Leitura Espiritual para 11 Mar 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

Dispostos a uma nova rectificação

Textos de São Josemaria Escrivá

Os teus parentes, os teus colegas, os teus amigos, vão notando a diferença, e reparam que a tua mudança não é uma mudança passageira; que já não és o mesmo. Não te preocupes. Para a frente! Cumpre o "vivit vero in me Christus" – agora é Cristo quem vive em ti! (Sulco, 424)

Qui habitat in adiutorio Altissimi in protectione Dei coeli commorabitur – Habitar sob a protecção de Deus, viver com Deus: eis a arriscada segurança do cristão. É necessário convencermo-nos de que Deus nos ouve, de que está sempre solícito por nós, e assim se encherá de paz o nosso coração. Mas viver com Deus é indubitavelmente correr um risco, porque o Senhor não Se contenta compartilhando; quer tudo. E aproximar-se d'Ele um pouco mais significa estar disposto a uma nova rectificação, a escutar mais atentamente as suas inspirações, os santos desejos que faz brotar na nossa alma, e a pô-los em prática.
Desde a nossa primeira decisão consciente de viver integralmente a doutrina de Cristo, é certo que avançámos muito pelo caminho da fidelidade à sua Palavra. Mas não é verdade que restam ainda tantas coisas por fazer? Não é verdade que resta, sobretudo, tanta soberba? É precisa, sem dúvida, uma outra mudança, uma lealdade maior, uma humildade mais profunda, de modo, que, diminuindo o nosso egoísmo, cresça em nós Cristo, pois illum oportet crescere, me autem minui, é preciso que Ele cresça e que eu diminua.
Não é possível deixar-se ficar imóvel. É necessário avançar para a meta que S. Paulo apontava: não sou eu quem vive; é Cristo que vive em mim. A ambição é alta e nobilíssima: a identificação com Cristo, a santidade. Mas não há outro caminho, se se deseja ser coerente com a vida divina que, pelo Baptismo, Deus fez nascer nas nossas almas. O avanço é o progresso na santidade; o retrocesso é negar-se ao desenvolvimento normal da vida cristã. Porque o fogo do amor de Deus precisa de ser alimentado, de aumentar todos os dias arreigando-se na alma; e o fogo mantém-se vivo queimando novas coisas. Por isso, se não aumenta, está a caminho de se extinguir. (Cristo que passa, 58)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Não é tão simples 3

Este sentido equivale à convicção de que tudo quanto nos acontece, é querido o permitido pelo Senhor sempre para nosso bem. E isto significa que tudo o que nos chega já está contemplado nos planos de Deus; o que Deus, respeitando a liberdade das pessoas, ajuda-nos a incorpora-lo no trabalho no qual cada um somos insubstituíveis em ordem à própria plenitude.

Saber que a plenitude é fruto da constante superação em ordem ao cumprimento da vontade de Deus; e, por tanto, saber que só o cumprimento da vontade de Deus é a fonte de nossa santificação e da conseguinte felicidade eterna em o amor pleno, constitui um motivo de felicidade. Esse motivo coincide com a segurança de que tudo é caminho do bem, e de que em cada passo desse caminho, Deus nos ajuda. A esperança e a confiança, abrem a alma à paz interior que é a companheira inseparável da felicidade.

(mons. garcía aracil, trad ama)

Tratado Dos Anjos 3



Questão 50:


Da substância dos anjos em absoluto


Art. 2 — Se o anjo é composto de matéria e forma.

(I Sent., dist. VIII, a. 5, a. 2; II, dist. III, q. 1, a. 1; II Cont. Gent., cap L, LI; De Spirit. Creat., a. 1; Quodl. III, q. 8, IX, q. 4, a. 1; Compend. Theol., cap. LXXIV; Opusc. XV, De Angelis, cap. V seqq.; cap. XVIII; De Ent. et Ess., cap. V).

Para ver desenvolvimento, clicar:

Evangelho do dia e comentário



Quaresma -  III Semana

Evangelho: Jo 2, 13-25

13 Estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. 14 Encontrou no templo vendedores de bois, ovelhas e pombas, e os cambistas sentados às suas mesas. 15 Tendo feito um chicote de cordas, expulsou-os a todos do templo, e com eles as ovelhas e os bois, deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou as suas mesas.16 Aos que vendiam pombas disse: «Tirai isto daqui, não façais da casa de Meu Pai casa de comércio». 17 Então lembraram-se os Seus discípulos do que está escrito: “O zelo da Tua casa Me consome”. 18 Tomaram então a palavra os judeus e disseram-Lhe: Que sinal nos mostras para assim procederes?». 19 Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e o reedificarei em três dias». 20 Replicaram os judeus: «Este templo foi edificado em quarenta e seis anos, e Tu o reedificarás em três dias?». 21 Ora Ele falava do templo do Seu corpo. 22 Quando, pois, ressuscitou dos mortos os Seus discípulos lembraram-se do que Ele dissera e acreditaram na Escritura e nas palavras que Jesus tinha dito. 23 Estando em Jerusalém pela festa da Páscoa, muitos acreditaram no Seu nome vendo os milagres que fazia. 24 Mas Jesus não Se fiava neles, porque os conhecia a todos, 25 e não necessitava de que Lhe dessem testemunho de homem algum, pois sabia por i mesmo o que há em cada homem.

Comentário:

Como nos comportamos na Casa de Deus?

Com contenção, respeito?

A nossa primeira atenção vai para o Sacrário cumprimentando o Senhor dirigindo-lhe um primeiro e breve acto de adoração?

Fazemos, depois, uma genuflexão bem-feita ou, impedidos de a fazer, inclinamo-nos reverentemente em frente do Sacrário?

Chegamos à Igreja a tempo das cerimónias litúrgicas nomeadamente a Santa Missa, se possível - e quase sempre é possível - com uns minutos de antecipação, até por respeito e consideração para com os outros e, principalmente, o celebrante?

Enquanto ali permanecemos tentamos de facto participar prestando atenção às cerimónias, aos actos de culto, participando – caso da Santa Missa – com plena consciência do que estamos a fazer?

Somos dos primeiros a sair nem esperando que o celebrante abandone o altar?

Em resumo: fomos à Igreja para estar com o Senhor, prestar-lhe culto e adoração, abrindo-lhe o coração e a mente, pedindo, agradecendo… orando, numa palavra?

(ama, comentário sobre Jo 2, 13-22, 2010.11.10)