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14/02/2012

Leitura Espiritual para 14 Fev 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Fenómenos sobrenaturais 6

Fenómenos de ordem cognoscitiva

A hierognosis.

É o conhecimento do que é sagrado. 

Os que recebem esta graça são capazes de distinguir sem nenhum esforço da sua parte um objecto benzido de um que não o está, ou as autênticas relíquias dos santos.

DIANA R. GARCIA B., trad AMA.

A dignidade humana 6

Conta, Peso e Medida
Como é o uso digno e correcto do sexo? 

A dignidade do homem nestes aspectos exige várias coisas:

O corpo humano não deve ser objecto de uso o intercambio (hoje com uma pessoa, amanhã com outra). Só deve entregar-se a alguém quando previamente há um compromisso firme, ante testemunhas (boda) de querer-se para sempre.

Ideasrapidas, trad AMA

Evangelho do dia e comentário













T. Comum – VI Semana


Evangelho: Lc 10, 1-9

1 Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois, e mandou-os dois a dois à Sua frente por todas as cidades e lugares onde havia de ir. 2 Disse-lhes: «Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a Sua messe. 3 Ide; eis que Eu vos envio como cordeiros entre lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e não saudeis ninguém pelo caminho. 5 Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa. 6 Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; senão, tornará para vós. 7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa. 8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que vos puserem diante; 9 curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus.

Comentário:

‘Portadores da paz’, é o que o Mestre deseja que sejam os que têm por missão anunciar o Reino de Deus.

É bem de ver, sendo essa é a missão de todos os baptizados, se infere que, os cristãos sejam promotores da paz no mundo.

Um dos títulos de Cristo é, exactamente, Príncipe da Paz, porque o Seu Reino é um Reino de Paz e concórdia em que todos os homens se querem como irmãos que, efectivamente são, porque filhos de um mesmo Pai comum que a todos criou.
Ser portador de Paz, não é, pois, uma ‘missão especial’ reservada a uns quantos mas um dever de todos, quanto mais não fora, por uma razão muito concreta:

Como poderemos amar o próximo como anos mesmos se não lhe desejarmos a paz que nós próprios desejamos para nós?

(ama, meditação sobre Lc 10, 1-9, 2011.01.26)

Não cries necessidades

Textos de São Josemaria Escrivá

Não esqueças: tem mais aquele que precisa de menos. – Não cries necessidades. (Caminho, 630)

Há muitos anos – mais de vinte e cinco – eu costumava passar por um refeitório de caridade, para mendigos que não comiam em cada dia outro alimento senão o que ali lhes davam. Tratava-se de um local grande, entregue aos cuidados de um grupo de senhoras bondosas. Depois da primeira distribuição, acudiam outros mendigos, para recolher as sobras. Entre os deste segundo grupo houve um que me chamou a atenção: era proprietário de uma colher de lata! Tirava-a cuidadosamente do bolso, com avareza, olhava-a com satisfação e, quando acabava de saborear a sua ração, voltava a olhar para a colher com uns olhos que gritavam: é minha! Dava-lhe duas lambedelas para a limpar e guardava-a de novo, satisfeito, nas pregas dos seus andrajos. Efectiva mente era sua! Um pobre miserável que, entre aquela gente, companheira de desventura, se considerava rico.

Por essa altura, conhecia também uma senhora com título nobiliárquico, Grande de Espanha. Isto não conta nada diante de Deus: somos todos iguais, todos filhos de Adão e Eva, criaturas débeis, com virtudes e com defeitos, capazes dos piores crimes, se o senhor nos abandona. Desde que Cristo nos redimiu, não há diferença de raça, nem de língua, nem de cor, nem de estirpe, nem de riquezas... Somos todos filhos de Deus. Essa pessoa de que vos falo agora residia numa casa solarenga, mas não gastava consigo mesma nem duas pesetas por dia. Por outro lado, pagava muito bem aos seus empregados e o resto destinava-o a ajudar os necessitados, passando ela própria privações de todo o género. A esta mulher não lhe faltavam muitos desses bens que tantos ambicionam, mas ela era pessoalmente pobre, muito mortificada, completamente desprendida de tudo. Compreendestes bem? Aliás, basta escutar as palavras do Senhor: bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus.
Se desejas alcançar esse espírito, aconselho-te a que sejas sóbrio contigo e muito generoso com os outros. Evita os gastos supérfluos por luxo, por capricho, por vaidade, por comodidade...; não cries necessidades. Numa palavra, aprende com S. Paulo a viver na pobreza e a viver na abundância, a ter fartura e a passar fome, a ter de sobra e a padecer necessidade. Tudo posso naquele que me conforta. E, como o Apóstolo, também sairemos vencedores da luta espiritual, se mantivermos o coração desapegado, livre de ataduras. (Amigos de Deus, nn. 123–124)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 17

Questão 45: Do modo da emanação das coisas, do primeiro princípio.

Art. 8 – Se há criação nas obras da natureza e da arte.

(II Sent., dist. I. q. 1, a. 3, ad 5; a. 4, ad 4; De Pot., q. 3, a. 8; VII Metaphys., Lect. VII).

O oitavo discute-se assim. – Parece haver criação nas obras da natureza e da arte.

1. – Pois, em qualquer obra da natureza e da arte se produz alguma forma. Ora, esta não é produzida de alguma coisa, porque, por sua parte, não tem matéria. Logo, é produzida do nada. Assim que, em qualquer operação da na­tureza e da arte há criação.

2. Demais. – O efeito não é mais poderoso que a causa. Ora, nas coisas naturais só se encontra, como agente, a forma acidental, que é forma activa ou passiva. Logo, por operação da natureza, não se produz nenhuma forma subs­tancial. Resta, portanto, que o seja por criação.

3. Demais. – A natureza faz o semelhante a si. Ora, encontram-se certos seres gerados, em a natureza, que não o são por algo de semelhante a eles, como é claro nos animais gerados por putrefacção. Logo, a forma deles não provém da natureza, mas existe por criação. E idêntica é a razão em casos similares.

4. Demais. – O que não é criado não é criatura. Se, pois nos seres da natureza não há criação, segue-se que não são criaturas; o que é herético.

Mas, em contrário, Agostinho distingue a obra da propagação, que é obra da natureza, da de criação [i].


Para ver a solução, clicar:

Nunc Dimittis

 Goffrey Burgon - Nunc Dimittis - Choir of Wells Cathedral

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