Páginas

31/01/2012

Leitura Espiritual para 31 Jan 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.



Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Ninguém é irrecuperável 2

«No fundo todos os homens são bons, mas alguns são ignorantes, nunca ouviram falar de Deus. Muitos dizem este é irrecuperável, mas eu vi aqui as maiores preciosidades de converso», defende. Sor Mari Luz ingressou aos 19 anos na congregação das Filhas da Caridade, ainda que já desde os sete sentisse que «ninguém podia encher o meu coração mais que Deus». Estudou magistério e dedicou-se à educação de crianças até que começou a notar que muitas crianças com problemas de estudos tinham algum familiar preso.

Então pediram-lhe que visitasse uma mulher adulta que estava desesperada porque a sua ficha tinha desaparecido. Finalmente encontraram a jovem no cárcere de Picassent, Valencia, e, depois, trasladaram-na para a ex prisão de Yeserías em Madrid e Sor Mari Luz começou a visita-la. Ao principio ia aos locutórios, porque não pensava entrar, mas me fizeram-me passar ao pátio das internas e esta rapariga vinha juntamente com outras para que lhes falasse de Deus», acrescente. A sua obra estendeu-se quando começou a visitar em Carabanchel os maridos o pais destas mulheres. Ao mesmo tempo assistia aos retiros da Renovação Carismática Católica, onde surgiu o desejo de formar um grupo de oração em todas as prisões de Espanha.

Muitos dos presos já tinham estado em assembleias de oração. «Cada vez que voltam para a prisão os funcionários perguntam-me: irmã, o que lhes fez durante a saída que todos os internos vêm cheios de alegria? E eu digo-lhes que é Deus, que é tão bom e tão precioso». Muitos pesos também a conhecem como «Torvelinho Mari Luz» por tudo o que provoca quando vai visitá-los. Num cárcere chegou a formara reuniões de oração a que assistiram 120 pessoas privadas de liberdade. Uma vez chamaram-na de Nanclares da Oca (uma prisão de Álava) porque havia um preso que tinha tentado suicidar-se. «Não tenho a mais ninguém que a irmãzita Mari Luz», segredou aos guardas. «Fui correndo ver o rapaz e não acreditas que a alegria que teve», recorda.

(mónica vázquez, trad ama)   

Amazing Grace

Il Divo

selecção ALS

Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 3

Questão 44: De como procedem de Deus as criaturas e da causa primeira de todos os seres.

Art. 2 – Se a matéria-prima é causada por Deus.

(II Cont. Gent., cap. XVI; De Pot., q. 3, a. 5; Compend. Theol., cap. LXIX; VIII Phys., lect II).

O segundo discute-se assim. – Parece que a matéria-prima não é causada por Deus.

1. – Tudo o que é feito compõe-se de um sujeito e de alguma outra coisa, como diz Aristóteles [1]. Ora, a matéria-prima não tem nenhum sujeito. Logo, não pode ser feita por Deus.

2. Demais. – A acção e a paixão dividem-se por oposição mútua. Mas assim como o primeiro princípio activo é Deus, assim o primeiro princípio passivo é a matéria. Logo, Deus e a matéria-prima são dois princípios divididos por oposição mútua, sem provir um do outro.

3. Demais. – Todo agente age semelhantemente a si; e assim como todo agente age enquanto está em ato, segue-se que tudo o que é feito está, de algum modo, em ato. Ora, a matéria-prima, como tal, só existe em potência. Logo, é contra a essência da matéria-prima o ser feita.

Mas, em contrário, diz Agostinho: Duas coisas fizeste, Senhor: uma semelhante a ti, isto é, o anjo; outra semelhante ao nada, isto é, a matéria-prima.


Para ver a solução, clicar:

Nunca actueis por medo ou por rotina

Textos de São Josemaria Escrivá

Atravessas uma etapa crítica: um certo vago temor; dificuldade em adaptares o plano de vida; um trabalho angustiante, porque não te chegam as vinte e quatro horas do dia para cumprir todas as tuas obrigações... Já experimentaste seguir o conselho do Apóstolo: "Faça-se tudo com decoro e com ordem", quer dizer, na presença de Deus, com Ele, por Ele e só para Ele? (Sulco 512)

E como é que vou conseguir – parece que me perguntas – actuar sempre com esse espírito, que me leve a concluir com perfeição o meu trabalho profissional? A resposta não é minha. Vem de S. Paulo: Trabalhai varonilmente, sede fortes. Que tudo, entre vós, se realize na caridade. Fazei tudo por Amor e livremente. Nunca actueis por medo ou por rotina: servi ao Nosso Pai Deus.
Gosto muito de repetir – porque tenho experimentado bem a sua mensagem – aqueles versos pouco artísticos, mas muito gráficos: Minha vida é toda amor / Se em amor sou entendido, / Foi pela força da dor, / Pois ninguém ama melhor / Que quem muito haja sofrido.
Ocupa-te dos teus deveres profissionais por Amor. Faz tudo por Amor – insisto – e comprovarás as maravilhas que produz o teu trabalho, precisamente porque amas, embora tenhas de saborear a amargura da incompreensão, da injustiça, da ingratidão e até do próprio fracasso humano. Frutos saborosos, sementes de eternidade!
Acontece, porém, que algumas pessoas – são boas, bondosas – afirmam por palavras que aspiram a difundir o formoso ideal da nossa fé, mas se contentam na prática com uma conduta profissional superficial e descuidada, própria de cabeças-no-ar. Se nos encontrarmos com alguns destes cristãos de fachada, temos de ajudá-los com carinho e com clareza e recorrer, quando for necessário, a esse remédio evangélico da correcção fraterna: Irmãos, se porventura alguém for surpreendido nalguma falta, vós, os espirituais, corrigi-o com espírito de mansidão; e tu, acautela-te a ti mesmo, não venhas também a cair na tentação. Levai os fardos uns dos outros e desse modo cumprireis a lei de Cristo. (Amigos de Deus, nn. 68–69

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Evangelho do dia e comentário



São João Bosco












T. Comum– IV Semana



Evangelho: Mc 5, 21-43 – 

21 Tendo Jesus passado novamente na barca para a outra margem, acorreu a Ele muita gente, e Ele estava junto do mar. 22 Chegou um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo, que, vendo-O, lançou-se a Seus pés, 23 e suplicava-Lhe com insistência: «Minha filha está nas últimas; vem, impõe sobre ela as mãos, para que seja salva e viva». 24 Jesus foi com ele; e uma grande multidão O seguia e O apertava. 25 Então, uma mulher que havia doze anos padecia um fluxo de sangue, 26 e tinha sofrido muito de muitos médicos, e gastara tudo quanto possuía, sem ter sentido melhoras, antes cada vez se achava pior, 27 tendo ouvido falar de Jesus, foi por detrás entre a multidão e tocou o Seu manto. 28 Porque dizia: «Se eu tocar, ainda que seja só o Seu manto, ficarei curada». 29 Imediatamente parou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo estar curada do mal. 30 Jesus, conhecendo logo em Si mesmo a força que saíra d'Ele, voltado para a multidão, disse: «Quem tocou os Meus vestidos?». 31 Os Seus discípulos responderam: «Tu vês que a multidão Te comprime, e perguntas: “Quem Me tocou?”». 32 E Jesus olhava em volta para ver quem tinha feito aquilo. 33 Então a mulher, que sabia o que se tinha passado nela, cheia de medo e a tremer, foi prostrar-se diante d'Ele, e disse-Lhe toda a verdade. 34 Jesus disse-lhe: «Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e fica curada do teu mal». 35 Ainda Ele falava, quando chegaram da casa do chefe da sinagoga, dizendo: «Tua filha morreu; para que incomodar mais o Mestre?». 36 Porém, Jesus, tendo ouvido o que eles diziam, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; crê somente». 37 E não permitiu que ninguém O acompanhasse, senão Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago. 38 Ao chegarem a casa do chefe da sinagoga, viu Jesus o alvoroço e os que estavam a chorar e a gritar. 39 Tendo entrado, disse-lhes: «Porque vos perturbais e chorais? A menina não está morta, mas dorme». 40 E troçavam d'Ele. Mas Ele, tendo feito sair todos, tomou o pai e a mãe da menina e os que O acompanhavam, e entrou onde a menina estava deitada. 41 Tomando a mão da menina, disse-lhe: «Talitha kum», que quer dizer: «Menina, Eu te mando, levanta-te». 42 A menina imediatamente levantou-se e andava, pois tinha já doze anos. Ficaram cheios de grande espanto. 43 Jesus ordenou-lhes com insistência que ninguém o soubesse. Depois disse que dessem de comer à menina.

Comentário:

Nota: Propositadamente não se faz o comentário a este trecho do Evangelho, ele consta de forma alargada em: Leitura Espiritual sob o título “Thalita Kum!”