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23/01/2012

Leitura Espiritual para 23 Jan 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.



Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Música e entretenimento

Mozart, Quintetto KV 581 Allegretto con variazion´




Testamento de Martín Vigil

Passado um ano, conheceu-se a discreta morte do novelista de êxito José Luis Martín Vigil, o autor de "La vida sale al encuentro".

O escritor, que tinha deixado a Companhia de Jesus e posteriormente o sacerdócio, alcançou a fama com a sua primeira novela, "La vida sale al encuentro" (1960), experiência dos seus anos como educador no colégio dos jesuítas de Vigo e que foi um bestseller, reeditado até 2006, numa última versão revista pelo próprio autor.

O sacerdote jesuíta e destacado escritor Pedro Miguel Lamet faz referencia num artigo publicado hoje em “El Mundo” " às amargas situações em que decorreu a vida do ex sacerdote, a quem acabaram por proibir confessar, e depois pregar - enchia a Igreja de Salamanca - e que definitivamente o conduziram a secularizar-se”.

Testamento
Em Outubro passado, o boletim “Bellavista” dos antigos alunos dos jesuítas de Vigo, colégio onde Martín Vigil foi educador, publicou o seu testamento.

Trata-se de um escrito emocionante no qual Martín Vigil confessa abertamente a sua fé, o seu amor à Companhia de Jesus, ignora a sua obra literária e se despede com uma enorme simplicidade:

“Bom, afinal morro cristão como comecei. Creio em Deus. Amo a Deus. Espero em Deus. Não perseverei na Companhia de Jesus, mais jamais deixei de ama-la e estar-lhe agradecido. Não conheço o ódio, não necessito perdoar a ninguém. Mas sim que me perdoem quantos se sintam com razão meus credores, que serão mais dos que estão na minha memória. Amei o próximo. Não tanto como a mim mesmo, ainda que o tenha tentado muitas vezes. Não farei um discurso sobre a minha passagem pela vida. Quanto há que saber de mim sabe-o Deus. Quanto aos meus restos, só desejo a cremação e conseguinte devolução das cinzas à terra, na forma mais simples, discreta e menos aborrecida e onerosa. Dispensai pois as flores, pagelas, recordatórios e similares. Todo isso é fumo: Só desejo orações. Deste mundo só levo comigo o que trouxe, a minha alma. Declarado tudo, agradecido a todos, desejo causar os mínimos incómodos. Deus vos pague”.

(pedro miguel lamet, sj, trad ama)

A evolução do evolucionismo 23

Para onde evoluiu o darwinismo?

Hoje, a molécula do ADN proporciona a prova mais convincente da evolução biológica. O ADN de todos os seres vivos está formado pelo mesmo alfabeto químico: sequências do nucleótidos adenina, citosina, guanina e timina. O facto de que todas as reacções químicas de todas as celulas sigam os mesmos mecanismos metabólicos fala claramente de uma origem comum. Neste sentido, a concordância entre as proteínas de espécies muito diferentes, como as bactérias e os seres humanos, é realmente assombrosa. E a percentagem de genoma idêntico entre duas espécies é maior quanto mais próximas estão na escala evolutiva. Essa similitude também nos diz que essas espécies evoluiram de um antepassado comum.

(jose ramón ayllón, trad. ama)


Tratado De Deo Trino 69

Questão 43: Da missão das Pessoas divinas.

Art. 3 – Se a missão invisível da Pessoa divina é somente quanto ao Dom da graça santificante.

(I Sent., dist. XIV, q. 2, a. 2).

O terceiro discute-se assim. – Parece que a missão invisível da Pessoa divina não é só quanto ao dom da graça santificante.

1. – Pois, ser enviada a Pessoa divina é o mesmo que ser doada. Por onde, se a Pessoa divina é enviada só quanto aos dons da graça santificante, não será doada a Pessoa divina, mas só os seus dons. Ora, afirmá-lo é o erro dos que dizem não ser o Espírito Santo dado, mas apenas, os seus dons.

2. Demais. – A expressão – quanto – implica uma relação causal. Ora, a Pessoa divina é causa de possuirmos o dom da graça santificante e não, inversamente, conforme a Escritura (Rm 5, 5): A caridade de Deus está derramada em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi dado. Logo, inconvenientemente se diz que a Pessoa divina é enviada quanto aos dons da graça santificante.

3. Demais. – Agostinho ensina: Diz-se que o Filho é enviado porque é percebido temporalmente pelo nosso espírito [1]. Ora, o Filho é conhecido, não só pela graça santificante, mas também pela graça gratuita, assim como pela fé e pela ciência. Logo, a Pessoa divina não é enviada quanto apenas à graça santificante.

4. Demais. – Rábano diz que o Espírito Santo foi dado aos Apóstolos para operarem milagres [2]. Pelo que não é um dom de graça santificante, mas da gratuidade. Logo, a Pessoa divina não é dada somente quanto à graça santificante.

Mas, em contrário, diz Agostinho, que o Espírito Santo procede temporalmente, para santificar a criatura [3]. Ora, a missão é a processão temporal. Logo, como a santificação da criatura não se opera senão pela graça santificante, segue-se que a missão invisível da Pessoa divina não existe senão pela graça santificante.


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A dor de corrigir

Textos de São Josemaria Escrivá

Esconde-se uma grande comodidade – e às vezes uma grande falta de responsabilidade – naqueles que, constituídos em autoridade, fogem da dor de corrigir, com a desculpa de evitar o sofrimento alheio. Talvez poupem desgostos nesta vida..., mas põem em jogo a felicidade eterna – a deles e a dos outros – pelas suas omissões que são verdadeiros pecados. (Forja, 577)

O santo, para a vida de muitos, é "incómodo". Mas isto não significa que tenha de ser insuportável.
O seu zelo nunca deve ser amargo; a sua correcção nunca deve ferir; o seu exemplo nunca deve ser uma bofetada moral, arrogante, na cara do próximo. (Forja, 578)

Portanto, quando nos apercebemos de que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os problemas.
Sempre que a situação o requeira, a prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de pôr a chaga a descoberto. Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples, verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência. Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo. Em primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse sentido especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de ensino. (Amigos de Deus, 157)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Evangelho do dia e comentário













T. Comum– III Semana


Evangelho: Mc 3, 22-30

22 Os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: «Está possesso de Belzebu, e é pelo poder do príncipe dos demónios que expulsa os demónios». 23 Jesus, tendo-os chamado, dizia-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? 24 Se um reino está dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. 25 E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode subsistir. 26 Se, pois, Satanás se levanta contra si mesmo, o seu reino está dividido e não poderá subsistir, antes está para acabar. 27 Ninguém pode entrar na casa dum homem forte, para roubar os seus bens, se primeiro não o amarrar. Então saqueará a sua casa. 28 Na verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem; 29 porém, o que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais terá perdão; mas será réu de pecado eterno». 30 Jesus falou assim por terem dito: «Está possesso dum espírito imundo».
Comentário:

Poderia parecer estranho que sendo Deus a Suprema Misericórdia, Jesus Cristo afirme que há pecados que não serão perdoados.

Disse – poderia – porque evidentemente não o é.

Sendo a liberdade humana concedida pelo próprio Criador, seria contra toda a justiça que Ele não a respeitasse.

Sim, Deus, é a Suprema Misericórdia mas é, também a Suprema Justiça e, portanto, nunca fará algo injusto.

E porque perdoar este tipo de pecados seria um acto injusto?

Porque, quem o comete livremente, faz uma opção definitiva: não lhe interessa ser perdoado, não quer ser salvo!

(ama, comentário sobre Mc 3, 22-30, 2011.12.21)