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13/10/2012

Leitura espiritual para 13 Out 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Lc 22, 39-62


39 Tendo saído foi, segundo o Seu costume, para o monte das Oliveiras. Seus discípulos seguiram-n'O. 40 Quando chegou àquele lugar disse-lhes: «Orai, para não cairdes em tentação». 41 Afastou-Se deles a distância de um tiro de pedra; e, posto de joelhos, orava, 42 dizendo: «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice; não se faça, contudo, a Minha vontade, mas a Tua». 43 Então apareceu-Lhe um anjo do céu que O confortava. Entrando em agonia, orava mais intensamente. 44 O Seu suor tornou-se como gotas de sangue que corriam até à terra. 45 Tendo-Se levantado da oração e indo ter com os Seus discípulos, encontrou-os a dormir por causa da tristeza. 46 Disse-lhes: «Porque dormis? Levantai-vos e orai para não cairdes em tentação». 47 Estando Ele ainda a falar, eis que chega um tropel de gente. Aquele que se chamava Judas, um dos doze, vinha à frente. Aproximou-se de Jesus para O beijar. 48 Jesus disse-lhe: «Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem?». 49 Os que estavam com Jesus, vendo o que ia acontecer, disseram-Lhe: «Senhor e se os feríssemos à espada?». 50 E um deles feriu um servo do Sumo Sacerdote e cortou-lhe a orelha direita. 51 Mas Jesus, tomando a palavra disse: «Deixai, basta». E tendo-lhe tocado na orelha curou-o. 52 Disse depois Jesus aos príncipes dos sacerdotes, aos oficiais do templo e aos anciãos que tinham vindo contra Ele: «Viestes armados de espadas e varapaus como contra um ladrão. 53 Quando Eu estava todos os dias convosco no templo nunca estendestes a mão contra Mim; porém, esta é a vossa hora e a do poder das trevas». 54 Prendendo-O, e levaram-n'O a casa do Sumo Sacerdote. Pedro seguia-O de longe. 55 Tendo eles acendido fogo no meio do pátio e, sentando-se em roda, estava também Pedro sentado no meio deles. 56 Uma criada, vendo-o sentado ao lume e fixando-o bem, disse: «Este estava também com Ele». 57 Mas Pedro negou, dizendo: «Mulher, não O conheço». 58 Daí a pouco, vendo-o outro, disse-lhe: «Tu também és um deles». Pedro disse: «Ó homem, não sou». 59 Passado o intervalo de quase uma hora, um outro dizia com insistência: «Certamente que este também estava com Ele, pois é galileu». 60 Pedro respondeu: «Ó homem, não sei o que dizes». Imediatamente, quando ele ainda falava, o galo cantou; 61 e, tendo-Se voltado, o Senhor olhou para Pedro. Pedro então lembrou-se das palavras que lhe tinham sido ditas pelo Senhor: «Antes que o galo cante, Me negarás três vezes». 62 E, saindo para fora, chorou amargamente.




CARTA ENCÍCLICA
AD PETRI CATHEDRAM
DO SUMO PONTÍFICE
PAPA JOÃO XXIII
AOS VENERÁVEIS IRMÃOS PATRIARCAS,
PRIMAZES, ARCEBISPOS, BISPOS
E AOS OUTROS ORDINÁRIOS DO LUGAR
EM PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA
E A TODO O CLERO E FIÉIS DO ORBE CATÓLICO

SOBRE O CONHECIMENTO DA VERDADE,
RESTAURAÇÃO DA UNIDADE
E DA PAZ NA CARIDADE

TERCEIRA PARTE

UNIDADE DA IGREJA
MOTIVOS DE ESPERANÇA BASEADOS NA ORAÇÃO DE JESUS CRISTO

…/3

Unidade de culto

40. Quem ignora que a Igreja Católica, desde o tempo dos Apóstolos e pelo decurso dos séculos, teve sempre sete sacramentos, nem mais nem menos, recebidos de Jesus Cristo como herança sagrada, os quais ela distribui em todo o orbe católico, para alimento da vida sobrenatural dos fiéis? E quem ignora que nela se celebra um só sacrifício, o Eucarístico, em que o próprio Cristo, nosso Salvador e Redentor, de modo incruento mas real, como outrora pregado na cruz do Calvário, se imola cada dia por nós todos, e difunde misericordiosamente sobre nós, os tesouros infinitos da sua graça? Por isso, com muita razão notou S. Cipriano: "Não é lícito estabelecer outro altar e um novo sacerdócio, além do único altar e do único sacerdócio". [1] O que não impede, como todos sabem, que na Igreja Católica existam e estejam aprovados diversos ritos, por meio dos quais ela brilha mais bela, como filha do Sumo Rei, na variedade dos seus ornamentos (cf. Sl 44,15).

41. Para que todos cheguem a essa unidade verdadeira e concorde, o sacerdote católico, ao oferecer o sacrifício eucarístico, oferece a hóstia imaculada pedindo primeiramente a Deus clementíssimo: "pela Tua Santa Igreja Católica", suplicando que "a purifiques, guardes, unas e dirijas em toda a terra; juntamente com o Teu servo o nosso Papa e todos os que, fiéis à verdadeira doutrina, cultivam a fé‚ católica e apostólica". [2]

Paterno convite à unidade

42. Oxalá, este maravilhoso espectáculo de unidade, que honra e distingue a Igreja Católica, estas súplicas, com que pede a Deus a mesma unidade para todos, comovam e motivem salutarmente o espírito daqueles que estais separados desta Sé Apostólica.

43. Permiti que vos chamemos com viva saudade irmãos e filhos. Deixai-nos alimentar a esperança do vosso regresso que desejamos com afecto muito paternal. A vós nos dirigimos com a mesma solicitude pastoral e as mesmas palavras com que o Bispo de Alexandria, Teófilo, se dirigia aos seus irmãos e filhos quando um doloroso cisma dilacerava a túnica inconsútil da Igreja: "Caríssimos, participantes da mesma vocação celeste, imitemos cada um segundo as próprias possibilidades, imitemos Jesus, guia e consumador da nossa salvação. Abracemos aquela humildade que eleva o espírito, aquela caridade que nos une a Deus e aquela fé sincera nos divinos mistérios. Fugi da divisão, evitai a discórdia... mantende-vos em mútua caridade: ouvi Cristo que diz: Conhecerão todos que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros". [3]

44. Reparai: quando vos convidamos com amor para a unidade da Igreja não vos chamamos para casa alheia, mas para a própria, para a casa comum e paterna. Permiti-nos portanto esta exortação, que vos fazemos amando-vos a todos "nas entranhas de Jesus Cristo" (Fl 1,8). Recordai-vos dos vossos pais, "que vos disseram a palavra de Deus; e considerando o fim da sua vida, imitai a sua fé" (Hb 13,7). A gloriosa falange dos Santos, que cada um dos vossos povos transpôs para o céu, sobretudo aqueles Santos, que, por meio dos seus escritos, abundantemente transmitiram e explicaram a doutrina de Jesus Cristo, parecem convidar-vos, com o exemplo da própria vida, à unidade com esta Sé Apostólica, à qual a vossa comunidade cristã esteve por tantos séculos salutarmente unida.

45. Dirigimo-nos pois como a irmãos a todos aqueles que estão separados de nós, usando as palavras de S. Agostinho que diz: "Queiram ou não, são nossos irmãos. Só deixarão de ser nossos irmãos se deixarem de dizer: Pai-nosso". [4] "Amemos Deus nosso Senhor, amemos a sua Igreja; ele como Pai, ela como mãe; ele como Senhor, ela como a sua escrava; pois somos filhos da mesma escrava. Mas este matrimónio encontra a sua coesão na grande caridade; ninguém ofende um e merece do outro. Que te aproveita não ofender o Pai se ele defende a mãe ofendida?... Conservai-vos, portanto, caríssimos, todos unanimemente unidos a Deus pai e à mãe Igreja". [5]

Necessidade de orações especiais

46. Nós, portanto, para conservação da unidade da Igreja e aumento do redil de Cristo e do seu reino elevamos súplicas à benignidade divina, dispensadora da luz celeste e de todos os bens, e exortamos também a orarem com perseverança todos os nossos irmãos e filhos em Cristo. O bom êxito do futuro Concílio Ecuménico, mais que da actividade e diligência humanas, depende das ardentes orações elevadas à porfia por todos. Para elevarem estas súplicas a Deus, convidamos com afecto também aqueles que, embora não sendo deste redil, prestam a Deus a devida honra e sinceramente procuram obedecer aos seus preceitos.

47. Aumente e coroe esta esperança e estes nossos votos a oração sacerdotal de Cristo: "Pai Santo, guarda no teu nome aqueles que me deste, para que sejam uma só coisa, como nós... Santifica-os na verdade: a tua palavra ‚ verdade... Não peço por eles só, mas também por aqueles que por meio da sua palavra hão-de crer em mim... para que sejam perfeitos na unidade..." (Jo 17,11.17.20.21.23).

Da concorde união dos espíritos nascem a paz e a alegria

48. Renovamos esta oração juntamente com o mundo católico a nós unido, e fazemo-lo não só animados da viva chama de amor para com todos os povos, mas também com espírito de sincera humildade evangélica. Conhecemos a pequenez da nossa pessoa, que Deus, não pelos nossos méritos, mas por seu oculto desígnio, se dignou elevar à dignidade de Sumo Pontífice. Por isso, a todos os nossos irmãos e filhos separados desta Cátedra de Pedro, repetimos as palavras: "Eu sou José, vosso irmão" (Gn 45,4). Vinde; "compreendei-nos" (2 Cor 7,2); não queremos outra coisa, não desejamos outra coisa, não pedimos a Deus outra coisa senão a vossa salvação, a vossa eterna felicidade. Vinde; desta suspirada unidade e concórdia, que deve ser alimentada pela caridade fraterna, nascerá grande paz; aquela paz "que supera todo o entendimento (Fl 4,7), porque desce do céu; aquela paz que, por meio do concerto angélico sobre o seu presépio, Cristo anunciou aos homens de boa vontade (cf. Lc 2,4), e que depois da instituição da Eucaristia como sacramento e sacrifício, deu com estas palavras: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá " (Jo 14,27). Paz e alegria, sim também a alegria, porque aqueles que pertencem real e eficazmente ao corpo místico de Cristo, que é a Igreja Católica, participam daquela vida, que da Cabeça divina deriva para todos os membros. Esta fará que todos os que obedecem aos preceitos e mandamentos do nosso Redentor possam gozar já nesta existência mortal aquela alegria que é o penhor e anúncio da eterna felicidade do céu.

A paz na alma deve ser operosa

49. Mas esta paz, esta felicidade, enquanto percorremos o árduo caminho nesta terra de exílio, é ainda imperfeita. Não é paz completamente tranquila, de todo serena. É paz operosa, não ociosa nem inerte. Sobretudo é paz militante contra todo o erro, mesmo que dissimulado sob aparências de verdade, contra o atractivo e seduções do vício, e contra toda a espécie de inimigos da alma, que procuram enfraquecer, manchar e arruinar os bons costumes ou a nossa fé católica; e também contra os ódios, rivalidades, dissídios que a podem quebrar ou lacerar. Por isso, o Divino Redentor nos deu e recomendou a sua paz.

50. A paz, portanto, que devemos procurar e esforçar-nos por conseguir, deve ser a paz que não cede ao erro, que não se compromete de nenhum modo com fautores do erro, que não se entrega aos vícios e que evita toda a discórdia. É paz que exige, da parte dos que a desejam, a pronta renúncia às comodidades e vantagens próprias por causa da verdade e da justiça, segundo a recomendação evangélica: "Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça..." (Mt 6,33).

51. A Bem-aventurada Virgem Maria, Rainha da paz, a cujo Coração Imaculado o nosso predecessor Pio XII, de imortal recordação, consagrou o género humano, consiga de Deus - como lhe pedimos fervorosamente - unidade concorde, paz verdadeira, operosa e militante, tanto aos nossos filhos em Cristo como a todos aqueles que, embora separados de nós, não podem deixar de amar a verdade, a unidade e a concórdia.

QUARTA PARTE

EXORTAÇÕES PATERNAIS

Aos bispos

52. Queremos agora com afecto paternal dirigir-nos a cada uma das várias categorias de pessoas na Igreja Católica. E em primeiro lugar "a nossa palavra dirige-se a vós" (2 Cor 6,11), veneráveis irmãos no Episcopado, da Igreja Oriental e Ocidental, que, como guias do povo cristão, suportais juntamente connosco, "o peso do dia e do calor" (cf. Mt 20,12). Conhecemos a vossa diligência; conhecemos o zelo apostólico com que procurais cada um no seu território promover, fortalecer e estender a todos o Reino de Deus. Mas conhecemos também as vossas angústias, conhecemos a tristeza que vos aflige por causa de tantos filhos que se afastam, enganados pelas falsas aparências dos erros; por causa da pobreza, que às vezes, impede as obras católicas de se desenvolverem entre vós; mas principalmente por causa da falta de sacerdotes, insuficientes em muitos lugares para as necessidades cada vez maiores. Confiai porém naquele, do qual vem "toda a dádiva excelente e todo o dom perfeito" (Tg 1,17); confiai em Jesus Cristo, dirigi-lhe súplicas fervorosas; sem ele "nada podeis fazer" (Jo 15,5); mas com a sua graça pode cada um de vós repetir aquela sentença do Apóstolo das gentes: "Tudo posso naquele que me conforta" (Fl 4,13).

"Satisfaça Deus todos os vossos desejos conforme as suas riquezas com a glória, em Cristo Jesus" (Fl 4,19), de modo que possais colher messe abundante e frutos copiosos do campo cultivado com o vosso trabalho e suor.

Ao clero

53. Dirigimo-nos com ânimo paterno também àqueles que militam em cada uma das classes do clero; quer sejam vossos próximos colaboradores, veneráveis irmãos, nas cúrias diocesanas; quer nos seminários vos prestem o serviço tão importante de instruir e educar a juventude eleita, chamada ao serviço de Deus; quer nas grandes cidades, nas vilas ou nas aldeias longínquas e solitárias, exerçam o cargo de pároco, hoje tão difícil, tão árduo e tão pesado. Procurem os mesmos - perdoem-nos se lho recordamos, pois esperamos que não será necessário - mostrar-se respeitadores e obedientes ao seu Bispo, segundo as palavras de Santo Inácio de Antioquia: "Sujeitai-vos ao Bispo como a Jesus Cristo... É necessário, como já praticais, nada fazerdes sem o Bispo"; [6] "pois quem é de Deus e de Jesus Cristo está com o Bispo". [7] Lembrem-se ainda de que não têm apenas um cargo público, mas de que sois principalmente ministros das coisas sagradas; por isso não ponham limite nos trabalhos, nas perdas de tempo e de bens materiais, nos gastos e nas incomodidades próprias, quando se trata de ilustrar as mentes com a luz divina, de, com o auxílio do alto e da caridade fraterna, dobrar as vontades obstinadas, e finalmente de promover e propagar o pacífico Reino de Jesus Cristo. Mais que no vosso próprio esforço e trabalho confiem na graça divina, implorando-a todos os dias com orações fervorosas e instantes.

Aos religiosos

54. Saudamos também com coração de pai os religiosos que, tendo abraçado os vários estados de perfeição evangélica, vivem segundo as leis peculiares dos seus Institutos e obedecem a seus Superiores. Exortamo-los a que se dêm com toda a dedicação e forças a realizar aquilo que os seus Fundadores se propuseram ao dar-lhes as regras; de modo especial os exortamos a que fervorosamente se dêm à oração, às obras de penitência, à formação e educação da juventude, e ao alívio daqueles que de qualquer modo se vêm a braços com necessidades ou angústias.

55. Sabemos muito bem que não poucos desses estimados filhos, por causa das circunstâncias presentes, muitíssimas vezes são chamados ao trabalho pastoral, com vantagem da religião e da virtude cristã. A estes - embora esperemos que não precisem de nossa admoestação - exortamo-los insistentemente a que aos grandes méritos, que distinguiram as suas Ordens ou Institutos religiosos no passado, acrescentem a glória de corresponder de bom grado às necessidades presentes do povo, colaborando muito zelosamente com os outros sacerdotes, na medida das próprias possibilidades.

Aos missionários

56. A nossa mente voa agora para junto daqueles que deixaram a casa paterna e a pátria amada, e, sofrendo graves incómodos e superando grandes dificuldades, partiram para terras estrangeiras, e agora labutam naqueles longínquos campos de trabalho, para ensinar aos gentios a verdade evangélica e a virtude cristã, a fim de em todos os povos "se propague a palavra de Deus e seja glorificada" (2 Ts 3, 1). A eles está confiada, sem dúvida, missão importante em que devem colaborar todos os cristãos segundo as suas forças, quer com orações, quer dando auxílio material. Talvez nenhuma iniciativa seja tão agradável a Deus como esta que está intimamente ligada com a obrigação comum de propagar o Reino de Deus. Estes arautos do Evangelho consagram inteiramente a sua vida a Deus, para que a luz de Jesus Cristo ilumine todo o homem que vem a este mundo (cf. Jo 1,9), para que a graça divina penetre e afervore as almas de todos e os leve sobrenaturalmente a viver vida digna, culta e cristã. Esses missionários não procuram os seus interesses, mas os de Jesus Cristo (cf. Fl 2, 21) e, seguindo generosamente a voz do Divino Redentor, podem aplicar a si mesmos a sentença do Apóstolo das gentes: "Nós desempenhamos as funções de embaixadores de Cristo" (2 Cor 5,20) e "embora vivendo na carne, não militamos segundo a carne" (2 Cor 10, 3). Considerem a região a que se dirigiram para levar a luz da verdade evangélica como segunda pátria e estimem-na com amor operoso; e embora cada um ame muito a sua terra querida, a sua própria diocese ou Instituto religioso, compreende e tem por certo que a este deve ser preferido o bem da Igreja universal, que se há de servir em primeiro lugar e com todos os meios.

57. Desejamos que todos estes amados filhos - e todos aqueles que naquelas regiões ajudam generosamente os missionários como catequistas ou de outro modo - saibam que estão presentes de modo especialíssimo ao nosso coração e que nós rezamos todos os dias por eles e pelas suas actividades; e que confirmamos também com a nossa autoridade e com igual amor tudo quanto os nossos predecessores de feliz memória, especialmente Pio XI [8] e Pio XII [9], oportunamente estabeleceram nas suas Encíclicas.

Nota: Revisão da tradução portuguesa por ama.



[1] Epist. 43, 5, Corp. Vind. III, 2, 594; cf: Epist. 40: PL 4, 345.
[2] Cânon da Missa.
[3] Cf. Hom. in mysticam caenam: PG 77,1027.
[4] S. Aug., In Ps. 32 Enarr. 2, 29: PL 36, 299.
[5] Idem, In Ps. 82 Enarr. 2, 14: PL 37,1140.
[6] Funk, Patres Apostolici I, 243-245; cf PG 5, 675.
[7] Ibidem 267; cf: PG 5, 699.
[8] Encíclica Rerum Ecclesiae: AAS 18(1826), p. 65s.
[9] Encíclica Evangelii Praecones: AAS 43(1951), p. 497ss; e Encíclica Fidei Donum: AAS 49 (1957), p. 225ss.

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