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03/10/2012

Leitura espiritual para 03 Out 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Lc 18, 1-17


1 Disse-lhes também uma parábola, para mostrar que importa orar sempre e não cessar de o fazer: 2 «Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. 3 Havia também na mesma cidade uma viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faz-me justiça contra o meu adversário. 4 Ele, durante muito tempo, não a quis atender. Mas, depois disse consigo: Ainda que eu não tema a Deus nem respeite os homens, 5 todavia, visto que esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, para que não venha continuamente importunar-me». 6 Então o Senhor acrescentou: «Ouvi o que diz este juiz iníquo. 7 E Deus não fará justiça aos Seus escolhidos, que a Ele clamam dia e noite, e tardará em socorrê-los? 8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, julgais vós que encontrará fé sobre a terra?». 9 Disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 «Subiram dois homens ao templo a fazer oração: um era fariseu e o outro publicano. 11 O fariseu, de pé, orava no seu interior desta forma: Graças Te dou, ó Deus, porque não sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano. 12 Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo o que possuo. 13 O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, pecador.14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa e o outro não; porque quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado». 15 Traziam-Lhe também criancinhas, para que as tocasse. Os discípulos vendo isto repreendiam-nos.16 Porém, Jesus chamando-as a Si, disse: «Deixai vir a Mim as criancinhas e não as embaraceis, porque o reino de Deus é dos que se parecem com elas. 17 Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança não entrará nele».



CARTA ENCÍCLICA
SACRA VIRGINITAS
DO SUMO PONTÍFICE
PAPA PIO XII
AOS VENERÁVEIS IRMÃOS
PATRIARCAS, PRIMAZES, ARCEBISPOS E BISPOS
E OUTROS ORDINÁRIOS DO LUGAR
EM PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA

…/3

...a vigilância e a mortificação...

50. Tal vigilância de todos os instantes e em todas as circunstâncias é absolutamente necessária, "porque a carne tem desejos contrários ao espírito, e o espírito desejos contrários à carne" (Gl 5, 17). Se cedemos, pouco que seja, às seduções do corpo depressa seremos levados até essas "obras da carne" enumeradas pelo Apóstolo (cf. Gl 5, 19-21), que são os vícios mais vergonhosos da humanidade.

51. Por este motivo, é preciso vigiar primeiramente os movimentos das paixões e dos sentidos, e dominá-los com uma vida voluntariamente austera e com a mortificação corporal, para os submeter à reta razão e à lei divina: "Os que são de Cristo crucificaram a sua própria carne com os vícios e concupiscências" (Gl 5, 24). O Apóstolo das Gentes confessa de si mesmo: "Castigo o meu corpo e reduzo-o à escravidão, para que não suceda que, tendo pregado aos outros, eu mesmo venha a ser réprobo" (1 Cor 9, 27). Todos os santos e santas assim vigiaram os seus sentidos e reprimiram-lhes os movimentos, às vezes muito violentamente, segundo as palavras do divino Mestre: "Digo-vos que todo o que olhar para uma mulher, cobiçando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração. E se o teu olho direito te serve de escândalo, arranca-o e lança-o para longe de ti, porque é melhor para ti que se perca um dos teus membros, do que ser o teu corpo lançado no inferno" (Mt 5, 28-29). Essa recomendação mostra bem que nosso Redentor exige antes de tudo que não consintamos nunca no pecado, nem por pensamento, e que com a maior energia cortemos em nós tudo o que poderia, mesmo levemente, manchar esta virtude belíssima. Nesta matéria, nenhuma vigilância nem severidade é excessiva. E se má saúde ou outras razões não nos permitem pesadas austeridades corporais, nunca elas nos dispensam da vigilância e da mortificação interior.

...a fuga das tentações e das ocasiões do pecado

52. Além disso, segundo a lição dos Santos Padres 54 e Doutores da Igreja, 55 libertamo-nos mais facilmente dos atractivos do pecado e das seduções das paixões, fugindo com todas as forças, do que atacando de frente. Segundo São Jerónimo, para conservar a pureza, a fuga vale mais do que a luta aberta: "Fujo, para não ser vencido", 56 dizia de si mesmo. Essa fuga consiste em nos afastarmos com diligência das ocasiões do pecado, e sobretudo em elevarmos o nosso espírito para as realidades divinas durante as tentações, fixando-o naquele a Quem consagramos a nossa virgindade: "Olhai para a beleza do vosso amante Esposo", 57 recomenda Santo Agostinho.

53. Mas essa fuga e vigilância, para não nos expormos as ocasiões de pecado, parece que não são hoje compreendidas por todos, apesar de os santos as terem considerado sempre o melhor meio de luta nesta matéria. Alguns pensam de facto, que os cristãos, e especialmente os sacerdotes, já não devem ser separados do mundo como outrora, mas devem pelo contrário estar presentes no mundo e, por conseguinte, arrostar o perigo e pôr à prova a sua castidade, para assim se patentear se têm ou não suficiente força para resistir. Vejam, portanto, sobretudo os jovens clérigos, para se habituarem a encarar tudo sem perturbação e para se imunizarem assim contra toda a espécie de tentações. Desse modo, facilmente lhes permitem fixar sem resguardo tudo o que lhes cai debaixo dos olhos, frequentar cinemas, mesmo para ver películas proibidas pelos censores eclesiásticos, percorrer toda a espécie de ilustrações, mesmo que sejam obscenas, e ler até os romances que estão no Índex ou que o direito natural proíbe. Concedem-lhes tudo isso sob pretexto de que hoje grande parte das pessoas alimenta o espírito com esses espectáculos e publicações, e que é preciso que aqueles a quem hão-de ajudar, lhes compreendam a maneira de pensar e sentir. É fácil de ver a falsidade e o perigo de tal maneira de formar o clero e de o preparar para a santidade da sua missão: pois "quem ama o perigo nele perecerá" (Eclo 3,27 Vulg.). A recomendação de Santo Agostinho não perdeu nada da sua oportunidade: "Não digais que tendes almas puras se tendes olhos impuros, porque os olhos impuros são mensageiros dum coração impuro". 58

54. Esse funesto método baseia-se numa confusão grave. É verdade que nosso Senhor disse dos Apóstolos: "`Enviei-os ao mundo" (Jo 17, 18), mas acabara de dizer: "Eles não são do mundo, como Eu também não sou do mundo" (Jo 17, 16) e tinha rogado ao Pai: "Não te peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal" (Jo 17, 15). Segundo esses princípios, a Igreja tomou prudentes medidas para preservar os padres que vivem no meio do mundo, das tentações que os rodeiam: 59 essas normas têm por sim defender-lhes a santidade de vida das preocupações e prazeres próprios dos leigos.

55. Com maior razão ainda, é necessário separar os jovens clérigos da agitação do século, para os formar na vida espiritual e na perfeição sacerdotal ou religiosa, antes de os lançar no combate. Por isso, devem ficar por longo tempo no seminário ou nas casas de noviciado e formação, e receber educação apurada, aprendendo pouco a pouco e, com prudência, a tomar contacto com os problemas do nosso tempo, como nós o prescrevemos na nossa Exortação Apostólica Menti nostrae. 60 Qual é o jardineiro que expõe às intempéries plantas escolhidas, mas ainda tenras, sob o pretexto de as experimentar? Ora, os seminaristas e os religiosos em formação são plantas novas e delicadas, que precisam de proteção e só progressivamente se vão habituando a resistir e a lutar.

O pudor cristão

56. Bem melhor fariam os educadores da juventude clerical, inculcando-lhe as normas do pudor cristão, que tanto contribui para manter incólume a virgindade, e bem pode chamar-se a prudência da castidade. O pudor adivinha o perigo, obsta a que se afronte, e leva a evitar aquelas mesmas ocasiões de que não se acautelam os menos prudentes. Ao pudor não agradam as palavras torpes ou menos honestas, e aborrece-lhe a mais leve imodéstia. Ele afasta-se da familiaridade suspeita com pessoas do outro sexo, porque enche a alma de profundo respeito pelo corpo, membro de Cristo (cf. l Cor 6, 15), e templo do Espírito Santo (l Cor 6, 19). A alma cristãmente púdica tem horror de qualquer pecado de impureza e retira-se ao primeiro assomo da sedução.

57. O pudor sugere ainda aos pais e educadores os termos apropriados para formar, na castidade, a consciência dos jovens. Evidentemente, como lembrávamos há pouco numa alocução, "este pudor não se deve confundir com o silêncio perpétuo que vá até excluir, na formação moral, que se fale com sobriedade e prudência dessas matérias". 61 Contudo, com demasiada frequência nos nossos dias, certos professores e educadores julgam-se obrigados a iniciar as crianças inocentes nos segredos da geração duma maneira que lhes ofende o pudor. Ora, nesse assunto tem de se observar a justa moderação que o pudor exige.

58. Alimenta-se esse do temor de Deus, temor filial baseado numa profunda humildade, o qual inspira horror ao menor pecado. Já o afirmava o nosso predecessor São Clemente I: "Aquele que é casto no seu corpo, não se glorie, pois deve saber que recebeu de outro o dom da continência". 62 Mas ninguém mostrou melhor que Santo Agostinho a importância da humildade cristã para a defesa da virgindade: "Sendo a continência perpétua, e sobretudo a virgindade um grande bem nos santos de Deus, deve evitar-se com o maior cuidado que se corrompa com a soberba... Quanto maior vejo é este bem que eu vejo, mais temo que a soberba o roube. Esse bem virginal, ninguém o conserva senão o próprio Deus que o deu: e 'Deus é caridade' (1 Jo 4, 8). Portanto, a guardiã da virgindade é a caridade; e a morada dessa guardiã é a humildade". 63

O socorro da oração e dos sacramentos

59. Outra coisa se deve ainda ponderar com atenção: para conservar incólume a castidade não bastam a vigilância e o pudor. É preciso recorrer também aos meios sobrenaturais: à oração, aos sacramentos da penitência e da eucaristia, e a uma devoção ardente à Virgem Mãe de Deus.

60. Nunca nos devemos esquecer que a castidade perfeita é dom divino. "Foi dado àqueles que o pediram", nota São Jerônimo (cf. Mt 19, 11), "àqueles que o quiseram, àqueles que trabalharam para o receber. Porque a todo aquele que pede ser-lhe-á dado, aquele que procura encontrará e a quem bate ser-lhe-á aberto" (cf. Mt 7, 8). 64 Acrescenta Santo Ambrósio que da oração depende a constante fidelidade das virgens ao seu Divino Esposo. 65 E Santo Afonso Maria de Ligório, com a ardentíssima piedade que o caracterizava, ensina que não há meio mais necessário e mais eficaz para vencer as tentações contra a virtude angélica que o recurso imediato a Deus pela oração. 66

61. À oração tem de se juntar o sacramento da penitência, que, sendo recebido com frequência e preparação, é remédio espiritual que purifica e sara; e também a Sagrada Eucaristia, que na expressão do nosso predecessor de imortal memória, Leão XIII, é o melhor "remédio contra a concupiscência". 67 Quanto mais casta é a alma, tanto mais fome tem deste pão, que dá a força contra todas as seduções impuras e une mais íntimamente ao Divino Esposo: "O que come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele" (Jo 6, 57).

A devoção a Nossa Senhora

62. Mas, para conservar e fomentar a castidade perfeita, existe um meio que a experiência dos séculos mostra repetidamente ter valor extraordinário: é a sólida e fervorosa devoção a Nossa Senhora. De certo modo, essa devoção encerra em si todos os outros meios: quem a cultiva sincera e profundamente é levado a vigiar e a orar, a aproximar-se do tribunal da penitência e da sagrada mesa. Por isso exortamos com afecto paternal os sacerdotes, os religiosos e as religiosas a colocarem-se debaixo da proteção da Augusta Mãe de Deus, que, sendo a Virgem das Virgens, é, como afirma Santo Ambrósio, 68 "a mestra da virgindade" e, de modo especial, a mãe poderosíssima das almas consagradas a Deus.

63. Por meio dela entrou a virgindade no mundo, como nota Santo Atanásio, 69 e Santo Agostinho ensina claramente que "a dignidade virginal começou com a Mãe de Deus". 70 Seguindo o mesmo Santo Atanásio, 71 propõe Santo Ambrósio a vida da Virgem Maria como exemplar para as virgens: "Imitai-a, minhas filhas,... 72 a vida de Maria seja para vós a imagem da virgindade, da qual irradie como de um espelho o encanto da castidade e o ideal da virtude. Seja ela o exemplo da vossa vida, pois os seus admiráveis ensinamentos mostram o que deveis corrigir, copiar e conservar... Ela é o modelo da virgindade. É tal a natureza de Maria que, para lição de todos, basta a sua vida... 73 Por conseguinte, Maria deve ser a regra de nossa vida". 74 "Tão grande era a sua graça, que não só conservava em si a virgindade, mas comunicava o dom da integridade àqueles que visitava". 75 Santo Ambrósio tinha razão de afirmar: "Oh, riquezas da virgindade de Maria"! 76 Por causa dessas riquezas, é da maior importância que, ainda hoje, as religiosas, os religiosos e os sacerdotes contemplem a virgindade de Maria para observarem com mais fidelidade e perfeição a castidade do próprio estado.

64. Mas não vos contenteis, amadíssimos filhos e filhas, com meditar nas virtudes da bem-aventurada Virgem Maria; recorrei a ela com absoluta confiança, seguindo o conselho de São Bernardo: "Procuremos a graça e procuremo-la por Maria". 77 Muito especialmente neste ano mariano, confiai-lhe o cuidado da vossa vida espiritual e perfeição, imitando São Jerónimo que dizia: "Para mim, a virgindade é uma consagração em Maria e em Cristo". 78

IV

AS VOCAÇÕES À VIDA RELIGIOSA DEVEM SER SUSCITADAS E AMPARADAS

65. Nestes tempos difíceis que a Igreja a atravessa, é grande consolação para o nosso ânimo de pastor supremo, veneráveis irmãos, ver que a virgindade floresce no mundo inteiro hoje como outrora, rodeada de estima e honra, apesar dos erros que esperamos hão de passar em breve. A diminuição das vocações

66. Não ocultamos, contudo, que à nossa alegria se mistura certa tristeza ao ver que vai diminuindo em vários países o número dos que, chamados por Deus, abraçam a vida de virgindade. Já acima dissemos o bastante sobre as causas desse facto e não precisamos mais repetir. Esperamos que os educadores da juventude que tenham caído nos erros aludidos, os repudiem, logo que os reconheçam, e que os procurarão remediar. Por outro lado, contamos que eles ajudem, quanto puderem, os jovens, que se sintam chamados por Deus ao sacerdócio ou à vida religiosa, a fim de atingirem esse elevado objectivo. Praza a Deus que surja quanto antes, para cultivar a vinha do Senhor, nova plêiade de sacerdotes, de religiosos e religiosas, suficientes em número e virtude para as actuais necessidades da Igreja.

67. Além disso, como pede a consciência do nosso dever apostólico, exortamos os pais a, de boa vontade, oferecerem os próprios filhos que forem chamados a Deus, ao seu serviço. Se lhes exigir sacrifícios, lhes causar tristeza e amargura, meditem nessas reflexões de Santo Ambrósio propostas às mães de família de Milão: "Conheço muitas donzelas que desejam consagrar-se a Deus na virgindade, mas as suas mães nem as deixam sair de casa para me ouvirem... Se as vossas filhas quisessem amar um homem, pelas leis poderiam escolher quem lhes aprouvesse. E aquelas que podem escolher um homem, não poderão escolher a Deus"? 79

68. Considerem os pais que honra tão grande é ter um filho sacerdote ou uma filha consagrada na virgindade ao Divino Esposo. A respeito dessas, assim se exprimia o mesmo bispo de Milão: "Ouvistes, pais?... A virgem é um dom de Deus, uma oferta do pai e o sacerdócio da castidade. A virgem é a hóstia oferecida pela mãe, hóstia que se sacrifica diariamente e aplaca a ira divina...". 80

CONCLUSÃO

Os que sofrem perseguição

69. Não queremos terminar esta carta, veneráveis irmãos, sem volver nosso pensamento e nosso coração, de modo especial, para as almas consagradas a Deus, que sofrem dura e funesta perseguição em vários países. Tomem elas exemplo nas virgens da primitiva Igreja, que sofreram martírio pela castidade com ânimo invencível. 81

70. Todos os que fizeram o sagrado propósito de servir Cristo, perseverem nele com ânimo valoroso "até a morte" (Fl 2, 8). Lembrem-se de que as suas angústias, sofrimentos e orações são de grande valor para o estabelecimento de Reino de Deus nos seus próprios países e em todo o âmbito da Igreja. Tenham também como certo que os que "seguem o Cordeiro para onde quer que Ele vá" (Ap 14, 4), cantarão por toda a eternidade "um cântico novo" (Ap 14, 3), que ninguém mais pode cantar.

71. Comove-se o nosso coração paterno e compassivo diante dos sacerdotes, religiosos ou religiosas que valorosamente confessam a fé até ao martírio. Por esses e por todos os que, em qualquer parte da terra, se consagraram totalmente ao serviço divino, elevamos súplicas a Deus, pedindo-lhe que os confirme, robusteça e console; e a cada um de vós, veneráveis irmãos, e aos vossos rebanhos, exortamos ardentemente a que, rezando connosco, obtenhais para todos eles o necessário conforto, graças e auxílios divinos.

72. Seja penhor dessas graças e testemunho especial da nossa benevolência a bênção apostólica, que de todo o coração vos concedemos no Senhor, a vós, veneráveis irmãos, e aos outros ministros sagrados, às almas que a Deus consagraram a sua virgindade, principalmente àquelas "que sofrem perseguição por amor da justiça" (Mt 5, 10), e a todos os fiéis dos vossos rebanhos.

Dado em Roma, junto de São Pedro, no dia 25 de março, festa da Anunciação de nossa Senhora, no ano de 1954, XVI do nosso pontificado.

PIO PP. XII

 Nota: Revisão da tradução portuguesa por ama.

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Notas:
53 Conc. Trid., sess. VI, c. 11.
54 Cf. S. Caesarius Arelat., Sermo 41; ed. G. Morro, Maredsous,1937, vol. I, p.172.
55 Cf. S. Thomas, In Ep. I ad Cor VI, lect. 3; S. Franciscus Salesius, Introduction à la vie dévote, part. IV, c. 7; S. Alphonsus a Liguori, La vera sposa di Gesù Cristo, c. l, n.16; c.15, n.10.
56 S. Hieronym., Contra Vigilant., 16; PL 23, 352.
57 S. Augustin., De sancta virginitate, c. 54; PL 40, 428.
58 S. Augustin., Epist. 211, n.10; PL 33, 961.
59 Cf. CIC cân.124-142. Cf. Pius PP. X, Exhort. ad cler, cath. Haerent animo, AAS 41(1908), pp. 565-573; Pius PP. XI, Litt. enc. Ad catholici sacerdotii, AAS 28(1936), pp. 23-30; Pius XII, Adhort. apost. Menti nostrae, AAS 42(1950), pp. 692-694.
60 Cf. AAS 42(1950), pp. 690-691.
61 Alloc. Magis quam mentis, de 23 de setembro de 1951; AAS 43(1951), p. 736.
62 S. Clemens Rom., Ad Corinthios, XXXVIII, 2; ed. funk-Diekamp, Patres Apostolici, vol. I, p.148.
63 S. August., De sancta virginitate, cc. 33, 51; PL 40, 415, 426; cf. cc. 31-32, 38; PL 40, 412-415, 419.
64 S. Hieron., Comm. in Math., XIX,11; PL 26,135.
65 Cf. S. Ambros., De virginibus, lib. III, c. 4, nn.l8-20; PL 16, 225.
66 Cf. S. Alphonsus a Liguori, Pratica di amar Gesù Cristo, c.17, nn. 7-16.
67 Leo XIII, Encyclica Mirae caritatis, de 28 de maio de 1902; Acta Leonis XIII, XXII, (1902-1903), p.124.
68 S. Ambros., De institutione virginis, c. 6, n. 46; PL 16, 320.
69 Cf. S. Athanas., De virginitate, ed. Th. Lefort, Muséon, XLII, 1929, p. 247.
70 S. Augustin., Serm. 51, c.16, n. 26; PL 38, 348.
71 Cf. S. Athanas, Ibid. p. 244.
72 S. Ambros., De institutione virginis, c. 14, n. 87; PL 16, 328.
73 S. Ambros., De virginibus, lib. II, c. 2, n. 6,15; PL 16, 208, 210.
74 Ibid., c. 3, n. 19; PL 16, 211.
75 S. Ambros., De institut. virginis, c. 7, n. 50; PL 16, 319.
76 Ibid., c.13, n. 81; PL 16, 339.
77 S, Bernardo, In nativitate B. Mariae Virginis, Sermo de aquaeductu, n. 8; PL 183, 341-342.
78 Hieronym., Epist. 22, n.18; PL 22, 405.
79 S. Ambros., De virginibus, lib. I, c.10, n. 58; PL 16, 205.
80 Ibid., c. 7, n. 32; PL 16,198.
81 Cf. S. Ambros., De virginibus, lib. II, c. 4, n. 32; PL 16, 215-216.

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