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30/09/2012

Leitura espiritual para 30 Set 2012



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Para que não o imites, copio de uma carta este exemplo de covardia: "Antes de mais, agradeço-lhe muito que se lembre de mim, porque necessito de muitas orações. Mas também lhe agradeço que, ao suplicar ao Senhor que me faça “apóstolo”, não se esforce em pedir-Lhe que me exija a entrega da liberdade". (Sulco, 11)

Precisamente por isso, percebo muito bem aquelas palavras do Bispo de Hipona (Santo Agostinho), que soam como um cântico maravilhoso à liberdade: Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti, porque cada um de nós, tu, eu, temos sempre a possibilidade – a triste desventura – de nos levantarmos contra Deus, de rejeitá-lo – talvez só com a nossa conduta – ou de exclamar: não queremos que reine sobre nós. (...)

Queres pensar – pela minha parte também farei o meu exame – se manténs imutável e firme a tua escolha da Vida? Se, ao ouvires essa voz de Deus, amabilíssima, que te estimula à santidade, respondes livremente que sim? Dirijamos o olhar para o nosso Jesus, quando falava às multidões pelas cidades e campos da Palestina. Não pretende impor-se. Se queres ser perfeito..., diz ao jovem rico. Aquele rapaz rejeitou o convite e o Evangelho conta que abiit tristis , que se retirou entristecido. Por isso, alguma vez lhe chamei a ave triste: perdeu a alegria, porque se negou a entregar a liberdade a Deus. (Amigos de Deus, 23–24)

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 255

À procura de Deus


Se a Ele te entregas inteiramente,
perante a dor,
apenas te surge o louvor.

Evangelho diário e comentário







       T. Comum – XXVI Semana



S. Jerónimo - Doutor da Igreja


Evangelho: Mc 9, 38-43; 45, 47-48

38 João disse-lhe: «Mestre, vimos um homem, que não anda connosco, expulsar os demónios em Teu nome e nós lho proibimos porque não nos segue». 39 Jesus, porém, respondeu: «Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um milagre em Meu nome e que possa logo dizer mal de Mim. 40 Porque quem não é contra nós, está connosco. 41 «Quem vos der um copo de água, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa. 42 «Quem escandalizar um destes pequeninos que crêem em Mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó que um asno faz girar, e que o lançassem ao mar. 43 Se a tua mão é para ti ocasião de pecado, corta-a; melhor te é entrar na vida eterna mutilado, do que, tendo as duas mãos, ir para a Geena, para o fogo inextinguível. 45 Se o teu pé é para ti ocasião de pecado, corta-o; melhor te é entrar na vida eterna coxo, do que, tendo os dois pés, ser lançado na Geena. 47 Se o teu olho é para ti ocasião de pecado, lança-o fora; melhor te é entrar no reino de Deus sem um olho do que, tendo dois, ser lançado na Geena, 48 “onde o seu verme não morre e o seu fogo não se apaga”.

Comentário:

Nem a favor nem contra, é-me indiferente!

Esta resposta de alguém à pergunta sobre o que pensava de Deus, é, infelizmente, muito mais frequente que o que se pensa.

Há uma multidão de indiferentes que andam pela vida como que uns zombies; não querem saber de nada, coisa alguma lhes importa, não têm ideais, não perseguem objectivos.
Querem apenas viver sem incómodos ou maçadas.

É uma pena e um engano!

Pena, porque a indiferença, a tibieza conduzem à solidão e isolamento.
Engano, porque estas pessoas, com a sua conduta promovem a sua própria condenação.

(ama, comentário sobre, Mc 9, 38-48, 2011.02.23)

29/09/2012

Leitura espiritual para 29 Set 2012



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

A religião é a maior rebeldia do homem

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

Hoje, quando o ambiente está cheio de desobediência, de murmuração, de engano, de enredo, temos de amar mais do que nunca a obediência, a sinceridade, a lealdade, a simplicidade: e tudo isto, com sentido sobrenatural, far-nos-á mais humanos. (Forja, 530)

A religião é a maior rebeldia do homem, que não tolera viver como um animal, que não se conforma – não sossega – enquanto não ganha intimidade e conhece o Criador. Quero-os rebeldes, livres de todas os laços, porque os quero – Cristo quer-nos! – filhos de Deus. Escravidão ou filiação divina: eis o dilema da nossa vida. Ou filhos de Deus ou escravos da soberba, da sensualidade, desse egoísmo angustiante em que tantas almas parecem debater-se.
O Amor de Deus marca o caminho da verdade, da justiça, do bem. Quando nos decidimos a responder a Nosso Senhor: a minha liberdade para Ti, encontramo-nos libertos de todas as cadeias que nos atavam a coisas sem importância, a preocupações ridículas, a ambições mesquinhas. E a liberdade – tesouro incalculável, pérola maravilhosa que seria triste lançar aos animais – emprega-se inteiramente em aprender a fazer o bem. (Amigos de Deus, 37–38)

Evangelho do dia e comentário







        T. Comum – XXV Semana






S. Miguel, S. Gabriel, S. Rafael - Arcanjos




Evangelho: Jo 1, 47-51

47 Jesus viu Natanael, que vinha ter com Ele, e disse dele: «Eis um verdadeiro israelita em quem não há fingimento». 48 Natanael disse-lhe: «Donde me conheces?». Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu te vi, quando estavas debaixo da figueira». 49 Natanael respondeu: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel». 50 Jesus respondeu-lhe: «Porque te disse que te vi debaixo da figueira, acreditas?; verás coisas maiores que esta». 51 E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo, vereis o céu aberto e os anjos de Deus subir e descer sobre o Filho do Homem.

Comentário:

Ao longo dos tempos quantos têm meditado sobre este excerto do Evangelho e tecido conjecturas sobre o que nele se contem.

O que estaria Nataniel a fazer debaixo da figueira?

Nunca o viremos a saber mas damo-nos conta de que deveria ser algo ao mesmo tempo muito importante e íntimo, como é facial deduzir das palavras de Nataniel.

O seu espanto é tal que a sua alma grita a confissão que ficará para sempre como a primeira revelação de Quem é Jesus Cristo.

E maginamos, também, como deveria ser a afeição de Jesus por este discípulo e, mais tarde Apóstolo. Um homem correcto, de sim-sim, não-não, sem fingimento ou dissimulação, veraz, alguém em quem se podia confiar inteiramente.

Com homens desta têmpera não admira que a Igreja tenha vingado não obstante as vicissitudes e obstáculos que teve de enfrentar.

(ama, comentário sobre Jo 1, 47-51, 2012.07.19)