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06/08/2012

Evangelho do dia e comentário






T. Comum – XVIII Semana


Transfiguração do Senhor


Evangelho: Mc 9, 2-10

2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e conduziu-os sós, à parte, a um monte alto, e transfigurou-Se diante deles. 3 As Suas vestes tornaram-se resplandecentes, de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra os poderia tornar tão brancos. 4 Depois apareceu-lhes Elias com Moisés, que estavam a falar com Jesus. 5 Pedro tomando a palavra disse a Jesus: «Rabi, que bom é nós estarmos aqui; façamos três tendas: uma para Ti, uma para Moisés e outra para Elias». 6 Não sabia o que dizia, pois estavam atónitos de medo. 7 E formou-se uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem saíu uma voz que dizia: «Este é o meu Filho muito amado, ouvi-O». 8 Olhando logo à volta de si, não viram mais ninguém com eles senão Jesus. 9 Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos. 10 Observaram esta ordem, mas perguntavam-se o que queria dizer “quando tiver ressuscitado dos mortos”.

Comentário:

É de facto misterioso, todo este episódio da Transfiguração.
Moisés e Elias contemplaram pela primeira vez o rosto de Cristo glorioso?

Porquê?

Para 'benefício' dos três discípulos, para vincar a ligação, íntima, entre os dois tempos: o dos Profetas e o de Cristo?

Mas se era tão importante esta manifestação de Cristo glorioso então porque foram proibidos de a revelar antes da Ressurreição?
E, revelando-a depois o que acrescenta à glória do Ressuscitado?

Gostaria de entender mas reconheço que não me é dado ter esse conhecimento, apenas me convindo ficar na expectativa do momento em que, eu próprio hei-de contemplar tal maravilha e, então, será para sempre.

(ama, Comentário sobre Mc 9, 2-13, 2012.03.04)


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