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28/07/2012

Consagração a Nossa Senhora de Fátima



Nota de AMA: 

Estas “confidências” têm, obviamente, um autor, que não se revela; foram feitas em tempo indeterminado, por isso não se lhes atribui a data. O estilo discursivo revela, obviamente, que se tratam de meditações escritas ao correr da pena. A sua publicação deve-se a ter considerado que, nelas se encontram muitas situações e ocorrências que fazem parte do quotidiano que, qualquer um, pode viver.


Senhora nossa Mãe:
Aqui, aos teus pés, neste lugar santo de Fátima onde desde muito pequenos nos habituamos a acorrer com a confiança e a esperança que os nossos queridos Pais nos incutiram, vimos consagrar-te a nossa família inteira.

No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a esta nossa família.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.

Faz com que todos, sem excepção, inspirados no exemplo dos nossos queridos Pais, nos comportemos como autênticos filhos teus e com sinceridade, espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, ser-mos, de facto, uma família unida e santa.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos: “Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


Fátima, 2012.07.06

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