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25/05/2012

Perguntas & Respostas




Não baptizei o meu filho em criança. Agora tem trinta e cinco anos. Cometi um pecado grave e, como tal, devo confessá-lo?






Os pais cristãos têm o dever grave de baptizar os seus filhos e educá-los na fé. Neste sentido, não baptizar um filho é um pecado grave de omissão que deve ser declarado em confissão.
Além disso, o erro deve ser reparado: tem o dever de rezar pela conversão do filho e de, na medida das possibilidades, propor ao filho um caminho de aproximação da fé. Que será tanto mais fácil, quanto melhor for o testemunho de prática cristã que receber dos pais.

P. miguel cabral, Médico, Doutor em Teologia Moral,

Refªs: 
·         Código de Direito Canónico: “Os pais têm obrigação de procurar que as crianças sejam baptizadas dentro das primeiras semanas; logo após o nascimento, ou até antes deste, vão ter com o pároco, peçam-lhe o sacramento para o filho e preparem-se devidamente para ele. Se a criança se encontrar em perigo de morte, seja baptizada sem demora”. (Cânone 867 CDC).
·         Catecismo da Igreja Católica, 1250. Nascidas com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, as crianças também têm necessidade do novo nascimento no Baptismo para serem libertas do poder das trevas e transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus (44), a que todos os homens são chamados. A pura gratuidade da graça da salvação é particularmente manifesta no Baptismo das crianças. Por isso, a Igreja e os pais privariam, a criança da graça inestimável de se tornar filho de Deus, se não lhe conferissem o Baptismo pouco depois do seu nascimento (45).
·         Catecismo da Igreja Católica, 1251. Os pais cristãos reconhecerão que esta prática corresponde, também, ao seu papel de sustentar a vida que Deus lhes confiou (46).

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