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09/03/2012

Não é tão simples 1

Refiro-me ao encontrar a felicidade. A primeira coisa a fazer é colocar-se o conceito de felicidade. Nisto há notabilíssimas diferenças e inclusive discrepâncias. Há quem procure a felicidade na liberação de todas as obrigações, do trabalho programado e das privações, dores e sacrifícios. Há quem espere encontrá-la na satisfação emocional que pode proporcionar o sentir-se querido, o encontro ou a convivência com uma pessoa agradável e querida. Há quem a obtenha no desfrute do poder, o do dinheiro, ou da comodidade, ou do bem-estar material. E assim poderíamos pensar n outros horizontes muito diferentes que, para muitos, marcam o campo da felicidade.

Todavia a experiência social que nos chega por tão diversos caminhos, leva ao convencimento de que a felicidade como tal, em toda a sua profundidade e solidez, capaz de nos ajudar a gozar o dom da vida, e a descobrir a grandeza de cada momento e circunstância, está noutra órbita e não depende do gozo de sentimentos e satisfações programáveis a partir dos desejos exclusivamente humanos.

(mons. garcía aracil, trad ama)

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