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04/03/2012

Leitura espiritual para 04 de Março de 2012



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.
Evangelho: Lc 3, 21-38; 4, 1-13

21 Ora aconteceu que, recebendo o baptismo todo o povo, foi baptizado também Jesus, e estando em oração, abriu-se o céu 22 e desceu sobre Ele o Espírito Santo em forma corpórea como uma pomba. E ouviu-se do céu esta voz: «Tu és o Meu Filho muito amado; em Ti pus as Minhas complacências». 23 Jesus, quando começou o Seu ministério, tinha cerca de trinta anos, sendo filho, como se julgava, de José, filho de Heli, filho de Matã, 24 filho de Levi, filho de Melqui, filho de Jane, filho de José, 25 filho de Matatias, filho de Amós, filho de Naum, filho de Hesli, filho de Nagé, 26 filho de Maat, filho de Matatias, filho de Semei, filho de Josech, filho de Jodá, 27 filho de Joanão, filho de Resa, filho de Zorobabel, filho de Salatiel, filho de Neri, 28 filho de Melqui, filho de Adi, filho de Cosão, filho de Elmadão, filho de Er, 29 filho de Jesus, filho de Eliezer, filho de Jorim, filho de Matã, filho de Levi, 30 filho de Simeão, filho de Judá, filho de José, filho de Jonão, filho de Eliacim, 31 filho de Meleá, filho de Mená, filho de Matatão, filho de Natão, filho de David, 32 filho de Jessé, filho de Obed, filho de Booz, filho de Salá, filho de Naasson, 33 filho de Aminadab, filho de Admin, filho de Arni, filho de Esron, filho de Farés, filho de Judá, 34 filho de Jacob, filho de Isaac, filho de Abraão, filho de Taré, filho de Nacor, 35 filho de Seruch, filho de Ragau, filho de Falec, filho de Eber, filho de Salá, 36 filho de Cainão, filho de Arfaxad, filho de Sem, filho de Noé, filho de Lamech, 37 filho de Matusalém, filho de Henoch, filho de Jared, filho de Maleleel, filho de Cainão, 38 filho de Enós, filho de Set, filho de Adão, filho de Deus.
4 1 Jesus, cheio do Espírito Santo, partiu do Jordão e foi conduzido pelo Espírito ao deserto, 2 onde esteve quarenta dias, e foi tentado pelo demónio. Não comeu nada nestes dias; passados eles, teve fome. 3 Então o demónio disse-Lhe: «Se és filho de Deus, diz a esta pedra que se converta em pão». 4 Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: “Nem só de pão vive o homem”». 5 O demónio conduziu-O então a um alto monte, mostrou-Lhe, num momento, todos os reinos da terra, 6 e disse-Lhe: «Dar-Te-ei o poder de tudo isto, e a glória destes reinos, porque eles foram-me dados, e eu dou-os a quem quiser. 7 Portanto, se Tu me adorares, todos eles serão Teus». 8 Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás”». 9 Levou-O também a Jerusalém, pô-l'O sobre o pináculo do templo, e disse-Lhe: «Se és filho de Deus, lança-Te daqui abaixo; 10 porque está escrito que “Deus mandou aos Seus anjos que Te guardem, 11 e que Te sustenham em suas mãos, para não magoares o Teu pé em nenhuma pedra”». 12 Jesus respondeu-lhe: «Também foi dito: “Não tentarás o Senhor teu Deus”». 13 Terminada toda esta espécie de tentação, o demónio retirou-se d'Ele até outra ocasião.





CARTA APOSTÓLICA
NOVO MILLENNIO INEUNTE
DO SUMO PONTÍFICE
JOÃO PAULO II
AO EPISCOPADO,
AO CLERO E AOS FIÉIS
NO TERMO DO GRANDE JUBILEU
DO ANO 2000

…/3

A dívida internacional

14. Além disso, o Jubileu foi um grande acontecimento de caridade; e não podia ser de outro modo. Já desde os anos preparatórios, tinha lançado o apelo para uma atenção maior e mais efectiva aos problemas da pobreza que ainda afligem o mundo. Neste cenário, assumiu particular significado o problema da dívida internacional dos países pobres. Um gesto de generosidade para com tais países estava inscrito logicamente no próprio Jubileu, sabendo nós que este, na sua primordial configuração bíblica, era precisamente o tempo em que a comunidade se comprometia a restaurar a justiça e a solidariedade nas relações entre as pessoas, restituindo-lhes inclusivamente os bens de que tinham sido privadas. Com satisfação, vejo que recentemente os Parlamentos de muitos dos Estados credores votaram um substancioso perdão da dívida bilateral que pesava sobre países mais pobres e endividados. Faço votos de que os respectivos Governos dêem, em breve, cumprimento a tais decisões parlamentares. Já se apresentou mais problemática a questão da dívida multilateral, ou seja, a dívida contraída pelos países mais pobres junto dos organismos financeiros internacionais. Espero que os Estados membros destes organismos, sobretudo aqueles com maior peso decisório, consigam reunir os consensos necessários para se chegar à rápida solução duma questão que mantém suspenso o caminho do progresso de muitos países, com pesadas consequências sobre a condição económica e existencial de tantas pessoas.

Um novo dinamismo

15. Estas são apenas algumas das linhas resultantes da experiência jubilar. Desta ficam-nos gravadas tantas recordações; se quiséssemos circunscrever o núcleo essencial do grande legado que ela nos deixa, não hesitaria em vê-lo na contemplação do rosto de Cristo: considerando-O nos seus traços históricos e no seu mistério, acolhendo-O com a sua multiforme presença na Igreja e no mundo, confessando-O como sentido da história e luz do nosso caminho.

Agora, devemos olhar para a frente, temos de «fazer-nos ao largo» confiados na palavra de Cristo: Duc in altum! O que realizámos neste ano jubilar não pode justificar uma sensação de saciedade nem induzir-nos a uma atitude de relaxamento. Pelo contrário, as experiências vividas devem suscitar em nós um dinamismo novo, que nos leve a investir em iniciativas concretas aquele entusiasmo que sentimos. O próprio Jesus nos adverte: «Quem, depois de deitar a mão ao arado, olha para trás, não é apto para o Reino de Deus» (Lc 9,62). Na causa do Reino, não há tempo para olhar para trás, menos ainda para dar-se à preguiça. Há muito trabalho à nossa espera; por isso, devemos pôr mãos a uma eficaz programação pastoral pós-jubilar.

Mas é muito importante que tudo o que com a ajuda de Deus nos propusermos, esteja profundamente radicado na contemplação e na oração. O nosso tempo é vivido em contínuo movimento que muitas vezes chega à agitação, caindo-se facilmente no risco de « fazer por fazer”. Há que resistir a esta tentação, procurando o “ser” acima do “fazer”. A propósito, recordemos a censura de Jesus a Marta: «Andas inquieta e perturbada com muitas coisas; mas uma só é necessária» (Lc 10,41-42). Com este espírito desejo, antes de propor à vossa consideração algumas linhas de acção, partilhar qualquer tópico de meditação sobre o mistério de Cristo, fundamento absoluto de toda a nossa acção pastoral.



II
UM ROSTO A CONTEMPLAR

16. «Queríamos ver a Jesus» (Jo 12,21). Este pedido, feito ao apóstolo Filipe por alguns gregos que tinham ido em peregrinação a Jerusalém por ocasião da Páscoa, ecoou espiritualmente também aos nossos ouvidos ao longo deste ano jubilar. Como aqueles peregrinos de há dois mil anos os homens do nosso tempo, talvez sem se darem conta, pedem aos crentes de hoje não só que lhes “falem” de Cristo, mas também que de certa forma lh'O façam “ver”. E não é porventura a missão da Igreja reflectir a luz de Cristo em cada época da história, e por conseguinte fazer resplandecer o seu rosto também diante das gerações do novo milénio?

Mas, o nosso testemunho seria excessivamente pobre, se não fôssemos primeiro contemplativos do seu rosto; por certo o Grande Jubileu ajudou-nos a sê-lo mais profundamente. Concluído o Jubileu, ao retomarmos o caminho de sempre, conservando na alma a riqueza das experiências vividas neste período muito especial, o olhar permanece mais intensamente fixo no rosto do Senhor.

O testemunho dos Evangelhos

17. A contemplação do rosto de Cristo não pode inspirar-se senão àquilo que se diz d'Ele na Sagrada Escritura, que está, do princípio ao fim, permeada pelo seu mistério; este aparece obscuramente esboçado no Antigo Testamento e revelado plenamente no Novo, de tal maneira que S. Jerónimo afirma sem hesitar: “A ignorância das Escrituras é ignorância do próprio Cristo”. [1] Permanecendo ancorados na Sagrada Escritura, abrimo-nos à acção do Espírito (cf. Jo 15,26), que está na origem dos seus livros, e simultaneamente ao testemunho dos Apóstolos (cf. Jo 15,27), que fizeram a experiência viva de Cristo, o Verbo da vida: viram-No com os seus olhos, escutaram-No com os seus ouvidos, tocaram-No com as suas mãos (cf. 1 Jo 1,1).

Por seu intermédio, chega-nos uma visão de fé, sustentada por um testemunho histórico concreto: um testemunho verdadeiro que os Evangelhos, apesar da sua redacção complexa e finalidade primariamente catequética, nos oferecem de forma plenamente atendível. [2]

18. De facto, os Evangelhos não pretendem ser uma biografia completa de Jesus, segundo os cânones da ciência histórica moderna. No entanto, neles aparece, com fundamento histórico seguro, o rosto do Nazareno, visto que foi preocupação dos Evangelistas delineá-lo, recolhendo testemunhos fidedignos (cf. Lc 1,3) e trabalhando sobre documentos sujeitos a cuidadoso discernimento eclesial. Foi com base nestes testemunhos da primeira hora que eles, sob a acção iluminadora do Espírito Santo, souberam do facto — humanamente desconcertante — de Jesus ter nascido virginalmente de Maria, esposa de José. Daqueles que O tinham conhecido durante os trinta anos aproximadamente que vivera em Nazaré (cf. Lc 3,23), recolheram os dados sobre a sua vida de «filho do carpinteiro» (Mt 13,55) e d'Ele mesmo «carpinteiro», com o quadro da sua parentela bem especificado (cf. Mc 6,3). E registaram a sua grande religiosidade que O levava a ir em peregrinação anual, juntamente com os seus, ao templo de Jerusalém (cf. Lc 2,41) e sobretudo fazia d'Ele um frequentador habitual da sinagoga da sua cidade (cf. Lc 4,16).

As notícias tornam-se mais abundantes, embora não cheguem a ser um relato orgânico e detalhado, no período do ministério público, a começar do momento em que o jovem Galileu Se fez baptizar por João Baptista no Jordão; animado pelo testemunho do Alto e com a consciência de ser o «Filho predilecto» (Lc 3,22), dá início à sua pregação anunciando a chegada do Reino de Deus, ilustrando as suas exigências e a sua força através de palavras e sinais de graça e misericórdia. Os Evangelhos apresentam-no caminhando por cidades e aldeias, acompanhado por doze Apóstolos que Ele escolhera (cf. Mc 3,13-19), por um grupo de mulheres que O servem com os seus bens (cf. Lc 8,2-3), por multidões que O procuram e seguem, por doentes que esperam no seu poder de cura, por interlocutores que ouvem, com variado proveito, as suas palavras.

A narração dos Evangelhos concorda também no facto de mostrar a tensão que foi crescendo entre Jesus e os grupos dominantes da sociedade religiosa de então até à crise final, que teve o seu epílogo dramático no Gólgota. É a hora das trevas, à qual se segue uma aurora nova, radiante e definitiva. De facto, os relatos evangélicos terminam mostrando o Nazareno vitorioso sobre a morte: assinalam o seu túmulo vazio e acompanham-No no ciclo das aparições, durante as quais os discípulos, primeiro, perplexos e atónitos e, depois, cheios de inefável alegria, O experimentam vivo e glorioso, tendo recebido d'Ele o dom do Espírito (cf. Jo 20,22) e o mandato de anunciar o Evangelho a «todas as nações» (Mt 28,19).

O caminho da fé

19. «Alegraram-se os discípulos, ao verem o Senhor» (Jo 20,20). O rosto, que os Apóstolos contemplaram depois da ressurreição, era o mesmo daquele Jesus com quem tinham convivido cerca de três anos e que agora os convencia da verdade incrível da sua nova vida, mostrando-lhes «as mãos e o lado» (Jo 20,20). Certamente não foi fácil acreditar. Os discípulos de Emaús só acreditaram no fim dum penoso itinerário do espírito (cf. Lc 24,13-35). O apóstolo Tomé acreditou apenas depois de ter constatado o prodígio (cf. Jo 20,24-29). Na realidade, por mais que se olhasse e tocasse o seu corpo só a fé podia penetrar plenamente no mistério daquele rosto. Esta experiência, deviam já tê-la feito os discípulos na vida histórica de Cristo, sempre que se levantavam questões na sua mente ao sentirem-se interpelados pelos seus gestos e palavras. A Jesus só se chega verdadeiramente pelo caminho da fé, um caminho cujas etapas o próprio Evangelho parece delinear na famosa cena de Cesareia de Filipe (cf. Mt 16,13-20). Fazendo de certo modo um primeiro balanço da sua missão, Jesus pergunta aos discípulos o que pensam «os homens» acerca d'Ele, tendo ouvido como resposta: «Uns dizem que é João Baptista; outros, que é Elias; e outros, que é Jeremias ou algum dos profetas» (Mt 16,14). Uma consideração certamente elevada, mas ainda distante — e muito! — da verdade. O povo chega a pressentir a dimensão religiosa, absolutamente excepcional, deste Rabbi, cujas palavras o deixa fascinado, mas ainda não consegue colocá-Lo acima dos homens de Deus que apareceram ao longo da história de Israel. Ora, Jesus é realmente muito mais. É precisamente este passo sucessivo de conhecimento, que diz respeito ao nível profundo da sua pessoa, que Ele espera dos «seus»: «Vós, quem dizeis que Eu sou?» (Mt 16,15). Só a fé professada por Pedro — e, com ele, pela Igreja de todos os tempos — atinge o coração do mistério, a sua profundidade: «Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo» (Mt 16,16).

20. Como chegou Pedro a esta fé? E o que se requer de nós, se quisermos seguir de forma cada vez mais convicta as suas pegadas? Mateus dá-nos um indício esclarecedor nas palavras com que Jesus acolhe a confissão de Pedro: «Não foram a carne nem o sangue quem to revelou, mas o meu Pai que está nos céus» (Mt 16,17). A expressão «carne e sangue» evoca o homem e o seu modo comum de conhecer que, no caso de Jesus, não basta. É necessária uma graça de “revelação” que vem do Pai (cf. Mt 16,17). Lucas oferece-nos uma indicação, que aponta na mesma direcção, ao observar que este diálogo com os discípulos teve lugar «quando (Jesus) orava em particular, estando com Ele apenas os discípulos» (Lc 9,18). As duas anotações levam-nos a tomar consciência de que, à plena contemplação do rosto do Senhor, não chegamos pelas nossas simples forças, mas deixando a graça conduzir-nos pela sua mão. Só a experiência do silêncio e da oração oferece o ambiente adequado para maturar e desenvolver-se um conhecimento mais verdadeiro, aderente e coerente daquele mistério cuja expressão culminante aparece na solene proclamação do evangelista João: «E o Verbo fez-Se carne e habitou no meio de nós; e nós vimos a glória d'Ele, glória que Lhe vem do Pai como a Filho único, cheio de graça e de verdade» (Jo 1,14).

A profundidade do mistério

21. O Verbo e a carne, a glória divina e a sua tenda no meio dos homens! É na união íntima e indivisível destes dois pólos que está a identidade de Cristo, segundo a formulação clássica do Concílio de Calcedónia (ano 451): “uma pessoa em duas naturezas”. A pessoa é unicamente a do Verbo eterno, o Filho de Deus. As duas naturezas, sem qualquer confusão mas também sem possível separação, são a divina e a humana. [3]

Temos consciência do carácter limitado dos nossos conceitos e palavras. Embora sempre humana, a fórmula está calibrada cuidadosamente no seu conteúdo doutrinal, permitindo em certa medida de nos debruçarmos sobre o abismo do mistério. Sim! Jesus é verdadeiro Deus e verdadeiro homem! Como sucedeu com o apóstolo Tomé, a Igreja é continuamente convidada por Cristo a tocar as suas chagas, ou seja, a reconhecer a plena humanidade d'Ele, assumida de Maria, entregue à morte, transfigurada pela ressurreição: «Chega aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado» (Jo 20,27). Como Tomé, a Igreja prostra-se em adoração diante do Ressuscitado, na plenitude do seu esplendor divino, e perenemente exclama: «Meu Senhor e meu Deus!» (Jo 20,28).

22. «O Verbo fez-Se carne» (Jo 1,14). Esta sublime apresentação joanina do mistério de Cristo é confirmada por todo o Novo Testamento. Assim, S. Paulo afirma que o Filho de Deus nasceu “da descendência de David segundo a carne” (Rom 1,3; cf. 9,5). Se hoje, com o racionalismo que grassa em muitos sectores da cultura contemporânea, é a fé na divindade de Cristo a encontrar mais problemas, também já houve contextos históricos e culturais em que predominou a tendência a reduzir ou diluir o carácter histórico concreto da humanidade de Jesus. Mas, para a fé da Igreja, é essencial e irrenunciável afirmar que verdadeiramente o Verbo «Se fez carne» e assumiu todas as dimensões do ser humano, excepto o pecado (cf. Heb 4,15). Nesta perspectiva, a encarnação é verdadeiramente um “despojar-se” (kenosis), por parte do Filho de Deus, da glória que Ele possui desde toda a eternidade (cf. Fil 2,6-8; 1 Ped 3,18).

Por outro lado, esta humilhação do Filho de Deus não é fim em si mesma, mas visa a plena glorificação de Cristo, inclusivamente na sua humanidade: “Por isso é que Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todo o nome, para que, ao nome de Jesus, todo o joelho se dobre nos céus, na terra e nos abismos, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para glória de Deus Pai” (Fil 2,9-11).

[4]…/



[1] “Ignoratio enim Scripturarum ignoratio Christi est”, na sua obra Commentariorum in Isaiam libri, prol.: PL 24, 17.
[2] Cf. Conc. Ecum. Vat. II, Const. dogm. sobre a revelação divina Dei Verbum, 19.
[3] ) Assim se diz no Concílio Ecuménico Calcedonense: « Na sequência dos Santos Padres, ensinamos unanimemente que se confesse um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, igualmente perfeito na divindade e perfeito na humanidade, sendo o mesmo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem [...]. Um só e mesmo Cristo, Senhor, Filho único, que devemos reconhecer em duas naturezas, sem confusão, sem mudança, sem divisão, sem separação [...] Ele não está dividido ou separado em duas pessoas, mas é um só e mesmo Filho único, Deus, Verbo e Senhor Jesus Cristo”: DS, 301-302.
[4] Copyright © Libreria Editrice Vaticana

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