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06/01/2012

Leitura Espiritual para 06 Jan 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)



Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo
Evangelho: Mt 21, 33-46

33 «Ouvi outra parábola: Havia um pai de família que plantou uma vinha, e a cercou com uma sebe, e cavou nela um lagar e edificou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros, e ausentou-se daquela região. 34 Estando próxima a época da colheita, enviou os seus servos aos vinhateiros para receberem os frutos da sua vinha. 35 Mas os vinhateiros, agarrando os servos, feriram um, mataram outro, e a outro apedrejaram-no. 36 Enviou novamente outros servos em maior número do que os primeiros, e fizeram-lhes o mesmo. 37 Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: “Hão-de respeitar o meu filho”. 38 Porém, os vinhateiros, vendo o filho, disseram entre si: “Este é o herdeiro; vamos, matemo-lo, e ficaremos com a herança”. 39 E, agarrando-o, puseram-no fora da vinha, e mataram-no. 40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles vinhateiros?». 41 Responderam-Lhe: «Matará sem piedade esses malvados, e arrendará a sua vinha a outros vinhateiros que lhe paguem o fruto a seu tempo». 42 Jesus disse-lhes: «Nunca lestes nas Escrituras: “A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular; pelo Senhor foi feito isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos”? 43 Por isso vos digo que vos será tirado o reino de Deus e será dado a um povo que produza os seus frutos. 44 Quem cair sobre esta pedra far-se-á em pedaços, e aquele sobre quem ela cair ficará esmagado». 45 Tendo os príncipes dos sacerdotes e os fariseus ouvido as Suas parábolas, perceberam que falava deles. 46 Procuravam prendê-l'O, mas tiveram medo do povo, porque este O tinha como um profeta.

Talita Kum - Levanta-te
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O Romano Pontífice (…) tem a missão de proteger o povo cristão contra os erros no campo da fé e da moral, o dever de guardar o depósito da fé (cf. 2 Tim 4,7). Ai daquele que se assustasse ante as críticas e as incompreensões! O seu papel é dar testemunho de Cristo, da Sua palavra, da Sua lei e do Seu amor. Mas à consciência da sua responsabilidade no campo doutrinal e moral, o Romano Pontífice deve acrescentar o compromisso de ser, como Jesus, «manso e humilde de coração» (Mt 11,29)» [1]

É, portanto, claro que um cristão tem o dever de acatar as directrizes emanadas desde a Cátedra de Pedro. Seja quem for o homem que a ocupe, ele é sempre o Vigário de Cristo na terra e, a palavra ‘vigário’ significa exactamente, aquele que substitui alguém.

Na sua viagem no mar da vida, Jairo, encontra-se com a tempestade. O drama da doença, da morte eminente da sua filha querida.

É um personagem importante [2], mas, perante a gravidade da situação sabe, no mais íntimo do seu coração que só um milagre podia curar a filha e alguém lhe terá dito que, Jesus, poderia fazer esse milagre.

Talvez tenha ouvido falar dos milagres recentes que Ele fizera. Na sequência do Evangelho de S. Mateus, Jesus tinha vindo de Gerasa e, decerto, os acontecimentos extraordinários, os dois mil porcos precipitados no mar como “preço”, da cura do endemoninhado [3] teriam chegado ao seu conhecimento.

Também poderá ter ouvido falar do filho da viúva de Naín, ressuscitado em pleno cortejo fúnebre.

Vai, portanto, ter com Ele à praia, não espera que o chame, adianta-se e decide-se. A situação é grave, a tormenta violentíssima…

«Cai-lhe aos pés», [4] diz expressamente o Evangelho.
Uma atitude de enorme humildade, de profunda entrega.
Cair aos pés de Jesus é “meio caminho andado” para alcançar a misericórdia que se implora.
Que tem de mais ajoelharmo-nos?

Não é Ele o Criador e Senhor de todas as coisas.

«Esta passagem tão linear deve fazer-nos pensar na facilidade com que, por vezes, nos aproximamos de Jesus. Por exemplo, em frente do Sacrário, onde Ele está presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade como nos comportamos? Ajoelhamos reverentemente ou, se não o podemos fazer, detemo-nos sem pressas e fazemos uma vénia conveniente, sentida, própria de quem se sabe servo quem cumprimenta o seu Senhor?

E como O recebemos na Sagrada Comunhão?

Aproximamo-nos com respeito, com profundo recolhimento interior?

Se Ele se nos entrega em Corpo, Alma e Divindade para nosso alimento, não será para nós bastante recebê-lo como alimento? 

Porque têm algumas pessoas de tocar o real e verdadeiro Corpo de Jesus com as suas mãos?

Bem sei que a Igreja o permite, e que é uma prática quase usual em alguns lugares. O sacerdote tem as mãos ungidas exactamente para poder administrar os sacramentos, tocar a hóstia consagrada.

Considero, portanto, esta prática, um excesso de familiaridade, aliás inútil e dispensável.

A comunhão deve ser um acto íntimo e respeitoso, feito com decoro e compenetração.
Diria até, com cerimónia.
Trata-se de Deus Nosso Senhor, Criador dos Céus e da Terra e de todas as coisas visíveis e invisíveis.
O respeito, nunca demasiado, pelas coisas sagradas e, sobretudo, pela Sagrada Eucaristia, deve ser uma atitude permanente em nós e deveríamos esforçar-nos para o fazer também sentir aos outros.
Lembra-me de antigamente se comungar de joelhos, que é a atitude natural de recolhimento interior e respeito do homem para com Deus.

Os tempos são outros, evidentemente, e a prática comum hoje em dia é comungar-se de pé. No entanto, não podemos, nem devemos, transigir com novas práticas, - a menos que a Santa Igreja assim o recomende -, com facilidades ou, como dizia, familiaridades, sob pena de a Sagrada Comunhão se ir tornando uma coisa banal e corriqueira em vez de um acto profundamente reflectido e de extraordinária importância.» [5]


[6]…/


[1] joão paulo II, Audiência Geral, 10.03.1993.
[2] À frente da sinagoga estava o arqui-sinagogo, que tinha como missão manter a ordem nas reuniões de sábado e nas festas, dirigir as orações, os cânticos e designar o que devia explicar a Sagrada Escritura. Era assistido na sua missão por um conselho, e tinha ao seu serviço um ajudante encarregado das funções materiais. (cf. Bíblia Sagrada, Anotada pela Faculdade de Teologia da Universidade de Navarra, Comentários).
[3] Cf. Lc 8, 26-39.
[4] Mc 5, 22.
[5] ama palestras no Minho
[6] AMA, com revisão eclesiástica (agrad. Dr. V. Costa Lima, pela revisão e sugestões)

1 comentário:

  1. Em relação à Comunhão na mão, aceite pela Igreja, julgo que é necessária uma muito importante e constante catequese, para que tenha a dignidade que Lhe é inteira e imprescindivelmente devida.

    Um abraço

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