Páginas

10/01/2012

A evolução do evolucionismo 10

Há azar na evolução?

Ao lançar uma moeda ao ar, não sai cara ou cruz pelo azar, mas sim devido ao movimento que se deu à moeda, pela resistência do ar e o tipo de superfície sobre que cai: factores que são impossíveis de medir com exactidão. Por isso se fala de jogos de azar. Aristóteles expressou-o de forma insuperável quando disse que "o azar é uma etiqueta para a nossa ignorância". Pode falar-se do azar na linguagem coloquial, mas não na científica, porque a ciência define -precisamente como "conhecimento por causas", e apelar ao azar é uma forma acientífica de prescindir das causas. Talvez, por excepção, poderia surgir, por azar, um órgão de um ser vivo, mas não se pode converter a excepção em lei, como pretendem muitos darwinistas. O azar, na realidade, tem a mesma capacidade explicativa que a geração espontânea. Hoje torna-se risível a ingenuidade que suporia acreditar na geração espontânea, mas é igualmente ingénuo crer no azar.

(jose ramón ayllón, trad. ama)


Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.