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08/01/2012

A difícil arte do diálogo 1

Vai para cinquenta anos que o Papa Paulo VI na sua Carta Encíclica, Ecclesiam suam (Roma 1964) afirmava: “a Igreja deve ir para o diálogo com o mundo que lhe toca viver. A Igreja faz-se palavra: a Igreja faz-se mensagem; a Igreja faz-se colóquio” (nº 67). Não é algo que se tenha tornado antiquado, mas uma exigência da tarefa missionária de todos os tempos. Assim, o entendeu o Beato João Paulo II pondo-o de manifesto com o testemunho da sua vida e do seu magistério.

Bento XVI preocupado como o futuro do cristianismo e a inculturação da fé não os novos cenários da evangelização, põe “o dedo na ferida” numa das notas essenciais para dialogar com os homens do século XXI, a este respeito disse: “sabemos bem que para a gente de hoje a linguagem da fé amiúde está longe; só se pode próxima se nós não a transformarmos na linguagem do nosso tempo” (Disc.13/5/2005) Daí, que todos os seus ensinamentos tenham a profundidade do sábio e a simplicidade do pastor; do pai de família que sabe tirar “da arca o novo e o velho”  (Mt 13,52)  de maneira  que possa chegar ao maior número de pessoas.


(Mons. João do Rio, trad ama)

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