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16/10/2011

História de uma pergunta ao Papa na JMJ -2

Uma campanha contra a fome

Roselyne Warau Mwangi finalizou a carreira de Ciências Económicas e Comercio na Universidade de Strathmore há um ano, e agora trabalha ali como professora ajudante, onde também é a promotora do programa de solidariedade COP (Programa de Alcance Comunitário).

“Os pais fazem jogos psicológicos com os filhos para enganar a fome. Vertem agua na frigideira e mantêm-na fervendo até que os filhos adormeçam"

 “Em 22 de Julho passado visitou-nos o Reverendíssimo Domingo Kimengich, bispo da Diocese Católica de Lodwar, uma das mais pobres de Quénia que está padecendo os efeitos devastadores da seca e lançou uma campanha contra a fome. O objectivo da campanha é recolher dinheiro, alimentos e orações pelas pessoas afectadas pela fome no norte do Quénia. A campanha está a ser coordenada pelo Programa de Alcance Comunitário (CAP) que promovemos na Strathmore”.

INFORMAÇÕES MUITO BREVES   [De vez em quando] 2011.09.14 (trad do castelhano, ama)

Evangelho do dia e comentário














T. Comum– XXIX Semana




Evangelho: Mt 22, 15-21

15 Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como O surpreenderiam no que falasse. 16 Enviaram seus discípulos juntamente com os herodianos, a dizer-Lhe: «Mestre, nós sabemos que és sincero, e que ensinas o caminho de Deus segundo a verdade, sem dar preferência a ninguém, porque não olhas às condições das pessoas. 17 Diz-nos, pois, o Teu parecer: é lícito ou não dar o tributo a César?». 18 Jesus, conhecendo a sua malícia, disse: «Porque Me tentais, hipócritas? 19 Mostrai-Me a moeda do tributo». Eles apresentaram-Lhe um denário. 20 E Jesus disse-lhes: «De quem é esta imagem e esta inscrição?». 21 Responderam: «De César». Então disse-lhes: «Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus».

Comentário:

Até ao fim dos tempos, em todas as línguas, há-de repetir-se esta frase de Jesus. Resposta lapidar que encerra em si mesma toda uma lição de comportamento, de norma de conduta, de critério e de justiça.
Os Doutores da Lei afastaram-se porque nada mais havia a dizer, a acrescentar e, nós, ficamos porque queremos absorver bem as palavras do Mestre.

São palavras que constituem por si sós, todo um programa de vida.

Pensemos bem nelas, detenhamo-nos um pouco e demo-nos conta da profundidade e do alcance que na verdade têm.

(AMA, Comentário sobre Mt 22, 15-21, 2010.0529)

Pensamentos inspirados à procura de Deus

À procura de Deus

Hoje é Domingo.


Glória a Ti, meu Senhor e meu Deus que nos     prometes a vida eterna.

Àqueles que vivem no mundo, do mundo e para o mundo, é insuportável a Ressurreição de Jesus Cristo.



jma

Música e entretenimento

 Joan Sutherland – The Top 10 High D-flats 


selecção JMA

Princípios filosóficos do Cristianismo

Filósofo
Rembrandt

Princípio da substância (II):

O esquecimento da substância

A) Analítica da linguagem

A analítica da linguagem, por exemplo, exclui a metafísica enquanto rejeita que seja uma ciência que se ocupa da realidade enquanto realidade. A metafísica não tem uma parcela própria, antes consiste na análise do sentido da linguagem falada. O chamado círculo de Viena (C. M. Schlick, R. Camap, O. Neurath, V. Kraft, etc.) não aceitava em princípio como frases significantes senão aquelas que tivessem um conteúdo empiricamente verificável, como são as frases das ciências experimentais, ou um conteúdo tautológico como é próprio da linguagem formal das matemáticas. O caso é que o princípio de que só faz sentido o que é empiricamente verificável é um princípio que, em si mesmo, não é empiricamente verificável; dito de outro modo, é um princípio metafísico de valor absoluto, porque está fundado sobre a afirmação do ser em si. É curioso que, para negar a metafísica, é preciso ser metafísico.
Com efeito, não faremos uma afirmação absoluta senão afirmando ou negando o ser em si: «isto é ou não é real», «tem ou não tem entidade», «é ou não é em si significativo». Abandonemos a referência ao real e já não poderemos falar.
É certo que, numa segunda fase e sob a influência do segundo Witgenstein, os analistas abriram o campo do significado das palavras. As palavras estão agora legitimadas pelo uso. Há diferentes jogos de linguagem que são como âmbitos de linguagem (linguagem das mate­máticas, do futebol) nos quais cada palavra tem um significado concreto legitimada pelo uso. É o uso o que legitima o significado das palavras. Cabe por isso falar de Deus, pois é um termo que está legitimado pelo uso em determinados jugos de linguagem. São muitos os analistas que trataram de legitimar a linguagem religiosa com este procedimento.
Ora bem, isto não significa nada sobre a existência objectiva de Deus; significa simplesmente que se fala de Deus, que falar de Deus tem sentido. Este é o drama de uma filosofia que não pode estabelecer a existência objectiva de Deus e nem sequer a transcendência espiritual do homem, pois é uma filosofia que carece de metafísica.

josé antonio sayés, [i] trad ama,


[i] Sacerdote, doutor em teologia pela Universidade Gregoriana e professor de Teologia fundamental na Faculdade de Teologia do Norte de Espanha.
Escreveu mais de quarenta obras de teologia e filosofia e é um dos Teólogos vivos mais importantes da Igreja Católica. Destacou-se pelas suas prolíferas conferências, a publicação de livros quase anualmente e pelos seus artigos incisivos em defesa da fé verdadeira.

Textos de São Josemaria Escrivá

“Não nos deve sobrar o tempo. Nem um segundo.”

Consolaste-te com a ideia de que a vida é gastar-se, é queimá-la no serviço de Deus. Assim, gastando-nos integralmente por Ele, virá a libertação da morte, que nos dará a posse da Vida. (Sulco, 883)

Não nos deve sobrar o tempo. Nem um segundo. E não exagero! Trabalho há sempre. O mundo é grande e são milhões as almas que não ouviram ainda falar claramente da doutrina de Cristo. Dirijo-me a cada um de vós. Se te sobra tempo, medita um pouco: é muito possível que vivas no meio da tibieza, ou que, sobrenaturalmente, sejas um paralítico. Não te mexes, estás parado, estéril, sem realizar todo o bem que deverias comunicar aos que se encontram a teu lado, no teu ambiente, no teu trabalho, na tua família.
Pensemos na nossa vida com valentia. Por que é que às vezes não conseguimos os minutos de que precisamos para terminar amorosamente o trabalho que nos diz respeito e que é o meio da nossa santificação? Por que descuidamos as obrigações familiares? Por que é que se nos mete a precipitação no momento de rezar ou de assistir ao Santo Sacrifício da Missa? Por que nos faltará a serenidade e a calma para cumprir os deveres do nosso estado e nos entretemos sem qualquer pressa nos caprichos pessoais? Podeis responder-me: são coisas pequenas. Sim, com efeito, mas essas coisas pequenas são o azeite, o nosso azeite, que mantém viva a chama e acesa a luz. (Amigos de Deus, 41–42)