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12/08/2011

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 107

À procura de Deus



Não te percas em muitas palavras, mas diz apenas e tão só:

eu amo-Te, Jesus!



jma, 2011.08.12

Música e entretenimento

 The Platter’s – Only You 


 selecção ama

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Descanso significa represar: acumular forças”

Sempre entendi o descanso como afastamento do trabalho diário; nunca como dias de ócio. Descanso significa represar: acumular forças, ideias, planos... Em poucas palavras: mudar de ocupação, para voltar depois – com novos brios – à actividade habitual. (Sulco, 514)

A santidade, o verdadeiro afã por alcançá-la, não faz pausas nem férias. (Sulco, 129)

Aproveita o tempo. Não te esqueças da figueira amaldiçoada. Já fazia alguma coisa: dar folhas. Como tu...
– Não me digas que tens desculpas. De nada valeu à figueira – narra o Evangelista – não ser tempo de figos, quando o Senhor lá os foi buscar.
– E estéril ficou para sempre. (Caminho, 354)

Lutai contra essa excessiva compreensão que cada um tem para consigo mesmo: sede exigentes para vós próprios. Às vezes, pensamos demasiadamente na saúde e no descanso, que aliás não deve faltar, precisamente porque é preciso voltar ao trabalho com forças renovadas. Esse descanso, porém, escrevi-o há já tantos anos, não é não fazer nada, mas distrairmo-nos em actividades que exigem menos esforço. (Amigos de Deus, 62)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979

A matemática da vida em Fukushima

Central de Fukushima   
Há no Japão um grupo de 200 aposentados, em sua maioria engenheiros, que se oferece para substituir trabalhadores mais jovens num perigoso trabalho: a manutenção da estação nuclear de Fukushima, que foi seriamente afectada pelo grande terramoto de três meses atrás. Os reparos envolvem altos níveis de radioactividade cancerígena.

Em entrevista à BBC, o voluntário Yasuteru Yamada, que tem 72 anos e negocia com o reticente governo japonês e com a empresa, usa uma lógica tão simples quanto assombrosa: "Em média, devo viver mais uns 15 anos. Já um cancro vindo da radiaçãolevaria de 20 a 30 anos para surgir. Logo, nós que somos mais velhos temos menos risco de desenvolver cancro", afirma Yamada.

É arrepiante. Em contrapartida ao individualismo actual - e lidando de uma maneira absolutamente realista em relação à vida e à morte -sexagenários e septuagenários querem dar uma última contribuição: ser úteis nos seus últimos anos e permitir que alguns jovens possam chegar às idades deles com saúde e disposição semelhantes.

O que mais impressiona em toda a história é a matemática da vida. A morte não é para eles um problema a ser solucionado - ou talvez corrigido, pela hipótese mística da vida eterna que a medicina e a biologia tentam encapar e da qual as revistas de boa saúde nos tentam convencer; a morte é, de facto, a constante da equação.

Nada que o mundo ocidental não conheça. O filósofo alemão Georg Friedrich Hegel (1770-1831) certa vez definiu "mestre" como alguém desapegado da vida a ponto de enfrentar a morte, enquanto "servo" seria um escravo do desejo de continuar vivo - e que obedeceria mais às regras que lhe garantissem mais vida. Em consequência, o servo anula a sua vontade de transformar o mundo e a si mesmo.
Criados numa sociedade de consumo, corremos o risco de levar essa escravidão às últimas, defendendo a boa saúde e os confortos com muito mais afinco do que aquilo que podemos fazer por nós e pelos outros enquanto ainda gozamos dela.
Os senhores do Japão ensinam que a morte é a hora em que podemos continuar a existir na memória das pessoas.

Agrad  Amílcar Granjo

Tema para breve reflexão

Reflectindo
Mortificação

As mortificações exteriores são uma grande ajuda na conquista da mortificação interior e outras virtudes.



(s. filipe de neri, Máximas, F.W.Faber, Cromwell Press SN12 8PH, nr. 24 – 39, trad ama)

Evangelho do dia e comentário







T. Comum– XIX Semana




Evangelho: Mt 19, 3-12

3 Foram ter com Ele os fariseus para O tentar, e disseram-Lhe: «É lícito a um homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?». 4 Ele respondeu: «Não lestes que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher, e disse: 5 “Por isso, deixará o homem pai e mãe, e juntar-se-á com sua mulher, e os dois serão uma só carne”? 6 Portanto, não mais são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu». 7 «Porque mandou, então, Moisés», replicaram eles, «dar o homem à sua mulher libelo de repúdio, e separar-se?». 8 Respondeu-lhes: «Porque Moisés, por causa da dureza do vosso coração, permitiu-vos repudiar vossas mulheres; mas no princípio não foi assim. 9 Eu, porém, digo-vos que todo aquele que repudiar sua mulher, a não ser por causa de união ilegítima, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com uma repudiada, comete adultério». 10 Disseram-Lhe os discípulos: «Se tal é a condição do homem a respeito de sua mulher, não convém casar». 11 Ele respondeu-lhes: «Nem todos compreendem esta palavra, mas somente aqueles a quem foi concedido. 12 Porque há eunucos que nasceram assim do ventre de sua mãe; há eunucos a quem os homens fizeram tais; e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos Céus. Quem puder compreender isto, compreenda».

Comentário:

Como «o decurso do tempo que consome os corpos e ameaça azedar os caracteres, a monotonia dos dias, aparentemente sempre iguais» (s. josemaria, Cristo que Passa, 24) são uma realidade tão difícil, por vezes, de enfrentar!
E, no entanto, enquanto amamos o nosso marido, a nossa mulher com um amor inteiro, incondicional somos capazes dos maiores disparates, discussões estéreis, conflitos de escassa importância, amuos que nos doem e fazem mal.
Depois vem o orgulho pessoal que nos insinua: não... desta vez não cedo... não sou eu quem tem de pedir desculpas!

Não deixemos passar o tempo, um dia sequer, sem resolver a situação.

Quanto mais tempo levar-mos até o fazermos mais nos custará.

(ama, comentário sobre Mt 19, 3-12, 2010.08.13)