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03/07/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos
Muito bem!

Tiveste esse cuidado em saber onde podes encontrar uma Igreja – ou Capela – onde haja culto regular.

Recomendo-te que faças um plano de vida “específico” para o tempo de férias.

2011.07.03

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 33

Jesus de NazaréPor que é que os apóstolos de Jesus se põem imediatamente a evangelizar?



“A urgência da evangelização na geração apostólica não está motivada tanto pela questão sobre a necessidade de conhecer o Evangelho para a salvação individual de cada pessoa, mas antes por esta grande concepção da história: para que o mundo alcance a sua meta, o Evangelho tem que chegar a todos os povos”.



55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 81-82, marc argemí, trad. ama

Sobre a família

Debate planetário sobre o matrimónio

América Latina é um âmbito jurídico no qual as reacções se produzem com rapidez ante modelos distintos. Um exemplo. Acabo de regressar de México, onde tive de viajar por questões académicas a vários estados. O único de eles em que se aprovou o matrimónio entre pessoas do mesmo sexo foi Cidade de México. A reacção foi imediata. Os estados de Jalisco, Morelos, Sonora, Tlaxcala e Guanajuato colocaram ante a Corte Suprema questão de inconstitucionalidade. Ainda que esta tenha declarado constitucionais os matrimónios aprovados na Cidade de México (naturalmente sem os impor aos outros estados), imediatamente o Congresso do estado da Baixa Califórnia reformou o artigo 7 da Constituição estatal, definindo o matrimónio exclusivamente como “a união entre um homem e uma mulher”. Esta tendência a “blindar” as constituições estatais está encontrando eco em alguns outros estados mexicanos, centro-americanos e sul-americanos.

rafael navarro-valls [i], ReligionenLibertad, 2011.06.01, trad ama



[i] rafael navarro-valls, catedrático de a Facultad de Derecho de a Universidad Complutense de Madrid, e secretario general de a Real Academia de Jurisprudencia e Legislación de España.

Criação, Fé e Ciência

Do Céu à Terra
A evolução do evolucionismo

O que prova a genética?

Se os argumentos anteriores não são definitivos, pensa-se que os aportados pela biologia molecular e a genética sim são-no. O facto de que as transformações químicas das células sigam os mesmos mecanismos metabólicos fala claramente de uma origem comum: uma proto-célula com o código genético que chegou até à actualidade, integrado pelas quatro bases nitrogenadas que se combinam na molécula do ADN. Um estudo comparativo do Genoma mostra concordâncias surpreendentes entre as espécies. O exemplo que melhor se conhece é o humano: a possibilidade de encontrar sequências similares a uma sequência do genoma humano é do 100%, no respeito aos chimpanzés, de 99% no respeito aos cães e ratos, de 75% no respeito ao frango, e de 60% no respeito à mosca da fruta.

jose ramón ayllón, trad. ama


Grandeza de ânimo

Para lá do Túnel
O assunto não acabou. 

Até para um não crente, Jesus pode ser um homem fascinante, mas falta misericórdia com quem a exercita do modo mais admirável: fazendo-a própria, absorvendo no seu coração a miséria alheia para limpá-la numa cruz. Pode argumentar-se que muitos cristãos não se comportam adequadamente, mas falta coração no que respeita ao próprio Cristo.
Existem outros homens possivelmente amados por milhões de pessoas, mas não faltam os que aproveitam qualquer oportunidade para os julgar com um coração seco. Confunde-se a possível discrepância com a desnecessária pequenez do coração, feita caricatura, troça ou desdém. 

Sobretudo quando goza do oportunismo da moda ou do politicamente correcto.

pablo cabellos llorente [i],trad ama


 

[i] Doutor em Direito Canónico e Ciências da Educação

Confidências de alguém

Confidências de Alguém

Nota de AMA: 
Estas “confidências” têm, obviamente, um autor, que não se revela; foram feitas em tempo indeterminado, por isso não se lhes atribui a data. O estilo discursivo revela, obviamente, que se tratam de meditações escritas ao correr da pena. A sua publicação deve-se a ter considerado que, nelas se encontram muitas situações e ocorrências que fazem parte do quotidiano que, qualquer um, pode viver.


Senhor, Tu sabes tudo, Tu bem sabes que Te amo. [i]

Mas este é o amor que Te tenho, o meu amor e, no entanto, eu gostaria e anseio até por muito mais, por um amor como o da Tua Mãe Santíssima, como o dos Santos.
Será possível, Senhor, fazeres-me o favor de um amor assim?
Porque se eu tiver esse amor, se eu conseguir ir aproximando-me desse amor, eu serei feliz e estenderei à minha volta a felicidade e a alegria.
Estou tão certo disso, meu Deus, tão certo, que não hesito em pedir-te:

Senhor, aumenta o meu amor.

Aumenta também a minha esperança, para que eu tenha viva, bem forte, no meu coração, essa virtude indispensável para ter horizonte, caminho, objectivo.
É pela esperança que eu me movo, esperança de ser melhor, de merecer mais, esperança de fazer o que queres e desejas, esperança de salvação.

Para que eu faça o que queres, tens de dar-me isso que me falta: vontade, perseverança.
Tens de dar-me tudo, Senhor, pois eu, nada tenho.
Da quod iube, [ii] dá-me o que ordenares para que eu possa fazer tudo o que quiseres.
Por mim, Senhor, nada posso, nada sei, nada valho, e isto, sabes bem, não são frases, não são ditos apenas para Te mover a misericórdia, não, transcrevem a dolorosa realidade e Tu bem sabes que assim é.
Portanto, se me tens o amor que eu sei que tens, não podes deixar-me nem um brevíssimo instante, pois eu de mais não preciso para Te ofender com gravidade.
Olha Senhor, para mim com misericórdia, ajuda-me e conforta-me.


[i] cfr. Jo. 21, 17
[ii] Cfr. St Agostinho  (da quod iube et iube quod vis)

Cristo está todo inteiro no Sacramento da Eucaristia?

Parece que Cristo não está todo neste sacramento:

1. Com efeito, Cristo começa a estar neste sacramento pela conversão do pão e do vinho. Ora, está claro que o pão e o vinho não podem converter-se nem na divindade de Cristo nem na sua alma. Logo, uma vez que Cristo está composto de três substâncias, a saber a divindade, a alma e o corpo, parece que Cristo não está todo neste sacramento.
2. Além disso, Cristo está neste sacramento como alimento dos fiéis, a modo de comida e de bebida. Ora, o Senhor diz: “A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida(Jo 6, 56). Portanto, estão presentes neste sacramento somente a carne e o sangue de Cristo. Existem muitas outras partes do corpo de Cristo, por exemplo, os nervos, os ossos, etc. Logo, Cristo não está todo inteiro neste sacramento.
3. Ademais, um corpo de tamanho maior não pode estar todo inteiro num de dimensão menor. Ora, o tamanho do pão e do vinho consagrados é muito menor que o do corpo de Cristo. Logo, Cristo não está todo inteiro neste sacramento.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, Ambrósio afirma: “Cristo está neste sacramento”.

É absolutamente necessário confessar, segundo a fé católica, que Cristo está todo neste sacramento. A realidade de Cristo está presente neste sacramento de dois modos: pela força do sacramento e por uma concomitância natural. Pela força do sacramento, está sob as espécies sacramentais aquilo em que directamente se converte a substância do pão e do vinho anteriormente existente. Isso vem significado pelas palavras da forma, que são eficazes neste e nos outros sacramentos, por exemplo, quando diz “Isto é o meu corpo”, “Isto é o meu sangue”. Por uma concomitância natural, está presente neste sacramento o que realmente está unido àquilo em que termina a conversão. Se duas coisas estão realmente unidas, onde uma estiver realmente, a outra estará também. Somente por uma operação mental se distinguem as coisas que estão realmente unidas.

Suma Teológica, III, 76, 1

Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. Como a conversão do pão e do vinho não termina na divindade nem na alma de Cristo, consequentemente estas não estão aí pela força do sacramento, mas por real concomitância. [i] Porque a divindade nunca abandonou o corpo de Cristo que ela assumiu, onde estiver tal corpo, aí necessariamente estará a divindade. Portanto, neste sacramento a divindade de Cristo deve acompanhar forçosamente o seu corpo. Por isso, no Símbolo efesino se lê: “Participamos do corpo e sangue de Cristo, não como recebendo uma carne comum, nem como homens santificados e unidos ao Verbo por uma união moral, mas como recebendo a verdadeira carne vivificante e própria do mesmo Verbo”.
A alma separou-se realmente do corpo. Por isso, se naqueles três dias em que Cristo esteve na sepultura, se celebrasse este sacramento, não estaria nele a alma, nem pelo poder do sacramento nem pela concomitância real. Ora, porque “ressuscitado dentre os mortos, Cristo não morre mais”, como está em Romanos (6, 9), a sua alma está sempre realmente unida ao corpo. Por conseguinte, neste sacramento o Corpo de Cristo está presente pelo poder do sacramento, a alma porém, por concomitância real.
2. Pela força do sacramento está presente nele no caso da espécie de pão não só a carne, mas o corpo inteiro de Cristo, isto é, os ossos, os nervos, etc. E isso aparece da própria forma deste sacramento, que não diz: “Esta é a minha carne”, mas “Isto é o meu corpo”. Por isso, quando o Senhor diz “a minha carne é verdadeira comida”, a palavra carne tem o sentido de todo o corpo, porque, conforme o costume humano, tal palavra se apropria melhor ao gesto de comer. Pois, os homens comem comummente a carne animal e não os ossos ou coisa semelhante.
3. Depois da conversão do pão no corpo de Cristo ou do vinho no sangue, os acidentes de ambos permanecem. Daí se segue evidentemente que as dimensões do pão e do vinho não se convertem nas dimensões do corpo de Cristo, mas uma substância em outra substância. Assim, pela força do sacramento, está presente nele a substância do corpo de Cristo ou do sangue, não, porém, as dimensões do corpo ou do sangue de Cristo. Por isso, é claro que o corpo de Cristo está neste sacramento segundo o modo da substância e não segundo o modo da quantidade. No entanto, a própria totalidade da substância está presente indiferentemente numa quantidade pequena ou grande: assim como toda a natureza do ar está numa quantidade grande ou pequena dele ou toda natureza humana está num homem grande ou pequeno. Por isso, toda a substância do corpo de Cristo e do sangue está presente neste sacramento depois da consagração, como antes dela estava aí a substância do pão e do vinho.





[i] Essa teoria da concomitância, que permite afirmar que Cristo inteiro está presente no sacramento, e sob cada uma das espécies, é muitas vezes empregada para justificar a legitimidade da comunhão sob uma só espécie. Mas não é porque essa teoria é utilizada com esse fim que ela deixa de possuir um valor próprio. O Concílio de Trento (sessão 13, cap. 3) cobre-a com sua autoridade. A “teoria” não é de fé, mas sim a asserção de que Cristo inteiro está contido no sacramento.

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“A messe é grande e poucos os operários”

A messe é grande e poucos os operários. – "Rogate ergo!". – Rogai, pois, ao Senhor da messe que envie operários para o seu campo. A oração é o meio mais eficaz do proselitismo. (Caminho, 800)

Ainda ressoa no mundo aquele clamor divino: "Vim trazer fogo à Terra, e que quero senão que se ateie?". – E bem vês: quase tudo está apagado...
Não te animas a propagar o incêndio? (Caminho, 801)

Querias atrair ao teu apostolado aquele homem sábio, aquele poderoso, e aquele cheio de prudência e virtudes.
Pede por eles, oferece sacrifícios e prepara-os com o teu exemplo e com a tua palavra. – Não: vêm? – Não percas a paz; é que não são precisos.
Julgas que não havia contemporâneos de Pedro sábios e poderosos, e prudentes, e virtuosos, fora do apostolado dos primeiros doze? (Caminho, 802)

Corta o coração aquele clamor – sempre actual! – do Filho de Deus, que se lamenta porque a messe é grande e os operários são poucos.
- Esse grito saiu da boca de Cristo, para que também tu o ouvisses: como lhe respondeste até agora? Rezas, pelo menos diariamente, por essa intenção? (Forja, 906)

Para seguir o Senhor, é preciso dar-se de uma vez, sem reservas e com fortaleza: queimar as naves com decisão, para que não haja possibilidades de retroceder. (Forja, 907)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

A Lei Natural

Conta, peso e medida


Um resumo da lei natural?



O melhor resumo da lei natural está contido nos dez mandamentos.





Ideasrapidas, trad ama

2011.07.03

PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 86

À procura de Deus


De mãos dadas com Maria, caminhamos na alegria.




jma, 2011.07.03

Os milagres geram milagres

Milagres

Temos muitos milagres, sobretudo em ordem à Eucaristia que sucederam há centos de anos, e continuam permanecendo o facto milagroso, sem que a ciência, que realizou tantos avanços, tenha encontrado uma justificação científica. Assim temos, por exemplo, como o mais conhecido dos milagres a respeito da Eucaristia no mundo inteiro, o milagre das sagradas formas incorruptas de Siena em Itália e a que se conserva no Escorial, em Espanha, ou outros que anualmente se repetem, como: A liquefacção do sangue de San Jenaro em Nápoles, ou a de São Pantaleão em Madrid. Só o número de milagres conhecidos que se realizaram e continuam a realizar-se no mundo com respeito à Eucaristia, pode estimar-se nuns 400.
Mas como antes dizíamos, a tendência negativa à aceitação da evidência do milagre, é frequente, seja por uma teimosia mental, por interesses pessoais, por ideologia, por simples capricho ou pela má vontade dos homens, o resultado é que o milagre, nunca surte o mesmo efeito ou se apresenta igualmente persuasivo para todos. Uma clara evidência disto mesmo temo-lo nos Evangelhos com a ressurreição de Lázaro.

juan del carmelo, trad ama 

Evangelho do dia e comentário

 S. Tomé






T. Comum– XIV Semana


Evangelho: Mt 11, 25-30

25 Então Jesus, falando novamente, disse: «Eu Te louvo ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e aos prudentes, e as revelaste aos pequeninos. 26 Assim é, ó Pai, porque assim foi do Teu agrado. 27 «Todas as coisas Me foram entregues por Meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai; nem ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar. 28 O «Vinde a Mim todos os que estais fatigados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo leve».

Comentário:

De facto, só é possível conhecer Cristo e acreditar nele com a humildade e a simplicidade dos humildes.
Quem pensa que, a sua sabedoria, inteligência e ilustração são suficientes para compreender a mensagem do Evangelho engana-se redondamente.

Os olhos dos simples lêem com facilidade as palavras da Vida.

O espírito aberto e solícito apreende com facilidade as verdades que Jesus quer revelar.

A inteligência serena e sem preconceitos apreende a doutrina de Cristo.

O resto… é fruto da Fé que Deus dá aos que lha pedem com humildade e confiança.

(ama, comentário sobre Mt 11, 25-27, 2009.04.02)