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22/06/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Pois claro!

As pessoas que te conhecem vão-se apercebendo – se é que já não se deram conta – que estás a mudar, que o teu comportamento está diferente.

Mas estranharão que, por exemplo, deixes de comer ou de beber.

ama , 2011.06.22

O Corpo de Deus volta às ruas de São Petersburgo…depois de 93 anos e milhares de mártires.

A Câmara Municipal de San Petersburgo (Rússia) concedeu autorização para que se celebre esta semana a Procissão do Corpus Christi na avenida Nevski, a mais importante da cidade, percorrida por uma multidão de turistas e na qual se encontram as igrejas das principais confissões: ortodoxa, católica, luterana e arménia.

A procissão deste ano será presidida por Paolo Pezzi, o arcebispo católico de Moscovo (a diocese inclui São Petersburgo) e contará com a participação de cônsules de diversos países europeus.

Será a segunda vez que se celebra esta procissão na história da cidade: a anterior foi há 93 anos, e vários dos seus organizadores morreriam mártires sob o comunismo poucos meses ou anos depois.
 
Um testemunho da época:

O sacerdote Francisk Rutkovskiy descreveu a procissão de 1918 vários anos depois, na sua biografia sobre o bispo Cepliak:

«Antes que o mal começasse a impor-se, os católicos de Petersburgo viveram um momento solene e alegre para a Igreja. A 30 de Maio de 1918 pela primeira vez na história desta cidade, a procissão do Corpus Christi percorreu as suas ruas. Cristo, sob a espécie do pão, no esplendor da Sua majestade, como Vencedor, dava a sua bênção ao mundo. (…)

E tão grande era a majestade desta marcha que todos os espectadores [refere-se à população basicamente russa e ortodoxa] caíram de joelhos, se tiraram os chapéus e com admiração contemplaram a cena incompreensível e jamais vista que tinham à sua frente: a união dos ritos e das nacionalidades sob um só pastor e uma só ordem. (...)


Presidia à multidão o novo ordinário da diocese de Moguilev, o metropolita Ropp. O bispo Cepliak caminhava perto do baldaquino, silencioso e recolhido em oração. Cumpriam-se os seus sonhos, os exércitos de Cristo, estendidos para além das muralhas dos templos... A Santa Missa, solene, celebrou-se a céu aberto."

Depois chegou a Revolução. Em 1920 havia uns 900 sacerdotes católicos na União Soviética (que incluía regiões católicas da Ucrânia e Bielorrússia) e uns 2 milhões de fiéis.   Apenas 10 anos depois, 600 sacerdotes católicos tinham sido eliminados. Entre 1937 e 1938 foram executados outros 140 sacerdotes católicos. O estudo sistemático da perseguição aos católicos ainda está por realizar.

Esta semana, depois de 93 anos, a custódia com o Santíssimo voltará a percorrer a Avenida Nievskiy.

Doutrina, Filosofia, Teologia: A Lei antiga foi boa?

Parece que a lei antiga não foi boa:

1. Diz-se, com efeito, no livro de Ezequiel: “Dei-lhes preceitos não bons e juízos nos quais não vivem(20, 25). Ora, a lei não se diz boa a não ser em razão da bondade dos preceitos que ela contém. Logo, a antiga lei não foi boa.
2. Além disso, pertence à bondade da lei que aproveite à salvação comum, como afirma Isidoro. Ora, a lei antiga não foi salutar, mas mais mortífera e nociva. Diz, com efeito, o Apóstolo: “Sem a lei o pecado era morto. Eu, porém, vivia nalgum tempo sem lei, mas quando veio o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri”; “A Lei sobreveio, para que abundasse o delito(Rm 7, 8). Logo, a antiga lei não foi boa.
3. Ademais, pertence à bondade da lei que seja possível ser observada tanto segundo a natureza, quanto segundo o costume humano. Ora, a lei antiga não teve isso: diz, com efeito, Pedro: “Por que tentais impor o jugo sobre a cerviz dos discípulos, o qual nem nós, nem nossos pais pudemos suportar?(At 15, 10). Logo, parece que a lei antiga não foi boa.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, diz o Apóstolo: “Assim a lei é certamente santa, e o mandamento, santo, justo e bom(Rm 7, 12).


Sem nenhuma dúvida, a lei antiga foi boa. Assim como a doutrina se mostra ser verdadeira enquanto é consoante com a razão recta, assim também uma lei se mostra ser boa enquanto é consoante a razão. A lei antiga era consoante à razão. Porque reprimia a concupiscência, que é contrária à razão, como se evidencia daquele mandamento “Não desejarás a coisa de teu próximo”, que é imposto no livro do Êxodo (20, 17). Proibia a mesma todos os pecados que são contra a razão. Donde é manifesto que era boa. E esta é a razão do Apóstolo: Eu me deleito”, diz, “na lei de Deus, segundo o homem interior(Rm 7, 22), e, ainda “consinto na lei porque é boa(16).
Deve-se notar, porém, que o bem tem diversos graus, como afirma Dionísio: com efeito, há um bem perfeito e um bem imperfeito. A bondade perfeita está naquelas coisas que se ordenam para o fim, quando algo é tal que por si é suficiente para induzir ao fim. É imperfeito, porém, o bem que faz algo para que se atinja o fim, mas não é suficiente para que se conduza ao fim. Assim o remédio perfeitamente bom é aquele que cura o homem; o imperfeito ajuda o homem, mas não pode curar. É preciso que se saiba que um é o fim da lei humana, e outro, o da lei divina. O fim da lei humana é a tranquilidade temporal da cidade, fim ao qual chega a lei, coibindo os actos exteriores, com relação àqueles males que podem perturbar o estado pacífico da cidade. O fim da lei divina é levar o homem ao fim da felicidade eterna; tal fim é impedido por qualquer pecado, e não só pelos actos exteriores, mas também interiores. E assim aquilo que é suficiente para a perfeição da lei humana, a saber, de modo que proíba os pecados e imponha uma pena, não basta para a perfeição da lei divina, mas é necessário que torne o homem totalmente idóneo para a perfeição da felicidade eterna. Ora, isso não se pode fazer a não ser pela graça do Espírito Santo, por meio da qual “difunde-se a caridade em nossos corações”, a qual realiza a lei: com efeito, “a graça de Deus é a vida eterna”, como é dito na Carta aos Romanos (6, 23). Tal graça, a lei antiga não pode conferir; reserva-se isso a Cristo, porque, como é dito na primeira Carta de João: “A lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade foram feitas por Jesus Cristo(1, 17). E daí é que a lei antiga é certamente boa, mas imperfeita, segundo a Carta aos Hebreus: “A lei não levou nada à perfeição(7, 19).

Suma Teológica, ST I-II, 98, 1

Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. O Senhor aí fala dos preceitos cerimoniais, os quais certamente são ditos não bons, porque não conferiam a graça, por meio da qual os homens seriam purificados do pecado, embora por eles os homens se mostrassem pecadores. Por isso, assinaladamente se diz: “e juízos nos quais não vivem”, isto é, pelos quais não podem obter a vida da graça; e depois se acrescenta: “e manchei-os em suas oferendas”, isto é, mostrei-os manchados, “ao oferecerem tudo o que abre a vulva, por causa de seus delitos”.
2. A lei matava, não de certo efectivamente, mas ocasionalmente, em razão de sua imperfeição, a saber, enquanto não conferia a graça, por meio da qual os homens pudessem realizar o que ela mandava, ou evitar aquilo que ela vetava. E assim tal ocasião não era dada, mas tomada pelos homens. Donde o Apóstolo dizer no mesmo lugar: “Aceita a ocasião, o pecado por meio do mandamento me seduziu, e matou por meio dele”. E também por essa razão se diz que “a lei sobreveio para que abundasse o delito”, de modo que o “para que” se entendesse consecutivamente, não causalmente, a saber, enquanto os homens, aceitando a ocasião pela lei, pecaram mais abundantemente, quer porque o pecado tornou-se mais grave após a proibição da lei, quer também porque cresceu a concupiscência, assim temos mais concupiscência do que se nos proíbe.
3. Não se podia manter o jugo da lei sem a ajuda da graça, que a lei não dava. Diz-se, com efeito, na Carta aos Romanos: “Não é de quem quer nem de quem corre”, isto é, o querer e o correr nos preceitos de Deus, “mas de que tem misericórdia(9, 16). Por isso, se diz no livro dos Salmos: “Corri pelos caminhos de teus mandamentos, quando dilataste meu coração(118, 32), isto é, pelo dom da graça e da caridade.


Criação, Fé e Ciência


Caminho e Luz
Amar na saúde, amar na doença.

Nos seus primeiros tempos os israelitas, também eram monólatras, só depois do desterro em Babilónia, passaram a ser monoteístas. 

Até datas relativamente recentes, uma vez superado o politeísmo grego e romano, todo o mundo reconhecia a existência de um deus, as lutas se estabeleciam, em função de o meu deus é o verdadeiro e não o teu. 

Na história da Igreja católica, nem os primitivos hereges, nem os cismáticos, nem os posteriores protestantes eram ateus e não se ocorria a ninguém, a barbaridade do ateísmo, em qualquer das suas formas.

juan do carmelo, 2011.04.30, trad ama    


Sobre a família - 90

O que podemos fazer.


Este último período da nossa historia resultou num monumental fiasco. Não é necessário muito tempo para afundar um país, mas são precisas várias gerações para o levantar, pelo que não podemos perder tempo em pormos mãos à obra.
Os nossos problemas não são só a economia e o desemprego, há muito mais. O trabalho de engenharia social aplicado ao longo destes anos foi um processo de demolição dos pilares básicos da sociedade.   
A família,  como célula social encarregada de transmitir a vida e os valores que tornam possível a convivência, foi arrasada.
Já não há nem país nem mães, substituídos por progenitores A e B, nem sequer livro de família. A manipulação perversa da linguagem eliminou a palavra matrimónio, substituída por parelha. (Matrimonio reserva-se para o «matrimonio homosexual»).
As parelhas fazem-se e desfazem-se sem sequer legalizar as suas uniões e, se o fazem, são cada vez mais frágeis e precárias. Contra o matrimónio estável, introduziu-se abertamente o divorcio expresso.
A natalidade desce abaixo do nível de reposição da população, ao mesmo tempo facilitam-se todos os meios para uma sexualidade irresponsável: anticonceptivos, pílula do dia, depois o aborto. Seguramente seguem as instruções dos desajustados «sábios»  que querem reduzir a população mundial à quarta parte, para salvar o planeta terra.

Ser homem ou mulher deixou de ser algo dado para se converter em «opção pessoal», em conceito cultural. Isto é algo do que se contem nessa legislação da Educação para a cidadania?

Fala-se muito de corrupção e de poder, mas pouco de hionestidade, de honradez, de esforço, de excelência, de trabalho bem feito, de responsabilidade, de serviço, do bem e da verdade.

Não podemos esperar que outros políticos diferentes tenham uma varinha mágica, para nos repor naquela situação que agora nos parece tão estupenda na qual podíamos gastar sem conta nem peso nem medida, consumir com desperdício, hipotecar-nos por vida, aquela época em que pensávamos que sem grande esforço éramos cada vez mais ricos e os nossos investimentos em casa na cidade, no campo ou na praia, com dinheiro emprestado subiam e subiam de valor.
Despertamos de um sonho e temos de aceitar a nossa parte de culpa ainda que em muitos casos aleguemos que fomos enganados. Com o engano da mais-valia, coincidiu a codícia dos enganadores e dos enganados. Não vale a pena lamentar-se mas sim voltar a descobrir o valor da sobriedade, da economia doméstica que sempre aconselhou sempre a anão gastar mais dom que se ganha, fugir da ostentação e do desperdício.
Assumamos a nossa responsabilidade de viver e façamos o que a cada um corresponde. Os que têm trabalho trabalhem mais e melhor os que não o têm que vão procurá-lo onde o haja, os que tenham iniciativas que empreendam e os que têm dinheiro que o invistam.
Mas exijamos aos políticos os valores da honradez, honestidade, economia e transparência. Exijamos que termine a orgia de desperdício na administração. Exijamos que desapareçam todos os “esquemas” montados pelos políticos para medrar e formar uma rede clientelar de apaniguados.


Não existe nenhuma superioridade moral deste ou daquele partido, até que o demonstrem com factos justos e eficazes. Que não nos venham uns com tresloucados planos para o trabalho, outros com a fábula de uma mão oculta que harmoniza a codícia de todos, e outros com o estado do bem-estar, também em crise.
Utilizemos a nossa razão para julgar da bondade ou maldade de todas as propostas, programas e propagandas, sem cair na tentaçõa de julgar como bom o que nos beneficie, ainda que seja à custa de outros, e mau o que nos imponha algum sacrifício, ainda que seja em benefício dos demais.

Não percamos mais tempo em lamentações, antes ponhamo-nos a compor isto, começando por fortalecer a instituição familiar e o sistema educativo. Deixemos de acreditar tolamente num estado providência. Os nossos problemas não parece que venham a ser resolvidos pelos políticos ou os sindicatos, aos quais há que pedir, que pelo menos, não ponham travões à nossa liberdade, nem nos oprimam com mais encargos, impostos, proibições e burocracia.

francisco rodríguez barragán, trad ama

E as crianças, Senhor...

Detida no Paquistão criança de oito anos carregada de explosivos! [i]

Há uns 48 anos, em Angola, pude constatar que também os “combatentes da liberdade” usavam crianças para encabeçarem a progressão dos guerrilheiros por trilhos que poderiam estar armadilhados pelos “bandidos” dos soldados portugueses.

Assim, se houvesse um “fio de tropeçar” a criança…podia morrer mas, os “combatentes” fugiam incólumes.

Ontem como hoje, as crianças dão sempre muito jeito aos heróicos combatentes das grandes causas!

ama

[i] Pag 1 de 2011.06.21

A família é o sujeito do crescimento

Observando
Discurso de Bento XVI às autoridades de San Marino
         
O Papa discursou na tarde deste domingo, no Palácio Público de San Marino, durante o encontro que manteve com os membros do governo, do congresso e do corpo diplomático afirmando que hoje a instituição familiar é questionada, “quase em uma tentativa de ignorar seu irrenunciável valor. (…)
os que sofrem as consequências são os grupos sociais mais frágeis, especialmente as jovens gerações, mais vulneráveis e por isso mais facilmente expostas à desorientação, a situações de auto-marginalização e à escravidão das dependências. (...)
É importante reconhecer que a família, assim como Deus a constituiu, é o principal sujeito que pode favorecer um crescimento harmonioso e fazer amadurecer pessoas livres e responsáveis, formadas em valores profundos e perenes”.

INFORMAÇÕES MUITO BREVES [De vez em quando]

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Primeira condição: trabalhar, e trabalhar bem!”

Se queremos de verdade santificar o trabalho, é preciso cumprir iniludivelmente a primeira condição: trabalhar, e trabalhar bem!, com seriedade humana e sobrenatural. (Forja, 698)

Na vossa ocupação profissional, corrente e ordinária, encontrareis a matéria – real, consciente, valiosa – para realizar toda a vida cristã, para corresponder à graça que nos vem de Cristo.
Nas vossas ocupações profissionais, realizadas face a Deus, pôr-se-ão em jogo a Fé, a Esperança e a Caridade. Os incidentes, as relações e os problemas que o vosso trabalho traz consigo alimentarão a vossa oração. O esforço por cumprirdes os vossos deveres correntes será o modo de viverdes a Cruz, que é essencial para o Cristão. A experiência da vossa debilidade e os fracassos que existem sempre em todo o esforço humano dar-vos-ão mais realismo, mais humildade, mais compreensão com os outros. Os êxitos e as alegrias convidar-vos-ão a dar graças e a pensar que não viveis para vós mesmos, mas para o serviço dos outros e de Deus.


Para viver assim, para santificar a profissão, é necessário, primeiro que tudo, trabalhar bem, com seriedade humana e sobrenatural. (…) O milagre que o Senhor vos pede é a perseverança na nossa vocação cristã e divina, a santificação do trabalho de cada dia: o milagre de converter a prosa diária em decassílabos, em verso heróico, pelo amor com que realizais a vossa ocupação habitual. Aí vos espera Deus para que sejais almas com sentido de responsabilidade, com zelo apostólico, com competência profissional. (Cristo que passa, nn. 49–50)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

ORAÇÃO E MÚSICA

Libera - Love anda Mercy - Kennedy Center Honors

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 22

Jesus de Nazaré


Para Jesus qual é o único poder salvador?



“a pobreza de Deus” e “a paz de Deus”







55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Responsabilidade

É BOM SER RESPONSÁVEL?

Conta, peso e medida
Que desculpas há para evitar responsabilidades?



Como a responsabilidade soa mal, é frequente inventarem-se raciocínios que evitem prestar contas. Podemos agrupá-los em três tipos:

Para evitar responsabilidades ante os demais, é frequente deitar as culpas a outro, ou dizer "sou livre e faço o que me dá na gana"; querendo expressar que não presto contas do meu comportamento ante ninguém. (Obviamente a liberdade humana não é assim).


Para retirar responsabilidade ante a própria consciência, um recurso habitual é evitar reflectir: aturdir a cabeça até que não possa pensar. Outro sistema é dizer "quero lá saber", ou "nenhum assunto me importa". (Mas a consciência tenta protestar ante esta negligência).

E as desculpas para evitar responsabilidades ante Deus são abundantes. Desde dizer que não existe, até afirmar que Deus é tão bom que todo lhe parecerá bem. (Mas a verdadeira bondade deseja o bem verdadeiro).


    Trad ama


    Sobre a família 90

    Porque é que a adopção homossexual não é um direito?

    A instituição mais saudável para criar uma criança é uma família tradicional: uma na qual um pai e uma mãe vivem amorosa e fielmente a sua vocação como protectores e figuras exemplares para os seus filhos.

    A adopção é uma instituição antiga que encontramos nos registos históricos de muitas civilizações. Nalgumas ocasiões fez-se para cuidar das crianças órfãs ou abandonadas, noutros casos foi um meio para dar continuidade a uma família que carecia de descendência. 

    Sob a influência do cristianismo aceitou-se que a principal razão para adoptar uma criança era para benefício desta, quando lhe faltavam os pais ou estes não podiam cumprir com as suas obrigações parentais. 

    Também é perfeitamente legítimo que quando uma parelha casada considera que podem criar mais filhos que os que tiveram naturalmente, pode assumir um espírito de caridade e generosidade para promover o bem das crianças.

    (Mons. ignacio barreiro carámbula, 2011.05.03, trad ama)

    Evangelho do dia e comentário

    S. Tomás Moro






    T. Comum– XII Semana



    Evangelho: Mt 7, 15-20

    15 «Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. 16 Pelos seus frutos os conhecereis. Porventura se colhem uvas dos espinhos, ou figos dos abrolhos? 17 Assim toda a árvore boa dá bons frutos, e toda a árvore má dá maus frutos.18 Não pode uma árvore boa dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. 19 Toda a árvore que não dá bons frutos será cortada e lançada ao fogo. 20 Vós os conhecereis, pois, pelos seus frutos.

    Comentário:

    A sentença é dada pelo próprio Cristo: quem não der frutos…não tem qualquer utilidade para Deus!
    O Senhor não sabe o que fazer com quem nada faz ou, o que faz, é mal feito.
    Deu-nos tudo: capacidades físicas e intelectuais, de inteligência e saber, doutrina e preceitos…que esperar senão que os ponhamos em prática?

    Ficar parado equivale a não produzir e, isso, o Senhor não consente.

    Não há desculpas, todos receberam – embora em medidas diferentes – o necessário para dar frutos agradáveis a Deus e, quem mais recebeu mais tem de dar.
    E, disse-se – TEM! – e não terá…porque se trata de uma obrigação não “negociável”.
    Tudo quanto recebemos não nos pertence de facto, foi-nos entregue apenas para uso e rendimento, isto é, para que, usando-o com critério o façamos render.

    (ama, comentário sobre Mt 7, 15-20, 2011.06.01)