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17/06/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Falas-me de sacrifícios!

É uma boa coisa para qualquer pessoa e, muito mais, para um cristão.

Quem tem por hábito não se negar nada acaba sempre por não ter gosto naquilo que recebe.


ama , 2011.06.17

Fátima

Assistir à procissão das velas em Fátima em visão panorâmica:


http://www.digisfera.pt/procissao-das-velas-em-fatima

Pensamentos inspirados

À procura de Deus


PENSAMENTOS INSPIRADOS À PROCURA DE DEUS 78


Mãe do meu Senhor, Mãe de amor.


jma, 2011.06.17

Doutrina, Filosofia, Teologia: A criatura corporal foi criada por Deus?


Parece que a criatura corporal não foi criada por Deus:

1. Com efeito, lê-se no livro do Eclesiastes: “Aprendi que tudo o que Deus fez persevera para sempre(3, 14). Ora, os corpos visíveis não perseveram para sempre, segundo se diz na segunda Carta aos Coríntios: “O que se vê é temporal, e o que não se vê é eterno(4, 18). Logo, Deus não criou os corpos visíveis.
2. Além disso, diz o livro do Génesis: “Deus viu as coisas que criou e que eram muito boas(1, 31). Ora, as criaturas corporais são más, pois vemos muitas delas nocivas, como as serpentes, o calor do sol, etc. Por isso, uma coisa é dita má porque é nociva. Logo, as criaturas corporais não foram criadas por Deus.
3. Ademais, o que vem de Deus, dele não se afasta, mas leva a ele. Ora, as criaturas corporais afastam de Deus, razão por que escreveu o Apóstolo na segunda Carta aos Coríntios: “Não considerar as coisas que vemos(4, 18). Logo, as criaturas corporais não foram criadas por Deus.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, diz o Salmo 145: “Aquele que fez o céu e a terra, o mar e tudo o que neles existe(v. 6).



Afirmaram alguns heréticos que as coisas visíveis não foram criadas por um Deus bom, mas por um princípio mau. E como argumento de seu erro, citam o Apóstolo na segunda Carta aos Coríntios: “O deus deste século cegou as mentes dos infiéis(4, 4). Essa afirmação é de todo impossível. Se coisas diversas se unem em uma, é necessário haver uma causa dessa união, pois as coisas diversas por si mesmas não se unem. Por isso, sempre que há união dessas coisas diversas, é necessário que a união venha de uma causa. Por exemplo, muitos corpos quentes recebem o calor do fogo. Ora, o ser é comum a todas as coisas, embora diversas. Daí ser necessário que haja um único princípio do ser, em virtude do qual tudo o que existe de qualquer modo recebe o ser, quer sejam as coisas invisíveis e espirituais, quer sejam as visíveis e corporais. Ademais, se diz que o diabo é o deus deste século, não porque o tenha criado, mas porque os que vivem mundanamente o servem, segundo o modo de falar que também é do Apóstolo, na Carta aos Filipenses: “Deles, deus é o ventre(3, 19).


Suma Teológica, ST I, 65, 1


Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:


1. Todas as criaturas de Deus, de certo modo, perseveram para sempre, ao menos quanto à matéria, porque jamais serão reduzidas ao nada, embora corruptíveis. Mas quanto mais as criaturas se aproximam de Deus, que é totalmente imutável, tanto mais são imutáveis. Ora, as criaturas corruptíveis permanecem para sempre segundo a matéria, mas se modificam segundo a forma substancial. As criaturas incorruptíveis permanecem segundo a substância, porém mudam segundo outros aspectos, como, por exemplo, os corpos celestes segundo o lugar, as criaturas espirituais segundo as afeições. Afirma o Apóstolo: “As coisas visíveis são temporais”. Embora isso seja verdade, consideradas as coisas em si mesmas, na medida em que toda criatura visível está submetida ao tempo, ou segundo o seu ser, ou segundo o seu movimento, não obstante, o Apóstolo pretende falar das coisas visíveis enquanto são prémios para os homens. Pois os prémios que estão nessas coisas visíveis desaparecem no tempo, mas os que estão nas coisas invisíveis permanecem para sempre. Por isso, o Apóstolo havia dito: “Uma atracção de glória eterna actua em nós”.
2. A criatura corporal, segundo a natureza, é boa, mas não se trata do bem universal, mas de um bem particular e limitado. E dessa particularidade e limitação resulta nas criaturas a contrariedade, pela qual um bem se opõe a outro, embora sejam um e outro em si bons. Alguns, porém considerando as coisas não por sua natureza, mas pelo que lhes proporcionam, julgam de modo absoluto más aquelas que lhes são nocivas, sem considerar que o que é nocivo em algo para um pode ser útil para outro, ou para eles mesmos, sob outro aspecto. Mas isso não aconteceria se em si mesmos os corpos fossem maus e nocivos.
3. As criaturas, por si mesmas, não afastam de Deus, mas levam a ele, porque, como se diz na Carta aos Romanos: “As coisas invisíveis de Deus conhecidas por aquelas que foram criadas, tornaram-se visíveis(1, 20). Afastar de Deus procede da culpa daqueles que as usam sem critério. Daí estar escrito no livro da Sabedoria: “As criaturas tornaram-se um perigo para os pés dos insensatos(14, 11). E, pelo fato de afastar de Deus, comprova-se que vieram de Deus. Se, pois, afastam os insensatos de Deus, é porque os atraem por algo bom nelas existente, o que têm de Deus.



TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

 “Não andarás encolhido, porque o teu amor é pequeno?”

A graça de Deus não te falta. Portanto, se correspondes, deves sentir-te seguro. O triunfo depende de ti: a tua fortaleza e a tua garra – unidas a essa graça – são razão mais que suficiente de te dar o optimismo de quem tem a certeza da vitória. (Sulco, 80)

Não sejais almas de via reduzida, homens ou mulheres menores de idade, de vistas curtas, incapazes de abrangerem o nosso horizonte sobrenatural cristão de filhos de Deus. Deus e Audácia! (Sulco, 96)

Audácia não é imprudência, nem ousadia irreflectida, nem simples atrevimento. Audácia é fortaleza, virtude cardeal, necessária para a vida da alma. (Sulco, 97)

Li uma vez um provérbio muito popular nalguns países: "O mundo é de Deus, mas Deus aluga-o aos valentes"; e fez-me reflectir.
Porque esperas? (Sulco, 99)

"Não sou o apóstolo que deveria ser. Sou... um tímido!".
Não andarás encolhido, porque o teu amor é pequeno? Reage! (Sulco, 100)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Gospel

Oh Happy Day - Choeur Gospel Célébration de Québec; Sylvie Desgroseilliers



João Paulo II e o Opus Dei

Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.

- Falou das críticas, que também não faltaram a João Paulo II. Com que espírito enfrentava o Papa essas contradições?


- Era muito sobrenatural e sabia carregar a cruz. Além disso, era muito determinado e continuava em frente procurando o bem da Igreja. Uma vez D. Álvaro participou na oração do Terço com o Papa. Costumava ir sempre um grupo de pessoas e naquela ocasião estava também a Madre Teresa de Calcutá. No final da oração, o Papa apresentou a Madre Teresa a D. Álvaro, que lhe agradeceu porque sacerdotes da Obra tinham atendido muito bem as suas monjas em várias partes do mundo. Então o Papa disse-lhe meio a brincar meio a sério: “Madre, porque é que muitos criticam o Papa e o Opus Dei enquanto todos falam bem da Madre Teresa?”. E ela respondeu com grande sinceridade: “Rezem por mim, para que seja humilde”.


michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.17

Ética Natural: As adições

A escravidão da adição sexual
 É T I C A NAT U R A L
Quem se dedica a dar rédea solta ao seu instinto sexual e a alimentá-lo de mil maneiras diferentes – olhares, pensamentos, pornografia, etcétera – não faz mais que ir arraigando hábitos de prazer que conforme o tempo passa são mais difíceis de satisfazer. Isto conhece-se como a lei do contraste (cf. R. Lucas, «El hombre espíritu encarnado», p. 30): ao satisfazer um prazer, o seguinte deve superar o nível do prazer do anterior.
Deste modo, segundo indicam os peritos nestes temas, o adicto sexual procura mais prazer ao ponto de ir aumentando as «actividades sexuais», a frequência destas e, ainda mais perigoso, a intensidade ao agregar outro tipo de actividades de maior risco.
Desta forma, um prazer tem que ser maior que o anterior. Obviamente isto é insustentável porque, como humanos, temos limites. E em casos extremos chega-se a terríveis atrocidades como el sadomasoquismo sexual. Como diz a definição que demos mais acima, a adição faz com que se perca paulatinamente o controlo sobre o corpo.
Tal pode ver-se com mais clareza nos níveis de adição que diversos peritos avaliaram. Transcrevemo-los tal como aparecem num estudo de Miguel Ángel Fuentes:
Primeiro nível: adição a formas de luxúria solitária. Aqui podem compreender-se todos os comportamentos que impliquem um uso solitário e aditivo do sexo; pude dar-se, por exemplo, a modo de:

Adição ao romance sexual imaginário, fantasia erótica (pensamento e desejo).

Adição à masturbação.

Adição à pornografia (ou voyeurismo em primeiro grau). Refiro-me à pornografia hetero e homossexual que todavia não chegou ao grau de perversão (diferença a qual indicaremos nos últimos níveis desta escala).
luis ignacio batista, ConoZe, trad ama

Responsabilidade

Conta, peso e medida
Condições para que exista responsabilidade.

- Para que possa existir alguma responsabilidade são necessários dois requisitos:


Liberdade. - Para que exista responsabilidade, as acções hão-de de ser realizadas livremente. Neste sentido, nem os animais, nem os loucos, nem as crianças são responsáveis pelos seus actos pois carecem do uso da razão (e o uso da razão é imprescindível para a liberdade).


Lei. - Deve existir uma norma a partir da qual se possam julgar os factos realizados. A responsabilidade implica dar conta dos próprios actos ante alguém que regulou um comportamento.

    Ideasrapidas, trad ama

    2011.06.17

    Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 17

    Jesus de NazaréA que hora morreu Jesus?


    “Segundo a narração dos evangelistas, Jesus morreu orando na hora nona, quer dizer, às três de a tarde”












    55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

    Sobre a família 85

    Educar em liberdade


    UMA LIBERDADE QUERIDA E RE-QUERIDA


    Por isso, querer a liberdade dos filhos está muito longe de uma despreocupada indiferença sobre a forma como a utilizam. A paternidade prolonga na educação o que teve início na geração. Portanto, amar a liberdade dos filhos quer também dizer saber requerê-la. 


    Como Deus faz com o homem suaviter et fortiter, os pais hão-de saber convidar os filhos a usar as suas capacidades de modo a que cresçam como pessoas de bem. Talvez se apresente uma boa ocasião quando pedem autorização para determinados planos; então, pode ser oportuno responder que é ele que há-de decidir depois de ponderar todas as circunstâncias do caso, mas que tem de se  perguntar se realmente lhe convém ou não o que pede, ajudando-o a distinguir a necessidade do capricho, a perceber que não é justo desperdiçar aquilo que muitos não se podem permitir, etc.



    Utilizando um jogo de palavras, podemos imaginar que “requerer” se refere a uma espécie de duplo querer, querer e “re-querer”. Não é possível requerer a liberdade humana se previamente não se querem as suas consequências, se não se assumem e respeitam. Por isso, um autêntico respeito à liberdade há-de promover o esforço intelectual e exigências morais que ajudem a pessoa a vencer-se, a superar-se. Esta é a forma de todo o crescimento humano. Por exemplo, os pais hão-de pretender que os filhos, de acordo as suas idades, respeitem certos limites. Algumas vezes pode tornar-se necessário o castigo, aplicando-o com prudência e moderação, dando as razões oportunas e, claro, sem violência.


    j.m. barrio
    © 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

    Caminhos de verdade

    Reflectindo

    Caminhos de verdade


    A paz, que é, por definição, a tranquilidade na ordem, e, por conseguinte, a submissão às leis fundamentais da vida só é possível pelos caminhos da verdade.

    (Bergson, Energie Spirituelle, l'Âme et le Corps, pg. 37, trad ama.)

    Evangelho do dia e comentário








    T. Comum– XI Semana






    Evangelho: Mt 6, 19-23

    19 «Não acumuleis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões arrombam as paredes e roubam. 20 Entesourai para vós tesouros no céu, onde nem a ferrugem nem a traça os consomem, e onde os ladrões não arrombam as paredes nem roubam. 21 Porque onde está o teu tesouro, aí está também o teu coração. 22 «O olho é a lâmpada do corpo. Se o teu olho for são, todo o teu corpo terá luz. 23 Mas, se teu olho for malicioso todo o teu corpo estará em trevas. Se, pois, a luz que há em ti é trevas, quão tenebrosas serão essas trevas!

    Meditação:

    Miro os olhos dos meus netos mais pequeninos, mergulho na sua limpidez e brilho de curiosidade inocente e sinto-me tão bem!

    Os meus, que já viram tantas coisas que não deviam ter visto, se detiveram em cenas que não deveriam ter contemplado, ganham, - quero que ganhem -, essa pureza cândida e simples.

    Ajuda-me, Senhor, a guardar a vista como o bem mais precioso, a valia mais importante para que possas ver neles inocência e pureza, limpidez e amor simples, correcto, verdadeiro!

    Quando, um dia, contemplar o Teu Rosto, não tenha que baixar os olhos envergonhado, mas os possa ter bem abertos para contemplar toda a beleza que me tens reservada.

    (ama, meditação sobre Mt 6, 19-23, 2011.05.23)