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17/06/2011

Ética Natural: As adições

A escravidão da adição sexual
 É T I C A NAT U R A L
Quem se dedica a dar rédea solta ao seu instinto sexual e a alimentá-lo de mil maneiras diferentes – olhares, pensamentos, pornografia, etcétera – não faz mais que ir arraigando hábitos de prazer que conforme o tempo passa são mais difíceis de satisfazer. Isto conhece-se como a lei do contraste (cf. R. Lucas, «El hombre espíritu encarnado», p. 30): ao satisfazer um prazer, o seguinte deve superar o nível do prazer do anterior.
Deste modo, segundo indicam os peritos nestes temas, o adicto sexual procura mais prazer ao ponto de ir aumentando as «actividades sexuais», a frequência destas e, ainda mais perigoso, a intensidade ao agregar outro tipo de actividades de maior risco.
Desta forma, um prazer tem que ser maior que o anterior. Obviamente isto é insustentável porque, como humanos, temos limites. E em casos extremos chega-se a terríveis atrocidades como el sadomasoquismo sexual. Como diz a definição que demos mais acima, a adição faz com que se perca paulatinamente o controlo sobre o corpo.
Tal pode ver-se com mais clareza nos níveis de adição que diversos peritos avaliaram. Transcrevemo-los tal como aparecem num estudo de Miguel Ángel Fuentes:
Primeiro nível: adição a formas de luxúria solitária. Aqui podem compreender-se todos os comportamentos que impliquem um uso solitário e aditivo do sexo; pude dar-se, por exemplo, a modo de:

Adição ao romance sexual imaginário, fantasia erótica (pensamento e desejo).

Adição à masturbação.

Adição à pornografia (ou voyeurismo em primeiro grau). Refiro-me à pornografia hetero e homossexual que todavia não chegou ao grau de perversão (diferença a qual indicaremos nos últimos níveis desta escala).
luis ignacio batista, ConoZe, trad ama

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