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14/06/2011

Vocações na China comunista!

Observando
Uma povoação com apenas 400 católicos dá 14 vocações... na China comunista


A notícia chamou a atenção da agência Fides: uma pequena aldeia chinesa, em plena Rota da Seda, com uns 660 habitantes, dos quais uns 400 são católicos (umas 130 famílias), deu 14 vocações à Igreja nos últimos anos.


O povoadozinho, que se chama Zan Jia Cun, na diocese de Zhou Zhi, viu como das suas famílias surgiam 7 sacerdotes, 1 diácono, 3 religiosas, 2 seminaristas maiores e 1 menor. De facto, toda a diocese é famosa pelas suas muitas vocações.


O pároco de Zan Jia Cun comenta: “Muitos perguntam-nos qual é nosso segredo.  A verdade é que não sabemos se se trata de um segredo ou não. Vivemos a nossa fé intensamente. As famílias desta povoação rezam juntas todos os dias.  A Missa e reuniões de oração aos sábados e domingos são encontros fixos para todos. Inclusive aproxima-se gente de povoações vizinhas. Creio que estes pequenos testemunhos diários foram a base de uma evangelização forte e serviram para a formação de vocações."

Outra chave está na formação das crianças. "As crianças são educadas de acordo com princípios religiosos e de uma maneira simples desde o jardim-de-infância até à escola secundária.  As religiosas encarregam-se da formação ensinando o catecismo. Nunca há necessidade de preparar uma lista para a Adoração Eucarística na Semana Santa, ou noutras circunstâncias, pois a Igreja está sempre cheia, 24 horas por dia”, afirma o pároco.

Outras comunidades católicas visitam este povoado para trocar experiências de evangelização e de vocações. Também os não católicos assistem. Esta povoação é, além disso, modelo de desenvolvimento económico. “Alguns não católicos perguntam-nos como é que somos tão felizes, e dizemos-lhes que é pela nossa fé” conclui o pároco.
“Quando a gente teve mais dinheiro a primeira coisa que pensaram foi construir e renovar a casa de Deus. O nosso templo é o mais formoso em toda a região. Os sacerdotes e as religiosas que atendem esta povoação acordam às 4 da manhã com a reza do Rosário pelos fiéis”.

ReligionenLibertad, trad ama

Estuda-se a santidade de Don José Luís Muzquiz

Muzquiz.jpgNo passado 2 de Junho se iniciou-se em Boston (EE.UU.)  o processo de canonização de Don José Luis Muzquiz, um dos três primeiros sacerdotes do Opus Dei.
Presidiu à cerimónia o P. Bryan Parrish, vigário da arquidiocese de Boston, em representação do cardeal Sean P. O'Malley, que se encontrava de viajem.

O P. David Cavanagh foi nomeado postulador da causa, quer dizer, a pessoa que dirigirá os trabalhos necessários para investigar a santidade do sacerdote.   Don José Luis, disse, foi "seguramente uma dessas pessoas que viveu de modo heróico, perseverando no caminho da santidade".

Mais de 150 pessoas assistiram ao evento

INFORMAÇÕES MUITO BREVES   [De vez em quando] 2011.06.14

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Dóceis ao Espírito Santo”

É Jesus Nosso Senhor que o quer: é preciso segui-lo de perto. Não há outro caminho. Esta é a obra do Espírito Santo em cada alma – na tua – e tens de ser dócil, para não pôr obstáculos ao teu Deus. (Forja, 860)


Para pôr em prática, ainda que seja de um modo muito genérico, um estilo de vida que nos anime a conviver com o Espírito Santo – e, ao mesmo tempo com o Pai e o Filho – numa verdadeira intimidade com o Paráclito, devemos firmar-nos em três realidades fundamentais: docilidade – digo-o mais uma vez – vida de oração, união com a Cruz.

Em primeiro lugar, docilidade – porque é o Espírito Santo que, com as suas inspirações, vai dando tom sobrenatural aos nossos pensamentos, desejos e obras. É Ele que nos impele a aderir à doutrina de Cristo e a assimilá-a em profundidade; que nos dá luz para tomar consciência da nossa vocação pessoal e força para realizar tudo o que Deus espera de nós. Se formos dóceis ao Espírito Santo, a imagem de Cristo ir-se-á formando, cada vez mais nítida, em nós e assim nos iremos aproximando cada vez mais de Deus Pai.  Os que são conduzidos pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.


Se nos deixarmos guiar por esse princípio de vida, presente em nós, que é o Espírito Santo, a nossa vitalidade espiritual irá crescendo e abandonar-nos-emos nas mãos do nosso Pai Deus, com a mesma espontaneidade e confiança com que um menino se lança nos braços do pai.  Se não vos tornardes como meninos, não entrareis no Reino dos Céus,  disse o Senhor. É este o antigo e sempre actual caminho da infância espiritual, que não é sentimentalismo nem falta de maturidade humana, mas sim maioridade sobrenatural, que nos leva a aprofundar as maravilhas do amor divino, reconhecer a nossa pequenez e a identificar plenamente a nossa vontade com a de Deus. (Cristo que passa, 135)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

ORAÇÃO E MÚSICA

Ave Verum Corpus - W. A. Mozart - Leonard Bernstein-1990


João Paulo II e o Opus Dei

Entrevista com D. Javier Echevarría, prelado do Opus Dei, por ocasião da beatificação de João Paulo II.

O Senhor esteve muitas vezes nos aposentos do Papa, convidado para almoçar. De que se falava nesses encontros?

- De muitos temas, num contexto familiar: a situação da Igreja, o apostolado dos fiéis do Opus Dei em diversos países, etc.


Uma dessas vezes o Papa ofereceu a D. Álvaro uma edição pequena do Novo Testamento, que ele utilizou depois durante as viagens, para recordar expressamente o Romano Pontífice. Não a usava nas outras ocasiões porque tinha uma letra muito pequena.


michele dolz, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet, 2011/05/16
2011.06.14

Doutrina, Filosofia, Teologia: A amizade é uma virtude especial?


Parece que a amizade não é uma virtude especial:

1. Com efeito, Aristóteles afirma que “a amizade perfeita é aquela que se fundamenta na virtude”. Ora, toda virtude é causa de amizade, porque, segundo Dionísio, “o bom é amável para todo mundo”. Logo, a amizade não é uma virtude especial, mas a consequência de toda virtude.
2. Além disso, Aristóteles diz, a respeito de um amigo, “que não é nem por amor nem por falta de amor que ele recebe todas as coisas como convém”. Ora, quando alguém exibe sinais de amizade àqueles que não ama, pratica algo do género da simulação, que repugna à virtude. Logo, esta amizade não é uma virtude.
3. Ademais, Aristóteles diz que a “virtude se situa em um meio-termo determinado pelo sábio”. Ora, o livro do Eclesiástico afirma: “O coração dos sábios está na tristeza, o coração dos insensatos na alegria(7, 5). Convém, portanto, ao homem virtuoso se precaver sobremaneira contra o prazer, como diz Aristóteles. E ele acrescenta que este tipo de amizade “deseja por si mesma compartilhar as alegrias e evita provocar tristeza”. Logo, esta amizade não é uma virtude especial.
Porém, em sentido contrário, os preceitos da lei têm por objecto os actos das virtudes. Mas o livro do Eclesiástico diz: “Faze-te afável na assembleia dos pobres(4, 7). Por conseguinte, a afabilidade, que aqui se chama amizade, é uma virtude especial.


Uma vez que a virtude se ordena para o bem, toda vez que ocorre uma razão especial de bem, aí também haverá uma razão especial de virtude. Mas o bem consiste na ordem. Ora, é preciso que as relações entre homens se ordenem harmoniosamente num convívio comum, tanto em acções quanto em palavras, ou seja, é necessário que cada um se comporte com relação aos outros de maneira conveniente. Por isso, é necessário uma virtude especial que mantenha a harmonia desta ordem. E esta virtude se chama amizade ou afabilidade.


Suma Teológica, II-II, q.114, a.1


Quanto às objecções acima, portanto, deve-se dizer que:


1. Aristóteles fala de duas amizades. A primeira consiste principalmente na afeição de um homem para com outro, e pode ser a consequência de qualquer virtude. O que se refere a esta amizade foi dito quando se tratou da caridade. – Mas ele fala de um segundo tipo de amizade que consiste unicamente em palavras ou actos exteriores. E esta não realiza de maneira perfeita a razão de amizade, mas tem com ela uma certa semelhança, na medida em que alguém se comporta decentemente com aqueles com quem convive.
2. Deve-se dizer que por natureza todo homem é amigo, com amor geral, segundo a palavra do Eclesiástico: “Todo ser vivo ama seu semelhante(13, 19). E as pessoas manifestam este amor por sinais de amizade que se dirigem em palavras ou actos até mesmo aos estranhos e desconhecidos. E não existe simulação nisso. Porque não se dá a estas pessoas sinais de amizade perfeita, uma vez que não se pode ter com estranhos a mesma intimidade que se tem com aqueles a quem se está unido por uma amizade especial.
3. Quando se diz que o coração dos sábios está na tristeza, não se quer dizer que os sábios levam a seu próximo a tristeza, pois o próprio Paulo afirma: “Quando um irmão teu se mostra triste por causa da comida, tu já não estás te conduzindo segundo as normas da caridade(Rm 14, 15). Ao contrário, estes sábios procuram levar um consolo aos que estão tristes, de acordo com o Eclesiástico: “Não dês as costas a quem chora e procura te afligir com os aflitos(7, 38). – Mas, quando se diz que o coração dos insensatos está na alegria, não quer dizer que eles alegrem os outros, mas que se aproveitam da alegria alheia.
Pertence aos sábios trazer prazer para aqueles de cujo convívio participam. Não o prazer lascivo que a virtude recusa, mas o prazer honesto, de acordo com o Salmo: “Como é bom e agradável para os irmãos habitarem juntos!(Sl 132, 1). Algumas vezes, porém, para conseguir um bem ou afastar um mal, o homem virtuoso não terá medo de entristecer seus companheiros, como diz Aristóteles. E Paulo diz: “Se com esta carta eu fiz vocês ficarem tristes, não me arrependo(2 Cor 7, 8). E logo a seguir: “Eu me rejubilo, não por terdes ficado tristes, mas por esta tristeza vos ter levado à penitência”. E, por isso, não devemos mostrar um semblante alegre àqueles que se deixam levar pelo pecado, como se quiséssemos confortá-los, para que não pensem que temos cumplicidade com o pecado deles e que, de certa forma, estamos encorajando sua audácia no pecar. Assim, lemos no livro do Eclesiástico: “Tens filhas? Trata de preservar a pureza dos corpos delas, e não lhes mostres um semblante risonho(7, 26).



Obediência

Conta, peso e medida
A OBEDIÊNCIA A DEUS

A autoridade procede de Deus?

Deus criou ao homem como ser social e portanto submetido a uma autoridade que dirige os passos em busca do bem comum. Estes desejos divinos ficam reflectidos no quarto mandamento que ordena honrar, respeitar e obedecer aos pais e autoridades em geral.





Ideasrapidas, trad ama

2011.06.14

Sobre a família 82

O julgamento das crianças

Li há não muito tempo um comentário interessante sobre a história do Capuchinho Vermelho. Dizia que as crianças de agora reagem de forma diferente quando escutam a narração daquele velho conto, ou quando o presenciam no teatro de marionetas.
As crianças de hoje pensam que a família do Capuchinho Vermelho não era nada exemplar. Uma mãe que tem a sua, com tantos anos, vivendo a muitas léguas de sua casa é, para começar, uma mulher pouco carinhosa. Uma mãe que permite que a sua filha, neste caso Capuchinho, se adentre sozinha no bosque para levar à avozinha abandonada uma cesta com um surtido de produtos caseiros, é uma mãe egoísta e pouco responsável. Se tivesse algo mais de sentido comum, teria acompanhado a sua filha em tão longa e arriscada travessia. O lobo feroz faz o que tem a fazer. Recebe a informação, adianta-se a Capuchinho, come a avó que vive sozinha porque a sua filha não a quer ter em casa, veste-se com o camisolão da avó, ajusta a sua touca de rede na cabeça e mete-se na cama à espera dessa tonta que lhe deu todas as pistas. E chega Capuchinho e não reconhece a sua avó, e acredita que o lobo é a avozinha, o que demonstra o tonta que era a menina e o pouco que visitava a sua avozinha. E o lobo come-a, porque o mereceu. Por isso, quando o lobo se atira a Capuchinho, as crianças de hoje aplaudem ardentemente, até ao ponto em que os guiões costumam eliminar do conto a figura do caçador que salva a ambas, porque não seria nada popular.
Vê-se que as crianças de agora têm pouca ternura ou moral, e esperam sobretudo coerência e sensatez. As crianças de hoje não perdoam sem mais à mãe de Capuchinho o mal que se portava com a avó, porque a uma mãe não se tem doente e sozinha no bosque. E tampouco perdoam o despiste de Capuchinho, incapaz de distinguir entre uma avó e um lobo metido na cama com o camisolão e touca rendada da avó.
Toda a criança á em principio um pouco psicóloga, que julga os seus pais, e, em geral, a todos os adultos. Estuda-os e prova sem cessar, e rapidamente determina quais são os limites do seu poder e da sua liberdade. Usa para tal todas as suas pequenas armas, principalmente as lágrimas ou os amuos. Uma criatura de seis meses, por exemplo, já sabe ler no rosto do seu pai ou da sua mãe para discernir o que deve ou não fazer, a sua aprovação ou sua desaprovação. E quanto mais se mima a criança, mais indefesa se a deixa, como fazia aquela mulher que deixava a sua mãe no meio do bosque e enviava a sua filha sozinha a visitá-la.
Com o passar do tempo, os filhos julgarão com dureza o abandono que supõe tê-los mimado, esse ter-lhes poupado qualquer sacrifício, tantas oportunidades de robustecer a sua vontade. Por isso é tão importante não confundir o que é objecto do nosso carinho com o que pode ser a nossa perdição. Os pais que por amor cego, por comodidade ou por ingenuidade procuraram satisfazer sempre os caprichos dos filhos, logo se encontram como quem não pode com o cavalo que não foi domado quando era potro. E o pior é que então os filhos já têm idade para advertir o dano que os seus pais lhes fizeram com tanta condescendência.
Por fortuna, também têm idade então para valorizar que se os tenha educado no esforço e na exigência pessoal, e agradecem-no aos seus pais como um grande tesouro que lhes deixaram.

alfonso aguiló, conoce, 2011.04.19, trad ama

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 14

Jesus de NazaréPorque o arrependimento de Judas acaba mal?



“O seu arrependimento converte-se em desespero. Já não vê mais que a si mesmo e as suas trevas, já não vê a luz de Jesus, essa luz que pode iluminar e superar inclusive as trevas. Deste modo, faz-nos ver o modo equívoco do arrependimento: um arrependimento que já não é capaz de esperar, mas que vê unicamente a própria escuridão, é destrutivo e não é um verdadeiro arrependimento. A certeza da esperança forma parte do verdadeiro arrependimento, uma certeza que nasce da fé em que a Luz tem maior poder e se fez carne em Jesus”





55 Preguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesús de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrección”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Pag. 126, marc argemí, trad. ama

Tema para breve reflexão


Reflectindo

Doença grave


A presença de Maria e a sua ajuda maternal nesses momentos (de doença grave) não deve ser tida como coisa marginal e simplesmente paralela ao Sacramento da Unção. É, antes, uma presença e uma ajuda que se actualiza e se transmite por meio da própria Unção.

(A. bandera, La virgen Maria y los Sacramentos, Rialp, Madrid 1978, p. 184, trad ama)

Evangelho do dia e comentário








T. Comum– XI Semana






Evangelho: Mt 5, 43-48

43 «Ouvistes que foi dito: “Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo”. 44 Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem. 45 Deste modo sereis filhos do vosso Pai que está nos céus, o qual faz nascer o sol sobre maus e bons, e manda a chuva sobre justos e injustos. 46 Porque, se amais somente os que vos amam, que recompensa haveis de ter? Não fazem os publicanos também o mesmo? 4 7 E se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de especial? Não fazem também assim os próprios gentios? 48 Sede, pois, perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.

Meditação:

Perfeito!?
Consciente do nada que sou e posso, das minhas misérias e defeitos fico-me abismado com esta recomendação do Senhor:

Perfeito!

Refreando o meu impulsivo coração que me levava, quase, a responder:

"Senhor, não sabes o que me pedes!"

Caio em mim reflectindo:

O Senhor não Se engana nem pode enganar, logo, se Ele assim manda, o que há a fazer é empenhar-me, a sério, para satisfazer a Sua Vontade.
O que me faltar - e será muito - Ele providenciará.

(ama, meditação sobre Mt 5, 43-48, 2010.06.15)