PAI NOSSO QUE ESTAIS NOS CÉUS...
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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18/04/2011
Sobre a família 25
continuação
Neste sentido, é importante participar nas suas actividades; felizmente, é cada vez mais comum que as escolas, independentemente de serem de iniciativa pública ou privada, organizem, de tempos a tempos, jornadas de portas abertas, encontros desportivos, ou reuniões informativas de pendor mais académico. Especialmente neste último tipo de encontros, convém que participem – se for possível – os dois cônjuges, mesmo que isso requeira certo sacrifício de tempo ou de organização; deste modo, transmite-se ao filho – sem necessidade de palavras – que os dois, pai e mãe, consideram a escola um elemento relevante na vida familiar.
Neste contexto, comprometer-se nas associações de pais – colaborando na organização de eventos, fazendo propostas positivas, ou inclusivamente participando nos órgãos de direcção – abre toda uma série de novas possibilidades educativas. Sem dúvida que desempenhar correctamente uma função desse tipo requer um notável espírito de sacrifício: é necessário dedicar tempo ao convívio com outras famílias, conhecer os professores, assistir a reuniões...
J.A. Araña e C.J. Errázuriz
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
Boa Tarde!
Trata-se de uma história maravilhosa que sintetiza toda a história do homem.
Mas…história que se repete diariamente e há-de repetir-se até ao final dos tempos.
Principalmente porque o Pai não só espera pelo regresso do filho perdido mas que, ao menor sinal de regresso corre ao seu encontro para o reconduzir à casa que deseja que volte a ser a sua.
ama, 2011.04.18
TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
Com quanta insistência o Apóstolo S. João pregava o "mandatum novum"! "Amai-vos uns aos outros!". Pôr-me-ia de joelhos, sem fazer teatro – grita-mo o coração –, para vos pedir, por amor de Deus, que vos estimeis, que vos ajudeis, que vos deis a mão, que vos saibais perdoar. Portanto, vamos banir a soberba, ser compassivos, ter caridade; prestar-nos mutuamente o auxílio da oração e da amizade sincera. (Forja, 454)
Só por o filho voltar a Ele, depois de o atraiçoar, prepara um banquete. Que nos concederá, a nós, que procurámos ficar sempre ao Seu lado?
Longe da nossa conduta, portanto, a lembrança das ofensas que nos tenham feito, das humilhações que tenhamos padecido – por mais injustas, grosseiras e rudes que tenham sido – porque é impróprio de um filho de Deus ter um registo preparado para apresentar depois uma lista de ofensas. Não podemos esquecer o exemplo de Cristo. Não se muda a nossa fé cristã como quem muda um vestido: pode enfraquecer ou robustecer-se ou perder-se. Com esta vida sobrenatural revigora-se a fé e a alma aterra-se ao considerar a miserável nudez humana sem o auxílio divino. E perdoa e agradece: meu Deus, se contemplo a minha pobre vida não encontro nenhum motivo de vaidade e menos ainda de soberba; só encontro abundantes razões para viver sempre humilde e compungido. Sei bem que a melhor nobreza é servir.
Levantar-me-ei e percorrerei a cidade: pelas ruas e praças procurarei aquele que amo... E não apenas a cidade; correrei o mundo de lés a lés – por todas as nações, por todos os povos, por carreiros e atalhos – para conquistar a paz da minha alma. E descubro-a nas ocupações diárias, que não me servem de estorvo; que são – pelo contrário – o caminho e a ocasião de amar cada vez mais e de cada vez mais me unir a Deus. (Amigos de Deus, nn. 309–310)
© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
Combater a “mentalidade anticonceptiva” é “essencial” para a cultura da vida. 4
Invocando a liminar encíclica Humanae Vitae de Pablo VI, que reafirmou a condenação pela Igreja da anti-concepção, o Cardeal refutou as afirmações que sustêm que o acto conjugal mantém a sua integridade, o seu carácter unitivo e amoroso enquanto à natureza procriativa dos actos à “violada radicalmente” mediante o uso de anticonceptivos.
Explicou que “efectivamente, não é unitivo, pois um ou ambos os cônjuges negam uma parte essencial da doação de si, a qual é a essência da união conjugal”.
“A chamada ‘mentalidade anticonceptiva’ à essencialmente contrária à vida. Muitas formas do que se denomina anti-concepção são efectivamente abortivas, quer dizer, destroem uma vida que já foi concebida, que já começou”.
“A chamada ‘mentalidade anticonceptiva’ à essencialmente contrária à vida. Muitas formas do que se denomina anti-concepção são efectivamente abortivas, quer dizer, destroem uma vida que já foi concebida, que já começou”.
Também ressaltou a importância primordial de respeitar a vida humana nas actividades que a Igreja desenvolve, destacando o facto de o papa Bento XVI ter feito “especial referência” à encíclica Humane Vitae na sua encíclica Caritas in Veritate, sobre o desenvolvimento humano.
A “Humanae vitae assinala os fortes vínculos entre a ética da vida e a ética social”, escreveu o Papa.
patrick b. craine
SYDNEY, Australia, 28 de Março de 2011 (Notifam) trad ama
Cont/
Confidências de alguém - 6
Confidências de Alguém |
Nota de AMA:
Segunda Feira Santa
Começou hoje, a Semana Maior, os dias que preparam de uma forma mais intensa e única, a Paixão e Morte de Jesus.
Desejaria que esta semana fosse de facto a Semana Maior, da minha vida de este ano de (…); marcada pela renúncia, pelo desprendimento, pela mortificação, pela “actualização” da minha fé.
Digo “actualização” porque na verdade, não posso dar como adquirida a fé que Deus me deu; pelo simples facto de que, sendo uma dádiva, não me pertence, ou melhor, pertencer-me-á na medida em que a souber merecer e cultivar. Actos de piedade bem-feitos, Eucaristia vivida com seriedade e concentração, sorriso, disponibilidade, mortificações. Tenho estas passivas, neste momento, o joelho que não me dá descanso e esta outra, interior, da apreensão e preocupação com o futuro imediato, o meu emprego, a forma como vou assegurar a subsistência, a solução do assunto com o (…), enfim, estas preocupações que me trazem de alguma forma apreensivo, preocupado, centrado em mim quase em exclusivo: aproveitar para oferecer tudo ao Senhor que sabe muito melhor que eu o que me convém e, tenho a certeza, de todo este aparente mal há-de tirar um bem verdadeiro.
Não há, na Páscoa, outra razão nem outro horizonte que não seja Cristo. A Cruz, elevada ao alto no monte Calvário, é o meu sinal orientador no meu caminhar para Ele, meu modelo, meu fim. A cruz, ali erguida como um desafio definitivo:
Sou ou não capaz de seguir a Cruz?
Sou ou não capaz de seguir Cristo?
Custe o que custar! Haja o que houver! Por mais pequeno que me considere, por mais impaciente que sinta o meu coração por ver Jesus, finalmente, no Domingo da Ressurreição, radioso e triunfante, hei-de viver estes dias desta semana como um soldado cumprindo o seu dever de estar alerta, atento a todos os pormenores que lhe possibilitem um encontro final com a glória do dever cumprido.
Quero participar na Tua Glória, Senhor, no próximo Domingo; leva-me pela Tua mão chagada para que eu não me perca.
Minha Mãe, Maria Santíssima, Mãe de Dores e tormentos, ajuda-me a estar centrado no Teu Filho, a não me desviar do caminho.
São José, meu Pai e Senhor, ensina-me a ser humilde, calado, discreto e pronto. Ajuda-me a agir com naturalidade mesmo quando os desafios e preocupações são tão grandes como agora. Em tudo confiar, em tudo esperar, em tudo ter a certeza que é para bem.
Anjo da minha Guarda, não me deixes um só instante entregue a mim mesmo, com o vigor e a autoridade que te imploro utilizes sempre que necessário para me manter no caminho certo.
Andreia André congregou toda a familia em busca da Fé
Andreia André, de Casal de Cambra, em Lisboa, é um exemplo de persistência numa jornada em busca da fé que conseguiu congregar toda a sua família.
“Os meus pais eram testemunhas de Jeová quando eu nasci, afastaram-se da religião durante um tempo, fui crescendo sempre com as bases de testemunha de Jeová mas sempre com uma grande curiosidade sobre a Igreja” recorda a jovem, em entrevista ao Programa da Igreja Católica na Antena 1.
Apesar do seu núcleo familiar não aceitar que se baptizasse, foi uma tia que serviu de porta de entrada para a fé católica, levando-a à eucaristia e correspondendo com disponibilidade ao interesse que demonstrava.
“Perguntava-lhe tudo e mais alguma coisa, desde de quem é que eram aquelas imagens que ali estavam, e foi assim que nasceu a minha vontade de entrar para a Igreja, de me sentir parte da Igreja” explica Andreia.
Aos 15 anos, depois de frequentar as aulas de Educação Moral e Religiosa Católica às escondidas dos pais, decidiu pedir à família que a deixasse preparar-se para o sacramento do baptismo.
A jovem lembra-se que “o seu pai, um bocadinho zangado e sem vontade, deixou-a ir com a mãe à Igreja falar com o padre”, uma concessão que iria marcar um ponto de viragem para toda a família.
O irmão de Andreia foi padrinho de baptismo, mas viria a falecer pouco tempo depois da cerimónia.
“Iniciou-se com uma alegria, teve uma tristeza mas manteve-se a alegria” refere a jovem, para quem Deus “não deixou que a família caísse”.
E hoje, 10 anos depois do seu baptismo, Andreia André continua em busca de saciar, todos os dias, a sua curiosidade de Deus, no caminho neocatecumenal, no seu casamento, e com a sua família.
“O meu pai também veio, a minha mãe, passado uns anos o meu irmão mais velho, a minha cunhada e os meus sobrinhos, Deus todos chamou e tenho continuado a aprofundar esta fé que todos os dias me faz reviver o meu baptismo” conclui.
A iniciação cristã, o sacramento do baptismo como forma de conversão, é o tema em destaque esta semana, no Programa da Igreja Católica da Antena 1, a partir das 22h45
Exercitando o espírito: Podemos escutar a Deus?
"...A linguagem de Deus é especial e só quem está atento pode captá-la entre as mil vozes que ressoam dentro de nós. Por isso, lhe pedimos que nos ajuda compreender como fala Deus em concreto e que marcas deixa ao falar-nos no nosso interior".
Resposta do Papa:
Como podemos distinguir a voz de Deus entre as mil vozes que escutamos cada dia no nosso mundo? Eu diria que Deus fala connosco de muitíssimas maneiras. Fala por meio de outras pessoas, por meio dos amigos, dos padres, do pároco, dos sacerdotes - aqui, fala-vos através dos sacerdotes que se encarregam da vossa formação, que vos orientam -. Fala por meio dos acontecimentos da nossa vida, nos quais podemos descobrir um gesto de Deus. Fala também através da natureza, da criação; e, naturalmente, fala sobretudo na sua Palavra, na sagrada Escritura, lida na comunhão da Igreja e lida pessoalmente em conversa com Deus.
É importante ler a sagrada Escritura, por um lado, de modo muito pessoal, e realmente, como diz São Paulo, não como palavra de um homem o como um documento do passado, como lemos Homero ou Virgílio, mas como uma palavra de Deus sempre actual, que fala comigo. Aprender a escutar um texto, que historicamente pertence ao passado, a palavra viva de Deus, quer dizer, entrar na oração, convertendo assim a leitura da sagrada Escritura numa conversação com Deus.
Santo Agostinho diz amiúde nas suas homilias: “chamei muitas vezes por esta Palavra, até que pude perceber o que o próprio Deus me dizia”. Por um lado, esta leitura muito pessoal, esta conversação pessoal com Deus, na qual trato de descobrir o que o Senhor me diz; e juntamente com esta leitura pessoal, é muito importante a leitura comunitária, porque o sujeito vivo da sagrada Escritura é o povo de Deus, é a Igreja.
Esta Escritura não era algo meramente privado, de grandes escritores – ainda que o Senhor necessite sempre da pessoa, necessita a sua resposta pessoal -, mas cresceu com pessoas que estavam implicadas no caminho do povo de Deus e assim as suas palavras são a expressão deste caminho, desta reciprocidade da chamada de Deus e da resposta humana.
Por conseguinte, o sujeito vive hoje como viveu naquele tempo; a Escritura não pertence ao passado, dado que o seu sujeito, o povo de Deus inspirado pelo próprio Deus, é sempre o mesmo. Assim pois, trata-se sempre de uma Palavra viva no sujeito vivo. Por isso, é importante ler a sagrada Escritura e escutar a sagrada Escritura na comunhão da Igreja, quer dizer, com todos os grandes testemunhos desta Palavra, desde os primeiros Padres até aos santos de hoje, até ao Magistério de hoje.
Sobretudo a liturgia converte-se numa Palavra vital e viva. Por conseguinte, eu diria que a liturgia é o lugar privilegiado onde cada um entra no "nós" dos filhos de Deus em conversação com Deus. É importante: o pai-nosso começa com as palavras "Pai-nosso". Só poderei encontrar o Pai si estou enxertado no "nós" deste "nosso"; só escutamos bem a palavra de Deus dentro deste "nós", que é o sujeito da oração do Pai-nosso.
Assim pois, isto parece-me muito importante: a liturgia é o lugar privilegiado onde Palavra está viva, está presente; mais ainda, onde Palavra, o Logos, o Senhor, fala connosco e se põe nas nossas mãos. Se nos dispomos a escutar o Senhor nesta grande comunhão da Igreja de todos os tempos, encontrá-lo-emos.
Ele abre-nos a porta pouco a pouco. Portanto, eu diria que neste ponto se concentram todos os outros: o Senhor guia-nos pessoalmente no nosso caminho e, ao mesmo tempo, vivemos no grande "nós" da Igreja, onde palavra de Deus está viva.
Logo vêm os outros pontos: escutar os amigos, escutar os sacerdotes que nos guiam, escutar a voz viva da Igreja de hoje, escutando assim também as vozes dos acontecimentos deste tempo e da criação, que resultam indecifráveis neste contexto profundo.
Portanto, para resumir, diria que Deus nos fala de muitas maneiras. É importante, por uma parte, estar no "nós" da Igreja, no "nós" vivendo a liturgia. É importante personalizar este "nós" em mim mesmo; é importante estar atentos às outras vozes do Senhor, deixar-nos guiar também por pessoas que têm experiencia com Deus, por assim dizer, e nos ajudam neste caminho, para que este "nós" se transforme em mim "nós", e eu, em um que realmente pertencem a este "nós". Assim cresce o discernimento e cresce a amizade pessoal com Deus, a capacidade de perceber, no meio das mil vozes de hoje, a voz de Deus, que sempre está presente e fala sempre connosco.
juan garcia ínza, Religionenlibertad, trad ama, 2011.04.18
Pensamentos inspirados
Para baixo é o demónio que ajuda, para cima é que precisamos da ajuda dos Santos!
jma, 2011.04.18
Evangelho do dia e comentário
Evangelho: Jo 12, 1-11
1 Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde se encontrava Lázaro, que Jesus tinha ressuscitado. 2 Ofereceram-Lhe lá uma ceia. Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com Ele.3 Então, Maria tomou uma libra de perfume feito de nardo puro de grande preço, ungiu os pés de Jesus e Os enxugou com os seus cabelos; e a casa encheu-se com o cheiro do perfume. 4 Judas Iscariotes, um dos Seus discípulos, aquele que O havia de entregar, disse: 5 «Porque não se vendeu este perfume por trezentos denários para se dar aos pobres?». 6 Disse isto, não porque se importasse com os pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, roubava o que nela se deitava. 7 Mas Jesus respondeu: «Deixa-a; ela reservou este perfume para o dia da Minha sepultura; 8 porque pobres sempre os tereis convosco, mas a Mim nem sempre Me tereis». 9 Uma grande multidão de judeus soube que Jesus estava ali e foi lá, não somente por causa de Jesus, mas também para ver Lázaro, a quem Ele tinha ressuscitado dos mortos. 10 Os príncipes dos sacerdotes deliberaram então matar também Lázaro, 11 porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.
Meditação:
São João é, de facto, duro e lapidar com respeito a Judas. Com as suas palavras descobre-nos, talvez, o denso mistério que envolve esta figura estranha que vive, tal como os outros Onze, na companhia de Jesus, ouve a Sua doutrina, partilha o Seu pão, foi, como eles, enviado a pregar a chegada do Reino com poderes para fazer milagres, curar doentes, etc.
Há como que uma revelação do “engano” que Judas representa na história da salvação. Eis aqui um homem movido pelo interesse, cujo coração se move por outras razões que não as de Cristo.
Mistério ainda maior quando pensamos em Jesus e na Sua relação com Judas.
Como é possível que, o Senhor que sabe tudo e conhece os segredos dos corações, não Se desse conta do que se passava com o discípulo?
Só encontramos como explicação a extraordinária misericórdia do Senhor, que espera, até ao último momento, que já não tardará muito, que Judas se converta e viva em vez de permanecer no erro que o levará à morte desesperada.