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06/04/2011

Sobre a família 14

continuação

Esta influência chega ao mais profundo do ser, e a sua importância e implicações só se apreciam à medida que o tempo passa. Nos modelos que o pai e a mãe oferecem, o filho descobre o que contribui ser homem ou mulher na configuração de um verdadeiro lar; descobre também que a felicidade e a alegria são possíveis graças ao amor mútuo; aprecia que o amor é uma realidade nobre e elevada, compatível com o sacrifício.


Em resumo, de modo natural e espontâneo, o ambiente familiar faz com que o filho ponha na sua vida os pontos firmes que o ajudarão a orientar-se para sempre, apesar dos desvios que possam imperar na sociedade. A família é o lugar privilegiado para experimentar a grandeza do ser humano. [i]





[i] J.M. Barrio e J.M. Martín
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Diálogos apostólicos

Diálogos




Deixa que tente explicar-me melhor...

Não há como que uma “felicidade padrão”.

O que para alguém possa ser a felicidade, a ti pode não te convir, compreendes?










AMA, 2011.04.06

O provável retrato mais antigo de Jesus Cristo

Observando

Especialistas na Inglaterra e na Suíça analisam umas lâminas de bronze encontradas na Jordânia que poderiam conter o retrato mais antigo de Jesus, ao mostrar o rosto de um homem com uma coroa de espinhos e a inscrição "Salvador de Israel".

Conforme informa o jornal britânico Daily Mail, os 70 códices de bronze foram encontrados entre os anos 2005 e 2007 em uma colina com vista para o Mar da Galileia. As peças estão a ser avaliadas actualmente, sob estrita confidencialidade, por peritos na Inglaterra e Suíça para determinar a sua antiguidade e procedência, mas estima-se que datariam do século I da era cristã.
O códice mais chamativo tem o tamanho de um cartão de crédito, está selado por todos lados e oferece uma representação em três dimensões de uma cabeça humana.
O dono dos códices é Hassan Saida, um camionista beduíno que vive na aldeia árabe de Umm Al-Ghanim, Shibli. Negou-se a vender as peças e só cedeu duas amostras para que sejam analisadas no exterior.
Segundo o jornal, as peças foram encontradas originalmente numa cova da cidade de Saham na Jordânia. A cova está a menos de 160 quilómetros de Qumran, a zona onde se acharam os famosos papiros do Mar Morto, uma das evidências mais famosas da historicidade do Evangelho.

Roma, 05 Abr. 11 / 01:54 pm (ACI)

YOUCAT: DEUS, OS JOVENS E A IGREJA

Duc in altum
Catecismo oficial das Jornadas Mundiais da Juventude 2011 vai chegar a Portugal

Lisboa, 05 Abril 2011 (Ecclesia) - O YOUCAT, catecismo jovem da Igreja Católica, vai chegar a Portugal no próximo dia 13 de Abril com publicação da PAULUS Editora, num formato de perguntas e respostas.

O catecismo jovem oferece, nas colunas marginais das páginas, elementos complementares como imagens, definições sintéticas, citações da Sagrada Escritura, citações dos santos e de fidedignos mestres da fé.

Em pré-publicação nacional, a Agência ECCLESIA disponibiliza alguns dos conteúdos da obra, que se inicia com uma secção intitulada «Porque podemos crer» e a pergunta «Para que estamos no mundo?».

Mais à frente, pergunta-se: “Porque há pessoas que negam a Deus, se O podem descobrir pela razão?”.

“Descobrir Deus invisível é um grande desafio para o espírito humano. Muitos, perante isso, recuam de medo. Alguns também não querem descobrir Deus precisamente porque, então, teriam de mudar a sua vida. Quem diz que a questão de Deus é absurda, porque insolúvel, torna o assunto demasiado simples”, lê-se, na resposta.

Após explicar a lógica do ano litúrgico e da celebração dos sacramentos, entre outros, o YOUCAT responde à questão do baptismo de crianças, referindo que “existe uma razão para isso”.

“Antes de nos termos decidido por Deus, já Deus Se tinha decidido por nós. O Baptismo é, portanto, uma graça, um imerecido dom de Deus, que nos acolhe incondicionalmente”, refere a obra.

O catecismo indica aos jovens o que diz a Igreja sobre a democracia, “de entre os sistemas políticos, o que melhores condições oferece para a realização da igualdade perante a lei e dos direitos humanos”.

A importância do domingo, dia de celebração para os católicos, é também sublinhada: “Quando o domingo é menosprezado ou suprimido, só existem na semana dias de trabalho. O ser humano, que foi criado para a alegria, degenera-se em animal trabalhador e pateta consumista”.

Entre as reflexões sobre os mandamentos e a doutrina social da Igreja encontram-se questões relativas à responsabilidade ética que se exige nos meios de comunicação social.

“Os meios de comunicação social devem contribuir para a edificação de um mundo justo, livre e solidário. Não raramente, os media são efectivamente instituídos como armas de discussão ideológica, ou, satisfazendo a vontade das audiências, renunciam a uma orientação ética dos conteúdos, convertendo-se em meios para seduzir as pessoas ou criar dependências nelas”, assinala o catecismo jovem.

No final da obra encontra-se um índice de temas e de nomes, que ajuda a localizar dados concretos com facilidade.

A obra, pensada fundamentalmente para os jovens, apresenta imagens e textos complementares, e foi desenvolvida por padres, teólogos e professores de religião sob a tutela do cardeal austríaco Christoph Schoenborn.

Com prefácio de Bento XVI e posfácio de D. José Policarpo, cardeal-patriarca de Lisboa, na edição portuguesa, o YOUCAT é o catecismo jovem oficial das Jornadas Mundiais da Juventude de Madrid, marcadas para Agosto deste ano, pelo que será lançado simultaneamente em 10 línguas diferentes.

INFORMAÇÕES MUITO BREVES   [De vez em quando] 06.04.2011

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Cuidar das pequenas coisas”

Cuidar das pequenas coisas constitui uma mortificação constante, caminho para tornar a vida mais agradável aos outros. (Sulco, 991)

Pensando naqueles que, à medida que o tempo passa, ainda se dedicam a sonhar - em sonhos vãos e pueris, como Tartarin de Tarascon - com caçar leões nos corredores de casa, onde se calhar só há ratos e pouco mais, pensando neles, insisto, lembro a grandeza de actuar com espírito divino no cumprimento fiel das obrigações habituais de cada dia, com essas lutas que enchem Nosso Senhor de alegria e que só Ele e cada um de nós conhece.

Convençam-se de que normalmente não vão encontrar ocasiões para grandes façanhas, entre outros motivos porque não é habitual que surjam essas oportunidades. Pelo contrário, não faltam ocasiões de demonstrar o amor a Jesus Cristo, através do que é pequeno, do normal. (...)

Portanto, tu e eu vamos aproveitar até as oportunidades mais banais que se apresentarem à nossa volta, para santificá-las, para nos santificarmos e para santificar os que compartilham connosco os mesmos afãs quotidianos, sentindo nas nossas vidas o peso doce e sugestivo da co-redenção.
(Amigos de Deus, nn. 8–9) 

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Temas para a Quaresma 29



Tempo de Quaresma

Continuação

Determinações relativas ao jejum e à abstinência (cont.)

6. O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos.

O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59.

Aos que tiverem menos de 14 anos, deverão os pastores de almas e os pais procurar atentamente formá-los no verdadeiro sentido da penitência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem.


Cont./

snl, 2011.04.06

A queda de uma gaivota (Afonso Cabral)


Navegando pela minha cidade

Se houvesse aqui petróleo, o Rui Rio já cá estava”[1], é assim que começa uma notícia muito bem escrita pelo jornalista Jorge Marmelo, sobre a Rua do Pêgo Negro. Só este nome vale um título e por isso não resisti e fui até lá. Tinha de navegar até lá. “Há casebres e contentores de lixo tombados e arrastados pelo vento. Há caminhos de lama e vielas estreitas. Há colchões esquecidos em cima de um resto de vinhas. Há lixeiras sem lei. Há uma jaula insolitamente vermelha, pintada de novo, com as palavras “Teddy Bear/Gentil Germinal” e um cão que ladra ferozmente”[2].
 É sempre preciso ir porque há sempre coisas que só conseguimos ver com os nossos próprios olhos. Nesta mesma rua encontrei duas pessoas muito felizes e uma gaivota desesperada. A primeira, foi uma mulher à porta de uma serralharia cujo enorme portão está encimado por um arco feito de letras em ferro forjado que mais parecem flores de uma grinalda e que diz: QUINTA DE HERDEIROS DE ANTÓNIO DIOGO. Comando! Comando! Anda cá Comando! gritava ela para um cão preto que se via ao longe. Sabe, o meu marido foi comando da 12ª e 14ª Companhia de Comandos e por isso temos sempre um cão chamado Comando. No grande portão uma placa de metal com a silhueta de um cão dizia: cão feroz solto. É muito mansinho, havia de o ter visto num programa da televisão deitado em cima de uma criança, dizia ela. E os olhos azuis brilhavam de orgulho e amor pelo marido que tinha sido comando em Angola e que tinha estado quatro anos na tropa e agora estava reformado.
A segunda foi um homem de oitenta anos que me disse: havia de ver a minha casa! Havia de ir a minha casa! É uma maravilha de uma casa. Em Novembro do ano passado acabei de a pagar. Estive vinte e cinco anos a pagá-la. A seguir ao 25 de Abril fizemos aqui uma cooperativa e a minha casa é linda. Tenho seis netos que são a alegria da minha vida. Estão todos formados. Fui lá abaixo apanhar estas couvitas e laranjas que são uma delícia. Amanhã vou plantar um campo de batata com o meu irmão. Sabe, a reforma não chega. E aquele homem de oitenta anos que no ano passado tinha acabado de pagar a casa da cooperativa e que tinha chorado a morte de dois irmãos, pareceu-me imensamente feliz e em paz consigo mesmo.
Na verdade, não é a riqueza das ruas que faz a felicidade dos homens.
 A gaivota tinha sido apanhada por ter partido uma asa e estava fechada num antigo galinheiro toda suja de lama, arrastando as asas pelo chão numa indignidade e tristeza pungentes. Tinha tido todo um mar imenso sob o qual planava majestosa como um anjo de brancura saído da leveza da espuma. Tinha podido voar dentro do vento que sempre lhe atravessava as asas e o coração. Tinha sido grande. Tinha sido um reflexo divino. Mas um dia, cansada do verde das ondas e do sal da liberdade, entrou num Pêgo –“ na parte profunda de um rio”[3] – que era Negro como um poço e partiu uma asa.
Connosco – os homens – também é assim, também algo se parte em nós, quando negamos a nossa transcendência e descemos aos abismos da condição humana e do desespero. Também perdemos a capacidade de voar dentro do vento sobre a superfície das águas[4].
E aquela gaivota, para sua maior desgraça, ouvia de dia e de noite – a menos de um metro de distância – a água borbulhante do rio Tinto que, furiosamente, corria para o rio Douro e depois para o mar. O mar da sua saudade.

Afonso Cabral


[1] Jorge Marmelo – Rua do Pêgo Negro, o Porto no seu pior - Público – 14.02.2011 – pág. 25
[2] Ib.
[3] Dicionário WEB
[4] Gn. 1

ORAÇÃO E MÚSICA


Westminster Abbey Choir - Salmo 67



 

Pureza e sexualidade cont 8

Trata-se de um estádio necessário no desenvolvimento humano, seguramente, mas o que está em causa é um deixar para trás a pureza de criança. O coração não está tão egoísta, e assim a actividade da mente é menos orientada para ser em seu próprio benefício, sendo como é em si mesmo, e sendo assim ilumina o intelecto. Quanto maior é a disposição para referir a realidade do próprio ser, mais ténue é a luz que ilumina o interior do intelecto. Este movimento para si mesmo volta-se para o animal, e com esse rebaixamento surge uma menor capacidade para conhecer em prol do entendimento e para amar em benefício o outro, não de si mesmo. Forma-se, assim uma correspondente perda de interesse pelas coisas espirituais.
Talvez isto explique o estranho fenómeno de se ser mais capaz de discutir ideias teológicas mais leves com os jovens do nono grau e estudantes do décimo do que com aqueles que estão já na adolescência avançada – deixando de lado adultos verdadeiramente imersos no mundo. A pureza da meninice é uma qualidade que faz parte da nossa vocação recapturar: “Benditos os puros de coração; porque verão a Deus” ([i]). Depois da adolescência, a pessoa humana tem de reaprender uma forma menos egoísta de ver o mundo, mas só o conseguirá não sendo egoísta, isto é, através da virtude da pureza. Tal pode ser considerado como um regresso ao que de melhor existe na meninice: “ Se não vos tornardes como crianças pequenas, não entrareis no Reino de Deus” [ii].

(P. DOUGLAS MCMANAMAN, Knowledge and Purity, trad ama)




[i] Mt 5, 8
[ii] Mt 18, 3

Criação, Fé e Ciência 6

Observando
continuação

A educação que se recebe na família, por exemplo, é sem dúvida decisiva para amadurecer.  Os pais não podem estar sempre por detrás do que os seus filhos fazem, protegendo-os ou aconselhando-os a cada minuto.  Hão-de de estar próximos, é certo, mas o filho há-de aprender a enfrentar-se a sós com a realidade, há-de aprender a dar-se conta que há coisas como a frustração de um desejo intenso, a deslealdade de um amigo, a tristeza ante as limitações ou defeitos próprios ou alheios…, são realidades que cada um há-de aprender pouco a pouco a superar por si mesmo. Por muito que alguém te ajude, no final sempre é o próprio quem há-de assumir a dor que sente, e pôr o esforço necessário para superar essa frustração.
Una manifestação de imaturidade é a ânsia descompensada de ser querido. A pessoa que anseia intensamente receber demonstrações de afecto, e que faz desse afã veemente de sentir-se querido uma permanente e angustiante inquietude na sua vida, estabelece umas dependências psicológicas que o afastam do verdadeiro sentido do afecto e da amizade. Uma pessoa assim está tão subordinada aos que lhe dão o afecto que necessita, que acaba por esvaziar e até perder o sentido de sua liberdade. .

Cont/

alfonso alguiló, 2011.03.28, in conoZe.com, trad ama

Confidências de alguém - 2

Confidências de Alguém
Nota de AMA: 
Estas “confidências” têm, obviamente, um autor, que não se revela; foram feitas em tempo indeterminado, por isso não se lhes atribui a data. O estilo discursivo revela, obviamente, que se tratam de meditações escritas ao correr da pena. A sua publicação deve-se a ter considerado que, nelas se encontram muitas situações e ocorrências que fazem parte do quotidiano que, qualquer um, pode viver.


A minha cruz de todos os dias.

Esta cruz, estas pequenas cruzes, que vou carregando todos os dias que passam, estou eu disposto a levá-las aos ombros com amor?
Bem sabes Senhor - e eu também sei - que estas cruzes são o resultado directo das minhas fraquezas, das minhas faltas de carácter.
São cruzes pessoais, cruzes feitas por mim mesmo.
Que mérito podem ter?
Não sei, sei que embora resultado das minhas próprias faltas me façam sofrer, as consequências, das quais a humilhação é sem dúvida a maior, são desastrosas.
De qualquer modo é uma cruz, são pequenas cruzes.
Pensando bem, tenho muitas graças a dar a Deus, meu amigo e meu Pai, por me dar estas cruzes como resultado do meu mau comportamento.
Suponhamos por um instante que nada acontecia, se tudo aquilo que faço de mal feito, as faltas que cometo, os atropelos, as malfeitorias, os pecados, não tivessem consequências directas?
Que se passaria?
Nada.
Continuaria a fazer as mesmas coisas, certamente caindo cada vez mais fundo e perdendo a oportunidade de me regenerar, arrepender, voltar atrás.
Tenho portanto de dar graças a Deus por isso mesmo.
É mais um acto de amizade e amor por mim, este dar-me oportunidade para cair em mim.
Tenho confiança que Deus compreende esta minha postura, esta minha forma de ver as coisas.
Tudo tento para melhorar, mesmo que seja desta forma.

De noite, José de Arimateia foi falar com Jesus.
Pois claro, não lhe convinha ir de dia para não ser visto e não ter que dar explicações.
Mas ia ter com Jesus...
Isto é que é importante.

Eu também me sirvo destes meios complicados e talvez pouco ortodoxos, mas estou com Jesus também, procurando reflectir, encontrar-me com Ele e dizer-lhe com a humildade possível ao meu carácter: 

Aqui estou! Ajuda-me que, eu, não posso nada!






Evangelho do dia e comentário

Quaresma - IV Semana


Evangelho: Jo 5, 17-30

17 Mas Jesus respondeu-lhes: «Meu Pai não cessa de trabalhar, e Eu trabalho também». 18 Por isso, os judeus procuravam com maior ardor matá-l'O, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era Seu Pai, fazendo-Se igual a Deus. Jesus respondeu e disse-lhes: 19 «Em verdade, em verdade vos digo: O Filho não pode por Si mesmo fazer coisa alguma, mas somente o que vir fazer ao Pai; porque tudo o que fizer o Pai o faz igualmente o Filho .20 Porque o Pai ama o Filho e mostra-Lhe tudo o que faz; e Lhe mostrará maiores obras do que estas, até ao ponto de vós ficardes admirados. 21 Porque assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim também o Filho dá vida àqueles que quer. 22 O Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho o poder de julgar 23 a fim de que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai que O enviou. 24 Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a Minha palavra e crê n'Aquele que Me enviou tem a vida eterna e não incorre na sentença de condenação, mas passou da morte para a vida. 25 Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão. 26 Com efeito, assim como o Pai tem a vida em Si mesmo, assim deu ao Filho ter vida em Si mesmo; 27 e deu-Lhe o poder de julgar, porque é o Filho do Homem. 28 Não vos admireis disso, porque virá tempo em que todos os que se encontram nos sepulcros ouvirão a Sua voz, 29 e os que tiverem feito obras boas sairão para a ressurreição da vida, mas os que tiverem feito obras más sairão ressuscitados para a condenação. 30 Não posso por Mim mesmo fazer coisa alguma. Julgo segundo o que ouço, e o Meu juízo é justo, porque não busco a Minha vontade, mas a d'Aquele que Me enviou.

Meditação:

Em toda a Sua Majestade Divina, Jesus apresenta-se aos que O interrogam. Esclarece todos os pontos essenciais da Fé não deixando dúvidas sobre a Sua figura e o Seu papel na história da Redenção humana. Ele tem, de facto, todo o poder e os atributos de Deus Pai, Criador e Senhor de todas as coisas.
Impressiona-me, particularmente, o último versículo «Não posso por Mim mesmo fazer coisa alguma. Julgo segundo o que ouço, e o Meu juízo é justo, porque não busco a Minha vontade, mas a d'Aquele que Me enviou», porque, realmente, declara o Seu supremo respeito pela liberdade do homem que é, em última análise, quem escolhe o seu destino na Vida Eterna.

Dá-me vontade de Lhe pedir - se fosse possível - que me coarcte essa liberdade e me coaja a ser santo; que não me deixe, a mim, a opção, porque, eu, pobre de mim, sou fraco e débil para fazer as escolhas correctas.

Então digo-lhe, com o coração nas mãos: "Docere me facere voluntatem Tuam quia Deus meus es Tu».

Assim e só assim, estarei seguro e a salvo de mim mesmo.

(ama, meditação sobre Jo 5, 17-30, 2010.03.17)