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03/04/2011

Sobre a família 11

continuação

Certamente, como S. Josemaria dizia, a família é o primeiro e o mais fecundo negócio  dos pais, se é levado com critério. Implica um empenho constante por crescer na virtude e um esforço ininterrupto para não baixar a guarda. A dificuldade está em como o conseguir: Como dar um testemunho válido do sentido da vida? Como manter em cada momento uma conduta coerente? Em última instância, como educar para a amizade ou, dito de outro modo, para o amor, para a felicidade?
Já se referiu que o amor que os cônjuges manifestam entre si e sabem dar aos filhos responde em parte a estas perguntas. Além disso, há dois aspectos da educação especialmente significativos com vista ao crescimento da pessoa e à sua capacidade de socialização e, portanto, referidos directamente à sua felicidade. Motivos heterogéneos, mas cada um deles relevante à sua maneira. [i]



Cont/



[i] J.M. Barrio e J.M. Martín
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Diálogos apostólicos

Diálogos



Repara!

Não estar seguro do que se faz ou deseja é uma coisa própria de tontos ou, pelo menos, de alguém com pouco critério.

Digo isto, porque te conheço e sei que não és pessoa para fazer ou desejar seja o que for sem primeiro teres pensado se isso è conveniente para ti e se está ao teu alcance.

AMA, 2011.04.03

TEXTOS DE S. JOSEMARIA ESCRIVÁ

 
"Que a tua vida não seja uma vida estéril"
Que a tua vida não seja uma vida estéril. – Sê útil. – Deixa rasto. – Ilumina, com o resplendor da tua fé e do teu amor. Apaga, com a tua vida de apóstolo, o rasto viscoso e sujo que deixaram os semeadores impuros do ódio. – E incendeia todos os caminhos da Terra com o fogo de Cristo que levas no coração. (Caminho, 1)
Se cedesses à tentação de perguntar a ti mesmo: quem me manda a mim meter-me nisto?, teria de responder-te: manda-to, pede-to o próprio Cristo. A messe é grande e os operários são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da messe que mande operários para a sua messe. Não digas, comodamente: eu para isto não sirvo; para isto já há outros; não estou feito para isto... Não. Para isto não há outros. Se tu pudesses falar assim, todos podiam dizer a mesma coisa. O pedido de Cristo dirige-se a todos e cada um dos cristãos. Ninguém está dispensado: nem por razões de idade, nem de saúde, nem de ocupação. Não há desculpas de nenhum género. Ou produzimos frutos de apostolado ou a nossa fé será estéril.
Além disso, quem disse que para falar de Cristo, para difundir a sua doutrina, era preciso fazer coisas especiais, fora do comum? Faz a tua vida normal; trabalha onde estás a trabalhar, procurando cumprir os deveres do teu estado, acabar bem o que é próprio da tua profissão ou do teu ofício, superando-te, melhorando-te dia-a-dia. Sê leal, compreensivo com os outros e exigente contigo mesmo. Sê mortificado e alegre. Será esse o teu apostolado. E, sem saberes porquê, tendo perfeita consciência das tuas misérias, os que te rodeiam virão ter contigo e, numa conversa natural, simples – à saída do trabalho, numa reunião familiar, no autocarro, ao dar um passeio, em qualquer parte – falareis de inquietações que em todas as almas existem, embora às vezes alguns não queiram dar por isso. Mas cada vez as perceberão melhor, desde que comecem a procurar Deus a sério. (Amigos de Deus, 272–273)
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13976 
© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Temas para a Quaresma 26


Tempo de Quaresma

Continuação

Jejum e abstinência (cont.)

Contudo, devido à evolução das condições sociais e do género de alimentação, aquela concretização pode não bastar para praticar a abstinência como acto penitencial. Lembrem-se os fiéis de que o essencial do espírito de abstinência é o que dizemos acima, ou seja, a escolha de uma alimentação simples e pobre e a renúncia ao luxo e ao esbanjamento. Só assim a abstinência será privação e se revestirá de carácter penitencial.


Cont./

snl, 2011.04.03

ORAÇÃO E MÚSICA

Verdi: Requiem, Dies irae - Claudio Vandelli - Russia Sate Symphony Orqhestra



Pureza e sexualidade cont. 5

O nível mais elevado dentro do universo físico é naturalmente o humano, que é caracterizado por um tipo de conhecimento diferente, um conhecimento intelectual sabendo e querendo.
O entendimento intelectual não é limitado a um conhecimento de singularidades materiais, mas abre-se a um mundo de universalidades (conceitos). A pessoa humana é capaz de conhecer a natureza das coisas, o que são em si mesmas. Também apreendemos a verdadeira existência das coisas cuja natureza conhecemos, e somos capazes de raciocinar na base do que sabemos das coisas e os seus primeiros princípios os quais não conhecemos directamente, mas indirectamente e por meio da analogia.

Cont./

(P. DOUGLAS MCMANAMAN, Knowledge and Purity, trad ama)

Como se exercita a castidade no noivado?

Conta, peso e medida


A castidade no noivado rejeita qualquer prazer sexual individual ou partilhado. 


Ajuda a aplicar com limpeza o carinho aprendendo a amar sem egoísmos.














(ideasrapidas, trad ama)

2011.04.03

Criação, Fé e Ciência 3

Observando
continuação

Monod - continuo tomando ideias explicadas por Ratzinger - sustentam, todavia,  que todo o concerto da natureza é um produto de erros e dissonâncias. O próprio Monod cita o que Mauriac escreveu sobre as suas teorias: "o que este professor nos quer demonstrar é ainda mais incrível que o que se exige ao cristão acreditar”. Fonte de discordâncias entre Criação e Ciência o que constituiu a conhecida frase do Génesis, dirigida por Deus ao homem: "submetei a terra". Entendeu-se mal em âmbitos de crentes e entre alguns cientistas ou pensadores que fizeram dela uma arma para arrojar contra o cristianismo, considerando-o culpado da miséria do planeta.
Uma e outra vez volta Ratzinger sobre um duplo assunto a ter em conta na compreensão da Bíblia: é uma revelação progressiva - cada passagem não é "a se" -, em que há que estudar um itinerário e, logo, observar tudo desde Cristo, explicação última do manifestado gradualmente por Deus.  Neste assunto, por exemplo, o capítulo seguinte do Génesis, descreve com duas palavras o mandato: trabalhar e cuidar. A razão do activismo e do afã de domínio que hoje nos possui procede duma mentalidade iniciada no Renascimento, que se concretiza mais recentemente no postulado de Marx: o homem já não deve interrogar-se a propósito da sua origem ou procedência, pois trata-se duma pergunta carente de sentido.

Cont/

alfonso alguiló 2011.03.28, in conoZe.com, trad ama

Tema para breve reflexão - Magnanimidade 2

Tema para breve reflexão


O magnânimo coloca-se ideais altos e não se aninha ante os obstáculos, nem as críticas, nem os desprezos, quando há que os suportar por uma causa elevada. De nenhuma forma se deixa intimidar pelos respeitos humanos nem por um ambiente adverso e tem em muito pouca conta as murmurações. Importa-lhe muito mais a verdade que as opiniões, com frequência falsas e parciais.

(R. Garrigou-Lagrange, Las tres edades de la vida interior, vol. I, p. 316. trad ama)

2011.04.03

Evangelho do dia e comentário

Quaresma - IV Semana

Evangelho: Jo 9, 1-41

1 Passando Jesus, viu um homem cego de nascença. 2 Os Seus discípulos perguntaram-Lhe: «Mestre, quem pecou, este ou os seus pais, para que nascesse cego?». 3 Jesus respondeu: «Nem ele nem seus pais pecaram; mas foi para se manifestarem nele as obras de Deus. 4 Importa que Eu faça as obras d'Aquele que Me enviou enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar. 5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo». 6 Dito isto, cuspiu no chão, fez lodo com a saliva, e ungiu com o lodo os olhos do cego. 7 Depois disse-lhe: «Vai, lava-te na piscina de Siloé!», que quer dizer “Enviado”. Foi, lavou-se e voltou com vista. 8 Então os seus vizinhos e os que o tinham visto antes a mendigar diziam: «Não é este aquele que estava sentado e pedia esmola?». Uns diziam: «É este!». 9 Outros, porém: «Não é, mas é outro, que se parece com ele!». Porém ele dizia: «Sou eu mesmo!». 10 Perguntaram-lhe: «Como se abriram os teus olhos?». 11 Ele respondeu: «Aquele homem, que se chama Jesus, fez lodo, ungiu os meus olhos e disse-me: Vai à piscina de Siloé e lava-te. Fui, lavei-me e vejo». 12 Perguntaram-lhe: «Onde está Ele?». Respondeu: «Não sei». 13 Levaram aos fariseus o que tinha sido cego. 14 Ora era dia de sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. 15 Perguntaram-lhe, pois, também os fariseus de que modo tinha adquirido a vista. Respondeu-lhes: «Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me e vejo». 16 Então, alguns fariseus diziam: «Este homem, que não guarda o sábado, não é de Deus». Porém, outros diziam: «Como pode um homem pecador fazer tais prodígios?». E havia desacordo entre eles. 17 Disseram, por isso, novamente ao cego: «Tu que dizes d'Aquele que te abriu os olhos?». Ele respondeu: «Que é um profeta!». 18 Mas os judeus não acreditaram que ele tivesse sido cego e recuperado a vista, enquanto não chamaram os pais. 19 Interrogaram-nos: «É este o vosso filho, que dizeis que nasceu cego? Como vê, pois, agora?». 20 Seus pais responderam: «Sabemos que este é nosso filho e que nasceu cego; 21 mas não sabemos como ele agora vê e também não sabemos quem lhe abriu os olhos; perguntai-o a ele mesmo. Tem idade; ele próprio fale de si!». 22 Seus pais falaram assim porque tinham medo dos judeus; porque estes tinham combinado que, se alguém confessasse que Jesus era o Messias, fosse expulso da sinagoga. 23 Por isso é que os pais disseram: «Ele tem idade, interrogai-o a ele!». 24 Tornaram, pois, a chamar o homem que tinha sido cego e disseram-lhe: «Dá glória a Deus! Nós sabemos que esse homem é um pecador». 25 Então disse-lhes ele: «Se é pecador, não sei; o que sei é que eu era cego, e agora vejo». 26 Disseram-lhe pois: «Que é que Ele te fez? Como te abriu os olhos?». 27 Respondeu-lhes: «Eu já vo-lo disse e vós não me destes atenção; porque o quereis ouvir novamente? Quereis, porventura, fazer-vos também Seus discípulos?». 28 Então, injuriaram-no e disseram: «Discípulo d'Ele sejas tu; nós somos discípulos de Moisés. 29 Sabemos que Deus falou a Moisés; mas Este não sabemos donde é». 30 O homem respondeu-lhes: «É de admirar que vós não saibais donde Ele é, e que me tenha aberto os olhos. 31 Nós sabemos que Deus não ouve os pecadores; mas quem honra a Deus e faz a Sua vontade, esse é ouvido por Deus. 32 Desde que existe o mundo, nunca se ouviu dizer que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. 33 Se Este não fosse de Deus, não podia fazer nada». 34 Responderam-lhe: «Tu nasceste coberto de pecados e queres ensinar-nos?». E lançaram-no fora. 35 Jesus ouviu dizer que o tinham lançado fora e, tendo-o encontrado, disse-lhe: «Tu crês no Filho de Deus?». 36 Ele respondeu: «Quem é, Senhor, para eu acreditar n'Ele?». 37 Jesus disse-lhe: «Estás a vê-l'O; é Aquele mesmo que fala contigo». 38 Então ele disse: «Creio, Senhor!». E O adorou. 39 Jesus disse: «Eu vim a este mundo para exercer um justo juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem se tornem cegos». 40 Ouviram isto alguns dos fariseus que estavam com Ele, e disseram-Lhe: «Porventura também nós somos cegos?». 41 Jesus disse-lhes: «Se vós fosseis cegos, não teríeis culpa; mas, pelo contrário, vós dizeis: Nós vemos! E permanece o vosso pecado».

Comentário:

Ao tomar conhecimento que Jesus é o Filho de Deus, o que tinha sido curado da sua cegueira do corpo fica também curado da escuridão da sua alma e vê, claramente, o que tem a fazer: Adorar a Deus!
Acreditar e adorar…eis as duas chaves que abrem a porta das relações do homem com Deus.

Porque, se se acredita em Deus mas não se O adora, fica faltando algo fundamental que é o preito devido Àquele em Quem se acredita.

(ama, comentário sobre Mt4, 1-11, 2011.02.02)