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12/02/2011

Breve História da Humanidade 11

Observando
Continuação

Podemos dizer que receberam honras divinas no sentido de que reis e grandes capitães de certos países muitas vezes recebem honras divinas. Numa palavra, sempre que o outro espírito, o espírito da lenda e da historieta, pôde entrar no jogo, eles foram envolvidos na atmosfera mística própria dos mitos. A poesia popular transformou sábios em santos. Mas foi só isso que ela fez. Os sábios continuaram sendo sábios, e os homens nunca de facto esqueceram que eles eram homens que só foram transformados em deuses no sentido de heróis. Divino Platão ou Divus Caesar – eram títulos e não dogmas.

(G. K. Chesterton,  O Homem Eterno, Ed. Mundo Cristão, 1ª ed. colig. e adap. por ama)
Cont/

Diálogos apostólicos


Diálogos


Estás a ver como resulta!

Pois claro! 


No grande e no de escassa importância se não se concretiza acaba por não se fazer nada.




(ama, 2011.02.12)

Pensamentos inspirados

À procura de Deus


Dar testemunho de Cristão, mais com a vida do que

com as palavras, mais com os actos

do que com as intenções, mais com 

o fazer do que com o criticar.




jma, 2011 

Evangelho e comentário do dia

Tempo comum - V Semana


Evangelho: Mc 8, 1-10

1 Naqueles dias, havendo novamente grande multidão e não tendo de comer, chamando os discípulos disse-lhes: 2 «Tenho compaixão deste povo, porque há já três dias que não se afastam de Mim e não têm que comer. 3 Se os despedir em jejum para as suas casas desfalecerão no caminho, e alguns deles vieram de longe». 4 Os discípulos responderam-Lhe: «Como poderá alguém saciá-los de pão aqui num deserto?». 5 Jesus perguntou: «Quantos pães tendes?». Responderam: «Sete». 6 Então ordenou ao povo que se sentasse no chão. Depois, tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e dava-os a Seus discípulos para que os distribuíssem; e eles os distribuíram pelo povo. 7 Tinham também alguns peixinhos. Ele abençoou-os e mandou que fossem distribuidos.8 Comeram, ficaram saciados e dos pedaços que sobejaram recolheram sete cestos. 9 Ora os que comeram eram cerca de quatro mil. Em seguida Jesus despediu-os. 10 Entrando logo na barca com os discípulos, passou ao território de Dalmanuta.

Comentáro: por ama


Uma grande multidão seguia Jesus há já três dias. Espantaria esta constância de tanta gente se não adivinhássemos as enormes dificuldades, males e achaques pessoais que deveriam sentir e a circunstância de Jesus estar ali, solícito e disponível para resolver os seus problemas: devolver a saúde aos que careciam dela, restituir a esperança aos que a tinham perdido. Por isso seguem Jesus e nem pensam nas necessidades mais básicas como a alimentação.

Nos tempos de hoje, um destes numerosos “profetas” que proliferam por aí, apressar-se-ia a construir um espaço onde os seus seguidores o procurassem e, dali, exerceria aquilo que consideraria ser o seu “ministério”.

Cristo não teria a menor dificuldade em fazer o mesmo, criando, assim, como que um pólo de reunião com os Seus seguidores.

Mas, não o faz.

Escolhe, antes, ir Ele mesmo ao encontro das pessoas, procurando-as no seu trabalho, nos afazeres, em todo o lado onde possam estar.

Jesus Cristo é um peregrino incansável.

Durante três anos percorre os caminhos poeirentos da Palestina, arrostando com os incómodos de viagens tão longas, com o cansaço de caminhadas intermináveis ao mesmo tempo que escuta, fala, cura e ensina.

Deus vai, de facto, ao encontro dos homens e, desta forma, estes, não têm desculpa para O não conhecerem. Ninguém pode invocar um Deus longínquo, imóvel e estático, esperando – como seria legítimo esperar – que os Seus súbditos, que somos todos, vão ao Seu encontro.

É esta solicitude de Jesus que comove e arrasta os homens, faz os seus corações baterem com um novo ritmo, as suas almas encherem-se de esperança e confiança.

E nós?

Bem… nós temos a graça de O ter disponível, talvez a poucos minutos do local onde estamos, nos Sacrários de todo o mundo. Não temos necessidade de nos preocupar nem com mantimentos nem meios para grandes viagens.

Aproveitamos esta extraordinária benesse?

(ama, comentário sobre Mc 8, 1-10, 2011.01.12)

Tema para breve reflexão - Razão de ser da Igreja


Reflectindo
A razão de ser da Igreja é, com efeito, revelar Deus, isto é, o Pai que nos permite «vê-lo» em Cristo (Cfr. Jo.14, 9). Por muito forte que possa ser a resistência da história humana; por muito marcada que seja a heterogeneidade da civilização contemporânea; por muito grande que seja a negação de Deus no mundo, tanto maior deve ser a proximidade a esse mistério que, escondido desde os séculos em Deus, foi depois realmente comunicado ao homem no tempo mediante Jesus Cristo.

(joão Paulo II, Dives in misericórdia, 1980.11.30, nr. 15)

Experiências científicas no homem


Duc in altum



O homem está no seu direito de praticar experiências nos animais, desde que tenha para isso motivos razoáveis, 

Mas não no ser humano, que não pode ser objecto de experiências científicas, que o prejudiquem, na, sua integridade e na sua dignidade.




(Decreto do Santo Ofício, 1940.12.02)

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“O Reino de Deus chegou aos vossos corações”

– Porque não experimentas converter em serviço de Deus a tua vida inteira: o trabalho e o descanso, o pranto e o sorriso? Podes... e deves! (Forja, 679)

Não caias nessa doença do carácter que tem por sintomas a falta de firmeza para tudo, a leviandade no agir e no dizer, o atordoamento,...: a frivolidade, numa palavra.
Essa frivolidade, que – não o esqueças – torna os teus planos de cada dia tão vazios ("tão cheios de vazio"), se não reages a tempo – não amanhã; agora! – fará da tua vida um boneco morto e inútil. (Caminho, 17)

Esta é a tua tarefa de cidadão cristão: contribuir para que o amor e a liberdade de Cristo presidam a todas as manifestações da vida moderna: a cultura e a economia, o trabalho e o descanso, a vida de família e a convivência social. (Sulco, 302)

Assim como Cristo passou fazendo o bem , por todos os caminhos da Palestina, assim vós ireis por todos os caminhos humanos – da família, da sociedade civil, das relações profissionais de cada dia – semeando paz. E será esta a melhor prova de que o Reino de Deus chegou aos vossos corações. Nós sabemos que fomos trasladados da morte para a vida, – escreve o apóstolo S. João – porque amamos os nossos Irmãos. (Cristo que passa, 166)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet
http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979

Estar perto de Cristo


Tema para breve  reflexão


Quando um de nós reconhece que está triste, deve pensar: é que não estou suficientemente perto de Cristo. Quando um de nós reconhece na sua vida, por exemplo, a inclinação para o mau humor, para o mau génio, tem que pensar isso; não deitar a culpa para as coisas em volta, que é uma forma de nos enganar-mos, é uma maneira de desorientar a procura.

(a. Mª Garcia Dorronsoro, Tiempo para creer, nr. 118, trad ama)

2011.02.12

Cristãos perseguidos


Observando



(Os 5 países que recusaram na declaração do concelho da UE a defesa dos cristãos no médio oriente, são os países que têm a população mais cristã da Europa (Fora os corajosos Polacos))

Le texte  sera peut être proposé à nouveau si nous sommes nombreux à le demander. Nous allons continuer à agir. Il faut notamment interpeller les cinq gouvernements qui ont refusé le texte du 31 janvier (Portugal, Espagne, Luxemburg, Irlande, Chypre). Quand on laisse un violent agir par peur de ses réactions, on l'encourage à continuer. Les chrétiens persecutés ont besoin d'être soutenus.

Grégor Puppinck

Doutrina

«RERUM NOVARUM»

As associações particulares e o Estado

30. A experiência que o homem adquire todos os dias da exiguidade das suas forças, obriga-o e impele-o a agregar-se a uma cooperação estranha.
É nas Sagradas Letras que se lê esta máxima: «Mais valem dois juntos que um só, pois tiram vantagem da sua associação. Se um cai, o outro sustenta-o. Desgraçado do homem só, pois; quando cair, não terá ninguém que o levante» ([i]). E estoutra: «O irmão que é ajudado por seu irmão, é como uma cidade forte» ([ii]). Desta propensão natural, como dum único germe, nasce, primeiro, a sociedade civil; depois, no próprio seio desta, outras sociedades que, por serem restritas e imperfeitas, não deixam de ser sociedades verdadeiras.
Entre as pequenas sociedades e a grande, há profundas diferenças, que resultam do seu fim próximo. O fim da sociedade civil abrange universalmente todos os cidadãos, pois este fim está no bem comum, isto é, num bem do qual todos e cada um têm o direito de participar em medida proporcional. Por isso se chama público, porque «reúne os homens para formarem uma nação» ([iii]). Ao contrário, as sociedades que se constituem no seu seio são frágeis, porque são particulares, e o são com efeito, pois a sua razão de ser imediata é a utilidade particular e exclusiva dos seus membros: «A sociedade particular é aquela que se forma com um fim particular, como quando dois ou três indivíduos se associam para exercerem em comum o comércio» ([iv]). Ora, pelo facto de as sociedades particulares não terem existência senão no seio da sociedade civil, da qual são como outras tantas partes, não se segue, falando em geral e considerando apenas a sua natureza, que o Estado possa negar-lhes a existência. O direito de existência foi-lhes outorgado pela própria natureza; e a sociedade civil foi instituída para proteger o direito natural, não para o aniquilar. Por esta razão, uma sociedade civil que proibisse as sociedades públicas e particulares, atacar-se-ia a si mesma, pois todas as sociedades públicas e particulares tiram a sua origem dum mesmo princípio: a natural sociabilidade do homem. Certamente se dão conjunturas que autorizam as leis a opor-se à fundação duma sociedade deste género.

2011.02.12


[i] Eclo 4,9-12.
[ii] Pr 18,19.
[iii] S. Tomás, Contra impugn. Dei cultum et relig., II, 8.
[iv] Ibidem.