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23/01/2011

Diálogos apostólicos


Decidiste que participar na Santa Missa era muito importante, leste algures que é a raiz e o fundamento da vida interior.

Ora ainda bem que chegaste a essa conclusão. Vais ver os enormes benefícios que vais usufruir!



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 (ama, 2011.01.23)

José Mourinho: Deus e a carreira de sucesso


OBSERVANDO

“Quando leio a Bíblia não estou propriamente a pedir-Lhe para que me ajude. Eu não peço para que me ajude num jogo. Mas penso que se eu for um bom homem, um bom pai, um bom marido, um bom amigo, se tiver uma vida social compatível com aquilo que são os Seus ideais, penso que tenho mais possibilidade de... É uma coisa que me alimenta na fé”, refere o treinador da equipa de futebol profissional do Real Madrid.

As declarações de José Mourinho foram recolhidas em Madrid,  no âmbito de um projecto editorial sob figuras empreendedoras em Portugal, promovido pelo CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) em parceria com o Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa e com a Universidade de Aveiro, a que o Programa «70x7» se associou.

Melhor treinador de futebol do mundo em registo pessoal, no «70x7»
Na emissão deste Domingo, 23 de Janeiro, o «70x7» apresenta José Mourinho num discurso na primeira pessoa.

O homem que recentemente foi eleito o melhor treinador do ano pela FIFA/France Football diz quais as suas convicções, as memórias pessoais que determinaram a sua vida e o que faz dele o “special one”, o especial.

Para José Mourinho, tem sido determinante para o sucesso desportivo o facto de ter tido formação académica, capaz de lhe dar conhecimento para exercer lideranças com qualidade.

“Eu tive formação académica porque quis ter e porque nasci numa família onde havia um certo controlo familiar”, refere, recordando a importância da mãe, professora, no seu percurso formativo, assim como a influência da mulher, que estudou filosofia.

 “Há uma coisa que digo sempre: tenho de tomar decisões mas tenho de ter razões para as minhas decisões” porque, reconhece, “o jogador de futebol não é fácil gerir”.

Nos momentos de tensão, quando toma decisões por intuição e que determinam um jogo e, por vezes, uma época, reconhece também a presença de Deus.

“Eu digo sempre: Ele lá em cima apontou para mim e disse tu vais ser um dos talentosos naquela área. E assim foi”, afirmou Mourinho.

“Sem ser aquele praticante profundo - que não o sou ou por personalidade ou pelo próprio estilo de vida que acabo por ter - acredito muito que ele está e que, da mesma maneira que me escolheu como um dos eleitos, eu tenho também uma missão a cumprir neste mundo”, precisa.

“A minha leitura de duas, três, quatro páginas da Bíblia antes dos jogos é simplesmente um acto de fé e de me sentir bem”, acrescenta.


PR
Fonte: ecclesia

Pensamentos inspirados

À procura de Deus




Quando dou, entrego-me, sou activo, sirvo para alguma coisa.

Quando apenas quero receber, sou passivo, para nada sirvo, a não ser para mim.

jma, 2011 

Pio XII reza o Pai-Nosso

Duc in altum
Pater Noster:


Voltaire na hora da morte




OBSERVANDO
Voltaire escreveu um dia a Bayle, desconsolado e triste, a lamentar que os seus amigos se desonrassem, quase todos na morte, chamando o padre, confessando-se, comungando, e repudiando, como perigosa e falsa a sua antiga rebeldia anticristã, mais cómoda, ao que parece, para viver, do que para morrer! E é sabido que o mesmo Voltaire se teria desonrado - também, confessando-se e comungando, se lho tivessem consentido d'Alembert e Diderot. d’Alembert, por seu turno, quando viu que a morte se avizinhava, mandou chamar, para se confessar, o pároco de Saint-Germmain, que Condorcet não deixou entrar, o mesmo sucedendo, a Diderot, que se teria confessado ao pároco de S. Sulpicio, o bom P.' Térsac, se os e amigos o não impedissem de o fazer.  

(Cfr. A. Veloso, BROTÉRIA, Vol. LVI, Fasc. 4, 1953, pag. 278) 

Duas notas com interesse:

Nunc Dimitis

Nunc Dimittis:


Nunc dimittis servum tuum, Domine, secundum verbum tuum in pace:
Quia viderunt oculi mei salutare tuum
Quod parasti ante faciem omnium populorum:
      Lumen ad revelationem gentium, et gloriam plebis tuae Israel.

Evangelho e comentário do dia


Tempo comum - III Semana



EvangelhoMt 4, 12-23

12 Tendo Jesus ouvido dizer que João fora preso, retirou-Se para a Galileia. 13 Depois, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, situada junto do mar, nos confins de Zabulon e Neftali, 14 cumprindo-se o que tinha sido anunciado pelo profeta Isaías, quando disse: 15 “Terra de Zabulon e terra de Neftali, terra que confina com o mar, país além do Jordão, Galileia dos gentios! 16 Este povo, que jazia nas trevas, viu uma grande luz, e uma luz levantou-se para os que jaziam na sombra da morte”. 17 Desde então, começou Jesus a pregar: «Fazei penitência porque está próximo o Reino dos Céus».
23 Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas e pregando o Evangelho do reino de Deus, e curando todas as enfermidades entre o povo.
Comentário:


Doutrina

«RERUM NOVARUM»

A quem quer regenerar uma sociedade qualquer em decadência, se prescreve com razão que a reconduza às suas origens (Também Maquiavel, Discorsi, III, 1, afirma este princípio). Porque a perfeição de toda a sociedade consiste em prosseguir e atingir o fim para o qual foi fundada, de modo que todos os movimentos e todos os actos da vida social nasçam do mesmo princípio de onde nasceu a sociedade. Por isso, afastar-se do fim é caminhar para a morte, e voltar a ele é readquirir a vida. E o que Nós-dizemos de todo o corpo social aplica-se igualmente a essa classe de cidadãos que vivem do seu trabalho e que formam a grandíssima maioria.
Nem se pense que a Igreja se deixa absorver de tal modo pelo cuidado das almas, que põe de parte o que se relaciona com a vida terrestre e mortal. Pelo que em particular diz respeito à classe dos trabalhadores, ela faz todos os esforços para os arrancar à miséria e procurar-lhes uma sorte melhor. E, certamente, não é um fraco apoio que ela dá a esta obra só pelo facto de trabalhar, por palavras e actos, para reconduzir os homens à virtude.
Os costumes cristãos, desde que entram em acção, exercem naturalmente sobre a prosperidade temporal a sua parte de benéfica influência; porque eles atraem o favor de Deus, princípio e fonte de todo o bem; reduzem o desejo excessivo das riquezas e a sede dos prazeres, esses dois flagelos que frequentes vezes lançam a amargura e o desgosto no próprio seio da opulência (1Tm 6,10); contentam-se enfim com uma vida e alimentação frugal, e suprem pela economia a modicidade do rendimento, longe desses vícios que consomem não só as pequenas, mas as grandes fortunas, e dissipam os maiores patrimónios.

As causas do mal

TEMA PARA BREVE REFLEXÃO


As causas do mal não devem procurar-se no exterior do homem, mas, sobretudo, no interior do seu coração. Também o seu remédio parte do coração. Por conseguinte os cristãos, mediante a sinceridade e o seu próprio empenho de conversão, devem rebelar-se contra o achatamento do homem, e proclamar com a sua própria vida a alegria da verdadeira libertação do pecado (...) mediante um arrependimento sincero, de um firme propósito de emenda, e de uma firme confissão das culpas. 

(joão Paulo IIHomília, Roma, 1979.12.23)