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19/01/2011

Diálogos apostólicos




Resolveste cortar o mal pela raiz e deixar essa companhia.

Ainda bem, pois na verdade não me parecia que te conviesse tal 
amizade.

Já percebeste que a água e o azeite nunca se misturam.

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 (ama, 2011.01.19)

Pensamentos inspirados

À procura de Deus



Não me posso esconder de Ti, Senhor, porque Tu tudo vês.

Mas peço-Te, não olhes para mim quando eu deixo o orgulho falar mais alto em mim, do que Tu, Senhor, falas ao meu coração.
Criaste-me na Tua beleza, Senhor, e nesses momentos devo ficar tão feio.

jma, 2011














Why all the public indecency?



OBSERVANDO

Where did the idea of public decency go? Or the concept that we not only dress for ourselves but also for the people who have to see us each day? You might want to wear your underwear out but that is an intimate part of who you are, it’s not for public consumption. There is a reason it makes people uncomfortable, and it is not a matter of the societal norms that have been forced on us. It’s about human nature and the interior principle that tells us that there are parts of our person, our heart and our soul that are not meant to be shared with every random person we encounter.

Katie Hinderer, 16 Jan 2011 in MERCATOR NET

ROMA CRIA PRIMEIRO ORDINARIATO PARA ANTIGOS ANGLICANOS


MAIS ALTO



Abrange Inglaterra e País de Gales e seu superior é um
antigo bispo dessa confissão

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 17 de Janeiro de 2011 (ZENIT.org) - A Santa Sé criou, no sábado passado, o primeiro ordinariato pessoal (uma espécie de diocese sem território definido) para antigos anglicanos da Inglaterra e do País de Gales que decidiram abraçar a plena comunhão com Roma.

O Ordinariato foi erigido pela Congregação vaticana para a Doutrina da Fé, no mesmo dia em que, na catedral de Westminster, um arcebispo católico da capital britânica, Dom Vincent Nichols, ordenara como sacerdotes católicos três antigos bispos anglicanos.
Eles são os reverendos Andrew Burnham (bispo anglicano de Ebbsfleet, 2000-2010), John Broadhurst (bispo anglicano de Fulham, 1996-2010) e Keith Newton (bispo de Richborough 2002-2010), este último nomeado ordinário (superior) do novo Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora de Walsingham, que tem como padroeiro o beato John Henry Newman.

O Rev. Newton, de 58 anos, nascido em Liverpool, casado e com três filhos, foi recebido com sua esposa na comunhão com a Igreja Católica, na catedral de Westminster, no último dia 1º de Janeiro.

Ele tinha sido ordenado bispo anglicano em 7 de Março de 2002, sendo, entre outras coisas, o visitador episcopal para a província da Cantuária.

Será superior do ordinariato como sacerdote, não como bispo católico, pois, como explica um comunicado emitido nesse dia pela Santa Sé, "por razões doutrinais, a Igreja não admite, em nenhum caso, a ordenação episcopal de homens casados".

"Ao mesmo tempo, a constituição apostólica aceita, sob certas condições, a ordenação como sacerdotes católicos de ministros, casados anteriormente, que eram anglicanos", diz a nota do Vaticano.

A Santa Sé esclarece que "o Rev. Newton, ao lado do Rev. Burnham e do Rev. Broadhurst, será responsável pela preparação catequética dos primeiros grupos de anglicanos na Inglaterra e no País de Gales, que na Páscoa serão recebidos na Igreja Católica junto aos seus pastores, assim como o acompanhamento dos ministros que estão se preparando para ser ordenados no sacerdócio católico, perto de Pentecostes".

O Vaticano deixou claro, na nota informativa, que a criação do ordinariato para os anglicanos "é coerente com o compromisso a favor do diálogo ecuménico, que continua sendo uma prioridade para a Igreja Católica".

"A iniciativa que levou à publicação da constituição apostólica e à erecção do ordinariato pessoal procedeu de diferentes grupos de anglicanos que declararam compartilhar a fé comum católica, como é referido no Catecismo da Igreja Católica, e que reconhecem o ministério petrino como querido pelo próprio Cristo para a Igreja", explica a Santa Sé.

"Para eles, chegou a hora de expressar esta unidade implícita na forma visível da plena comunhão", indica a declaração do Vaticano.

A Santa Sé também esclareceu que "um ordinariato pessoal é uma estrutura canónica que reúne de forma corporativa os que eram anglicanos, para permitir-lhes entrar em plena comunhão com a Igreja Católica, mantendo elementos do seu característico património anglicano".

Ao longo da história, houve numerosos casos de anglicanos que foram acolhidos na Igreja Católica; a novidade é que agora eles podem fazê-lo em comunidade, pastores e fiéis.

"Com esta estrutura, a Constituição Apostólica Anglicanorum coetibus visa a harmonizar, por um lado, o desejo de preservar, dentro da Igreja Católica, as veneráveis tradições litúrgicas, espirituais e pastorais anglicanas e, por outro, o fato de que esses novos grupos e seus respectivos pastores estejam plenamente integrados na Igreja Católica", esclarece a Santa Sé.

Segundo algumas fontes, entre 30 e 50 bispos anglicanos, bem como muitas paróquias, têm expressado seu desejo de entrar na Igreja Católica.

O cisma anglicano ocorreu em 1534, quando o rei da Inglaterra, Henrique VIII (1491-1547) não conseguiu do Papa Clemente VII (1478-1534) a declaração de nulidade de seu casamento com Catarina de Aragão e criou a Igreja da Inglaterra, da qual se proclamou chefe.

Fonte: zenit.org

Cego guia de cegos?


OBSERVANDO
Quando ouvimos certos políticos, sobretudo os fautores de leis iníquas, deveríamos deter-nos e pensar o seguinte:

Ofuscados pela luz do mundo, quantas vezes não nos deixamos nós guiar por outros bem mais cegos do que nós.

Convencidos, eles e nós, da sua luz, precipitamo-nos tantas vezes nas trevas, que nos levam ao engano e à desesperança.

Pois, é melhor atender ao que nos é dito para que, tendo ouvidos ouçamos, e para que ouvindo, façamos:

«Um cego pode guiar outro cego? Não cairão os dois nalguma cova(Lc 6, 39)


JMA, 2011.01.19

Doutrina

«RERUM NOVARUM»

Ninguém certamente é obrigado a aliviar o próximo privando-se do seu necessário ou do de sua família; nem mesmo a nada suprimir do que as conveniências ou decência Impõem à sua pessoa: «Ninguém com efeito deve viver contrariamente às conveniências» (S. Tomás, Sum. Teol., 11-11, q. 32, a. 6.). Mas, desde que haja suficientemente satisfeito à necessidade e ao decoro, é um dever lançar o supérfluo no seio dos pobres: «Do supérfluo dai esmolas» (Lc 11, 41). É um dever, não de estrita justiça, excepto nos casos de extrema necessidade, mas de caridade cristã, um dever, por consequência, cujo cumprimento se não pode conseguir pelas vias da justiça humana. Mas, acima dos juízos do homem e das leis, há a lei e o juízo de Jesus Cristo, nosso Deus, que nos persuade de todas as maneiras a dar habitualmente esmola: «É mais feliz», diz Ele, «aquele que dá do que aquele que recebe» (Act 20,35), e o Senhor terá como dada ou recusada a Si mesmo a esmola que se haja dado ou recusado aos pobres: «Todas as vezes que tenhais dado esmola, a um de Meus irmãos, é a Mim que a haveis dado» (Mt 25, 40). Eis, aliás, em algumas palavras, o resumo desta doutrina: Quem quer que tenha recebido da divina Bondade maior abundância, quer de bens externos e do corpo, quer de bens da alma, recebeu-os com o fim de os fazer servir ao seu próprio aperfeiçoamento, e, ao mesmo tempo, como ministro da Providência, ao alívio dos outros. «E por isso, que quem tiver o talento da palavra tome cuidado em se não calar; quem possuir superabundância de bens, não deixe a misericórdia entumecer-se no fundo do seu coração; quem tiver a arte de governar, aplique-se com cuidado a partilhar com seu irmão o seu exercício e os seus frutos» (S. Gregório Magno, in Evang., Hom. IX, n. 7).

Esmola

TEMA PARA BREVE REFLEXÃO



Quem distribui esmolas faça-o com despreocupação e alegria, já que, quanto menos se reserve para si, maior será o ganho que obterá. 

(S. Leão Magno, Sermão 10º sobre a Quaresma.)


Evangelho e comentário do dia


Tempo comum - II Semana


Evangelho: Mc 3, 1-6

1 Novamente entrou Jesus na sinagoga, e encontrava-se lá um homem que tinha uma das mãos atrofiada. 2 Observavam-n'O a ver se curaria em dia de sábado, para O acusarem.3 Jesus disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Vem para o meio». 4 Depois disse-lhes: «É lícito em dia de sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida a uma pessoa ou tirá-la?». Eles, porém, calaram-se. 5 Então olhando-os com indignação, contristado da cegueira de seus corações, disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e a mão ficou curada. 6 Mas os fariseus, retirando-se, reuniram-se logo em conselho com os herodianos contra Ele para ver como O haviam de matar.
Comentário:

A confiança no Senhor é o primeiro passo para a cura. Tal fica bem demonstrado neste episódio evangélico. 
«Estende a mão!» e aquele que muito bem sabia que o não podia fazer, à ordem do Senhor, fá-lo! 


Curou-se a si mesmo com a sua fé e a sua confiança inabaláveis no Senhor que lhe dava tal ordem, para ele, impossível de cumprir.

Ao fazê-lo dá-nos uma lição preciosa que não devemos esquecer nunca: O Senhor jamais nos mandará algo superior às nossas forças e, o que manda, é possível de cumprir.

Porquê?

Porque, se Ele sabe tudo e pode tudo, como poderia ordenar algo impossível de cumprir? 


(ama, comentário sobre Mc 3, 1-6, 2010.12.23)