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08/11/2011

Novíssimos: A morte 4

O dia da Morte
William-Adolphe Bourgerau
No apego à vida, na luta para a conservar, para a melhorar, para, de alguma forma, a tornar mais agradável, empenhamos todos os esforços, não nos poupamos a sacrifícios e, no entanto, sabemos, que nalgum tempo, que não temos presente, ela cessará inevitavelmente e que, esse momento, não dependerá nunca da nossa vontade.

Bom, se assim é, e é bom que assim seja, repito, não é lógico que nos empenhemos com maior vigor e dedicação a conservar, a melhorar, ou de alguma forma, tornar mais agradável aos olhos de Deus, a vida da nossa alma que nunca morrerá?

Neste tempo de Novembro, e o tempo que virá já a seguir, o Advento, a Igreja vai levar-nos, passo a passo, a essas considerações, conduzindo-nos com firmeza carinhosa para a necessidade de estarmos sempre prontos, para podermos dizer, no íntimo do nosso coração, ao nosso Senhor presente no Sacrário:

"Senhor: gosto tanto de viver, mas estou pronto, quando Tu quiseres."

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