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06/10/2011

Princípios filosóficos do cristianismo

A Fé e a Razão

Filósofo
Rembrandt
Mas se a fé necessita da razão, esta recebe boa ajuda da fé, a qual recebe boa ajuda da fé, a qual contribui para a purificar das suas imperfeições e limites, que se devem no homem às consequências do pecado original, e elevação a horizontes insuspeitados. Que mudança experimentou a filosofia de Aristóteles que conhecia Deus como mero motor que se limita a impelir as outras substâncias, mas que desconhecia Deus como criador! Em Aristóteles o ser é a essência que, como forma, sela e define a matéria-prima.
São Tomás supera radicalmente esse esencialismo da forma numa concepção do ser que se baseia fundamentalmente no conceito de participação: o ser da criatura é um ser recebido de deus e em permanente comunhão com Ele. Quando a fé, fiz Mondin, anuncia à razão onde está a verdade, então o filósofo sebe em que direcção há-se mover-se. E é então quando corresponde à filosofia demonstrar a verdade conhecida com a sua metodologia autónoma. A filosofia deveria justificar por si mesma o que conheceu a partir da fá. Seguramente, o tema da alma espiritual e imortal, desde o ponto de vista histórico, deve mais à luz da fé que à luz da razão, se bem que seja uma verdade que há-de demonstrar-se também no campo da razão.

(jose ramón ayllón, trad. ama)

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